Brasil

Israel mantém Lula persona non grata e avalia próximos movimentos

Foto: Reuters

Diante da posição de Lula de não se retratar da declaração em que comparou a guerra de Israel contra o Hamas com o Holocausto, o governo de Israel vai manter o presidente brasileiro como persona non grata e avaliar os próximos movimentos.

Oficialmente, o Ministério das Relações Exteriores de Israel informou à CNN na manhã desta terça-feira (20) que não há mudança na posição e que a posição anunciada pelo ministro Israel Katz na segunda-feira (19) de que Lula é persona non grata continua.

Uma fonte da diplomacia israelense afirmou à CNN que neste momento não estão previstas medidas adicionais, como por exemplo a suspensão de relações diplomáticas.

Não há interesse de Israel, segundo relatos à CNN, de que a crise evolua para esse ponto. Integrantes do governo do país disseram diferenciar o que é uma posição do governo da posição da população.

Mas dizem por outro lado que medidas adicionais podem ser tomadas a depender das próximas posições e manifestações do presidente Lula sobre o conflito em Gaza.

A leitura, segundo outra fonte diplomática de Israel, é de que Lula não se retratar é um erro que tira o Brasil da condição de país neutro e equilibrado que costumava ter historicamente ao tratar do conflito árabe-israelense.

Também foi avaliado à CNN que a manutenção da posição coloca o Brasil distante de países do mundo livre como Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra e França e que pode haver um crescimento do antissemitismo no país.

Consultadas pela CNN sobre a avaliação de Israel, fontes diplomáticas brasileiras disseram não concordar com a leitura.

CNN

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Polícia

Operação do MPPB combate desvios de recursos públicos na Prefeitura de Ibiara, no Sertão da Paraíba

Operação Calvário é comandada pelo Gaeco/MPPB (Foto: Divulgação)

Uma operação conjunta deflagrada na manhã desta terça-feira (20) cumpriu mandados de busca e apreensão em cidades do sertão do estado. A operação “Antifake” é voltada ao combate de fraudes em licitações nos municípios de Ibiara e Conceição. Ao todo, estão sendo cumpridos oito mandados judiciais de busca e apreensão, em endereços de cinco investigados e de duas empresas.

Segundo as investigações. há fortes indícios de direcionamento das licitações envolvendo a contratação de empresa para a prestação do serviço de coleta de resíduos sólidos. Além disso, também está sendo investigado um esquema de corrupção que teria acarretado o desvio de verbas públicas do Município de Ibiara, em razão da existência de reiterados pagamentos a serviços que não teriam sido realizados.

Participaram da operação o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público do Estado da Paraíba (Gaeco/MPPB), a Polícia Militar e a Polícia Civil da Paraíba e órgãos vinculados à Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social.

Portal Correio

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Brasil

Senado deve votar nesta terça fim das ‘saidinhas’ de presos em datas comemorativas

ImagemFoto: Antônio Cruz/ ABr

O Senado deve votar nesta terça-feira (20) um projeto que extingue as saídas temporárias de presos em feriados e datas comemorativas, chamadas popularmente de “saidinhas”.

O texto, que já foi aprovado por uma comissão da Casa, conta com o apoio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Se aprovada em plenário, a proposta terá de ser analisada novamente pela Câmara, que votou o projeto em 2022.

A legislação atual permite que juízes autorizem as “saidinhas” a detentos do regime semiaberto para:

  • visitas à família
  • cursos profissionalizantes, de ensino médio e de ensino superior
  • e atividades de retorno do convívio social

O projeto relatado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) extingue duas possibilidades — visitas e atividades de convívio social —, mantendo somente a autorização de saída temporária para estudos e trabalho externo ao sistema prisional.

É com base nessas duas possibilidades revogadas pela proposta que ocorrem os chamados “saidões”, que contemplam milhares de presos em datas comemorativas específicas, como Natal e Dia das Mães.

g1

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Política

Mais de 100 deputados pedem impeachment de Lula por críticas a Israel

Imagem

Foto: IGO ESTRELA/METRÓPOLES

O discurso de Lula comparando a atuação de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto provocado por Hitler fez com que a Câmara dos Deputados reunisse mais de uma centena de assinaturas pedindo o impeachment de Lula, um recorde na atual legislatura.

