Brasil

Governo Lula é aprovado por 47% e reprovado por 45%, diz PoderData

ImagemFoto: Sérgio Lima/Poder360

Pesquisa PoderData realizada de 23 a 25 de março de 2024 mostra que 47% dos brasileiros dizem “aprovar” o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e 45% declaram “desaprovar”. As taxas empatam na margem de erro do levantamento, de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Os percentuais oscilaram desfavoravelmente ao presidente dentro da margem de erro do levantamento desde janeiro e retomaram o patamar polarizado registrado no fim de 2023.

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A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 23 a 25 de março de 2024, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 202 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.

Poder360

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Mundo

Venezuela chama governo Lula de ‘ignorante’ e ‘intrometido’ nas eleições do país

Governo venezuelano repudiou texto do BrasilFoto: Agência Brasil

O governo da Venezuela divulgou nesta terça-feira (26) uma nota de repúdio ao texto publicado mais cedo pelo Itamaraty sobre as eleições no país vizinho. O Ministério das Relações Exteriores brasileiro afirmou acompanhar com “expectativa e preocupação” o processo eleitoral venezuelano. A equipe de Nicolás Maduro chamou a posição do Brasil de “cinzenta e intrometida” e disse “que parece ter sido ditada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos”.

Ainda segundo a nota venezuelana, o governo do Brasil fez “comentários carregados de profundo desconhecimento e ignorância sobre a realidade política na Venezuela”. A declaração exige “o mais estrito respeito pelo princípio da não ingerência nos assuntos internos e na nossa democracia, uma das mais robustas da região”.

Declaração brasileira

A nota do Itamaraty disse que “o Brasil está pronto para, em conjunto com outros membros da comunidade internacional, cooperar para que o pleito anunciado para 28 de julho constitua um passo firme para que a vida política se normalize e a democracia se fortaleça na Venezuela, país vizinho e amigo do Brasil. O Brasil reitera seu repúdio a quaisquer tipos de sanção que, além de ilegais, apenas contribuem para isolar a Venezuela e aumentar o sofrimento do seu povo”.

“Com base nas informações disponíveis, observa que a candidata indicada pela Plataforma Unitária, força política de oposição, e sobre a qual não pairavam decisões judiciais, foi impedida de registrar-se, o que não é compatível com os acordos de Barbados. O impedimento não foi, até o momento, objeto de qualquer explicação oficial. Onze candidatos ligados a correntes de oposição lograram o registro. Entre eles, inclui-se o atual governador de Zulia, também integrante da Plataforma Unitária”, acrescenta o comunicado.

Respostas do governo venezuelano

“É surpreendente que o Itamaraty não esteja preocupado com as tentativas de assassinato e desestabilização que foram desmanteladas nas últimas semanas, incluindo a tentativa de ontem, quando um extremista da organização Vente Venezuela foi preso com armas prontas para atacar a vida do presidente Nicolás Maduro Moros durante a impressionante manifestação que o acompanhou no momento de sua inscrição como candidato”, rebateu o governo venezuelano.

R7

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Política

PEC das drogas deve ser votada no plenário do Senado após a Páscoa

Pacheco confirma data da votação da PEC das drogas
Foto: Agência Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta terça-feira (26) que a PEC (proposta de emenda à Constituição) que criminaliza a posse e o porte de qualquer quantidade de droga ilícita deve ser votada no plenário após o feriado da Páscoa. O texto já foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Casa, em um momento em que o Parlamento busca responder ao julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a descriminalização do porte de maconha para uso pessoal.

“Estamos contando o prazo de cinco sessões de discussão. Amanhã temos mais uma sessão de discussão da PEC 45, e, finalizado o prazo de cinco dias, aí fica apta a ser apreciada no plenário. Acredito que após o feriado da Semana Santa nós já tenhamos condições de apreciar em primeiro turno a proposta de emenda à Constituição”, detalhou Pacheco.

A PEC adiciona ao artigo 5º da Constituição o texto afirmando que “a lei considerará crime a posse e o porte, independentemente da quantidade, de entorpecentes e drogas afins sem autorização”.

Pacheco é o autor do texto e tem defendido a aprovação da proposta, com consequências legais para quem porta drogas no Brasil.

