Saúde

OFICIAL: Em carta, Fábio Rocha entrega o cargo de secretário de Saúde de João Pessoa

Foto: Divulgação

O médico Fábio Rocha entregou nesta quita-feira (16) o cargo de secretário da Saúde da gestão Cícero Lucena (PP), em João Pessoa. Rocha já tinha anunciado o desejo de se afastar do cargo público alegando cansaço.Fábio foi escolhido para função logo após a vitória de Cícero no segundo turno do ano passado.

Em um dos trechos, ele fez críticas a gestão de Luciano Cartaxo.”O começo da gestão não foi fácil. A herança recebida, completa em entraves alinhados a um contexto de desorganização, e o delicado momento de um ápice da pandemia do Covid 19 exigiam imediatas providências que fizessem frente à turbulência vivenciada em todos quadrantes da gestão.”

Fábio Rocha finalizou o documento agradecendo a gestão municipal. “Agradeço ao Prefeito Cícero Lucena e ao Vice Prefeito Leo Bezerra a confiança em mim depositada, ao convívio quase cotidiano e ao aprendizado que também me proporcionaram. Ao conjunto de gestores, com quem compartilhei decisões, encaminhamentos e responsabilidades, a minha gratidão. Saio da gestão levando comigo a certeza de que muito, ainda, tem que ser feito, um imensurável legado de ensinamentos e a forte convicção de ter dedicado, enquanto Secretário de Saúde do Município, o meu melhor ao Projeto de Cuidar das Pessoas.”, concluiu.

A expectativa é que o novo auxiliar seja anunciado nesta sexta-feira (17). O prefeito Cícero Lucena afirmou que o escolhido será uma pessoa fora da gestão.

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Opinião

EDITORIAL VEJA: De olho em 2026, Lula aposta no exagero populista para resgatar popularidade perdida

Quando era um campeão de popularidade, o presidente Lula desfilava como o “pai dos pobres”, embalado pelo sucesso de programas sociais, e também como a “mãe dos ricos”, devido à profícua relação de parceria com os maiores empresários brasileiros, que tinham contratos bilionários com a administração federal e recebiam ajuda do governo para conquistar mercados no exterior. O Brasil, como dizia o slogan oficial, era um país de todos. Antes desse tempo de bonança, no entanto, houve um período em que o petista apostou pesado na estratégia da divisão. Foi em seu primeiro mandato, quando o escândalo do mensalão eclodiu, ameaçando a sua permanência no cargo. Para sair das cordas, o “Lulinha paz e amor” da campanha de 2002 aceitou o conselho do marqueteiro João Santana e passou a alegar que a oposição, que representaria a elite, estava usando o esquema de suborno parlamentar como pretexto para derrubar o governo do PT, que seria o primeiro projeto genuinamente popular a chegar ao poder no país. Nascia, assim, a tese do “nós contra eles”, que agora volta ao centro do debate como boia de salvação para uma gestão sem rumo, impopular e frágil politicamente.

O recurso à velha muleta retórica foi uma reação principalmente à derrubada do decreto que ampliava o imposto sobre operações financeiras (IOF), editado para aumentar a arrecadação e ajudar o governo a atenuar o rombo nas contas públicas. Com o voto de quase 400 dos 513 deputados, a Câmara rejeitou a iniciativa, sob a alegação de que a sociedade não aguenta mais elevação da carga tributária. Foi uma derrota acachapante para Lula, que, paradoxalmente, se serviu dela para encontrar um discurso de apelo popular, com o qual pretende melhorar a sua imagem na base do eleitorado. Em reação ao revés no Congresso, o presidente e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, passaram a repetir que o pacote de medidas relacionadas ao IOF tinha como objetivo promover justiça tributária e social, ao fazer com que os mais ricos paguem mais impostos para que os mais pobres desembolsem menos. Ou para que a turma do “andar de cima” contribua mais para que a grande massa do “andar de baixo” carregue um fardo um pouco menos pesado. Segundo os governistas, essa redistribuição só não está ocorrendo porque o Congresso, sobretudo o Centrão, prefere se alinhar ao pessoal da “cobertura”.

