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Senado aprova urgência para votar projeto que aumenta números de deputados

Foto: Andressa Anholete/Agência Senado

O Senado aprovou, nesta quarta-feira, a urgência para analisar o projeto que aumenta em 18 o número de deputados federais, levando o total de 513 para 531. O mérito do projeto será votado ainda nesta quarta. O aumento pode trazer um impacto anual de R$ 64,6 milhões, o que seria resolvido com o remanejamento de recursos já previstos no orçamento. As composições de assembleias legislativas e a distribuição de emendas parlamentares também podem sofrer impacto pela alteração da composição da Câmara.

Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu, no ano passado, ser necessária uma revisão da distribuição de parlamentares por estado, de acordo com aumento populacional demonstrado no Censo Demográfico de 2022. Se fosse mantido o número de 513 deputados, com uma reorganização das cadeiras, estados como a Paraíba, estado do presidente da Câmara, Hugo Motta, poderiam perder espaço.

A proposta em pauta, de autoria da deputada Dani Cunha (União-RJ), determina que nenhum estado poderá sofrer perda de cadeiras.

O senador Eduardo Girão (NOVO-CE) contestou a votação em sessão semi-presencial, que foi realizada por causa das festas juninas do nordeste.

— O brasileiro quer menos impostoso, isto sim. Não há urgência para analisar este texto, que aumenta o número de deputados. Seria necessário ter parlamentares na Casa para debater o assunto, mas temos alguns gatos pingados. Esta matéria vai impactar gerações e mais gerações em custo, há impacto financeiro. Precisamos ter serenidade — disse.

Já o senador Rogério Carvalho (PT-SE) disse que a decisão de rever o número de deputados devia caber, sim, ao Congresso. Por isto, a Casa deveria votá-lo até o dia 30 de junho, quando termina o prazo estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 2023, para que fosse feita a atualização.

Caso o Congresso perdesse o prazo, caberia ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a definição do número de deputados por estado.

— Este assunto envolve o Congresso e nos cabe, sim, neste prazo. Sou favorável ao projeto — afirmou.

A Câmara é composta de forma proporcional pelos representantes de cada estado e do Distrito Federal. Cada unidade da federação tem no mínimo oito e no máximo 70 deputados, a depender da sua população. Entretanto, alguns estados reclamam que o número não foi atualizado de acordo com as variações recentes no número de habitantes. O relatório do deputado Damião Feliciano (União-PB) aponta que o aumento de parlamentares terá um custo de R$ 64,6 milhões aos cofres públicos. O parecer aponta ainda que, de acordo com cálculos do governo, o orçamento de 2027 da Câmara já terá um reajuste suficiente para cobrir a despesa adicional.

Outro gastos públicos, entretanto, podem ser gerados pelo projeto: a Constituição estabelece, por exemplo, que o número de deputados estaduais nas assembleias legislativas deve ser, sempre, o triplo da representação do estado na Câmara dos Deputados.

Também há dúvidas quanto ao possível aumento de emendas parlamentares. Atualmente, cada parlamentar tem direito a emendas individuais. Especula-se que o teto estabelecido para o montante total destinado aos deputados também possa aumentar, para que ninguém perca na repartição dos valores.

De acordo com a proposta aprovada na Câmara, oito estados seriam beneficiados com mais cadeiras, já que ampliaram as populações: Santa Catarina, Pará, Amazonas, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Rio Grande do Norte. Outras sete bancadas, que perderiam cadeiras se a mudança fosse feita mantendo o número atual de vagas, continuariam com o número intacto de cadeiras. São eles: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Piauí, Paraíba, Bahia, Pernambuco e Alagoas.

O cálculo é feito da seguinte forma: o número total da população brasileira (203.080.756 milhões), dividido pelo novo número de cadeiras da Câmara (531). O resultado equivale a quantas pessoas cada cadeira da Câmara representa (382.449 mil). Em seguida, foi dividida a população de cada estado pelo montante de pessoas que representa uma cadeira (pop. estado/382.449 mil).

Como existe o número máximo Constitucional de 70 deputados por estado e o mínimo de 8, o ente federativo que tiver resultado acima ou abaixo desses valores tem o número readequado. Exemplo: pelos cálculos, o Acre teria direito a apenas 2 deputados, mas esse número é ampliado para o mínimo, de 8.

O Globo

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Suspeitos de aplicar golpe de 100 mil dólares em empresário potiguar são presos em João Pessoa

A Polícia Civil prendeu, no fim da tarde desta quarta-feira (25), dois suspeitos de aplicarem um golpe de estelionato em Natal, no Rio Grande do Norte. Eles foram presos em um restaurante da capital, menos de 24h depois aplicarem um golpe de 100 mil dólares em um empresário potiguar.

