O deputado federal Cabo Gilberto (PL) usou as redes sociais nesta segunda-feira (14) para convocar os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a participarem de uma recepção no Aeroporto Castro Pinto, em Bayeux. Bolsonaro chegará à Paraíba na próxima quinta-feira, 17 de outubro, às 11h30, para reforçar a campanha de Marcelo Queiroga (PL) no segundo turno das eleições municipais em João Pessoa.
Na publicação, Cabo Gilberto chamou os apoiadores para comparecerem em massa ao evento:
“Vamos fazer a maior recepção ao presidente Bolsonaro no Aeroporto Castro Pinto dia 17 de outubro, próxima quinta-feira, às 11:30h. Quem vai???”
Bolsonaro deve participar de eventos de campanha ao lado de Marcelo Queiroga, candidato a prefeito da capital paraibana, buscando impulsionar a candidatura do ex-ministro da Saúde neste momento decisivo da eleição.
O MDB cancelou a entrevista que concederia à imprensa nesta segunda-feira (14) para revelar a posição do partido no segundo turno da eleições em João Pessoa.
O presidente estadual do partido, senador Veneziano Vital do Rêgo, afirmou que o anúncio ocorrerá até a próxima quinta-feira (17).
No primeiro turno, o MDB fez composição com o Podemos e indicou a policia civil Amanda Melo como candidata a vice na chapa com o deputado federal Ruy Carneiro. Recentemente Amanda e Ruy já adiantaram apoio ao candidato do PL, Marcelo Queiroga.
Disputam o segundo turno em João Pessoa, Cícero Lucena e Marcelo Queiroga.
Durante o debate nesta semana o candidato a prefeito de Coronel Fabriciano no Vale do Aço, em Minas Gerais, o advogado Joaquim Xavier de Souza (Rede), descrevia o percalço de morador, que precisou andar de um bairro distante até a UPA da cidade, quando soltou o apelido curioso do mesmo: “Cheira Perereca”, arrancando sorrisos da candidata adversária.
Os debates de Coronel Fabriciano foram entretenimento puro por conta de Joaquim.
Em outro duelo de ideias, o candidato prometeu instalar ar condicionado nas residências de pessoas de baixa renda, reativar o carnaval de rua, além da distribuição gratuita de cachaça.
Apesar de Joaquim cair nas graças dos internautas, ele ficou em último lugar na eleição com apenas 98 votos.
O presidente estadual do MDB na Paraíba, Senador e Vice-Presidente do Senado Federal, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) concederá entrevista coletiva nesta segunda-feira (14) para anunciar a posição que o partido vai adotar neste segundo turno da eleição municipal em João Pessoa.
A coletiva está marcada para as 11h, no auditório da sede do Diretório Estadual do MDB, no Centro de João Pessoa. No primeiro turno o MDB esteve na coligação encabeçada pelo deputado federal Ruy Carneiro (Podemos), cuja candidata a vice-prefeita era a emedebista Amanda CSI.
Ruy e Amanda já anunciaram apoio a Marcelo Queiroga (PL). O mesmo posicionamento do PSDB e do União Brasil, que faziam parte da mesma chapa.
No primeiro turno das eleições deste ano, de âmbito municipal, o clima de competitividade e inimizade observado no período pré-campanha piorou. De 16 de agosto a 6 de outubro, data em que os brasileiros foram às urnas, o Brasil registrou 373 casos de violência política contra candidatos e políticos em exercício.
Esses são dados da 3ª edição da pesquisa “Violência Política e Eleitoral no Brasil”, elaborada pelas organizações sociais Terra de Direitos e Justiça Global e lançada nesta quinta-feira (10). O que foi apurado é um complemento ao divulgado pelas entidades na semana passada, que apontava 145 ocorrências no período que antecede a campanha eleitoral, de janeiro a 15 de agosto, e uma média de 1,5 caso por dia. Com 518 ocorrências, o ano de 2024 se destaca como o mais violento da série histórica.
No primeiro turno do pleito deste ano, foram identificados 10 assassinatos, 100 atentados, 138 ameaças, 54 agressões, 51 ofensas, 13 criminalizações e sete invasões. A média foi de sete vítimas por dia. Já no primeiro turno de 2022, foram registrados aproximadamente 2 casos de violência política por dia.
Os números também mostram que o pico de casos aconteceu na véspera das eleições. De 1º a 6 de outubro, foram notificados 99 casos, o que corresponde a 16 ocorrências por dia ou uma a cada 1h30. Em relação aos locais onde os casos ocorreram, o maior número de ocorrências foi no estado de São Paulo, com 14 casos.