Até o momento, 108 parlamentares, incluindo de partidos da base o presidente, assinaram o pedido de afastamento que deverá ser protocolado nesta terça-feira (20/2) por Carla Zambelli (PL-SP). A justificativa é que Lula expôs o Brasil ao perigo de guerra, o que seria passível de crime de responsabilidade. O grupo extremista Hamas agradeceu a Lula pela declaração.

Em termos de comparação, em 2021 a oposição a Bolsonaro anunciou um “superpedido de impeachment” do então presidente, por conta da atuação do governo durante a pandemia, com 41 assinaturas.

No total, a Câmara possui 513 cadeiras.

Questões diplomáticas já haviam motivado, em junho de 2023, um outro pedido de impeachment de Lula. Na ocasião, deputados solicitaram o afastamento após o presidente convidar Nicolás Maduro para agenda no Brasil e dizer que a Venezuela é alvo de “narrativas” construídas por opositores.

Paulo Cappelli – Metrópoles

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Judiciário

Justiça arquiva mais um ação contra Bolsonaro pelo 7 de Setembro de 2021

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Nesta segunda-feira (19) a Justiça Federal arquivou mais uma ação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta incitação a atos antidemocráticos no 7 de Setembro de 2021.

O processo foi remetido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à 1ª instância depois que Bolsonaro perdeu o foro privilegiado. Ainda cabe recurso contra o arquivamento.

A ação foi movida por entidades ligadas ao Direito, e pedia a condenação do ex-presidente por supostamente incitar atos antidemocráticos com o discurso das comemorações do 7 de setembro de 2021.

MPF chama falas de Bolsonaro de “meras bravatas”

A decisão foi proferida pelo juiz Antonio Claudio Macedo da Silva, que acolheu o pedido do Ministério Público Federal (MPF). O MPF considerou inexiste “justa causa para subsidiar eventual deflagração de persecução penal em Juízo” e defendeu que o discurso não possui ligação com os atos ocorridos no dia 8 de janeiro de 2023, segundo o portal Metrópoles.

Para o MPF, as falas de Bolsonaro não passaram de “meras bravatas revestidas de um trivial descontentamento motivado por discursos políticos e acalorados, onde as ideias são disseminadas de forma mais energética e incisiva, não se consubstanciando, por si só, em um fato ilícito a ser perscrutado pelos órgãos de repressão penal”.

Na ocasião, Bolsonaro disse que não cumpriria qualquer decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes. “Qualquer decisão do senhor Alexandre de Moraes, este presidente não mais cumprirá”, disse Bolsonaro. “A paciência do nosso povo já se esgotou. Ele tem tempo ainda de pedir o seu boné e ir cuidar da sua vida. Ele, para nós, não existe mais.”

Depois da polêmica, uma carta redigida pelo ex-presidente Michel Temer (MDB) foi divulgada pelo Palácio do Planalto, afirmando que não havia intenção de Bolsonaro em agredir o Judiciário.

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Revista Oeste

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Brasil

Ato convocado por Bolsonaro já tem 3 governadores e 92 parlamentares confirmados; veja lista

Jair BolsonaroFoto: Lula Marques/Agência Brasil

Mais parlamentares confirmaram presença em ato convocado pelo ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL). Na contagem atual, o evento contará com pelo menos três governadores, oito senadores (9% do Senado), e 84 deputados federais (16% da Câmara).

Um dos aliados que apoiará Bolsonaro na Avenida Paulista, em 25 de fevereiro, é o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL). Apesar de sua visita nos Emirados Árabes Unidos, Mello antecipou a chegada ao Brasil para comparecer ao ato.

Além dele, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), confirmaram a ida ao evento.

Senadores presentes em ato de Bolsonaro

No caso dos senadores, oito confirmaram que vão à manifestação, até o momento. São eles: Rogério Marinho (PL-RN), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Ciro Nogueira (PP-PI), Magno Malta (PL-ES), Jorge Seif (PL-SC), Marcos Pontes (PL-SP), Marcos Rogério (PL-RO) e Luis Carlos Heinze (PP-RS).

A presença dos deputados federais foi confirmada em grupos de WhatsApp do Partido Liberal (PL). A lista conta com 84 nomes de nove partidos diferentes.