Como o texto altera a Constituição, ele precisa ser discutido em cinco sessões no Senado antes da primeira votação. Depois disso, serão mais três sessões de discussão antes da votação. em segundo turno. Para ser aprovada, ela precisa do apoio de pelo menos dois terços dos senadores em ambas as votações, o que equivale a 54 votos. Se aprovado, o texto será enviado à Câmara dos Deputados.

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R7

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Brasil

PF conclui inquérito e não indicia Bolsonaro por importunação de baleia no litoral de SP

Foto: Adriano Machado/Reuters

A PF (Polícia Federal) concluiu o inquérito e decidiu não indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta importunação de uma baleia jubarte durante passeio de moto aquática em São Sebastião (SP), em junho do ano passado.

Fabio Wajngarten, ex-ministro e assessor de Bolsonaro, também não foi indiciado.

Agora, o caso segue para análise do MPF (Ministério Público Federal) em São Paulo. O órgão pode arquivar, pedir mais diligências à PF ou oferecer denúncia à Justiça.

A investigação apurava possíveis crimes ambientais previstos em lei, sobre “molestamento intencional” de baleias. A ação foi aberta após circularem nas redes vídeos da moto aquática com motor ligado se aproximando da jubarte.

O condutor pilotava o veículo a uma distância inadequada e ainda gravava com o celular, segundo denúncia do MPF. O mamífero apresentava “comportamento aéreo”. É quando a baleia surge na superfície batendo na água com a nadadeira peitoral e a cauda.

Bolsonaro passou o feriado de Corpus Christi naquela região em 2023. Na ocasião, ele se encontrou com o vereador Wagner Teixeira, que foi multado pelo Ibama por “desrespeito às regras de observação de baleias”.

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UOL

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Saúde

Ministério da Saúde deixa faltar drogas para hanseníase e pacientes ficam sem tratamento

Foto: Geraldo Magela

O Ministério da Saúde vem enfrentando um cenário de escassez de medicamentos para hanseníase. Como resultado, pacientes de todo o país com a doença não conseguem iniciar ou acabam interrompendo o tratamento em todo o país.

Documento do ministério obtido pela Folha informa que os medicamentos usados no tratamento de primeira linha da hanseníase —poliquimioterapia e clofazimina— são doados pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e ainda não foram recebidos.

O ministério disse em nota à reportagem que a OMS afirmou que houve atraso por problemas de produção e pelos problemas logísticos no transporte marítimo na região do Oriente Médio. A previsão é receber os produtos ainda em março.

No entanto, o Ministério da Saúde reconhece no documento que, em relação à clofazimina, os quantitativos recebidos no ano de 2023 já não eram adequados para suprir a demanda da rede por causa do aumento do consumo.

Entidades apontam que a distribuição irregular dos medicamentos já é observada desde o início da pandemia da Covid-19 e que a pasta não elaborou nenhum plano alternativo efetivo para lidar com o problema.

Em resposta à escassez, a pasta sugere no documento e em nota enviada à reportagem o uso de medicamento de segunda linha, conhecido como ROM (Rifampicina + Ofloxacino + Minociclina), em dose única mensal. Segundo a pasta, há respaldo científico para isso.

Mas especialistas apontam que os medicamentos de segunda linha oferecidos para suprir momentaneamente a situação não são eficazes para todos os tipos da doença. Além disso, que esses produtos também estão em falta em algumas regiões.

Francisco Faustino Pinto, coordenador nacional do Morhan (Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase), disse que só há estudo científico de eficácia para a forma indeterminada da doença, não servindo para os outros tipos.

“[A recomendação de remédios de segunda linha] causa mais confusão que qualquer outra coisa. Apesar do discurso de posse da ministra Nísia [Trindade, da Saúde], que prometia destaque e abordagem transversal da hanseníase, observamos reduções orçamentárias e uma falta de avanço nesse sentido”, disse.

Para Marco Andrey Cipriani Frade, presidente da Sociedade Brasileira de Hansenologia e coordenador do Centro de Referência Nacional em Dermatologia Sanitária com ênfase em Hanseniase da USP (Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto, o Ministério da Saúde tem adotado abordagens “simplistas e irresponsáveis”, como a proposta do esquema ROM mensal, sem respaldo científico, além da mera escassez de medicamentos.

