Polêmica

VANDALISMO: Mais de 200 praças são pichadas e destruídas em João Pessoa; população cobra por segurança

Um ano após ser retirada de praça, estátua de Jackson do Pandeiro ainda não foi reparada e outros monumentos são vandalizados no Centro de João Pessoa - ClickPB

Vandalismo, pichações e bancos quebrados estão entre os principais problemas encontrados nas praças históricas do Centro de João Pessoa. A informação é da Secretaria de Desenvolvimento e Controle Urbano (Sedurb) a qual registrou ainda que esta situação atinge todas as mais de 220 praças da capital paraibana.

No caso das praças de bairro, a depredação atinge também os brinquedos que são quebrados em pouco tempo após sua manutenção. Em nota, a assessoria da Sedurb informou que as manutenções das praças pessoenses acontecem de maneira periódica, seguindo um cronograma específico que contempla não apenas as áreas históricas, mas todas as praças da cidade.

“O calendário de zeladoria executado pela Sedurb inclui reparos estruturais, pintura, conserto de equipamentos e brinquedos, além de poda e paisagismo. No entanto, às vezes a manutenção é concluída em uma praça em um dia, mas na outra semana ela já está depredada”, descreveu.

A Lagoa é classificada pelos visitantes como uma segura opção de lazer para moradores e turistas. No entanto, algumas pichações já podem ser percebidas na pista de Skate e depredações na parte de jogos (de dama e xadrez) e em alguns bancos.

Já na Praça João Pessoa, estão localizados o Palácio da Redenção e a Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). Neste local, os bancos não estão quebrados, mas a placa com a sua descrição já está totalmente apagada. O espaço tem um monumento em homenagem ao presidente do Estado, João Pessoa, assassinado em Recife, fato que alterou o nome da cidade em setembro de 1930.

Além disso, a venda e consumo de drogas em qualquer horário geram insegurança em algumas pessoas que trabalham ou visitam as praças da área histórica do Centro de João Pessoa. A afirmação é de Adilson Souza que há um ano trabalha próximo à Praça Pedro Américo e diz que vem perdendo clientes que não querem mais fazer compras naquela área. “Às 16h30 muitos já começam a fechar suas lojas porque o movimento é pouco embora tenha iluminação na praça. Existem empresários, moradores e pessoas que trabalham na rua (vendedores ambulantes, flanelinhas) tentando salvar o Centro, já que grandes empresas estão saindo daqui e o Centro ficou esquecido. Com essa saída, a aproximação de criminosos também se torna mais fácil”, destacou.

Blog do BG PB com União

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