Polêmica

Sindicato dos Construtores defende aterro na orla de JP

Foto: JJ Eduardo

O Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon-JP) saiu em defesa, nesta terça-feira (25), do retorno das discussões sobre o aterro das praias da capital. Para a categoria, a cidade “não pode se esconder desse debate”. O Sindicato aponta que a engorda das praias pode trazer benefícios para a mobilidade urbana, a preservação ambiental e o fortalecimento do turismo.

Para o presidente do Sinduscon-JP, Ozaes Mangueira, a discussão deve ser conduzida de maneira técnica e responsável, sem preconceitos. “O que está acontecendo na orla de João Pessoa é um problema real. O avanço do mar ameaça o nosso ponto mais oriental, e ignorar isso pode trazer danos irreversíveis. Precisamos buscar especialistas, ouvir os estudos e entender qual a melhor solução para preservar a cidade”, defendeu.

Segundo Ozaes, a engorda das praias já foi implementada em várias cidades e trouxe impactos positivos para a economia e a qualidade de vida da população. “Muitas capitais litorâneas já adotaram essa estratégia sem prejuízo ambiental. Pelo contrário, os benefícios são claros. João Pessoa não pode se esconder desse debate. Se há um problema, precisamos buscar a melhor solução técnica, seja a engorda, seja outra medida que os especialistas indicarem”, destacou.

O Sinduscon-JP disse que mantém o compromisso com desenvolvimento sustentável e se colocou à disposição para debater o tema. “É fundamental que toda a sociedade se envolva e que essa decisão seja tomada com base em critérios técnicos, e não em desinformação ou interesses paralelos”, concluiu Ozaes.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Polêmica

(VÍDEO) “NÃO SOU FROUXO” Hugo Motta dá bronca em deputados após confusão generalizada

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), subiu o tom, na noite desta quarta-feira (19), contra parlamentares do governo e da oposição, diante de confusão generalizada causada pelo debate travado sobre a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral ad República contra Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente foi denunciado por liderar uma tentativa de golpe que envolveu 34 pessoas.

 

Em meio à confusão, Hugo avisou que não aceitaria indisciplina e quebra de decoro no plenário: “Eu quero dizer às vossas excelências que se vossas excelências estão confundindo esse presidente como uma pessoa paciente, serena, como um presidente frouxo. Vocês ainda não me conhecem”.

 

“Ou esse plenário se dignifica de estar aqui representando o povo brasileiro ou não merecemos estar aqui”.

 

Diante da gritaria registrada no plenário entre governistas e oposição, Motta avisou que o Plenário da Câmara não é “jardim de infância”. “Eu não aceitarei esse tipo de comportamento”, advertiu.

 

Motta ainda anunciou que não permitirá a entrada de parlamentares sem gravata ou de camiseta, a fim de que a Casa “crumpra o ritual”.

 

“Essa será uma máxima: o parlamentar que aqui estiver fora daquilo que o nosso regimento rege nós não permitiremos que permaneça em plenário”, reforçou.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Polêmica

VÍDEO: Veja momento em que Gleisi e petistas comemoram em bar denúncia contra Bolsonaro

A presidente do PT, Gleisi Hofffmann (PR), e outros petistas comemoraram a denúncia da PGR contra Jair Bolsonaro durante uma festa em um bar de Brasília, na noite da terça-feira (18/2).

 

Os petistas e outras lideranças de esquerda estavam reunidos no bar para comemorar o aniversário do líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE).

 

Durante discurso ao lado de Guimarães, Gleisi afirmou que o colega de partido estava ganhando a denúncia de contra o ex-presidente da República de presente de aniversário.

 

“Ele faz aniversário em dia importante para a democracia, na dia da denúncia de Jair Bolsonaro”, afirmou a presidente do PT.

 

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), também falou sobre a denúncia contra Bolsonaro, ao discursar durante a festa de Guimarães.