“Não tem havido esforços eficazes para assegurar a soberania do Brasil na produção ou aquisição desses e de outros fármacos essenciais para o tratamento da hanseníase”, afirmou Frade.

Os representantes das entidades acrescentam ainda que há um desconhecimento da pasta sobre a realidade local das unidades de saúde porque muitas não possuem também os medicamentos de segunda linha.

Essa escassez de medicamentos está afetando diretamente pacientes como o pintor Jairon Pereira Lima, 38, que aguarda desde fevereiro para iniciar o tratamento em Porto Nacional (TO), após a confirmação da doença.

Lima relata ter feito quatro visitas a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), sendo sempre informado de que o medicamento ainda não chegou. Ele descreve que a doença já está impactando significativamente sua qualidade de vida, pois sente fortes dores musculares.

“As manchas estão aumentando, e os sintomas da doença são bastante desconfortáveis. Há dias em que não consigo agachar devido à intensa dor muscular. A médica teve que prescrever remédios para aliviar a dor”, diz.

Folha de S. Paulo

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Brasil

Bolsonaro diz que frequentar embaixadas e conversar com chefes de Estado é ‘bastante saudável’

Dívidas
Jair Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou nesta segunda-feira (25) que mantém “boas relações internacionais” e diálogos com chefes de Estado de outros países, além de visitar embaixadas no Brasil. A declaração foi dada em um evento do PL, em São Paulo, horas depois de o jornal norte-americano New York Times noticiar que Bolsonaro se hospedou na Embaixada da Hungria, em Brasília, por dois dias em fevereiro deste ano após ter o passaporte confiscado pela PF (Polícia Federal).

“Temos boas relações internacionais. Até hoje mantenho relação com alguns chefes de Estado pelo mundo, é algo bastante saudável. Muitas vezes, ligam para mim, para que eu possa prestar informações precisas do que acontece no Brasil. Frequento embaixadas também aqui pelo nosso Brasil, converso com os embaixadores. Não tenho passaporte, está detido, senão estaria, juntamente com Tarcísio, na viagem a Israel, um país-irmão”, afirmou o ex-presidente. As informações são do R7, parceiro nacional do Portal Correio.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, fez uma visita oficial a Israel, entre 17 e 22 de março. Bolsonaro é alvo de diversas investigações e não poderia ser preso em uma embaixada, local considerado um espaço estrangeiro dentro do país e, portanto, fora do alcance das autoridades nacionais.

R7

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Brasil

PF não descreve provas do encontro de Lessa, Brazão e delegado e expõe lacunas de relatório

Foto: FolhaPress

O relatório da Polícia Federal usado para prender os suspeitos de terem mandado matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes não apresenta provas que confirmem os encontros com os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, detidos neste domingo (24), relatados na delação do ex-PM Ronnie Lessa.

Essas provas de corroboração ajudam a comprovar que um delator falou a verdade.

As evidências para tentar comprovar os relatos da delação premiada do ex-PM, acusado de ser o executor do crime, sequer estabelecem uma vinculação entre a família Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil acusado de participar da preparação do homicídio e atuar para obstruir as investigações.

As novas provas obtidas pela PF, porém, apontam a provável origem do veículo clonado usado para o homicídio e indicam um possível local de descarte das munições usadas no crime. O relatório também relata tentativas frustradas de ratificar a colaboração do ex-PM com provas independentes.

O deputado federal Chiquinho Brazão e o irmão Domingos Brazão, conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado), foram presos neste domingo (24) suspeitos de serem os mandantes do crime, cometido há seis anos. Eles negam terem participado do homicídio.

Rivaldo também foi preso sob suspeita de garantir a impunidade dos mandantes e executores antes do crime. A PF afirma também que ele atuou para dificultar as investigações. O delegado nega envolvimento no caso.

As provas de corroboração para a autorização de medidas cautelares, como prisão preventiva, se tornaram uma exigência expressa em 2019, após a aprovação do pacote anticrime. Foi uma reação aos alegados abusos da Operação Lava Jato.

Em seu relatório, a PF reconhece as dificuldades em comprovar pontos da delação de Lessa em razão dos seis anos do crime. Aponta também como empecilho o envolvimento de agentes de segurança capazes de encobrir rastros e dificultar as investigações.

