Brasil

Penas para crimes contra criança e adolescente ficam mais rigorosas; Veja mudanças

Violência contra a mulher, criança e adolescente. Violência doméstica. Foto: FreepickFoto: Freepik

A legislação brasileira que trata da proteção à criança e ao adolescente contra a violência foi reforçada nesta segunda feira (15), com a publicação no Diário Oficial da União da Lei 14.811/2024. A medida modifica o Código Penal, a Lei dos Crimes Hediondos e o Estatuto da Criança e do Adolescente e torna mais rigorosas as penalidades para crimes contra essa população.

Uma das mudanças amplia em dois terços a punição por crime de homicídio contra menor de 14 anos em instituições de ensino. O texto estabelece também a exigência de certidões de antecedentes criminais de todos os colaboradores que trabalhem em locais onde são desenvolvidas atividades com crianças e adolescentes.

Outra alteração estabelece em cinco anos de prisão a penalidade para responsáveis por comunidade ou rede virtual, onde seja induzido o suicídio ou a automutilação de menor de 18 anos ou de pessoa com capacidade reduzida de resistência. Esse tipo de prática, assim como sequestro, cárcere privado e tráfico de crianças e adolescentes, foi tipificada como crime hediondo.

A lei descreve ainda os crimes de bullying e cyberbullying, definindo pena de dois a quatro anos de prisão para casos praticados em ambiente digital que não representem crime grave. Responsáveis pela transmissão ou exibição de conteúdos pornográficos com crianças e adolescentes também passam a ser penalizados, da mesma forma que os produtores desse tipo de conteúdo, com reclusão de quatro a oito anos, além da aplicação de multa.

O texto estabelece ainda pena de dois a quatro anos de prisão para o crime de não comunicação de desaparecimento de criança ou adolescente, de forma intencional. As mudanças têm efeito imediato e passam a valer com a publicação de lei.

Agência Brasil

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Brasil

Crimes ambientais dobram na Amazônia de janeiro a dezembro de 2023, diz Ibama

ImagemFoto: Bruno Kelly/Ibama

Na Amazônia, de janeiro a dezembro de 2023, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) registrou o aumento de 106% de infração por crimes contra a flora, na comparação com a média de 2019 a 2022. As infrações são aplicadas quando a ação pode causar poluição de qualquer natureza e pode gerar danos à saúde humana ou de animais. A pena pode levar à prisão de até quatro anos, além do pagamento de multa.

Os dados do instituto também mostram que embargos ambientais cresceram 64% no período. A medida é adotada para interromper atividades que causem danos ao meio ambiente ou que estejam em desacordo com as leis e normas ambientais.

No mesmo período o número de apreensões cresceu quase 80% e o de destruição de bens aumentou 161%. Em infrações ambientais, maquinário e ferramentas envolvidos na ação que cause prejuízos ao ecossistema podem ser aprendidas ou inutilizadas pelo Ibama.

CNN Brasil

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Brasil

Bancos deixam de oferecer transferências via DOC a partir desta segunda

Como Depositar Dinheiro No Caixa EletrônicoFoto: Divulgação

Instituições associadas à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) encerram nesta segunda-feira (15) a realização de transferências via DOC (Documento de Ordem de Crédito), um dos mais tradicionais meios de pagamento bancário. A medida é válida para pessoas físicas e jurídicas.

Os agendamentos da modalidade poderão ser feitos até as 22h. De acordo com a Febraban, a extinção definitiva do sistema ocorrerá no dia 29 de fevereiro — data máxima para que os bancos processem transferências já programadas.

Além do DOC, as instituições também deixarão de oferecer a Transferência Especial de Crédito (TEC), que são operações realizadas exclusivamente por empresas para o pagamento de benefícios a funcionários.

