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PODERDATA: Sob Lula, menos da metade dos brasileiros teria R$ 200 para emergência

Pesquisa PoderData realizada de 25 a 27 de junho de 2023 mostra que só 36% dos brasileiros afirmam que teriam R$ 200 disponíveis para o caso de uma emergência. Os outros 64% se dividem em não teriam (35%) ou não sabem se teriam (29%) essa reserva de segurança.

Trata-se do pior resultado da série histórica –iniciada em setembro de 2020. O melhor momento –quando mais eleitores disseram que teriam o dinheiro disponível– foi registrado na rodada de 17 a 19 de julho de 2022, quando o antigo Auxílio Brasil ainda não pagava o valor completo agora replicado pelo Bolsa Família. À época, 57% disseram ter o dinheiro disponível para sanar um eventual contratempo.

Desde dezembro de 2022, a incerteza sobre a disponibilidade cresceu:

  • teriam R$ 200: 36%;
  • não sabem se teriam R$ 200: 29%.

A rodada capta o efeito dos primeiros meses pós-relançamento do Bolsa Família pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Apesar do mínimo de R$ 600 e do valor médio recorde de R$ 705 registrado em junho para cada uma das 21,2 milhões de famílias beneficiadas, a pesquisa indica que o programa ainda não impactou na segurança financeira da população mais pobre.

Pesquisa completa no Poder360

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Aneel mantém bandeira tarifária verde em julho sem cobrança adicional na conta de luz

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O consumidor de energia elétrica não pagará cobrança extra na conta de luz em julho. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira verde para o próximo mês para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

A conta de luz está sem essas taxas desde o fim da bandeira de escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril de 2022. Segundo a Aneel, na ocasião, a bandeira verde foi escolhida devido às condições favoráveis de geração de energia, com os reservatórios das usinas hidrelétricas em níveis satisfatórios. O nível de armazenamento dos reservatórios, informou a agência reguladora, atingiu 87% em média no início do período seco, o que explica o cenário favorável do momento.

Caso houvesse a instituição das outras bandeiras, a conta de luz refletiria o reajuste de até 64% das bandeiras tarifárias aprovado em junho de 2022 pela Aneel. Segundo a agência, os aumentos refletiram a inflação e o maior custo das usinas termelétricas neste ano, decorrente do encarecimento do petróleo e do gás natural nos últimos meses.

Agência Brasil

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Idosos centenários morrem no mesmo dia, com apenas quatro horas de diferença em Tocantins

Walter, de 90 anos, e Beatriz, de 78, são moradores de Palmas — Foto: Divulgação/Thiago SoarezFoto: Thiago Soarez

‘Até que a morte os separe’ é a frase que costuma selar cerimônias de casamento. E assim como está nos votos, só a morte separou o casal de idosos Mamédio Alves Magalhães e Ana Araújo Magalhães, moradores de Paranã, na região sul do Tocantins.

A história de amor deles impressiona, assim como a idade: ele tinha 105 anos e ela, 100 anos. O casal morreu na manhã desta sexta-feira (30) com uma diferença de apenas quatro horas.

Desde que se casaram, dona Ana e seu Mamédio viveram sempre unidos e como contou a sobrinha-neta que cuidava deles, Ediana Quirino Magalhães, de 38 anos.

“Há cinco dias ele ainda estava bem e ela tinha tido uma pneumonia forte, e não tinha muito o que fazer. A partir daquele momento ele não quis mais se alimentar direito. A gente dava os remédios ele segurava na boca. Isso porque ela estava internada e ele viu ela indo”, relembrou.

Ediana disse que depois de ver a amada sendo internada e voltar para casa bem debilitada, ele começou a definhar por não querer se alimentar. Para que o idoso melhorasse, dona Ana saiu da internação. Mas na quinta-feira (29), quem precisou ir para o hospital foi seu Memédio.

As últimas horas

Eles ficaram as últimas horas de vida separados. Seu Memédio morreu no hospital e Ana em casa. Mas eles partiram no mesmo dia. A diferença entre as mortes foi de cerca de quatro horas, segundo a família.