Há também outros dois deputados estaduais, Carmelo Neto (PL-CE) e Cabo Bebeto (PL-AL). O advogado de Bolsonaro e ex-chefe de Comunicação do governo, Fábio Wajngarten, também estará presente, bem como o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga e o pastor Silas Malafaia. Este último, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, alugou um trio elétrico “do próprio bolso”, que estará entre os manifestantes.

Confira a lista dos políticos com mandato que confirmaram presença até agora:

Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos-SP) Governador
Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) Governador
Jorginho Mello (PL-SC) Governador
Ricardo Nunes (MDB-SP) Prefeito
Rogério Marinho (PL-RN) Senador
Jorge Seif (PL-SC) Senador
Magno Malta (PL-ES) Senador
Ciro Nogueira (PP-PI) Senador
Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) Senador
Flávio Bolsonaro (PL-RJ) Senador
Marcos Rogério (PL-RO) Senador
Luis Carlos Heinze (PP-RS) Senador
Abilio Brunini (PL-MT) Deputado federal
Alberto Fraga (PL-DF) Deputado federal
Alfredo Gaspar (União-AL) Deputado federal
Altineu Côrtes (PL-RJ) Deputado federal
Amália Barros (PL-MT) Deputado federal
André Fernandes (PL-CE) Deputado federal
André Ferreira (PL-PE) Deputado federal
Bia Kicis (PL-DF) Deputado federal
Bibo Nunes (PL-RS) Deputado federal
Cabo Gilberto Silva (PL-PB) Deputado federal
Capitão Alberto Neto (PL-AM) Deputado federal
Capitão Alden (PL-BA) Deputado federal
Capitão Augusto (PL-SP) Deputado federal
Carla Zambelli (PL-SP) Deputado federal
Carlos Jordy (PL-RJ) Deputado federal
Carol De Toni (PL-SC) Deputado federal
Chris Tonietto (PL-RJ) Deputado federal
Coronel Assis (União-MT) Deputado federal
Coronel Chrisóstomo (PL-RO) Deputado federal
Coronel Fernanda (PL-MT) Deputado federal
Coronel Meira (PL-PE) Deputado federal
Coronel Telhada (PP-SP) Deputado federal
Coronel Ulysses (União-AC) Deputado federal
Delegado Caveira (PL-PA) Deputado federal
Delegado Éder Mauro (PL-PA) Deputado federal
Delegado Palumbo (MDB-SP) Deputado federal
Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) Deputado federal
Delegado Ramagem (PL-RJ) Deputado federal
Dr. Frederico (PRD-MG) Deputado federal
Eros Biondini (PL-MG) Deputado federal
Evair de Melo (PP-ES) Deputado federal
Fábio Costa (PP-AL) Deputado federal
Fernando Rodolfo (PL-PE) Deputado federal
Filipe Barros (PL-PR) Deputado federal
General Girão (PL-RN) Deputado federal
General Pazuello (PL-RJ) Deputado federal
Giacobo (PL-PR) Deputado federal
Gilvan da Federal (PL-ES) Deputado federal
Giovani Cherini (PL-RS) Deputado federal
Gustavo Gayer (PL-GO) Deputado federal
Hélio Negão (PL-RJ) Deputado federal
Jefferson Campos (PL-SP) Deputado federal
Joaquim Passarinho (PL-PA) Deputado federal
José Medeiros (PL-MT) Deputado federal
Júlia Zanatta (PL-SC) Deputado federal
Junio Amaral (PL-MG) Deputado federal
Luiz Carlos Motta (PL-SP) Deputado federal
Luiz Lima (PL-RJ) Deputado federal
Luiz Philippe Orleans e Bragança (PL-SP) Deputado federal
Marcel Van Hattem (Novo-RS) Deputado federal
Marcelo Alvaro Antônio (PL-MG) Deputado federal
Marcelo Moraes (PL-RS) Deputado federal
Márcio Alvino (PL-SP) Deputado federal
Márcio Corrêa (MDB-GO) Deputado federal
Marco Feliciano (PL-SP) Deputado federal
Mário Frias (PL-SP) Deputado federal
Maurício do Vôlei (PL-MG) Deputado federal
Maurício Marcon (Podemos-RS) Deputado federal
Messias Donato (Republicanos-ES) Deputado federal
Miguel Lombardi (PL-SP) Deputado federal
Nicoletti (União-RR) Deputado federal
Nikolas Ferreira (PL-MG) Deputado federal
Pastor Eurico (PL-PE) Deputado federal
Pedro Lupion (PP-PR) Deputado federal
Reinhold Jr. (PSD-PR) Deputado federal
Ricardo Salles (PL-SP) Deputado federal
Roberta Roma (PL-BA) Deputado federal
Roberto Monteiro (PL-RJ) Deputado federal
Rodolfo Nogueira (PL-MS) Deputado federal
Rodrigo Valadares (União-SE) Deputado federal
Rosana Valle (PL-SP) Deputado federal
Rosângela Reis (PL-MG) Deputado federal
Sanderson (PL-RS) Deputado federal
Sargento Fahur (PSD-PR) Deputado federal
Sargento Gonçalves (PL-RN) Deputado federal
Sílvia Waiãpi (PL-AP) Deputado federal
Silvio Antonio (PL-MA) Deputado federal
Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) Deputado federal
Thiago Flores (MDB-RO) Deputado federal
Vicentinho Jr. (PP-TO) Deputado federal
Wellington Roberto (PL-PB) Deputado federal
Zé Trovão (PL-SC) Deputado federal
Zé Vitor (PL-MG) Deputado federal
Zucco (PL-RS) Deputado federal

