Uma operação conjunta investiga crimes ambientais no Porto de Cabedelo, na manhã desta quinta-feira (11). Q investigação concentra-se no transporte e carregamento inadequado de petcoke, um subproduto da indústria do petróleo com implicações ambientais significativas.
O objetivo é investigar o descumprimento de uma ordem da Sudema de paralisação das atividades relacionadas ao petcoke no porto, devido a preocupações ambientais e de segurança. No entanto, notícias na imprensa indicam que a ordem não foi devidamente acatada.
De acordo com o procurador da República João Raphael Lima, que acompanha o caso, a presença das autoridades federais no Porto de Cabedelo marca um esforço conjunto para garantir a conformidade com as regulamentações ambientais e trabalhistas. “A operação visa garantir a proteção do meio ambiente”, afirmou o membro do MPF.
Participam da ação o Ministério Público Federal (MPF), em conjunto com a Polícia Federal, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Ministério do Trabalho e Emprego e a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema).
Petcoke
O petcoke, também conhecido como coque de petróleo, é um subproduto resultante da refinação do petróleo bruto. Ele consiste principalmente em carbono, com quantidades variáveis de enxofre e metais pesados. Tem diversos usos industriais, incluindo a produção de baterias, aço e alumínio. A queima de petcoke libera dióxido de carbono (CO₂), contribuindo para os gases de efeito estufa. Além disso, o petcoke concentra metais pesados, que podem ser liberados no ar quando usado como combustível em usinas de carvão.
Blog do BG PB
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