Segundo a Febraban, as operações via DOC, sistema criado em 1985 pelo Banco Central do Brasil, vinham sendo cada vez menos utilizadas nos últimos anos, principalmente depois do lançamento do PIX, em novembro de 2020.

g1

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Economia

População “nem-nem” deixa de contribuir com R$ 46,3 bilhões na economia, diz CNC

4,7 milhões de jovens não procuraram emprego e nem gostariam de trabalharFoto; Reprodução

Jovens de 18 a 24 anos que não estudam nem trabalham poderiam ter contribuído com R$ 46,3 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil de 2022 se inseridos na economia, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A população “nem-nem”, ou seja, aqueles em idade produtiva (15 a 29 anos) que se encontram em situação de inatividade, totalizou 10,9 milhões em 2022, ou seja, um em cada cinco integrantes, apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Desse grupo, 4,7 milhões de jovens não procuraram emprego e nem gostariam de trabalhar, sendo que essa resposta veio em pouco menos da metade de mulheres responsáveis por cuidar de parentes ou de trabalhos domésticos.

A pesquisa da CNC considerou uma amostragem mais conservadora devido ao recorte etário disponível nos registros oficiais, de 7,6 milhões. Caso essa parcela participasse do mercado de trabalho, o PIB poderia ter sido de R$ 10,146 trilhões ante o valor obtido em 2022 de R$ 10,1 trilhões — um aumento de 0,46 ponto porcentual (p.p.)

CNN

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Gastronomia

PAPO DE FOGÃO: Confira as receitas de Filé de Robalo fresco a Rufino’s; e Cestinha de carne de sol

CESTINHA DE CARNE DE SOL

Ingredientes:

120g carne de sol cozida e desfiada

20g cebola roxa

30g requeijão

100ml de creme e leite

10g coentro

1pcte de massa de pastel

Manteiga de garrafa

Modo de preparo:

Coloque a massa de pastel em uma forma de empada, não precisa untar.

Leve ao forno, pré-aquecido a 120 graus, em torno de 10min, dependendo do forno ou até ela ficar assada.

Em uma frigideira coloque um pouco de manteiga da terra, a cebola roxa e refoque um pouco.

Ente com a carne de sol, o creme de leite, o requeijão e misture bem até incorporar.

Finalize com Coentro picado.

Coloque o recheio dentro da cestinha e sirva em seguida.

Tempo de preparo: 10min

Tenho de cozimento: 15min

CESTINHA DE CARNE DE SOL

Ingredientes:

120g carne de sol cozida e desfiada

20g cebola roxa

30g requeijão

100ml de creme e leite

10g coentro

1pcte de massa de pastel

Manteiga de garrafa

Modo de preparo:

Coloque a massa de pastel em uma forma de empada, não precisa untar.

Leve ao forno, pré-aquecido a 120 graus, em torno de 10min, dependendo do forno ou até ela ficar assada.

Em uma frigideira coloque um pouco de manteiga da terra, a cebola roxa e refoque um pouco.

Ente com a carne de sol, o creme de leite, o requeijão e misture bem até incorporar.

Finalize com Coentro picado.

Coloque o recheio dentro da cestinha e sirva em seguida.

Tempo de preparo: 10min

Tenho de cozimento: 15min

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Futebol

COPA DO NORDESTE: Botafogo-PB embolsará R$ 1,9 milhão caso vença o Potiguar-RN neste domingo

Goleiro Dalton. (Foto: Cristiano Santos/ Botafogo-PB)

Uma possível classificação do Botafogo-PB, no pré-Nordestão, será importante para a saúde financeira do clube. Isso porque, segundo as cotas de premiação previstas pela CBF, todas as equipes que estiverem na fase de grupos da Copa do Nordeste, receberão mais de 1 milhão de reais.

Neste domingo (14), o Belo entra em campo para enfrentar o Potiguar de Mossoró, às 16h, no estádio Almeidão, em João Pessoa. Quem vencer a partida eliminatória, está classificado para à etapa de grupos da competição.

Caso avance, o Botafogo-PB receberá cerca de R$ 1.997.142.

A última participação do Alvinegro de João Pessoa na fase de grupos do torneio foi em 2022.