De acordo com o delegado , tudo começou durante as negociações da compra de um terreno no valor de R$ 8 milhões. Após ganhar a confiança do vendedor, um dos suspeitos pediu emprestado a quantia de 100 mil dólares em espécie para bancar uma suposta viagem ao exterior, com a promessa de devolver a quantia, na cota atual, em uma transferência via Pix.

No entanto, após a entrega do dinheiro, o suspeito fugiu, caracterizando o golpe. Após um Boletim de Ocorrência, os policiais potiguares começaram as diligências e encontrara a dupla em João Pessoa. Os suspeitos, que moram em São Paulo, foram presos e encaminhados para a Cidade da Polícia Civil, no bairro do Geisel.

BG com Portal Correio

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Brasil

Justiça obriga bets a alertarem que uso do Bolsa Família em sites de apostas é proibido

Foto: Werther Santana/Estadão

A Justiça Federal de São Paulo determinou nesta quarta-feira, 24, que plataformas de apostas incluam nos sites alertas especificando que é proibido apostar com recursos provenientes de programas assistenciais como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

A liminar assinada pelo juiz Gabriel Hillen Albernaz Andrade, é resultado de uma ação civil pública contra a União Federal, o Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR) e diversas empresas operadoras de apostas esportivas online. A ação foi movida por duas entidades: o Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente Mônica Paião Trevisan (CEDECA) e a organização Francisco de Assis: Educação, Cidadania, Inclusão e Direitos Humanos.

A Justiça determinou que as bets citadas, no prazo de 45 dias, “incluam, de forma visível e permanente, em todas as interfaces de suas plataformas, alertas específicos sobre a proibição legal do uso de recursos de programas assistenciais, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada – LOAS, em apostas”. O descumprimento da determinação acarretará multa diária de R$ 500 mil.

Estadão

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Brasil

Alcolumbre avalia votar IOF no plenário do Senado ainda nesta 4ª

Foto: Mariana Haubert

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), sinalizou a líderes partidários que avalia colocar em votação no plenário da Casa ainda nesta 4ª feira (25.jun.2025) o PDL (projeto de decreto legislativo) que derruba o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). O texto está na pauta do plenário da Câmara desta 4ª feira (25.jun).

Caso os deputados aprovem a medida, o texto segue para análise dos senadores. Uma votação no mesmo dia nas duas Casas é algo raríssimo. Mas seria viável caso a Câmara termine a votação, que será realizada de forma remota, até o início da noite. Haveria tempo, então, de o Senado pautar o projeto diretamente no plenário. A mera sinalização de Alcolumbre de que pode colocar o projeto em votação mostra o tamanho da irritação dos congressistas com o governo em relação a uma demora, apontada por eles, no empenho das emendas.

O governo acelerou o empenho de emendas nos últimos dias. Dados do Siop (Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento) mostram que o governo empenhou mais R$ 831 milhões em emendas a congressistas. O valor total em 2025 é de R$ 1,73 bilhão. O valor total se aproxima dos R$ 2 bilhões que o governo havia planejado liberar até o fim de junho.

A audiência pública marcada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino para discutir a obrigatoriedade da execução das emendas por parte do governo federal também é alvo de críticas dos congressistas. Líderes de partidos de centro e da oposição dizem que Dino tem o apoio do Palácio do Planalto para mudar as regras atuais do pagamento das emendas, o que a cúpula do governo contesta. A audiência será realizada na 6ª feira (27.jun), às 17h.

A possível derrubada do decreto do Executivo que elevou a alíquota do IOF já era esperada pelo governo, mas havia um entendimento de que o projeto da Câmara só seria colocado em votação em meados de julho.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), porém, informou na noite de 3ª feira (24.jun), em suas páginas nas redes sociais, que colocaria o PDL em votação nesta 4ª feira (25.jun). A decisão pegou a cúpula do governo de surpresa.

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), disse que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dá como certa a derrubada do aumento do IOF. Afirmou que agora o foco do governo será “fazer o debate político” sobre o tema. O deputado falou com jornalistas depois de uma reunião realizada às pressas no Planalto pela manhã. O encontro foi comandado pela ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais).

Líderes da base do governo pediram que Motta convocasse reunião de líderes para discutir o tema –ideia negada por ele. O deputado paraibano nomeou Coronel Chrisóstomo (PL-RO), da oposição e aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), para relatar o PDL.