Diante do cerco aos parlamentares, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), resolveu reagir. Em um vídeo divulgado numa rede social, ele reclamou de que, não bastasse a polarização política, agora se tenta implantar a polarização social. “Quem alimenta o ‘nós contra eles’ acaba governando contra todos”, declarou. O deputado também disse que alertou o Palácio do Planalto sobre a resistência do plenário ao decreto do IOF: “Capitão que vê barco ir em direção ao iceberg e não avisa não é leal, é cúmplice”. Não foi o suficiente para desmobilizar a ofensiva governista. Com indisfarçável satisfação, petistas espalharam que Motta foi festejado como herói num jantar com representantes da elite paulistana no início da semana. Já o presidente Lula tachou de “absurda” a decisão do comandante da Câmara de pautar a questão do IOF em meio às negociações com o governo. Por determinação do presidente, a Advocacia-Geral da União recorreu ao Supremo Tribunal Federal pedindo a declaração de inconstitucionalidade da derrubada do decreto. A batalha ultrapassa — e muito — as fronteiras da seara jurídica.

Na Justiça, a AGU alega que o presidente tem a prerrogativa de mudar tributos regulatórios, como o IOF, e que o Legislativo, ao anular a medida, teria violado o princípio constitucional da separação dos poderes. Já os congressistas rebatem afirmando que a mudança proposta não teve caráter meramente regulatório, mas o objetivo mal disfarçado de aumentar a arrecadação. Por isso, caberia aos parlamentares avaliar a questão. O caso será relatado pelo ministro Alexandre de Moraes. “Estamos propondo um reajuste tributário para beneficiar os mais pobres. O dado concreto é que os interesses de poucos prevaleceram na Câmara e no Senado, o que é um absurdo”, disse Lula, que nunca aceitou o fato de ter perdido para deputados e senadores o controle de 50 bilhões de reais em emendas parlamentares. Na prática, o caso do IOF é um novo round na disputa de poder entre Executivo e Legislativo. “Sou agradecido ao Congresso, mas, se eu não recorrer à Suprema Corte, não consigo governar. Cada macaco no seu galho: eles legislam, eu governo”, acrescentou o presidente

Mesmo contrariado, Lula tem motivos de sobra para agradecer aos parlamentares, que nos dois primeiros anos de seu mandato aprovaram o novo marco fiscal, a reforma tributária e uma série de medidas de criação ou ampliação de impostos. Com problemas de popularidade e empatado com os principais nomes da direita nas pesquisas sobre a próxima corrida presidencial, o petista também depende da boa vontade de deputados e senadores para tirar do papel ações com potencial eleitoral, como a ampliação da isenção de imposto de renda para quem ganha até 5 000 reais. Em resposta ao recurso da AGU no Supremo, líderes de partido, contrariados com o que consideram desrespeito à vontade soberana do Parlamento, espalharam a versão de que o governo terá dificuldade para aprovar essa agenda, considerada fundamental para impulsionar a eventual candidatura à reeleição de Lula. O presidente duvida dessa possibilidade porque nenhum parlamentar, perto de uma eleição, teria coragem de negar um benefício aos mais necessitados. “Quando a gente coloca que a pessoa que ganha mais de 1 milhão de reais tem que pagar um pouco mais, é uma rebelião. Dá para fazer tudo isso sem dar um tiro, sem fazer greve geral, para que este país um dia tenha uma política fiscal justa”, discursou Lula no lançamento do Plano Safra.