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Revista Oeste

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Brasil

Moraes mantem depoimento de Bolsonaro e dá acesso a provas da investigação, com exceção da delação de Cid

Foto: Sergio Lima/Poder 360

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve o depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro que está marcado para quinta-feira (22). Moraes deu acesso à defesa de Bolsonaro aos autos da investigação sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado, com exceção das diligências em andamento e da delação premiada do tenente-coronel do Exército Mauro Cid.

“Informe-se a Polícia Federal que inexiste qualquer óbice para a manutenção da data agendada para o interrogatório, uma vez que aos advogados do investigado foi deferido integral acesso aos autos”, escreveu o ministro. Moraes ainda afirmou que não compete a Bolsonaro “escolher a data e horário de seu interrogatório”.

Mais cedo, os advogados de Bolsonaro haviam informado que ele não iria prestar depoimento na quinta-feira caso não tenha acesso ao conteúdo de celulares apreendidos em investigações contra ele e aliados.

“O peticionário (Bolsonaro) opta por não prestar depoimento ou fornecer declarações adicionais até que seja garantido o acesso à integralidade das mídias dos aparelhos celulares apreendidos, sem abrir mão, por óbvio, de ser ouvido em momento posterior e oportuno”, escreveram os advogados.

A defesa de Bolsonaro também solicito acesso ao “conteúdo completo” da delação de Mauro Cid, homologada ano passado por Moraes.

O ministro afirmou, contudo, que o STF tem o entendimento de que, “antes do recebimento da denúncia, não configura cerceamento de defesa a negativa de acesso a termos da colaboração premiada referente a investigações em curso”.

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O Globo

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Brasil

REAL TIME BIG DATA: 83% discordam da declaração de Lula que comparou Israel ao nazismo

FOTO: RICARDO STUCKERT / PR

Um levantamento realizado pelo instituto Real Time Big Data divulgado nesta segunda-feira (19) indica que 83% dos entrevistados discordam da declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que comparou a ação do exército de Israel contra o grupo terrorista Hamas ao Holocausto dos judeus pela Alemanha nazista. A pesquisa também revela que 89% dos entrevistados têm acompanhado as notícias sobre a guerra e que 57% acreditam que Israel está “certo” no conflito.

A pesquisa, encomendada pela RECORD, foi feita com 800 entrevistados, em 19 de fevereiro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

Os entrevistados também foram perguntados sobre qual deve ser o posicionamento do Brasil no conflito: 54% afirmaram que o país deveria ficar neutro, enquanto 26% acreditam que o Brasil deve apoiar Israel e 14% que deve apoiar o lado Palestino. 6% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.

Dos participantes da pesquisa, 53% dos são mulheres e 47% são homens. A faixa etária mais representada é de 45 a 59 anos, com a maioria dos entrevistados (25%). Quanto à escolaridade, 43% possuem ensino médio completo, 41% até o fundamental completo e 16% até o superior completo.


