Será obrigatório tomar vacina contra a covid-19 para entrar nos estabelecimentos da cidade de São Paulo. A prefeitura informou hoje que irá lançar um passaporte de vacinação que deverá ser exigido no comércio, serviços e eventos em geral a partir das próximas semanas. De acordo com o prefeito Ricardo Nunes (MDB), o comprovante da vacinação poderá ser feito por meio do aplicativo da prefeitura ou com o cartão físico da vacinação. O anúncio com todos os detalhes, incluindo a data de início para a medida entrar em vigor, ainda será feito oficialmente. Locais que não cumprirem a exigência poderão ser multados.
A exigência será que as pessoas estejam com o esquema vacinal em dia. Então, se o cidadão tomou apenas uma dose e ainda não chegou a data para a segunda, não há problema. Mas, se estiver atrasado, pode ser impedido de entrar nos locais. A proposta é incentivar a vacinação na capital. O cidadão deverá baixar o aplicativo e-SaudeSP, da prefeitura, que apresenta todas as informações de saúde do usuário, com base nos dados do Ministério da Saúde. Pessoas que tiverem dificuldade em baixar a ferramenta poderão apresentar o comprovante físico.
A quarentena foi encerrada no estado de São Paulo na última quarta (17). Com isso, não há mais limites de horário nem ocupação. Ainda continuam proibidos aglomerações e grandes eventos.
Nunes já havia sinalizado a obrigatoriedade de vacinação em coletiva no Palácio dos Bandeirantes, do governo estadual, na semana passada, quando falou sobre o Grande Prêmio São Paulo de Fórmula 1, marcado para o primeiro fim de semana de novembro.
De acordo com o plano de flexibilização do governo estadual, grandes eventos, como shows em pé e jogos de futebol com torcida, estarão liberados a partir de 1º de novembro. “Pode ser o evento da ONU [Organização das Nações Unidas], mas, em São Paulo, se quiser fazer, vai ter que estar vacinado”, disse o prefeito após a coletiva. Segundo Aparecido, a exigência pode não fazer tanta diferença em pequenos estabelecimentos, mas, para os grandes eventos – em especial os executivos – pode surtir o efeito desejado. “Queremos que as pessoas se vacinem”, declarou.
Com informações da UOL
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