A nomeação não foi bem recebida pelos líderes do governo. Lindbergh classificou a escolha como uma “provocação meio infantil”.

“A nomeação do Coronel Chrisóstomo, um bolsonarista histriônico, como relator, significa que não tem espaço nenhum para qualquer tipo de diálogo”, declarou o petista.

Em 16 de junho, os deputados aprovaram, por 346 votos a 97, o requerimento de urgência para sustar o decreto do ministro Fernando Haddad. Motta havia pautado a urgência depois de o Executivo publicar uma MP (medida provisória) que aumentou mais impostos e um decreto que revogou parte do reajuste do IOF, não sua totalidade. Houve insatisfação no Congresso.

As medidas haviam sido previamente acordadas durante a reunião entre a Fazenda e a cúpula do Congresso em 9 de junho. Apesar dos afagos trocados no dia entre os envolvidos, o entusiasmo foi diminuindo ao longo do tempo. A derrubada do decreto de Haddad seria mais uma derrota imposta por Motta ao governo.

Poder360

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Paraíba

Saiba os próximos passos do processo que pode cassar prefeito e vice de Cabedelo

Nesta quarta-feira (25), uma decisão da justiça eleitoral cassou os mandatos do prefeito de Cabedelo, André Coutinho (Avante), da vice-prefeita, Camila Holanda (PP), e do vereador Márcio Alexandre (União Brasil), eleitos nas eleições de 2024.

A decisão tem como base uma ação do Ministério Público Eleitoral (MPE) após investigação feita pela Polícia Federal e o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba (MPPB), que aponta uso de recursos públicos para favorecimento eleitoral, além de suspeitas de formação de organização criminosa, ameaça, coação ao voto, lavagem de dinheiro e peculato.

No entanto, a execução da pena não é imediata, pois ainda cabem recursos nas instâncias superiores, antes de um desfecho definitivo.

Entenda os próximos passos

A partir de agora, a defesa do prefeito, vai recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB). Enquanto esse recurso não for julgado, o prefeito permanece no cargo, caso não haja uma medida cautelar de afastamento.

Se o TRE-PB mantiver a condenação, André Coutinho, Camila Holanda e Márcio da Silva podem se tornar inelegíveis pela Lei da Ficha Limpa e perder os mandatos.

No entanto, mesmo condenados na corte estadual, os investigados ainda podem recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Caso a condenação seja mantida, o prefeito poderá perder o mandato, se não houver um efeito suspensivo.

Como André Coutinho ainda não completou metade do mandato, ou seja, menos de 2 anos, a Justiça Eleitoral vai determinar a realização de novas eleições. Enquanto isso, o presidente da Câmara Municipal assume, interinamente, a gestão municipal.

BG com Portal Correio

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Brasil

Contas externas do Brasil têm deficit de US$ 2,93 bilhões em maio; maior saldo negativo desde 2022

Foto: Filipe Souza (via Flickr)

As contas externas do Brasil registraram deficit de US$ 2,93 bilhões em maio. Foi o maior saldo negativo para o mês desde 2022, quando somou US$ 3,47 bilhões. O BC (Banco Central) divulgou o resultado nesta 4ª feira (25.jun.2025).

O saldo negativo aumentou 16,3% em relação a maio de 2024, quando totalizou US$ 2,52 bilhões. A autoridade monetária calcula mensalmente as transações correntes do setor externo no Brasil. Considera o saldo da balança comercial (exportações e importações), os serviços adquiridos por brasileiros no exterior e a movimentação financeira da renda, como remessa de juros, lucros e dividendos para outros países.

Segundo o Banco Central, o maior deficit em maio de 2025 é explicado pelo saldo da balança comercial, que foi de US$ 6,62 bilhões ante US$ 7,50 bilhões do mesmo mês do ano passado. Os serviços tiveram saldo negativo de US$ 4,71 bilhões, queda ante os US$ 4,77 bilhões registrados em maio de 2024.

A renda primária caiu de US$ 5,29 bilhões em maio de 2024 para US$ 5,15 bilhões em maio de 2025.

No acumulado de 12 meses, o deficit em transações correntes soma US$ 69,4 bilhões, o que corresponde a 3,26% do PIB (Produto Interno Bruto). Era de US$ 69,0 bilhões (3,24% do PIB) em abril e de US$ 29,4 bilhões (1,3% do PIB) em maio de 2024.

IDP COMPENSA DEFICIT

O saldo do IDP (Investimento Direto no País) foi de US$ 3,7 bilhões em maio de 2025. Subiu em relação ao mesmo mês de 2024, quando totalizou US$ 3,0 bilhões.

