As obras e o cumprimento dos acordos com políticos para apoio a candidatura de João Azevêdo ao Governo da Paraíba eram concretizados por meio de convênios elaborados pela Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) e quando o convênio não pudesse ser formalizado, por impedimento do ente municipal, o Estado ficaria responsável pela execução através da Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento do Estado (Suplan). É o que consta na denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República (PGR) ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) a qual o Blog do BG teve acesso.
Essa capitalização política acontecia diretamente pelo pré-candidato João Azevêdo através do contato com diversos Secretários de Estado os quais ele cobrava informações e cumprimento de prazos para conclusão de obras.
Destaque-se que as conversas entre João Azevêdo, prefeitos e deputados eram sempre feitas no Canal 40, na Sede do PSB, no escritório do Royal Trade Center, na própria Granja Santana e até no próprio município quando ele ia passando para cumprimento de sua agenda de Pré- Campanha.
Em muitas dessas ocasiões, João Azevêdo estava acompanhado por Ronaldo Guerra (atual chefe de gabinete do Governador), Edvaldo Rosas (ex-secretário-chefe de Governo da Paraíba), Deusete Queiroga (Atual Secretário de Estado da Infraestrutura, dos Recursos Hídricos e do Meio Ambiente da Paraíba), além de Lana Oliveira (jornalista e atual secretaria particular do Governador).
Todas as decisões que o grupo tomava bem como os eventuais acordos firmados sem a presença de João Azevêdo eram imediatamente repassadas para o então Secretário de Saúde, Waldson Souza que acionava a OrCrim que atuava para que a agenda política pudesse ser construída e o anúncio de apoio daquela liderança pudesse ser divulgado, quando não o faziam naquele mesmo instante.
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