Polêmica

Dono da Fiji anuncia prazo para pagar clientes após suspeita de calote de R$ 420 milhões

Ainda abalados com o calote milionário dado pela empresa campinense Braiscompany, uma outra empresa do mesmo segmento de criptomoedas, Fiji, segue tirando a paz de quem investiu nela. Diferentemente do dono da ‘Brais’, que deixou os investidores sem explicações concretas, o diretor de tecnologia da Fiji, Bueno Aires, divulgou uma nota com esclarecimentos sobre o atraso em pagamentos aos clientes. Em nota, neste domingo (19), ele deu um prazo até quinta-feira (23) para pagar todos os clientes.

Aires informou que há 20 dias existe um problema nas credenciais de acesso na corretora KuCoin. “Desde o princípio da ocorrência do problema, comuniquei aos meus sócios e diretores, Breno Azevedo (diretor financeiro) e Emilene Marília (diretora executiva). Desde então, trabalho incansavelmente, sem o suporte dos mesmos, e tolerando inúmeros ataques por parte deles e da mídia, para solucionar o problema, visto que o meu compromisso com você, cliente, é minha única preocupação no momento”, afirmou.

Ainda segundo Aires, a expectativa é que até a próxima quinta-feira (23), o problema tenha sido solucionado. “Trabalho para que que consigamos alterar as validações internas na corretora e libere nosso saque de criptoativos, assim conseguiremos realizar os saques de valores de 2 milhões de dólares por dia, aproximadamente 10 milhões de reais, e assim darmos andamento as nossas obrigações perante os nossos clientes”, garantiu em outro trecho da nota.

clickPB

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Política

Efraim abre portas da oposição para Cícero e Adriano e alfineta base aliada de João Azevêdo

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O senador Efraim Filho (União Brasil) afirmou nesta segunda-feira (7) que tanto o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), quanto o presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (Republicanos), serão bem-vindos no campo da oposição, caso decidam deixar a base do governador João Azevêdo (PSB). A fala foi feita registrada no programa Correio Debate, da Rádio Correio.

“Adriano, Cícero, sabem que aqui eles encontram presença, palavra, compromisso e, querendo vir para o grupo, serão bem recebidos. Construiremos, sem dúvida, uma chapa forte para vencer as eleições”, disse Efraim.

Ele reforçou que a oposição vai escolher seu candidato ao governo com base em critérios como pesquisas, diálogo com lideranças políticas e com a população. “Quem for o melhor nome será o nosso candidato, porque a gente quer vencer”, destacou.

Sem citar diretamente a base de João Azevêdo, Efraim alfinetou os critérios de escolha do grupo governista e exaltou o método da oposição. “Um perfil que se encaixe naquilo que a sociedade paraibana deseja”, completou.

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Brasil

Bolsonaro diz que processo contra ele é ‘aberração jurídica’ e ‘perseguição política’ e agradece apoio de Trump: ‘Obrigado por existir’

Imagem: reprodução/X

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que recebeu “com muita alegria” a mensagem de apoio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta segunda-feira (7). O brasileiro comparou a situação jurídica dos dois e escreveu para o líder americano, em uma mensagem no X: “Sua luta por paz, justiça e liberdade ecoa por todo o planeta. Obrigado por existir e nos dar exemplo de fé e resiliência”.

Bolsonaro declarou que conviveu por dois anos com Trump e que, nesse período, os dois “sempre” defenderam os interesses da população e liberdade. Em seguida, chamou a ação sobre a suposta tentativa de golpe de Estado, em que é réu no Supremo Tribunal Federal (STF), de “aberração jurídica”.

“Este processo ao qual respondo é uma aberração jurídica (Lawfare), clara perseguição política, já percebida por todos de bom senso”, disse. “Agradeço ao ilustre Presidente e amigo. V. Exa. passou por algo semelhante. Foi implacavelmente perseguido, mas venceu para o bem dos Estados Unidos e dezenas de outros países verdadeiramente democráticos”, destacou.