Disciplinado, Haddad reforçou o coro. O ministro vive um momento curioso no governo. Depois de ser fritado de forma ininterrupta pelo presidente, pelo chefe da Casa Civil, Rui Costa, e pela ex-presidente do PT e atual ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, Haddad se tornou o herói da vez no campo governista por ter iniciado a pregação em defesa da justiça tributária em bate-boca com oposicionistas na Câmara. Desde então, ele só recebe elogios dos colegas. Um de seus mantras prediletos é lembrar que o governo propôs taxar 140 000 cidadãos de alta renda para permitir que 25 milhões de pessoas não paguem nada ou paguem menos. “Pode gritar, pode falar, vai chegar o momento de debater, mas nós temos que fazer justiça no Brasil”, declarou o ministro, sob o olhar do presidente, no lançamento do Plano Safra. A insistência de Haddad nessa tecla não deixa de ser o reconhecimento de que seu plano original foi abandonado. Desde que assumiu o cargo, ele tentou fazer um ajuste fiscal de forma gradual, combinado propostas de aumento de arrecadação, como a tributação de fundos exclusivos, com a tentativa de adotar medidas destinadas a segurar a expansão dos gastos públicos. É uma situação insustentável.

Como se sabe, muito pouco foi feito na área da contenção de despesas porque Lula, Rui Costa e Gleisi Hoffmann resistiram — e resistem — a isso. Se as mudanças no IOF forem ressuscitadas pelo STF ou por uma negociação política, o governo ganhará a batalha, mas não a guerra, porque não está fazendo nada de consistente para desarmar a bomba fiscal, que pode explodir já em 2027, deixando o próximo presidente eleito sem condições de bancar até o custeio da máquina pública. A conta de benefícios assistenciais, por exemplo, cresceu de forma significativa nos últimos anos. Apenas no mês passado, o presidente anunciou a criação de quatro novos programas sociais. Está em fase de estudos uma linha de crédito para os interessados em construir “uma garagem” ou “um banheiro novo”, e outra para permitir que “os coitados que ficam entregando comida neste país, numas ‘motinhas’ vagabundas”, comprem veículos novos. Além disso, será ampliada a distribuição de vale-gás para famílias de baixa renda e implementada uma nova tarifa social para a energia elétrica. O governo calcula que somente essa última medida deve beneficiar 60 milhões de pessoas.

O embate entre “nós e eles” ou “ricos e pobres” pode até ter impacto eleitoral, mas não resolverá um dos principais gargalos do país. Um pouco mais de justiça tributária, se houver, também não atenuará a gravidade do quadro. Ainda há um problema adicional: em meio à polarização política, quase ninguém está interessado em debater mudanças estruturais, o que inclui a oposição. Apesar de terem ministérios no governo Lula, União Brasil e PP trabalham por uma candidatura rival à do petista em 2026 e divulgaram um vídeo para tentar neutralizar a campanha governista. Na peça, os partidos falam que o “povo” não aguenta mais o peso de uma gestão com quase quarenta ministérios e que o governo aumenta as despesas não para beneficiar os mais pobres, mas para proveito da “companheirada”. “Agora, querem passar a conta para gente de novo, dizendo que estão do nosso lado. A violência é um peso. O preço dos alimentos, um peso. E agora querem nos taxar ainda mais”, diz o locutor. De certa forma, a reação oposicionista é um reconhecimento da preocupação com a possibilidade de a muleta retórica da esquerda pegar tração na opinião pública. Presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles afirmou ao programa Ponto de Vista, de VEJA.com, que o novo discurso do governo tem ressonância na sociedade: “A população espera que o governo atue no serviço social e tire dos mais ricos e dê para os mais pobres. Outra história é se o governo Lula está sendo capaz de fazer isso. Claramente, ou não está fazendo ou não está sendo capaz de comunicar à população que está fazendo”.

Desde a sua fundação, o PT advoga ser o representante das camadas mais pobres, que sempre votaram no partido. No terceiro mandato de Lula, o presidente registrou perda de apoio nesse segmento do eleitorado. Alguns especialistas dizem que um sentimento de gratidão por programas sociais implantados em gestões passadas, como o Bolsa Família, já não rende mais votos nas urnas, porque são considerados conquistas consolidadas. Outros lembram que o aumento do custo de vida, especialmente do preço dos alimentos, e a inação do governo em temas sensíveis, caso da segurança pública, arranharam a imagem de Lula entre apoiadores históricos. Haveria ainda um problema conceitual da parte do presidente, que teria uma visão ultrapassada sobre o considerável contingente de pequenos empreendedores que não querem a proteção paternalista do Estado, mas oportunidades para tocar seus negócios. Ser “pai dos pobres”, se já foi suficiente um dia, já não basta mais. O figurino pode até dar um pouco de fôlego a Lula, mas dificilmente será a redenção de um governo que não disse a que veio nem aonde quer chegar.