Confira as cotas de premiação para a temporada 2024

PRÉ-COPA DO NORDESTE

  • Eliminados no 1º mata-mata: R$ 126.135
  • Eliminados no 2º mata-mata: R$ 189.202

FASE DE GRUPOS

  • Grupo 1 do ranking da CBF (Fortaleza, Ceará, Bahia e Sport): R$ 3.363.607
  • Grupo 2 do ranking da CBF (quatro clubes): R$ 2.522.705
  • Grupo 3 do ranking da CBF(quatro clubes): R$ 1.997.142
  • Grupo 4 do ranking da CBF (quatro clubes): R$ 1.261.352

MATA-MATA

  • Quartas de final (oito clubes): R$ 525.563
  • Semifinal (quatro clubes): R$ 735.789
  • Vice: R$ 1.366.465
  • Campeão: R$ 2.102.254

Portal Correio

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Brasil

3,7 MILHÕES: Nordeste é a região com maior número de bloqueios do Bolsa Família no governo Lula

Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação

A região Nordeste foi a mais afetada após o governo Lula realizar um pente-fino nos cadastros do Bolsa Família. Exatos 3.762.332 deixarão de receber o benefício, na sequência vem a região Sudeste com 3.023.165.

A maioria deles estão nas regiões Nordeste (3.762.332) e Sudeste (3.023.165), locais que concentram a maior parcela de beneficiários. Atualmente, 21 milhões de famílias recebem o benefício: 9,4 milhões delas estão no Nordeste e 6,2 milhões no Sudeste. São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro foram os únicos estados a ultrapassarem a marca do milhão de benefícios cortados.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, os cortes são referentes a famílias que apresentavam algum tipo de inconsistência no cadastro, de renda ou composição familiar, além de beneficiários com informações desatualizadas há muito tempo.

A medida desagradou os prefeitos dos municípios, que alegam arcar com a culpa e responsabilidade dos bloqueios. No país todo, foram 8.423.205 beneficiários retirados.

Atualmente, 21 milhões de famílias recebem o benefício: 9,4 milhões delas estão no Nordeste e 6,2 milhões no Sudeste. São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro foram os únicos estados a ultrapassarem a marca do milhão de benefícios cortados.

Com informações da Revista Ceará

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Brasil

Entidades criticam governo Lula após aumento nas mortes de yanomamis

ImagemFoto: Karina Zambrana/MS/OPAS/OMS

Apesar de ter declarado situação de emergência no território Yanomami no primeiro mês de mandato, o governo Lula (PT) não conseguiu frear a mortalidade do povo indígena em 2023.

O que aconteceu

O Ministério da Saúde registrou 308 mortes na terra indígena Yanomami, nos primeiros 11 meses de 2023. O dado mais recente vai até o dia 30 de novembro e não conta os casos de dezembro. Em 2022, segundo a pasta, foram 343 mortes no total.

Das 308 vítimas, mais da metade (162) são crianças de 0 a 4 anos. Destas, 104 eram bebês de até um ano —mais de um terço dos casos.

A mortalidade infantil no território Yanomami é comparável à dos países com os piores índices do mundo. Em 2020, ano mais recente com o dado disponível, a taxa de bebês mortos com menos de um ano foi de 114,3 para cada mil nascidos vivos, quase dez vezes mais que a do Brasil (11,5).

O número de mortes no território cresceu no segundo semestre do ano passado. Até 23 de junho, segundo o governo, foram registradas 136 mortes, e nos cinco meses seguintes foram mais 172 ocorrências. Casos de malária, gripe e doenças diarreicas também cresceram na segunda metade de 2023.

Entidades de defesa dos indígenas veem falta de articulação no governo brasileiro. Para o ISA (Instituto Socioambiental), que publicou em agosto um relatório sobre a persistência dos problemas na região, a expulsão dos garimpeiros, no começo de 2023, não foi seguida de um trabalho coordenado para estabilizar a situação.