 

Metrópoles

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Polêmica

Empresa que administra o RU da UFPB é notificada pela Vigilância Sanitária e tem 15 dias para fazer adequações

Restaurante Universitário (RU) da UFPB — Foto: Krystine Carneiro/G1

Restaurante Universitário (RU) da UFPB — Foto: Krystine Carneiro/G1

A Vigilância Sanitária notificou a empresa que administra o Restaurante Universitário do Campus I da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), localizado em João Pessoa, para realizar adequações no processo de refrigeração de alimentos e higienização de utensílios no local. Uma fiscalização no local aconteceu após mais de 300 estudantes relatarem mal estar após comerem no local.

 

A notificação foi aplicada nesta terça-feira (18) e as adequações receberam o prazo de 15 dias para serem realizadas. Até o começo desta manhã, 332 alunos relataram sintomas de Doença Transmitida por Alimentos (DTA) e 31 procuraram serviços médicos no Município.

 

No início desta semana, os estudantes que utilizam o restaurante relataram em suas redes sociais sintomas como vômitos, e associaram o mal estar à alimentação oferecida no local. Após os relatos de intoxicação alimentar no RU, a UFPB iniciou uma investigação interna para apurar a situação.

Inspeção no RU da UFPB

O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) iniciou ainda na segunda-feira (17), uma investigação para realizar a coleta de amostras biológicas para identificação do patógeno que causou os sintomas relatados pelos estudantes e fazer uma correlação com as análises bromatológicas realizadas pela Vigilância Sanitária que, por sua vez, realizou inspeção no local para apuração de possíveis descumprimentos de normas higiênico-sanitárias.

Durante a inspeção no Restaurante Universitário, os fiscais da Vigilância Sanitária identificaram irregularidades no local, como mais de 100 litros de polpa de suco em temperatura inadequada. O alimento foi descartado.

“A empresa que administra o restaurante da UFPB foi notificada pela Vigilância Sanitária para, no prazo de 15 dias, promover as adequações que vão desde a realização de manutenção corretiva de equipamentos de refrigeração até a rigorosa higienização de equipamentos e utensílios, dentre outras”, explica Victor Viana, gerente de Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde.

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Polêmica

Caso Padre Zé: Justiça marca novas audiências de padre Egídio e réus

A Justiça da Paraíba marcou novas datas para duas audiências de instrução e julgamento de ações contra o padre Egídio de Carvalho e outros réus. As audiências foram remarcadas após pedidos de adiamento feitos pela defesa do padre, acusado de crimes relacionados à lavagem de dinheiro e furto qualificado.

A audiência de instrução e julgamento referente ao crimes de lavagem de dinheiro foi remarcada para o dia 1 de julho, às 9h, na 4ª Vara Criminal da Capital. Nesta audiência, serão julgados o próprio padre Egídio de Carvalho Neto, Amanda Duarte Silva Dantas, Kildenn Tadeu Morais de Lucena, Sebastião Nunes de Lucena Junior e Mariana Inês de Lucena Mamede.

Além disso, outra audiência, que trata do crime de furto qualificado, foi remarcada para o dia 3 de julho, também às 9h, na mesma 4ª Vara Criminal da Capital. Nesta ocasião, serão julgados Samuel Rodrigues Cunha Segundo e Egídio de Carvalho Neto.

As novas datas foram definidas pela Justiça após análise do pedido de adiamento, solicitado em razão de recomendação médica.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Polêmica

(VÍDEO) DENÚNCIAS: Estudantes da UFPB relatam intoxicação alimentar após refeição no Restaurante Universitário

Diversos estudantes da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) têm utilizado as redes sociais para relatar possíveis casos de intoxicações após refeições no Restaurante Universitário. Os casos teriam se iniciado na última quarta-feira (12) e se intensificado na sexta-feira (14), com estudantes chegando a procurar unidades de saúde.

Entre os sintomas apresentados estiveram náuseas, vômitos e diarreia. Em um dos conteúdos que viralizou nas redes no último fim de semana, com quase 20 mil visualizações, uma estudante do curso de Medicina relata os problemas de intoxicação.