Veja

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Sem categoria

PT gasta R$ 173 mil para impulsionar campanha ricos X pobres

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O PT (Partido dos Trabalhadores) gastou ao menos R$ 173 mil de 26 de junho até esta sexta-feira (4) para impulsionar anúncios nas redes sociais pedindo uma maior taxação dos chamados “super-ricos”.

As publicações foram veiculadas no Instagram e no Facebook. O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está num esforço para retomar o controle da narrativa no pior momento político do presidente desde o início do mandato. Há insatisfação no Legislativo e na opinião pública com o trabalho do petista.

Os conteúdos patrocinados defendem que bilionários, bancos e casas de apostas esportivas (as chamadas bets) passem a pagar mais impostos. A campanha tem sido chamada pelos petistas de “taxação BBB”.

Foto: Poder 360

Em tom de confronto, as peças sugerem resistência do Congresso Nacional à agenda econômica do Executivo.

Uma das imagens promovidas mostra Lula segurando uma placa com a frase “taxação dos super-ricos!”. Apenas essa peça recebeu R$ 3.000 em impulsionamento em um único dia.

Já a campanha com maior investimento até agora foi a “Quem tem mais paga mais: taxação BBB”, que consumiu ao menos R$ 90.000 em 5 dias.

Segundo a advogada eleitoral Marilda Silveira, não há ilegalidade no impulsionamento, desde que seja feito fora do período eleitoral. “A lei autoriza impulsionamento em redes, mas não na TV ou rádio”’, disse.

Na 5ª feira (3.jul), militantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) entraram em um prédio do banco Itaú, em São Paulo, cobrando essas pautas defendidas pelos petistas.

O Poder360 procurou o PT para que se manifestasse sobre o conteúdo deste texto, mas não obteve resposta até a publicação. O espaço segue aberto.

CLIMA POLÍTICO

A campanha digital do PT é realizada em meio à queda de popularidade de Lula e do avanço da pauta conservadora no Congresso.

O retorno ao discurso “ricos X pobres” busca reforçar a identidade do partido e mobilizar sua base social. Deu certo no passado. Seu resultado hoje, em um mundo diferente daquele que Lula governou antes, é incerto.

O presidente tem reiterado a necessidade de “corrigir injustiças” no sistema tributário e já pressionou por medidas como a taxação de offshores e fundos exclusivos. O tema enfrenta resistência no Congresso, que cobra cortes de gastos como forma de ter equilíbrio fiscal.

Dirigentes petistas avaliam que o embate simbólico nas redes pode reacender o apoio popular e pressionar o Legislativo. A expectativa é que novas peças sejam lançadas nas próximas semanas, mantendo a cobrança dos mais ricos e tentando reposicionar o governo no debate público.

Poder 360

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Política

Perfis ligados ao PT usam vídeos com IA para turbinar ataques contra Motta e Congresso nas redes

Foto: Reprodução/IA

A crise gerada pelo aumento do Imposto de Operações Financeiras (IOF) desencadeou uma batalha no campo digital entre governo e oposição. Contas ligadas ao PT vêm disseminando a divulgação de vídeos produzidos por Inteligência Artificial (IA) que classificam o Congresso Nacional como “inimigo do povo”, e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), como “Hugo Nem Se Importa”.

Relatório da consultoria Bites feito a pedido do GLOBO mostra que o movimento começou em 17 de junho, um dia após a reação do Congresso ao IOF começar a se desenhar. Os primeiros perfis que usaram termos como “Congresso inimigo do Povo” foram contas apócrifas petistas ou petistas de pouca expressão, que tentaram fazer colar o termo em Hugo Motta.