No acumulado de 12 meses, o IDP atingiu US$ 70,5 bilhões, ou 3,31% do PIB. Havia sido de US$ 69,8 bilhões (3,28% do PIB) em abril e de US$ 61,0 bilhões (2,69% do PIB) em maio de 2024.

Poder 360

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Mundo

Israel e Irã endossam cessar-fogo depois de pressão de Trump; Netanyahu retomará foco em Gaza

Fotos: AFP – SAUL LOEB

Após horas de incerteza sobre o futuro do cessar-fogo entre Irã e Israel, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pressionou o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu em um duro telefonema para impedir novos ataques contra Teerã. O governo de Israel concordou em respeitar a trégua e anunciou que seu foco militar retornaria ao confronto com o Hamas em Gaza.

“Agora a atenção retorna a Gaza, para trazer os reféns para casa e desmantelar o regime do Hamas”, declarou o tenente-general Eyal Zamir, chefe do Estado-Maior do Exército israelense.

Do lado iraniano, o presidente Masud Pezeshkian, disse em uma mensagem à nação divulgada pela agência oficial Irna que a guerra terminou. “Após a heroica resistência de nossa grande nação (…) assistimos ao estabelecimento de uma trégua e ao fim desta guerra de 12 dias imposta por Israel”, declarou Pezeshkian.

A caminho da cúpula da Otan na Holanda, Trump disse que pediu a Netanyahu para trazer de volta aeronaves israelenses que estavam à beira de atacar o Irã. O republicano afirmou que a “ultima coisa” que o Irã quer neste momento é uma arma nuclear.

“Israel, assim que fizemos o acordo, saiu e lançou uma carga de bombas, como eu nunca vi antes. A maior carga que já vimos. Não estou feliz com Israel,” ele disse, acrescentando que ficaria “realmente infeliz” se Israel atacasse o Irã em retaliação por aquilo que o presidente descreveu como “um foguete que não atingiu o alvo.”

O presidente americano também disse que foi uma “grande honra destruir todas as capacidades do Irã”. “Tanto Israel quanto o Irã queriam parar a Guerra, igualmente! Foi minha grande honra Destruir Todas as Instalações e Capacidades Nucleares, e então, PARAR A GUERRA!”.

Ataques e conversa com Netanyahu

Segundo informações do Exército de Israel, jatos do país realizaram um pequeno ataque contra um radar iraniano ao norte de Teerã na manhã de terça-feira, recuando de uma ameaça de lançar uma resposta enérgica aos mísseis lançados pelo Irã, que mataram quatro pessoas na cidade de Beersheba, no sul de Israel, na noite de segunda-feira.

A renovação das hostilidades colocou em dúvida o cessar-fogo. Israel prometeu responder com força aos ataques do Irã, mas reduziu sua ofensiva no último minuto depois que Netanyahu conversou com Trump, segundo informações do portal americano Axios. Na ligação, o presidente americano expressou sua desaprovação pela retaliação planejada de “uma maneira excepcionalmente firme e direta.”

Trump pediu que Israel cancelasse o ataque por completo, mas o primeiro-ministro recusou, argumentando que Israel deveria responder de alguma forma à violação do Irã. Os dois concordaram que a resposta israelense seria “simbólica” e Netanyahu cancelou um grande número de outros ataques planejados.

“O presidente disse a Netanyahu o que precisava acontecer para sustentar o cessar-fogo. O primeiro-ministro entendeu a gravidade da situação e as preocupações que o Presidente Trump expressou,” uma fonte da Casa Branca disse ao Axios.

Cessar-fogo e foco em Gaza

Depois da troca de ataques e acusações, Trump disse que o cessar-fogo entre Israel e Irã estava “em vigor”.

O espaço aéreo iraniano foi parcialmente reaberto hoje, de acordo com a empresa de monitoramento de aviação FlightRadar24. “O espaço aéreo iraniano está agora aberto para chegadas internacionais e partidas de/para Teerã com permissão prévia,” disse o Flightradar24 no X. O espaço aéreo iraquiano também foi reaberto, acrescentou.

Já o Exército de Israel afirmou que estava retirando as restrições de emergência impostas durante a guerra com o Irã, que fecharam escolas e locais de trabalho. A autoridade de Aviação Civil de Israel anunciou que o Aeroporto Ben Gurion, próximo a Tel Aviv, seria totalmente reaberto.