Em 2022, o 1º turno das eleições gerais registrou um assassinato, enquanto em 2024 foram 10 ocorrências no mesmo período. Dos 24 casos de assassinatos registrados em 2024, mais de 40% dos assassinatos aconteceram durante o período eleitoral.
Veja como fica a lista das regiões e estados com mais casos de violência política:
– Sudeste: São Paulo (50) e Rio de Janeiro (38)
– Nordeste: Paraíba (24) e Bahia (23)
– Norte: Pará (16) e Amazonas (10)
– Centro-Oeste: Mato Grosso do Sul (10) e Mato Grosso (9)
– Sul: Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná com 17 casos cada
Os candidatos paraibanos nas eleições de 2024 gastaram um total de R$ 79.873.613,57 em suas campanhas no primeiro turno, conforme dados divulgados pelo portal DivulgaCandContas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A maior parte desses recursos, 91,60%, veio de fundos públicos, somando R$ 73.160.404,32, enquanto os recursos privados representaram 8,40%, totalizando R$ 6.713.209,25.
Entre os principais tipos de despesas, destacam-se:
Publicidade por materiais impressos: R$ 13.376.954,54
Serviços advocatícios: R$ 7.435.165,83
Publicidade por adesivos: R$ 8.081.250,26
Serviços prestados por terceiros: R$ 10.551.412,51
Produção de programas de rádio, TV ou vídeo: R$ 6.215.300,26
Além disso, o TSE registrou R$ 10.525.384,63 em transferências entre prestadores de contas, totalizando uma saída líquida de R$ 69.348.228,94.
Receitas das Campanhas
As receitas arrecadadas para as campanhas somaram R$ 158.683.015,67, sendo a maior parte proveniente de recursos públicos (R$ 141.981.574,67, ou 89,47%), com R$ 16.701.441,00 oriundos de doações privadas.
O que acontece com o dinheiro que sobra?
Caso haja recursos não utilizados ao fim das campanhas, conhecidos como sobras de campanha, eles devem ser transferidos para o órgão partidário correspondente. Sobras vindas do Fundo Partidário vão para a conta do partido destinada a esses recursos, enquanto os montantes que não foram utilizados do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) devem ser devolvidos ao Tesouro Nacional.
Bens adquiridos com recursos do FEFC, como materiais permanentes, precisam ser vendidos ao término da campanha, e o valor arrecadado deve ser repassado ao Tesouro.
Os prazos para a apresentação das prestações de contas à Justiça Eleitoral são 5 de novembro para o primeiro turno e 19 de novembro para o segundo turno. Se as sobras de campanha não forem transferidas até 20 de dezembro, os bancos farão a transferência automática do saldo restante para as contas dos partidos, conforme previsto na legislação.
Essas regras visam garantir a transparência e o uso correto dos recursos públicos e privados investidos nas campanhas eleitorais.
O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), tem o apoio de 84% dos eleitores que declararam voto em Pablo Marçal (PRTB) no primeiro turno, segundo levantamento Datafolha/TV Globo, divulgado na quinta-feira (10).
No último domingo (6), Marçal conquistou 28,14% (1.719.274) dos votos válidos, enquanto Tabata obteve 9,91% (605.552).
Nunes surge à frente de Boulos no 2º turno
Ainda segundo a pesquisa, Nunes aparece com 55% das intenções de voto no segundo turno. Boulos tem 33%.
Votos em branco, nulos e em nenhum dos dois candidatos somam 10%. Outros 2% não souberam responder ao levantamento.
Os eleitores paulistanos voltam às urnas para escolher o futuro prefeito no próximo dia 27 de outubro.
Metodologia
Foram ouvidos 1.204 eleitores entre os dias 8 e 9 de outubro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
A pesquisa, encomendada pela TV Globo, está registrada na Justiça Eleitoral como SP-04306/2024.
No 1º turno das eleições deste ano, período iniciado em 16 de agosto e encerrado no último domingo (06), o Brasil teve 373 ocorrências de violência política dirigidas a candidatos(as) ou políticos em exercício.
É o que aponta a atualização da 3ª edição da pesquisa “Violência Política e Eleitoral no Brasil”, desenvolvida pelas organizações sociais Terra de Direitos e Justiça Global e lançada nesta quinta-feira (10).
Com 518 ocorrências, o ano de 2024 se mostra como o mais violento da série histórica produzida pelas duas organizações, se considerada a soma dos dados do 1º turno e do período pré-eleitoral.
No 1º turno, foram registrados: 10 assassinatos, 100 atentados, 138 ameaças, 54 agressões, 51 ofensas, 13 criminalizações e 7 invasões. O número de ocorrências no período é mais do que o dobro do número total de casos de violência política do período pré-eleitoral deste ano, de janeiro a 15 de agosto, quando totalizou 145 casos.