Imagem: REAL TIME BIG DATA/DIVULGAÇÃO

Imagem: REAL TIME BIG DATA/DIVULGAÇÃO

Imagem: REAL TIME BIG DATA/DIVULGAÇÃO

Imagem: REAL TIME BIG DATA/DIVULGAÇÃO

A declaração de Lula foi dada durante entrevista coletiva realizada no último domingo (18), depois da participação do presidente na 37ª Cúpula de Chefes de Estado e Governo da União Africana, em Adis Abeba, capital da Etiópia. “O que está acontecendo na Faixa de Gaza, com o povo palestino, não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu. Quando Hitler decidiu matar os judeus”, afirmou o petista na ocasião.

Após as declarações, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, criticou o presidente e descreveu suas palavras como vergonhosas e graves. Ele anunciou que o ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, convocaria o embaixador brasileiro em Israel, Frederico Meyer, para uma “dura” repreensão formal.

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R7

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Brasil

Empresa fundada por líder petista na Câmara de SP pagava R$ 70 mil por semana ao PCC, diz polícia

O vereador Senival Moura (PT) é o líder da oposição na Câmara Municipal de Sâo Paulo e um dos fundadores da Transunião | Foto: Richard Lourenvço / Rede Câmara

Mensagens no celular de Adauto Soares Jorge, ex-diretor da empresa de ônibus Transunião, mostram, segundo a polícia, a existência de pagamentos semanais de R$ 70 mil, feitos por meio do caixa da companhia, ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Os diálogos constam de inquérito conduzido pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) ao qual o Estadão teve acesso. As investigações estão sob sigilo de Justiça.

A Transunião é uma das três empresas de ônibus da cidade de São Paulo cujos diretores ou acionistas são investigados atualmente por crimes que a polícia liga ao PCC. Ela tem 467 ônibus em sua frota e opera em dois lotes do sistema de transporte público de São Paulo. A apuração do caso, que envolve extorsões, lavagem de dinheiro e organização criminosa, começou com o inquérito sobre o assassinato de Jorge, morto a tiros em 4 de março de 2020, em um estacionamento da rua Cônego Antonio Manzi, no Lajeado, na zona leste. A empresa foi procurada pelo Estadão, mas não respondeu.

Adauto Soares Jorge estava acompanhado por Devanil Souza Nascimento, conhecido como Sapo, um antigo funcionário da Transunião. Devanil era motorista do vereador Senival Moura (PT), líder da oposição na Câmara Municipal de São Paulo e um dos fundadores da Transunião. Segundo a polícia, Devanil seria envolvido com um “esquema” de administração de creches subsidiadas com recursos oriundos da Prefeitura” e foi investigado no inquérito sobre o homicídio – assim como Moura – sob a suspeita de ter conduzido Jorge até o estacionamento, sabendo da armadilha que havia sido montada contra a vítima.

Ambos negam a acusação e suas defesas alegam que eles são inocentes (veja abaixo). Em discurso feito no dia 14 de junho de 2022, no plenário da Câmara, Senival disse: “Operamos com a Transunião até o dia 4 de fevereiro de 2020. No dia 5 teria uma assembleia da empresa, e eu e o Adauto Soares Jorge fomos recomendados a não participar. Quando recebi isso, achei melhor ir embora”, disse o Moura. “Nós (o vereador e Adauto) criamos essa empresa, mas me desliguei.”

O relatório do inquérito do caso, ao qual o Estadão teve acesso, é conclusivo: “Apurou-se, em síntese, que a morte de Adauto Soares Jorge teve relação com um esquema de desvio de verbas da precitada empresa de transportes públicos Transunião, a qual, desde seu nascedouro, ainda no modelo de Cooperativa, vinha sendo utilizada para a lavagem de capitais oriundos do crime, mais especificamente, valores obtidos ilicitamente, advindos da facção criminosa autodenominada Primeiro Comando da Capital”.

Relatório aponta recursos de ‘notórios criminosos’
Senival era uma liderança entre os perueiros da capital nos anos 2000. Foi quando, segundo o relatório assinado pelo delegado Anderson Honorato Santos, os “notórios criminosos” Ricardo Pereira dos Santos, o Cunta, e Alexandre Ferreira Viana, o Alexandre Gordo, teriam providenciado recursos para a campanha eleitoral do político – ele concorreu pela primeira vez a vereador em 2004.