O pico da repercussão aconteceu na quarta-feira com 280 mil menções e 1,7 milhão de interações, segundo a Bites. A consultoria aponta que o governo conseguiu pautar o debate nas redes.

“Na prática, o governo conseguiu emplacar os temas tributários, e em especial reforçou de segunda pra cá, com pico ontem. Desde o dia 25, foram 1,02 milhões de publicações a linha argumentativa do governo, com engajamento de 6,03 milhões de interações”, diz o relatório.

Nesta nova onda de engajamento, vem se destacando perfis como do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de alguns influenciadores ligados ao governo, como Pedro Ronchi e o veículo Mídia Ninja, mas também nomes identificados com a esquerda como a ex-atleta Joanna Maranhão, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP).

A Mídia Ninja tem feito coro à defesa de taxar os super ricos e ao slogan “Congresso inimigo do povo”. Tanto no site quanto em um dos perfis na rede social, o grupo divulgou chamamento para a manifestação do próximo dia 10 contra o Congresso e a favor do governo.

Procurados, os donos desses perfis não se manifestaram.

O governo subiu o tom das críticas ao Congresso após a derrubada do decreto que previa o aumento do IOF, para aumentar a arrecadação, diante da dificuldade de fechar as contas públicas do ano dentro da meta estabelecida. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou a decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta, de pautar a derrubada do projeto como “absurda”.

Enxurrada de IA

A retórica do governo de embate ao Congresso de “ricos contra pobres” é endossada por perfis ligados ao PT nas redes sociais. Em seu perfil no Tiktok, o presidente do diretório do partido em Castilho (SP), Henrique Men, publicou um vídeo produzido por IA, narrada por uma voz artificial, que diz: “Esse Congresso Nacional é inimigo do povo pobre, os deputados da direita agem contra o povo, eles travam a PEC do fim da escala 6 por 1, eles travam o projeto de redução do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil, mas aumentam o próprio salário.” Perfis apócrifos petistas também movimentam a repercussão nas redes.

Os vídeos gerados por IA são produzidos, em sua maioria, pelo perfil “brasilsatiradopoder”, no Tiktok. O primeiro deles foi publicado há uma semana.

“Aprovamos mais deputados, mas barramos impostos para rico, porque empresário e político é que precisam de privilégio”, diz a figura de um deputado, no vídeo que já acumula mais de 30 mil curtidas.

O influenciador governista, Lázaro Rosa, esteve presente na reunião com líderes do PT nesta quarta. Em suas redes, ele divulgou alguns dos vídeos produzidos pela conta do Tiktok.

Um deles mostra um homem vestido de terno, como uma figura satírica, ao presidente da Câmara, intitulado de “Hugo Nem Se Importa”, em um jantar com empresários. “Um brinde ao Hugo Nem Se Importa, o herói do Brasil que segue a elite, e ignora o povo”, diz um empresário fictício no vídeo.

O Globo

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Brasil

Lula volta da Argentina e completa 117 dias fora do Brasil

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou no início da noite de quinta-feira (3), por volta das 18h30, no Rio. O petista estava em Buenos Aires, na Argentina, onde participou da Cúpula do Mercosul. Soma 117 dias fora do Brasil desde o início do seu 3º mandato, em janeiro de 2023.

Lula chegou à Argentina na quarta-feira (2) e retornou na quinta-feira (3). Em vez de desembarcar em Brasília, voou direto para o Rio. A capital fluminense irá sediar a cúpula do Brics em 6 e 7 de julho.

Na Argentina, Lula defendeu o Mercosul. Disse que o bloco blinda seus integrantes de guerras comerciais (assista ao discurso). A declaração do brasileiro vai de encontro à posição de Javier Milei (La Libertad Avanza, direita). O presidente argentino sugeriu que o país pode deixar o bloco ao dizer ter escolhido o “caminho da liberdade”.

Foto: Poder 360

O petista também se reuniu com a ex-presidente argentina Cristina Kirchner (Partido Justicialista, esquerda). Ela está em prisão domiciliar depois de ser condenada por desvio de dinheiro público.