A recente atualização reforça a forte tendência de crescimento da violência política no país. No mesmo período em 2022, foram registrados aproximadamente 2 casos de violência política por dia. Nos 52 dias do 1º turno das eleições deste ano, ao menos sete pessoas foram vítimas de violência política por dia.
“Ao longo da série histórica, temos observado uma tendência de maior violência nas eleições municipais, onde há um acirramento dentro das cidades que evidenciam as disputas locais”, diz diretora-executiva da Justiça Global, Glaucia Marinho.
Destaques
Assim como no período pré-eleitoral, as ameaças foram as formas mais recorrentes no 1º turno, com 138 ocorrências – o que representa 37% dos casos. O maior número de ocorrências foi no estado de São Paulo, com 14 casos.
Em 2022, o 1º turno das eleições gerais registrou um assassinato, enquanto em 2024 foram 10 ocorrências no mesmo período. Dos 24 casos de assassinatos registrados em 2024, mais de 40% dos assassinatos aconteceram durante período eleitoral.
Com 100 registros, os atentados são o segundo tipo de violência mais recorrente no 1º turno. O número é bastante superior ao total de 24 casos de atentados identificados de janeiro a 15 de agosto.
Comparando com o 1º turno das eleições de 2022 houve também um vertiginoso crescimento de casos de registros de atentados: de 14 (2022) para 100 (2024), um aumento de 614%.
Violência por região
A violência política e eleitoral foi registrada em todos os estados do país. As três regiões do Brasil que mais abrigam casos são: Nordeste (132 casos), Sudeste (117) e Sul (51).
O estado com maior número de ocorrências no 1º turno foi São Paulo (50), seguido de Rio de Janeiro (38) e Paraíba (24).
O ranking de maior número de casos nos estados é semelhante ao período pré-eleitoral, com exceção da Paraíba, que de 13º passou a ser o 3º estado com maior número de casos.
No primeiro turno deste ano tropas federais foram convocadas para atuar em 7 cidades da Paraíba.
Dados gerais
– Entre 16 de agosto a 06 de outubro foram registrados 373 casos de violência política.
– Em 2024 foram registrados 518 casos de violência política: 145 no período pré-eleitoral e 373 casos no período eleitoral até o primeiro turno.
– São ao menos 672 casos de violência política no período que está sendo mapeado na terceira edição da pesquisa Violência Política e Eleitoral no Brasil, que identifica dados desde 1 de novembro de 2022.
Entre 16 de agosto e 6 de outubro de 2024.
– Os tipos de violência mais frequentes no período analisado são ameaças e atentados, 138 e 100, respectivamente.
– No período ocorreram 10 assassinatos, 100 atentados, 138 ameaças, 54 agressões, 51 ofensas, 13 criminalizações e 7 invasões.
– Os partidos com maior registro de ocorrências foram: União Brasil (46), Partido dos Trabalhadores (43) e Partido Liberal (35).
O senador Efraim Filho, presidente estadual do União Brasil, anunciou nesta quinta-feira (10) durante coletiva à imprensa que vai apoiar Marcelo Queiroga (PL) no segundo das eleições em João Pessoa.
‘Chego com convicção que podemos virar o jogo no segundo turno’, disse Efraim.
PSDB e União Brasil estavam no arco de aliança da candidatura do deputado Ruy Carneiro (Podemos), terceiro colocado na disputa da capital e que formalizou ontem apoio a Queiroga.
Quarto colocado na disputa pela Prefeitura de João Pessoa, o deputado estadual Luciano Cartaxo (PT) informou em nota divulgada nesta quinta-fira (10) que não apoiará nem Cícero Lucena (PP), nem Marcelo Queiroga (PL) no segundo turno.
”Em respeito aos 50 mil pessoenses que me confiaram seu voto para prefeito de João Pessoa, informo que não vou fazer campanha para nenhum dos candidatos que estão na disputa neste 2º turno. Mais uma vez agradeço àqueles que verdadeiramente estiveram ao nosso lado nesta caminhada. E reitero que o povo de João Pessoa sempre poderá contar com o meu trabalho para melhorar a qualidade de vida de todas e todos”, disse o parlamentar.
Ontem, o Diretório Municipal do PT anunciou apoio a Cícero e disse que a posição visa unir forças para derrotar o bolsonarismo.
Já o deputado federal Ruy Carneiro (Podemos), que ficou em terceiro lugar na disputam, decidiu votar em Queiroga.
Comente aqui