“Diante do abjeto cenário de ajuste prévio e boicote dos trabalhos investigativos, somado à clandestinidade da avença perpetrada pelos autores mediatos, intermediários e executor, se mostra bem claro que, após seis anos da data do fato, não virá à tona um elemento de convicção cabal acerca daqueles que conceberam o elemento volitivo voltado à consecução do homicídio de Marielle Franco e, como consequência, de seu motorista Anderson Gomes”, afirma o relatório.

“Neste sentido, a concatenação dos fatos trazidos pelos colaboradores, notadamente Ronnie Lessa, e a profusão de elementos indiciários revestidos de um singular potencial incriminador dos irmãos Brazão são aptos a atribuí-los a autoria intelectual dos homicídios ora investigados.”

O “potencial incriminador dos irmãos Brazão” é descrito em capítulo a parte, na qual a PF descreve a trajetória política polêmica do ex-deputado Domingos, suas ligações com milicianos, o envolvimento de assessores com grilagem de terras e a intricada rede de empresas da família.

Lessa relatou três encontros com a família Brazão, intermediados por Edmilson de Oliveira, o Macalé. Não há prova independente sobre a realização de nenhum deles.

O primeiro ocorreu no segundo semestre de 2017, quando o crime teria sido encomendado. De acordo com o ex-PM, ele e Macalé se encontraram na lanchonete Baladinha e partiram em direção às imediações do hotel Transamérica, ambos na Barra da Tijuca (zona oeste), para encontrar os irmãos Brazão.

A PF afirma não foi possível encontrar registro das antenas de celulares referentes a 2017. Contudo, indicou que, em 2018, Macalé de fato frequentou a lanchonete.

Lessa afirma na delação que, após aceitar participar do crime, Macalé foi o responsável por lhe fornecer a arma para o crime. O ex-PM afirma ter testado o equipamento em um motel abandonado.

A PF afirma ter ido ao local tentar encontrar fragmentos balísticos que corroborassem a declaração. Contudo, o administrador do local afirmou que um trator fez uma limpeza da área entre 2018 e 2019.

Uma das poucas informações corroboradas com prova independente foi a origem do Cobalt usado no crime. Lessa afirmou que Otacílio Antônio Dias Junior, identificado como Hulkinho, repassou o veículo com placa clonada para o ex-bombeiro Maxwell Simões Correa, o Suel, também acusado de participar no crime.

Em depoimento à PF, Hulkinho confirmou o relato de Lessa, afirmando que não sabia como o carro seria usado.

O segundo encontro, também perto do hotel Transamérica, não tem data especificada no relatório. Segundo o delator, a reunião teria como objetivo demover os irmãos da exigência de que o crime não fosse cometido partindo da Câmara dos Vereadores.

De acordo com o ex-PM, essa foi uma exigência imposta por Rivaldo para permitir a obstrução da investigação.

A terceira reunião ocorreu, de acordo com Lessa, em abril de 2018, cerca de um mês após o crime, em local não descrito pela PF. Esse encontro teve como objetivo tranquilizar o ex-PM sobre as investigações. Os irmãos Brazão afirmaram, diz o delator, que Rivaldo estaria agindo para desviar o foco da apuração.

Nesse encontro, o ex-PM diz que Domingos reafirmou um pedido feito antes do crime: a devolução da arma do crime.

Dias após esse encontro, Lessa e Macalé encontraram dois homens ligados à família Brazão em Rio das Pedras (zona norte do Rio) para entregar a submetralhadora. O ex-PM afirmou na delação que um assessor de Domingos sacou os carregadores da arma e “se dirigiu a um córrego a dois metros dali, momento no qual se debruçou numa cerca e dispensou as munições sobressalentes na água”.

A PF foi ao local e encontrou um rio. Segundo moradores informaram aos agentes, a prefeitura havia realizado obras de desassoreamento do córrego utilizando tratores e caminhões, ampliando o curso d’água. O relatório aponta que realmente existia uma cerca, como descrito por Lessa.

As principais provas de corroboração obtidas pela PF se referem à relação entre Lessa e a família Brazão. O ex-PM afirma ter conhecido os irmãos entre 1999 e 2000, através de Macalé. Eles teriam mantido contato semanal num haras da família. Dois funcionários do local confirmaram que o delator frequentou o espaço no período indicado.