“Vários estudantes da UFPB estão apresentando sintomas de intoxicação alimentar (…) eu e meu namorado apresentaram alguns desses sintomas que outros estudantes estão apresentando. Tudo indica que foi alguma intoxicação no RU. Porque todos nós comemos lá, ou bebemos a água de lá”.

“Eu passei muito mal, diarréia, dores abdominais”, escreveu outro estudante nas redes sociais. “Resolvi jantar pela primeira vez no RU do Campus 1 um dia desse e fiquei mal logo aós chegar em casa”, publicou outro graduado também na mesma rede.

DCE-UFPB acompanha o caso
O l Diretório Central dos Estudantes (DCE-PB) está acompanhando a situação e que “recebeu diversas denúncias” e já cobrou providência a Superintendência dos Restaurantes Universitários (SRU).

Um formulário está sendo disponibilizado online e pode ser preenchido por qualquer estudante que tenha se sentido prejudicado após se alimentar no restaurante universitário da UFPB.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Polêmica

Procon suspende venda de planos da academia Smart Fit, em João Pessoa

 

Uma cautelar administrativa da Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de João Pessoa (Procon-JP) suspendeu, nessa quinta-feira (13), a oferta e venda/contratação de planos nas quatro unidades de uma rede de academia de ginástica. A medida vale pelo prazo de 30 dias ou até que cesse a prática ilegal de venda casada, que condiciona a entrada dos personal trainers nesses locais à compra de uma camisa. O processo administrativo do Procon-JP prevê que a proibição vale tanto para a comercialização dos planos de forma virtual e presencial.

A Secretaria vem recebendo várias denúncias dos personal trainers contra as unidades dessa academia, que estão exigindo a compra de camisa, além da taxa de acesso e permanência em suas dependências. O uniforme, que está sendo exigido pela rede de academias instaladas nos bairros do Geisel, Manaíra, Tambaú e Avenida Epitácio Pessoa, é oriundo da sede em São Paulo e, com o frete, o valor chega a R$ 400.

O secretário de Proteção e Defesa do Consumidor, Rougger Guerra, pontua que a denúncia desses profissionais é de não mais adentrarem nesses locais sem a referida camisa. Ele complementa que, tendo em vista que os personal trainers estão sendo obrigados a efetuar um compra, eles passam a ser consumidores. “A prática de obrigar a compra passa a se caracterizar venda casada, prática ilegal prevista no CDC. A decisão se estende a todas as filiais e franquias instaladas no município de João Pessoa”, explicou.

Entrada paga – Os treinadores físicos tinham passe livre para acompanhar seus alunos nas academias até 2024, com base em leis estadual e municipal. A legislação que garantiam o passe livre foi considerada inconstitucional e, desde então, esses profissionais pagam a entrada nesses estabelecimentos.

O titular do Procon-JP explica que a empresa alvo da cautelar, se aproveitando dessa decisão da Justiça, resolveu onerar ainda mais a entrada desses treinadores pessoais, “obrigando-os à compra de um uniforme absurdamente caro”.

Após o prazo para a defesa da rede de academias ou até que cesse esse tipo de prática legal, os estabelecimentos notificados no processo administrativo poderão sofrer outras penalidades, como multas e ter as atividades suspensas temporariamente.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Polêmica

(VAI PARAR) Alunos denunciam precariedade na Clínica de Odontologia da UFPB

Estudantes do curso de Odontologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) estão cobrando medidas urgentes para solucionar os graves problemas estruturais que afetam a Clínica-Escola de Odontologia, responsável pelo atendimento de centenas de pacientes. Segundo os alunos, a precariedade na infraestrutura compromete tanto o aprendizado quanto a saúde da população atendida pelo serviço.

 

De acordo com a denúncia dos estudantes, a clínica enfrenta falta de insumos básicos, além da inoperância de equipamentos essenciais, como compressores (necessários para o funcionamento das canetas de procedimento) e autoclaves (indispensáveis para a esterilização de instrumentais). O mau funcionamento desses aparelhos coloca em risco a biossegurança de alunos, professores e pacientes.

