A decisão da Petrobras de abandonar a antiga referência internacional de paridade do petróleo e adotar uma nova política de preços gerou divergências entre políticos paraibanos. O deputado federal Gervásio Maia (PSB) comemorou a medida, enquanto o ex-candidato a governador do estado, Nilvan Ferreira (PL) teceu críticas.
Gervásio Maia comemorou o fim da paridade internacional, que atrelava o preço da gasolina e do diesel ao dólar. A nova política de preços foi uma promessa de campanha do presidente Lula (PT).
A Petrobras anunciou o fim da política de paridade internacional de preços. Nossos combustíveis não terão seus valores reajustados com base nas oscilações do dólar. A política perversa de preços, que só prejudicou trabalhadores e gerou lucros exorbitantes para acionistas, ACABOU.
— Gervásio Maia (@gervasiomaia) May 16, 2023
Por outro lado, Nilvan Ferreira foi incisivo em sua crítica. Em sua postagem, ele relacionou a mudança na Petrobras com a situação vivida pela Venezuela. O ex-candidato a governador não se estendeu no comentário, mas se mostrou contrário à mudança.
Estamos caminhando para o mesmo destino da Argentina e da Venezuela! pic.twitter.com/sljE5Et0fo
— Nilvan Ferreira (@nilvanferreira) May 16, 2023
A decisão da Petrobras de abandonar a paridade internacional do petróleo tem como objetivo reduzir a volatilidade dos preços dos combustíveis no mercado interno. Com os reajustes agora sem periodicidade definida, a estatal pretende evitar repassar as oscilações internacionais e as variações da taxa de câmbio para os preços internos, proporcionando maior estabilidade aos consumidores.
Até então, a antiga fórmula de cálculo utilizada, conhecida como Preço de Paridade de Importação (PPI), levava em consideração não apenas o valor do petróleo no mercado global, mas também os custos logísticos, como fretamento de navios, taxas portuárias e transporte interno.
MaisPB
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