A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) informou que já foram confirmados 43 casos de pacientes com coronavírus que estão com a variante delta (B.1.617), de origem indiana. Além disso, a pasta também confirmou a presença do primeiro caso da variante alfa, de origem britânica; é a primeira vez desde o início da pandemia que esta cepa foi identificada no estado.
Dos 43 casos da variante no Ceará, 28 são importados, ou seja, vieram de viajantes que foram testados nas barreiras sanitárias montadas pelo estado desde o início de julho. Outros três casos já foram confirmados como sendo de transmissão comunitária, o que significa que os infectados não viajaram, nem tiveram contato com pessoas que vieram de outros locais.
Outros 12 casos estão sendo rastreados pela Secretaria, cuja forma de transmissão ainda não foi confirmada. A pasta garante que todos os pacientes (24 mulheres e 19 homens), que testaram positivo nessas condições, estão sendo monitorados. A indicação da Sesa é que eles cumpram autoquarentena de 14 dias.
Os pacientes tiveram sintomas leves, moderados ou foram assintomáticos, e têm idades entre 20 e 39 anos. Mais da metade veio do estado do Rio de Janeiro, além de viajantes oriundos de São Paulo, Recife e Porto Alegre, além do México.
O paciente que testou positivo para a variante alfa, identificada inicialmente no Reino Unido, é um homem de 64 anos, de origem mineira, que cumpriu isolamento desde que recebeu o diagnóstico, no Centro de Testagem de Viajantes, montado pelo Governo do Estado no Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza.
Segundo a Sesa, ele também está sendo monitorado, mas “apresenta sintomas leves e fará nova coleta de amostras para medição de carga viral, potencial de transmissão e estudo de anticorpos”, explica.
Com informações do G1
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