Em troca, afirmou o delegado, o PCC “passou a ocupar grande parte das cotas/ações, vinculadas à indigitada empresa, tornando cada vez mais perigoso o ‘jogo’ de desvio de recursos e branqueamento de capitais, visto que, em grande parte, Senival e Adauto, agora mais do que nunca, teriam que prestar contas à criminalidade organizada”.

De acordo ainda com o documento da polícia, a facção possuía um “preposto junto a Transunião”, responsável pela interlocução e defesa dos interesses da criminalidade na empresa. “Tal preposto foi identificado como Leonel Moreira Martins, notório ladrão de bancos, o qual, como se depreende da análise das mensagens encontradas no aparelho celular da vítima (Adauto), interagia quase que semanalmente com esta, para resolver problemas envolvendo a empresa e os interesses de membros do PCC, vinculados àquela.”

Alegando supostos desvios de verbas da empresa, a facção obteve, em 5 de fevereiro de 2020, o afastamento do aliado de Senival da presidência da Transunião, por meio da destituição de Adauto do cargo. “A mando da referida facção criminosa e por intermédio de Leonel, a presidência da empresa Transunião é passada para um de seus integrantes, Lourival de França Monário, o qual fica incumbido de dar prioridade aos interesses espúrios daquela, em detrimento dos demais cooperados”.

De acordo com o Relatório de Análise de Extração de Dados do aparelho celular de Adauto, cadastrado em nome da empresa Transunião, Leonel Martins comunicava-se “quase que semanalmente com Adauto, e o teor dos diálogos, quase que em sua totalidade”, diziam respeito “a cobranças de valores e repasses” que deviam “ser realizados a parentes de indivíduos vinculados a criminalidade” Às 18h43 de 25 de maio de 2019, por exemplo, Leonel cobra um tratamento preferencial ao ônibus de prefixo 36644, o qual pertenceria à “pessoa de alcunha Perigo”, seu irmão.

“Por meio de pesquisas aos sistemas policiais, descobriu-se que Perigo é o notório assaltante de bancos, vinculado ao PCC e procurado pela Justiça, Anderson de Cássia Pereira”, escreveu o delegado. Outro diálogo destacado pelo policial refere-se à cobrança feita por Leonel a Adauto a respeito “dos valores devidos àquele em decorrência de seu status como membro do PCC e pelos veículos que possui na Transunião”.

A conversa aconteceu em 12 de abril de 2019. Nela, Adauto disse que os repasses da empresa ao PCC estariam limitados à R$ 70 mil por semana. “Contudo, Leonel argumenta que, além de participação nos aludidos R$ 70 mil, devidos aos membros da facção criminosa, também haveria uma outra dívida a ele devida, de responsabilidade da empresa”.

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CMJP

CMJP vota nesta terça-feira dois ‘Votos de Repúdio’ ao presidente Lula

A Câmara Municipal de João Pessoa deve votar nesta terça-feira (20), dois ‘Voto de Repúdio’ ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As propostas são da vereadora Eliza Virgínia (Progressistas). Um dos votos é por causa da fala do presidente sobre a ofensiva de Israel ao Ramas e o segundo é por conta da Política de Humanização do Combate ao Pequeno Crime. Veja:

 

“REQUEIRO as Vossas Excelências, de forma regimental, que seja registrado VOTO DE REPÚDIO ao discurso antissemita proferido pelo Presidente Luís Inácio Lula da Silva, quando, ao defender o grupo terrorista Hamás do ataque de Israel à Faixa de Gaza, em resposta aos atos terroristas de 7 de outubro de 2023, afirmou que “o que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu: quando o Hitler resolveu matar os judeus”.”

 

“REQUEIRO as Vossas Excelências, de forma regimental, que seja registrado VOTO DE REPÚDIO a “Política de Humanização do Combate ao Pequeno Crime”, adotada pelo governo Lula, onde prevê a não prisão de infratores que cometem delitos como; Furto, Assalto, Crimes contra o patrimônio privado… causando uma sensação de impunidade e um consequente aumento da criminalidade, que ao contrário do que pensa, pode causar mortes.”

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Blog do BG

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