“Com minha avó não tinha o que fazer [no hospital].Trouxemos ela para casa, para ficar perto dele. Ele viu o estado dela que só piscava e abria a boca. Quando foi ontem [quinta-feira] a gente levou ele para o hospital e o doutor preferiu que ele ficasse para tomar medicação”.

Ediana disse que a piora foi logo no dia seguinte. E contou como foi despedida da avó.

“Na sexta-feira, umas 4h, a gente recebeu a ligação para correr atrás de tudo. Quando foi por volta de 8h, as pessoas que estavam me auxiliando foram dar um banho nela e aí ela ‘foi’ depois desse banho”, contou Ediana.

Apesar dos problemas de saúde nos últimos meses, o casal estava sempre preocupado um com o outro.

“Ele tinha 105 anos, mas ainda falava. Estava lúcido, lúcido. Ela já não era tão lúcida e se acalmava só quando a gente falava Mamédio. Quando era meio-dia, ela perguntava se a gente tinha dado comida para ele [Mamédio]. Ela não lembrava o nome de mais ninguém, só o dele”, revelou a sobrinha-neta.

Como não tiveram filhos, era sempre um com o outro. Ediana contou que eles ajudaram na criação de muitas crianças da cidade de da zona rural da cidade onde viviam.

“Eles criaram muitos, porque naquela época não tinha muito onde estudar e ela gostava muito de leitura. Então os pais deixavam [os filhos] com eles. E eu fui uma delas”, disse, relembrando a infância ao lado de Mamédio e Ana, que ela carinhosamente chamava de avós.

Enterro na fazenda onde viviam

O velório do casal aconteceu nesta sexta-feira (30) na fazenda deles, localizada na zona rural de Paranã. O enterro será na propriedade no início da manhã deste sábado, 1º de julho. Esse era um desejo de seu Mamédio, que foi atendido pela família.

A Prefeitura de Paranã lamentou a perda dos moradores e se solidarizou com a família.

“Que a força e a união possam ser encontradas nesse momento de luto, e que o amor e a esperança possam trazer alívio àqueles que sofrem com a partida desses estimados cidadãos”, diz a nota de pesar.

G1 Tocantins

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Mesmo com Bolsonaro inelegível, PL quer eleger mais de mil prefeitos em 2024

PL otimista com julgamento de Bolsonaro; oposição teme inelegibilidadeFoto: EFE/André Borges

Mesmo após a decisão que tornou o presidente Jair Bolsonaro inelegível, o PL pretende manter a meta de conquistar mais de mil prefeituras no próximo pleito municipal. Em 2020, a sigla elegeu 345 prefeitos.

Nos últimos dias, Bolsonaro e nomes ligados ao PL têm debatido sobre os próximos passos tomados pela legenda a partir de agora.

Ao longo da semana, lideranças do PL afirmaram ao Metrópoles que, caso a inelegibilidade se concretizasse, Bolsonaro se tornaria o “maior cabo eleitoral” do partido. Nas redes sociais, Valdemar ressaltou qual será o papel do ex-presidente a partir de agora.

“Vamos trabalhar dobrado e mostrar nossa lealdade ao presidente Bolsonaro. Podem acreditar que a injustiça de hoje será capaz de revelar o eleitor mais forte da nação. E o resultado disso será registrado nas eleições de 2024 e 2026. Mais do que nunca, o Brasil precisa de força. É hora de superação. Bolsonaro é o maior líder popular desde a redemocratização e vai continuar sendo”, escreveu.

Metrópoles

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Foro de São Paulo rende a Lula 2,5 vezes mais posts negativos que positivos, diz Quaest

Conceito de democracia é relativo, diz Lula sobre Venezuela
As menções à reunião do Foro de São Paulo, realizada nesta semana em Brasília, renderam ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) 2,5 vezes mais menções negativas do que positivas em postagens nas principais redes sociais, conforme monitoramento realizado pela Quaest e obtido em primeira mão pela CNN.

