“Dificilmente essas pessoas que praticam o golpe da pirâmide financeira se regeneram, por isso é necessário saber quem são os donos, procurar os históricos e se eles têm cadastro no Conselho de Valores Mobiliários.”
A declaração é do advogado especialista em criptoativos e um dos que revelaram a crise na Braiscompany, no fim do ano passado, Artêmio Picanço.
A afirmação foi dada hoje (15), após denúncias de uma possível nova crise instalada em outra empresa de criptomoedas também localizada em Campina Grande, a Fiji Solutions, que deveria ter repassado os rendimentos aos clientes desde a última sexta-feira e não o fez.
Durante entrevista, ele ainda disse que “a estatística é cruel; atrasou pagamentos, não há histórico de recessão, na maioria dos casos”.
Picanço ainda entrou em contato com os donos da Fiji mas, não obteve retorno para saber o motivo dos atrasos nos pagamentos.
Atualmente, não é incomum as pirâmides serem formadas por meio das redes sociais e dos aplicativos de mensagens, como o WhatsApp. Desse modo, é preciso ficar atento para não ser vítima de um golpe.
Em resumo, as pirâmides financeiras são esquemas fraudulentos que se sustentam ao recrutar novos participantes. Ludibriadas, as pessoas investem uma determinada quantia com a promessa de receber rendimentos volumosos. Além disso, ao trazer um novo integrante, o participante obtém um bônus. Contudo, nenhum produto que ampare o negócio é, de fato, comercializado.
“Embora achem que o dinheiro investido esteja gerando lucros, os participantes mais antigos, na verdade, são pagos com o dinheiro da entrada de novos integrantes. Contudo, a pirâmide cresce até o ponto em que falte recursos para todos. Neste momento, o esquema quebra e a maioria das pessoas sai no prejuízo”, explica o advogado Artêmio Picanço, especializado em Combate a Golpes Digitais.
Confira aqui o áudio
Blog do BG PB
Comente aqui