O encontro recebeu a autorização da Justiça da Argentina. Lula disse ser amigo de Kirchner e que foi prestar sua “solidariedade”. O brasileiro também pediu a libertação da argentina ao posar para fotos segurando um cartaz com a frase “Cristina libre”.

Poder 360

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Inusitado

Pesquisa revela que maridos estressam mais que três filhos juntos

Foto: reprodução

Para muitas mulheres, o esforço constante para manter tudo em ordem, sem apoio efetivo, acaba tornando o próprio casamento uma fonte de estresse.

Uma pesquisa realizada com mais de 7 mil mães nos Estados Unidos voltou a viralizar nas redes sociais nos últimos dias ao revelar um dado que tem gerado reflexões e polêmica: para muitas mulheres, os maridos são mais estressantes do que os próprios filhos. Segundo o estudo, publicado originalmente pela plataforma Today Moms, 46% das mulheres entrevistadas afirmaram que seus parceiros contribuem mais para o estresse cotidiano do que os filhos e em alguns casos, até dez vezes mais.

As conclusões vêm à tona num momento em que o debate sobre a sobrecarga feminina, especialmente no contexto da maternidade, tem ganhado força. O tema inclusive foi abordado na redação do Enem 2023, que propôs uma reflexão sobre a romantização do papel da mulher como cuidadora, função historicamente tratada como uma obrigação natural, um legado cultural e até uma “dádiva” religiosa.

“Mais trabalho que os filhos”

Entre os relatos das mães ouvidas na pesquisa, muitas afirmaram que os maridos “dão mais trabalho” do que as crianças. Algumas destacaram que, enquanto esperam comportamentos imaturos de filhos pequenos, se frustram ao encontrar atitudes semelhantes em adultos. “Podemos esperar que uma criança não entenda certas coisas, mas esperamos compreensão e paciência de nosso marido”, afirmou uma das entrevistadas.

Outros pontos levantados incluem a falta de participação nas tarefas domésticas, o peso mental da organização da casa e a falta de tempo livre. Para muitas mulheres, o esforço constante para manter tudo em ordem, sem apoio efetivo, acaba tornando o próprio casamento uma fonte de estresse.

Descompasso entre expectativas e realidade

A pesquisa revela também um descompasso entre o que mães e pais acreditam ser sua participação na criação dos filhos. Em um levantamento complementar feito com 1.500 homens, metade deles declarou que divide igualmente os cuidados com os filhos. No entanto, entre 2.700 mulheres ouvidas, 75% disseram que cuidam sozinhas de tudo.

Essa diferença de percepção evidencia um problema comum em muitos lares: falta de comunicação clara sobre responsabilidades e expectativas desalinhadas. Enquanto muitos pais dizem se sentir desvalorizados por não receberem reconhecimento, muitas mães relatam frustração por não contarem com um parceiro que contribua de fato.

O peso invisível da carga mental

Especialistas apontam que a chamada “carga mental”, ou seja, a responsabilidade de planejar, antecipar e organizar a rotina familiar, ainda recai majoritariamente sobre as mulheres. Isso reforça um padrão histórico que exige que elas desempenhem múltiplas funções simultaneamente, enquanto o envolvimento masculino, quando ocorre, ainda é muitas vezes visto como “ajuda”, e não como corresponsabilidade.

O estudo reacende uma discussão importante: como equilibrar a vida familiar de forma justa, empática e funcional. E, principalmente, como reconstruir o papel do pai como cooperador efetivo e não como figura secundária no cuidado com os filhos.

Embora cada família tenha sua dinâmica, a pesquisa, agora redescoberta nas redes, levanta um alerta sobre a necessidade de repensar papéis, expectativas e a divisão real de tarefas dentro de casa.

Roma News

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Política

Câmaras municipais devem incluir aposentadorias no cálculo de gastos com pessoal, orienta STN



					Câmaras municipais devem incluir aposentadorias no cálculo de gastos com pessoal, orienta STN

				A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) editou uma nota técnica para orientar as câmaras municipais sobre as novas regras de cálculo do limite de despesas com pessoal inseridas na Constituição Federal através da emenda 109/2021.