Os dados foram coletados entre 0h do sábado (24) e 12h desta sexta-feira (30).

A fala do presidente na abertura oficial do evento, na quinta-feira (29), na qual afirmou ter “orgulho de ser chamado de comunista”, foi o principal catalisador da repercussão do tema em redes como Twitter, Instagram, Facebook e YouTube, além de canais digitais de notícias.
Pesquisa Quaest sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Com um alcance total estimado de 204,2 milhões de usuários, as mais de 106 mil menções publicadas por 36 mil autores únicos foram majoritariamente negativas: 72% desse volume foram críticos ao Foro de São Paulo, ante 28% favoráveis.

Para Felipe Nunes, CEO da Quaest, a participação do presidente no evento usualmente criticado pela direita e, em especial, pelos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), acaba por ajudar esse campo político a aumentar o alcance e o engajamento em seu discurso crítico ao atual governo.

“Já foi assim quando Lula recebeu o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, no mês passado. Foi a notícia mais negativa percebida pela pesquisa Genial/Quaest naquele momento”, diz Nunes.

Mas é o único conteúdo de apoio ao Foro de São Paulo entre as dez postagens mais relevantes: as demais são negativas, também feitas por políticos como os senadores Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e Sergio Moro (União-PR), além do próprio Bolsonaro.

O pico das menções à reunião do Foro de São Paulo e à participação de Lula, como esperado, ocorreu na quinta-feira, dia da abertura oficial.

No dia seguinte, o tema perdeu espaço para a retomada do julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que terminou com a condenação de Bolsonaro e sua inelegibilidade por oito anos.

CNN

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Defesa de Bolsonaro diz aguardar publicação de acórdão para definir estratégia de recurso contra decisão que tornou o ex-presidente inelegível

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Ao final do julgamento nesta sexta-feira (30) que deixou Jair Bolsonaro inelegível por 8 anos, o advogado do ex-presidente, Tarcísio Vieira de Carvalho, disse que vai aguardar o acórdão para “verificar as melhores estratégias, inclusive ir ou não ao Supremo”.

Após o julgamento, o TSE deverá publicar o acórdão, como é chamada a decisão colegiada dos tribunais. Leva alguns dias para essa publicação.

A defesa do ex-presidente deve apresentar primeiro o recurso ao TSE, chamado de “embargos de declaração”.

O recurso ao TSE, no entanto, não tem potencial de afastar os efeitos da condenação e só deve ser apresentado em agosto.

O instrumento não tem o potencial de alterar a decisão e permite esclarecer eventuais contradições e obscuridades no acórdão. Também não serve para suspender o efeito de eventual decretação de inelegibilidade. Assim que apresentar os embargos, o prazo para acionar o STF, que também seria de três dias, deixa de correr.

Discussão no STF

A defesa de Bolsonaro poderá levar a discussão também ao Supremo por meio do chamado recurso extraordinário. Antes, o próprio TSE precisa admitir esse recurso, verificando se há requisitos para sua tramitação.

Assim que o recurso extraordinário chegar ao STF, os três integrantes da Corte que participam do TSE (Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Nunes Marques), ficam excluídos da distribuição do recurso.

O recurso só pode ser levado ao Supremo para questionar eventuais ofensas à Constituição no julgamento. A defesa de Bolsonaro já indicou que pode argumentar por um cerceamento de defesa durante o processo no TSE.

Um recurso que chegue ao STF pode ser objeto de uma decisão individual do ministro que for sorteado para ser o relator do caso, suspendendo a decisão da Corte eleitoral.

Ao fim, a tentativa de se tornar elegível de novo no Supremo tende a não prosperar, pois qualquer decisão individual precisaria ser levada a plenário para ser confirmada ou não por todos os integrantes da Corte.

Com informações de CNN Brasil

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Inelegibilidade de Jair Bolsonaro é notícia ruim para Lula

Além das invasões: três dores de cabeça do início do governo Lula - BBC  News Brasil
Apesar de a lacrosfera petista estar comemorando aos quatro cantos que o TSE determinou a inelegibilidade de Jair Bolsonaro por 8 anos, quem pode ser impactado com essa decisão do Tribunal é seu principal adversário: Lula.