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Brasil

Moraes não autoriza advogado de Braga Netto a gravar acareação com Cid e defesa reclama

 

Foto: Daniel Gullino

A defesa do general da reserva e ex-ministro Walter Braga Netto afirmou que teve suas prerrogativas violadas na acareação entre o militar e o tenente-coronel Mauro Cid, realizada nesta terça-feira (24), no Supremo Tribunal Federal (STF). A queixa é que, diferentemente dos demais atos do processo da trama golpista, essa sessão não foi gravada.

— Não consegui compreender o motivo de todos os atos terem sido gravados e esse não. Com todo respeito ao ministro Alexandre de Moraes, isso não faz o menor sentido. Vamos alegar cerceamento de defesa e vou comunicar a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que minhas prerrogativas foram violadas — disse à coluna o advogado de Braga Netto, José Luis de Oliveira Lima.

O defensor relatar que logo no início da acareação perguntou ao ministro Alexandre de Moraes se a audiência seria gravada. Diante a reposta negativa, Oliveira Lima pediu a autorização para ele próprio, como advogado de Braga Netto, gravar a sessão. O pedido foi negado pelo magistrado.

Segundo o relato de Oliveira Lima, Mauro Cid passou a acareação de rosto baixo e foi chamado de “mentiroso” por Braga Netto em duas ocasiões. O advogado afirmou que o tenente-coronel não rebateu o general ao ouvir que estava mentindo.

Bela Megale – O Globo

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Brasil

Governo Lula bloqueia fundo nacional de segurança e Estados do Norte e Nordeste podem ficar sem dinheiro

Diretor da Secretaria Nacional de Segurança, Rodney Silva, durante seminário na USP; bloqueio de recursos de fundo pegou área de surpresa. | Foto: Marcelo Godoy/Estadão

O diretor de Operações Integradas e Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança, Rodney Silva, alertou que o contingenciamento de R$ 500 milhões do Fundo Nacional de Segurança Pública, vinculado ao Ministério da Justiça, pode “inviabilizar” a Segurança Pública em alguns Estados das regiões Norte e Nordeste, que dependem dos recursos federais para a manutenção da ordem.

A reportagem procurou a Secretaria de Comunicação e os ministérios do Planejamento e da Fazenda para detalhar o contingenciamento, mas ainda não obteve resposta. Em maio, o governo federal anunciou contenção de despesas de R$ 31,3 bilhões para tentar controlar as contas públicas e cumprir a meta de déficit fiscal zero prevista para este ano.

“Nós fomos surpreendidos com essa decisão”, afirmou Silva durante o seminário Crime Organizado e Mercados Ilícitos no Brasil e na América Latina, promovido pela Cátedra Oswaldo Aranha, do Instituto da Escola de Segurança Multidimensional (ESEM), da Universidade de São Paulo. De acordo com ele, essa é uma situação que o Ministério da Justiça está negociando e espera resolver em breve.

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Paraíba

João Pessoa e mais 40 cidades devem registrar fortes chuvas até esta quarta (25); veja previsão

(Foto: Divulgação / Secom-PMJP / Kleide Teixeira)

O Instituo Nacional de Meteorologia colocou João Pessoa e outras 40 cidades em  novo alerta de perigo potencial de acumulado de chuvas.

De acordo com o Inmet, o comunicado é válido até as 10h da quarta-feira (25). A capital paraibana está com alerta de chuvas intensas desde a última quarta-feira (18).

Segundo o Inmet, pode chover entre 20 e 30 milímetros por hora ou até 50 milímetros por dia, com ventos intensos entre 40 e 60 quilômetros por hora. Há baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.

Veja lista completa dos municípios afetados:

  1. Araçagi
  2. Baía da Traição
  3. Bayeux
  4. Caaporã
  5. Cabedelo
  6. Caiçara
  7. Caldas Brandão
  8. Capim
  9. Conde
  10. Cruz do Espírito Santo
  11. Cuité de Mamanguape
  12. Curral de Cima
  13. Duas Estradas
  14. Guarabira
  15. Gurinhém
  16. Itabaiana
  17. Itapororoca
  18. Jacaraú
  19. João Pessoa
  20. Juripiranga
  21. Lagoa de Dentro
  22. Lucena
  23. Mamanguape
  24. Marcação
  25. Mari
  26. Mataraca
  27. Mogeiro
  28. Mulungu
  29. Pedras de Fogo
  30. Pedro Régis
  31. Pilar
  32. Pitimbu
  33. Riachão do Poço
  34. Rio Tinto
  35. Salgado de São Félix
  36. Santa Rita
  37. São José dos Ramos
  38. São Miguel de Taipu
  39. Sapé
  40. Sertãozinho
  41. Sobrado

Blog do BG PB

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