A principal novidade é que todos os gastos com pessoal inativo e pensionistas, desde de 1º de janeiro de 2025, deverão ser incluídos no cálculo do limite de despesas do Poder Legislativo. Antes, essas despesas eram excluídas da conta.

Agora, a soma dos gastos com vereadores, servidores ativos e inativos e pensionistas não poderá ultrapassar um percentual da receita tributária e das transferências recebidas no ano anterior, que variam de 3,5% a 7% dependendo da população do município.

Preocupação da CNM

Para a Confederação Nacional de Municípios (CNM), a medida pode gerar erros de interpretação por ocorrer no meio do exercício financeiro vigente e com interpretação sendo retroativa aos fatos ocorridos desde janeiro de 2025.

A preocupação é que essa retroatividade possa gerar dificuldades de ajuste e até punições às câmaras municipais, como rejeição de contas e sanções por descumprimento de limites fiscais.

A Confederação também alertou que as deduções previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) — que permitiam excluir certas despesas com inativos — não podem mais ser aplicadas no novo cálculo.

Por isso, a CNM recomenda que os chefes dos Legislativos Municipais busquem orientação prévia junto aos Tribunais de Contas a que estão vinculados, além de suas assessorias contábeis e jurídicas, para esclarecer dúvidas específicas e alinhar procedimentos de cálculo.

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Brasil

Alcolumbre irá apresentar proposta para restringir quem pode contestar decisão do Legislativo no STF

Foto: Andressa Anholete/Agencia Senado

O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), irá apresentar uma proposta legislativa para restringir quem pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para contestar alguma lei votada no Congresso Nacional.

O tema, segundo Alcolumbre, é um “problema seríssimo” que precisa ser discutido “com urgência”. Trata-se de uma reação especialmente ao PSOL, partido conhecido por recorrentemente ir ao STF questionar leis aprovadas pelo Legislativo. No episódio mais recente, a sigla foi à Corte para tentar anular o decreto legislativo que derrubou do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Segundo pessoas próximas ao presidente do Senado, a ideia é que o critério obedeça à proporcionalidade partidária (proposta similar já passou na Câmara, entenda mais abaixo). Os detalhes ainda serão discutidos entre os líderes do Senado na próxima semana.

“Tem uma questão que nós temos que discutir, com urgência, no Congresso brasileiro, em relação aos legitimados que podem acessar o Supremo Tribunal Federal para questionar qualquer lei votada no Congresso. Esse é um problema seriíssimo que nós temos no Brasil”, afirmou Alcolumbre, em sessão plenária nesta quarta-feira, 2. “Todo mundo pode acessar o Supremo e depois ficam as críticas aqui em relação às decisões do Poder Judiciário brasileiro, da Suprema Corte.”

Na leitura de parlamentares do Centrão, o PSOL age como uma “linha secundária” do governo e é usado como artífice para não atribuir o PT a pecha de contestador das decisões do Legislativo.

Apenas neste ano, o PSOL já foi a Supremo para questionar, entre outras coisas, a resolução aprovada pelo Congresso Nacional para regulamentar a execução das emendas parlamentares e a suspensão da ação contra o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ).

O PSOL é também autor de outras ações que causaram atrito entre os Poderes Judiciário e Legislativo. É o caso do julgamento que avalia a descriminalização do aborto em até 12 semanas de gestação e e da decisão da Corte em suspender resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que proibia médicos de realizarem o procedimento de assistolia fetal em gestações com mais de 22 semanas resultantes de estupro.

Como mostrou o Estadão em 2023, líderes do Congresso já discutiam uma proposta similar. A ideia era criar uma espécie de “trava” para impedir ou dificultar que partidos com poucos representantes no Legislativo recorreram ao STF para invalidar atos do Congresso.

Um projeto de lei chegou a tramitar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados no final de 2023, mas acabou sem ser votada. Naquele texto, apenas partidos que alcançassem o número mínimo de 15 deputados poderiam ir ao STF.