Sem Jair Bolsonaro no circuito, o antibolsonarismo também esvai-se. Agora, a única chama acesa nesta polarização é do antipetismo. E Lula, queira ou não, vai ter que lidar com toda uma rejeição que ainda está viva na mente do brasileiro médio. Principalmente os escândalos de corrupção.

Sem Jair Bolsonaro no circuito, caberá a direita trabalhar por um nome que seja viável politicamente. E opções existem. Romeu Zema, Tarcísio de Freitas, Tereza Cristina e Eduardo Leite são apenas quatro de várias opções. E todos eles sem a rejeição de Bolsonaro; sem esse recall ruim, sem polêmicas nas costas.

O PT, do outro lado, não tem alternativas a Lula. E essa é outra notícia ruim para o petista.

O Antagonista

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“Hoje levei uma facada nas costas”, diz Bolsonaro após ficar inelegível pelo TSE

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fala após ficar inelegível

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que levou “uma facada nas costas” após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o tornou inelegível por oito anos.

Ele falou à imprensa em Belo Horizonte (MG) na tarde desta sexta-feira (30).

Terminou em 5×2 o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que foi condenado nesta sexta-feira (30) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e está inelegível até 2030.

CNN

 

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Bolsonaro vai recorrer ao STF caso TSE o torne inelegível

Foto: Lula Marques/ Agência Brasil.

Jair Bolsonaro declarou que pretende recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) forme maioria para torná-lo inelegível por oito anos. O ex-presidente falou sobre o tema em entrevista à Rádio Itatiaia nesta sexta-feira, 30.

O TSE retoma hoje o julgamento de uma ação movida pelo PDT. Bolsonaro é acusado de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação depois de uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho do ano passado. O placar atual está em 3 a 1 a favor da inelegibilidade.

Durante a entrevista, Bolsonaro afirmou que irá discutir com seus advogados e declarou: “E o recurso, prezado jornalista, irá para o Supremo Tribunal Federal.”

Confira mais detalhes na Revista Oeste.

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Falta de diálogo do governo Lula com os servidores do Banco Central faz categoria paralisar atividades

Que (a trégua) seja boa enquanto dure: Lula e o Banco Central, balanço do  Bradesco, recorde da Petrobras e outras notícias do dia – Money TimesFoto: SFPMIS.org.br / Montagem: Isabelle Santos.

Os servidores do Banco Central (BC) acusam o governo de Luiz Inácio Lula da Silva de travar o diálogo com a categoria, que reivindica a reestruturação da carreira.

“Apesar das várias tentativas dos servidores do Banco Central em dialogar com o governo, não houve avanços nos pleitos em relação à reestruturação da carreira do BC, após a regulamentação do bônus de eficiência dos auditores fiscais da Receita Federal”, informou o sindicato que representa os servidores.

Conforme a categoria, a partir de segunda-feira, 3, os servidores vão adotar uma “operação-padrão”. Haverá paralisações parciais todos os dias e maior lentidão na prestação de serviços. No ano passado, a categoria fez o mesmo movimento durante as negociações pela reestruturação da carreira.

Na nota, o sindicato destacou que “o sucateamento a olhos vistos da carreira de especialista do órgão, que vem ocorrendo na última década, com reajustes abaixo da inflação, sem novos concursos e com as crescentes assimetrias em relação a outras carreiras congêneres, coloca em risco as entregas da autarquia à sociedade e põe em risco o cumprimento de sua missão institucional, incluindo seu papel de regulador e fiscalizador do Sistema Financeiro Nacional e como gestor do STR, Selic e Pix, por exemplo”.

Os servidores do Banco Central relataram que integrantes do Ministério da Gestão voltaram a negar às entidades representativas do corpo técnico do BC o avanço imediato da pauta de reestruturação da carreira sem impacto financeiro, assim como colocaram dificuldades em relação a outras demandas.

Revista Oeste

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