A PF também aponta como evidência independente o envio de mensagens de um topógrafo sobre regularização de condomínios irregulares, segundo Lessa, ligado a paramilitares. Para a polícia, o vínculo entre os dois reforça a informação do delator de que ele receberia da família Brazão, como recompensa pelo crime, uma área para explorar como miliciano.

O relatório não aponta corroboração para o envolvimento de Rivaldo na preparação do crime de Marielle. O documento sequer descreve vínculos entre o delegado e a família Brazão.

Para reforçar o possível envolvimento do ex-chefe de Polícia Civil, a PF usa dados de uma investigação ainda em curso do Ministério Público do Rio de Janeiro contra o delegado. Nela, há depoimentos e indícios de interferência de Rivaldo em investigações envolvendo bicheiros e milicianos.

A PF atribui a Rivaldo tentativas de impedir a investigação do caso. Usa, para isso, fatos públicos, como sua relação de proximidade com o delegado Giniton Lages, responsável pelo inquérito, e as falhas na análise das imagens captadas após o crime.

O relatório também descreve movimentações financeiras atípicas de Rivaldo, sua mulher Erika Araújo, e duas empresas da qual era sócio. O capítulo, porém, não aponta relação com Brazão.

Folha

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Polícia

Polícia Federal investiga fraudes na compra de medicamentos na prefeitura de Coremas, no Sertão da Paraíba

Polícia Federal

A Polícia Federal, deflagrou na manhã desta terça-feira (26) a Operação Galeno, em duas cidades da Paraíba. A ação investiga os crimes de fraude em licitação, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro no município de Coremas, no Sertão.

Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão no município sertanejo, além de um prédio de luxo em João Pessoa. As investigações apontam indícios de irregularidades em licitações para o fornecimento de medicamentos entre os anos de 2017 e 2022.

Os pagamentos, que alcançaram R$ 1.133.771,87. foram direcionadas para favorecer uma empresa vinculada aos investigados. Boa parte destes recursos foi advinda do Fundo Nacional de Saúde (FNS).

O nome da operação, Galeno, faz referência a Cláudio Galeno, um proeminente médico e filósofo romano de origem grega que viveu na cidade de Pérgamo entre 129 d.C e 216 d.C, sendo considerado o “Pai da Farmácia”.

Blog do BG PB

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Polícia

Ex-ministro Marcelo Queiroga nega ter sido alvo de operação da Polícia Federal, em João Pessoa

Pandemia O ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, negou que tenha sido alvo de uma operação da Polícia Federal, na manhã desta terça-feira (26). Em entrevista exclusiva ao Correio da Manhã, da 98FM, o pré-candidato a prefeito de João Pessoa revelou que os agentes estiveram cumprindo mandados no condomínio de luxo que ele mora, no bairro do Altiplano. No entanto, o alvo seria outro morador. Durante a fala, Queiroga lamentou ter o nome atribuído à operação, mas viu com naturalidade, por ele ter sido ministro da Saúde, uma das pastas mais importantes durante o governo de Jair Bolsonaro. BG com Correio 98 FM

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Mundo

VÍDEO: Opositora de Maduro não consegue se registrar para eleições

ImagemFoto: Reprodução/Rede Social

A candidata à Presidência da Venezuela, Corina Yoris, não conseguiu realizar sua inscrição para concorrer às eleições de 28 de julho. O prazo se encerrou à 1h da manhã (horário de Brasília) desta terça-feira (26.mar.2024). A informação foi dada por Omar Barboza, representante da coalizão de oposição, em vídeo publicado no X (antigo Twitter).

Na segunda-feira (25.mar), Yoris havia dito que estava sem acesso ao sistema do CNE (Conselho Nacional Eleitoral) e, por isso, impossibilitada de se registrar. No vídeo publicado na madrugada desta terça-feira (26.mar), Barboza informou que foram realizadas tentativas durante todo o dia. Ele falou em “violação” dos direitos daqueles que “querem votar pela mudança” e exigiu a reabertura do registro.

 

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, realizou seu registro durante a tarde de segunda-feira (25.mar). O líder venezuelano confirmou sua candidatura em 16 de março. No poder desde 2013, o candidato busca seu 3º mandato consecutivo. Caso vença, ocupará o cargo por mais 6 anos, até 2030.

Poder360

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