UOL

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Polícia

Polícia Federal oferece apoio ao Equador em meio a onda de violência

Diretor-geral da PF apresentou seis possibilidades de colaboração ao governo do EquadorFoto: Reprodução/Record News

A Polícia Federal brasileira formalizou neste sábado (13) a oferta com uma série de medidas para auxiliar a Polícia Nacional do Equador a enfrentar a onda de violência no país. O documento, assinado pelo diretor-geral da PF, Andrei Augusto Passos Rodrigues, apresenta seis possibilidades, entre elas, o envio de policiais federais brasileiros para o país vizinho.

Além disso, a PF propõe a criação de um adido da corporação brasileira em Quito, capital equatoriana. O objetivo é fortalecer a cooperação policial existente entre os dois países para enfrentar o crime organizado transnacional.

O documento também oferta o envio de federais brasileiros para o apoio de investigações, ações de inteligência e outras atividades relacionadas com a segurança pública. O fornecimento de equipamentos de inteligência para a localização de fugitivos e investigações sensíveis também está na lista.

A corporação brasileira quer colaborar ainda com a identificação de criminosos brasileiros, que estão ou não em território equatoriano; apoiar por meio do Centro de Cooperação Policial Internacional, localizado no Rio de Janeiro (RJ) e ajudar no que a Polícia Nacional do Equador avaliar ser necessário.

Crise

A onda de violência no Equador começou após a fuga do chefe da maior facção criminosa local da cadeia. Líder do grupo Los Choneros, José Adolfo Macias desapareceu da prisão onde estava detido. Apelidado de Fito, ele foi condenado em 2011 a 34 anos de prisão por vários crimes, incluindo tráfico de drogas e homicídio.

Durante a onda de violência, uma emissora de televisão local foi invadida por homens armados, que fizeram os funcionários reféns. Além disso, o dono de uma churrascaria no país, o brasileiro Thiago Allan Freitas, foi sequestrado e criminosos pedem US$ 3.000 para liberá-lo. O comércio na capital Quito e em Guayaquil fechou as portas e as aulas nas escolas foram suspensas em todo o país.

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil afirmou que acompanha “com preocupação” a violência no Equador. A pasta disse ainda que “condena as ações de violência conduzidas por grupos criminosos organizados e manifesta solidariedade ao governo e ao povo equatorianos diante dos ataques”.

R7

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STF

Parlamentares pressionam redução dos poderes de ministros do STF

Congresso discute limitação de poderes de ministrosFoto: Reprodução

Parlamentares garantem que o movimento em busca da redução dos poderes de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) volta depois do recesso parlamentar, que termina em 1º de fevereiro. A proposta de emenda à Constituição (PEC) 8/2021, que limita decisões individuais dos juízes do Supremo, está pendente de despacho do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para começar a tramitar. Uma obstrução, ou seja, paralisação das votações, está no radar caso não seja dada rapidez à discussão na Casa.

Deputados e senadores que integraram, em setembro de 2023, o “blocão” no Congresso para impedir votações como forma de protesto a decisões do STF afirmam que haverá uma obstrução ainda mais longa em 2024 se não avançarem projetos visando retomar o protagonismo do Congresso perante ao Judiciário.

O “blocão” foi formado por deputados e senadores do PL, do Novo e de pelo menos 22 frentes parlamentares. Na época, houve acordo entre o grupo, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Lira pela desobstrução. Depois disso, a PEC que diminui o poder de os ministros do STF decidirem individualmente foi aprovada pelos senadores.

A própria oposição segurou a discussão da proposta na Câmara em 2023. Isso porque o texto precisará passar pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) que, no período, era comandada pelo PT.

Além da PEC sobre as decisões monocráticas, o grupo também tem como pauta estabelecer mandato fixo aos ministros e garantir a elevação da idade mínima para indicação ao STF. Retomar a discussão de temas que estão sendo conduzidos pela Corte, como crime de aborto, descriminalização de drogas e marco temporal para demarcação de terras indígenas também é prioridade.

R7

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