As novelas mexicanas podem ganhar espaço na grade da Globo, numa tentativa de roubar a ideia do SBT, cujas produções são veiculadas há mais de 40 anos.
Inicialmente, a emissora pensou em colocar uma das novelas mexicanas no horário de O Cravo e a Rosa. No entanto, com a faixa consolidada depois das mudanças nas atrações vespertinas, a ideia foi descartada. O mais provável, agora, é tentar encaixar a nova produção no sábado à tarde.
Entre o Caldeirão do Mion e Além da Ilusão há a faixa destinada ao futebol, mas não é sempre que a Globo exibe jogos. Neste dia, em algumas praças, o canal coloca reprises de programas humorísticos no ar –caso da Escolinha do Professor Raimundo– e filmes. Na equipe de Programação da emissora, este dia é o melhor para testar a aprovação dos telespectadores à novidade.
Nos últimos meses, o streaming da Globo apostou em clássicos do SBT, como A Usurpadora (1998), Marimar (1994) e Maria do Bairro (1995), e em produções inéditas no Brasil, como o remake de Rubi (2020) e as tramas Amar a Morte (2018) e Império de Mentiras (2020), ambas protagonizadas por Angelique Boyer, a nova queridinha dos brasileiros. Além da tradicional exibição na TV aberta pelo SBT, as produções latinas tornaram-se um trunfo dos serviços de streaming na guerra por audiência.
“As novelas têm tido um excelente consumo na plataforma e certamente um dos motivos é a familiaridade do público com esse conteúdo”, aponta Ana Carolina Lima, head de Conteúdo do Globoplay.
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