Na atual composição da Câmara estariam impedidos de ir ao STF nessa regra a federação PSOL-Rede (14 deputados) e o Novo (cinco deputados). Esse trecho levou ao deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) apresentar uma emenda para barrar essa alteração.

Estadão Conteúdo

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Polícia

Tiroteio deixa uma pessoa morta e duas feridas, em Cabedelo, na Paraíba

Carro onde vítimas estavam foi atingido por balas durante o tiroteio, em Intermares — Foto: TV Cabo Branco/Reprodução

Um tiroteio deixou um homem morto e dois feridos no início da tarde desta quinta-feira (3), no bairro de Intermares, em Cabedelo, na Grande João Pessoa. Duas das vítimas não sofreram ferimentos sérios, mas a terceira foi atingida na cabeça e morreu a caminho do Hospital de Trauma. De acordo com a Polícia Militar, dois homens suspeitos de envolvimento no crime foram presos, mas liberados após não terem sido reconhecidos pelas vítimas.

Segundo a Polícia Militar, os três homens baleados trabalhavam em um condomínio às margens da BR-230 e estavam indo almoçar quando foram atacados a tiros. Toda a lateral do veículo onde as vítimas estavam foi atingida por tiros. Conforme a PM, a motivação do crime foi o fato de dois dos homens terem mudado de uma facção para outra.

De acordo com testemunhas, as vítimas foram atacadas em um ponto mais a frente de onde o carro foi encontrado pela polícia, mas teriam tentado fugir do tiroteio e pedir socorro quando foram atingidas.

A vítima atingida por um tiro na cabeça foi socorrida pelo Serviço de Atendimento de Urgência (Samu) e encaminhada para o Hospital de Trauma de João Pessoa, mas não resistiu e morreu antes de chegar ao hospital. Os outros dois homens atingidos passaram por cirurgia e se encontram com estado de saúde estável.

Segundo a Polícia Militar, uma das vítimas com ferimenos leves e a vítima que não resistiu possuem passagem pela polícia e respondem por crimes como porte ilegal de arma de fogo, roubo, tráfico de drogas e receptação. A terceira vítima não tem passagem pela polícia.

O veículo de onde os tiros teriam sido disparados foi apreendido na Zona Sul de João Pessoa, com dois homens suspeitos de envolvimento no crime, que foram liberados após não terem sido reconhecidos pelas vítimas. A Polícia Civil vai dar continuidade à investigação, com a realização de uma perícia no local e no carro que foi alvo dos tiros.

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Brasil

Preços das apostas das Loterias Caixa aumentam a partir de 9 de julho


Foto: Reprodução / Fenae

As apostas das Loterias Caixa aumentam a partir de 9 de julho. O reajuste atinge as modalidades Dupla Sena, Quina, Lotofácil, Mega-Sena, Loteca e Super Sete.

De acordo com a Caixa, o reajuste busca ampliar premiações e fortalecer repasses sociais, contribuindo para o desenvolvimento do país.

“A atualização tem como objetivo manter a sustentabilidade das modalidades, ampliar os valores das premiações e aumentar os repasses sociais que beneficiam milhões de brasileiros”, informa o banco, em comunicado.

Confira abaixo o cronograma de ajuste e os novos valores por modalidade:

Agência Brasil

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Judiciário

TJPB escolhe novo nome para recompor lista tríplice do TRE-PB

Em sessão administrativa realizada nessa quarta-feira (2), o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) definiu a inclusão de um novo nome na lista tríplice destinada à vaga de membro suplente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), na categoria jurista.

O advogado Cecílio da Fonseca Vieira Ramalho Terceiro foi o escolhido para integrar a relação, em substituição a Francisco Glauberto Bezerra Júnior, cujo mandato de dois anos chegou ao fim.

Com a atualização, a lista que será encaminhada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) passa a ser composta pelos advogados Cecílio da Fonseca Vieira Ramalho Terceiro, Osmando Formiga Ney e Alysson Filgueira Carneiro Lopes da Cruz.

A sessão foi conduzida pelo presidente do TJPB, desembargador Fred Coutinho.

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