 

Além disso, problemas estruturais graves, como vazamentos e riscos de explosões, agravam a insegurança no ambiente. Segundo os estudantes, a reforma dos novos espaços está paralisada há mais de um ano, sem justificativas, e a capacidade do curso já não comporta a demanda de alunos. Isso tem causado atrasos significativos na formação dos estudantes, com muitos ultrapassando o tempo padrão de cinco anos para a conclusão da graduação.

 

Os alunos pedem prioridade na destinação de recursos financeiros para que a clínica seja reestruturada o quanto antes. Segundo eles, a situação não pode mais ser tratada com medidas paliativas e exige uma solução definitiva para garantir a continuidade dos atendimentos e a qualidade da formação acadêmica.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

ALPB

Exonerado por Bruno, Sargento Neto cita ‘decepção com aliados’: “Não fraquejo”

 

O deputado estadual Sargento Neto (PL) disse, nesta terça-feira (11), estar “decepcionado com aliados”. O discurso na tribuna da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) aconteceu menos de uma semana após o parlamentar ser trocado no comando da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente de Campina Grande. Para o lugar do deputado, o prefeito Bruno Cunha Lima (União) designou Dorgival Vilar para responder pela pasta.

Neto foi substituído depois de chamar o presidente Lula (PT) de “canalha”. “Não irão me calar. Continuarei defendendo. Ou então não serei o Sargento Neto. Se nós estamos na política, devemos honrar nossos compromissos. Quando a gente entra na política, pensamos que iremos nos decepcionar com adversários e não com os aliados”, finalizou.

Ao fazer o pronunciamento durante o retorno à Casa, o parlamentar afirmou, ainda, que “não irá se curvar”.

“Quero reafirmar mais uma vez que não irei mudar meu discurso por A, por B, ou porque estou prejudicando quem acha que pode mandar no meu mandato. Quem me colocou aqui foi o povo, e continuarei defendendo a bandeira que acredito. Se um povo brasileiro vai ao supermercado, e vê que os preços subiram, falei e continuarei falando como cidadão, não adianta vir grandes políticos de Brasilia tentar interferir no meu mandato, não abro mão das minhas convicções. Não fraquejo”, disse.

A declaração de Sargento Neto vai de encontro ao que tinha falado o prefeito Bruno Cunha Lima. Ontem, o gestor minimizou a saída do parlamentar do governo campinense.

“Neto estando fora da Assembleia, pode comprometer a participação dele na condição de representante da categoria. Então, a gente fez, naturalmente, um diálogo, entendendo que ele dá uma grande contribuição, vai continuar dando, voltar a dar essa contribuição também na Assembleia Legislativa”, afirmou o prefeito.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Polêmica

CRM repudia projeto que exige ponto a cada 2 horas em unidades de saúde de JP

Unidade de Ponto Atendimento (Foto: Agência Brasília)

O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) emitiu uma nota, nesta quinta-feira (7), repudiando o Projeto de Lei que exige que todos os profissionais de saúde registrem sua presença a cada duas horas nas unidades de saúde de João Pessoa. A proposta foi anunciada pelo vereador Guga Moov Jampa (PSD). Para o CRM-PB, a proposta “representa um insulto aos que se dedicam a cuidar da saúde da população mesmo em cenários frequentemente precários, com carga de trabalho elevada e estrutura deficitária.”

Na nota divulgada, o Conselho destaca que médicos e outros profissionais da saúde “trabalham, habitualmente, com um número excessivo de atendimentos e em condições muitas vezes inadequadas para oferecer uma assistência de excelência”.

E acrescentou: “Ademais, é notório que, em algumas unidades, a quantidade de profissionais é insuficiente para atender à demanda existente.”

O CRM-PB ainda reforçou que  caso o projeto seja aprovado, tomará as medidas necessárias “no âmbito de suas competências, em defesa dos profissionais de saúde e em prol de condições dignas de trabalho e atendimento à população.”

Agora, o projeto de lei seguirá para as comissões da Casa e, se aprovada, será encaminhada para ser votada no Plenário.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.