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Com informações de O Tempo

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Polícia

Polícia investiga se chacina na Praia do Sol, em João Pessoa, foi motivada por briga entre facções criminosas

Vítimas da chacina na Praia do Sol, da esquerda para a direita: Welton Rodrigues, Rafael Daniel, Maria Clara e Danyelle Cristina — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

Vítimas da chacina na Praia do Sol, da esquerda para a direita: Welton Rodrigues, Rafael Daniel, Maria Clara e Danyelle Cristina — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

A Polícia Civil investiga se uma briga entre membros de facções criminosas motivou uma chacina que matou quatro pessoas e deixou outras duas feridas na madrugada deste domingo (6), na Praia do Sol, em João Pessoa. O crime aconteceu durante uma festa realizada em uma casa alugada.
Segundo o delegado Bruno Germano, a festa foi organizada por um jovem, e a polícia investiga se ele tem relação com facções e se a organização criminosa rival teria aproveitado o momento para realizar o crime.
“A facção rival aproveitou esse momento para realizar um possível ataque. Infelizmente, várias pessoas que estavam no local, que não têm envolvimento com o crime, mas estavam na festa de uma pessoa que é faccionada, infelizmente foram alvo da ação criminosa”, afirmou o delegado Bruno Germano.
O delegado Bruno Germano afirmou que, inicialmente, as investigações apontam que as mulheres mortas não tinham antecedentes criminais e envolvimento com o crime.
Ainda segundo ele, os homens assassinados tinham antecedentes criminais, mas as investigações ainda buscam esclarecer se eles tinham ligação direta com alguma facção ou se continuavam realizando atividades criminosas.

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Política

Trump faz post em defesa de Bolsonaro e pede para deixarem ex-presidente ‘em paz’

Fotos: Reprodução

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou as redes sociais nesta segunda-feira (7) para publicar um post em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na Truth Social, o republicano escreveu que Bolsonaro é alvo de perseguição.

Trump disse que o Brasil está fazendo “algo terrível” no tratamento dado ao ex-presidente, que é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado após perder as eleições para Lula (PT) em 2022.

Sem mencionar diretamente as ações judiciais contra Bolsonaro, Trump disse que vai acompanhar de perto o que acontece no Brasil e que o ex-presidente “não é culpado de nada”.

“O grande povo do Brasil não vai tolerar o que estão fazendo com seu ex-presidente. Vou acompanhar muito de perto essa CAÇA ÀS BRUXAS contra Jair Bolsonaro, sua família e milhares de seus apoiadores”, escreveu.

Em dois julgamentos em 2023, o Tribunal Superior Eleitoral tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível por 8 anos, por abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação.

A Justiça Eleitoral entendeu que a reunião com embaixadores estrangeiros, no Palácio da Alvorada, teve uso eleitoral. No encontro, Bolsonaro fez afirmações sem provas sobre o sistema eleitoral brasileiro. O encontro, ocorrido em julho de 2022, foi transmitido pela TV oficial do governo.

Atualmente, Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, está morando nos Estados Unidos, após se licenciar do cargo de deputado federal em março. Desde então, tem dado entrevistas e feito postagens nas redes sociais em que alega ser alvo de perseguição política no Brasil.

G1

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Judiciário

Justiça suspende processos e abre debate sobre competência judicial em ações contra a Cagepa

O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) admitiu um Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR) para definir, de forma unificada, qual é a vara competente para julgar ações contra a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa). A decisão suspende temporariamente todos os processos sobre esse tema no estado, exceto os que envolvam medidas urgentes.

A medida foi tomada após o reconhecimento de decisões divergentes sobre o assunto. Enquanto parte da Justiça entende que esses casos devem ser julgados pelas Varas da Fazenda Pública — já que a Cagepa é uma sociedade de economia mista com capital majoritariamente estatal, outras decisões recentes apontam que, em ações baseadas apenas em relação de consumo, a competência seria das Varas Cíveis. Também há questionamentos sobre o papel dos Juizados Especiais da Fazenda Pública nesses casos.

A relatora do IRDR destacou que a falta de entendimento uniforme tem causado insegurança jurídica. O caso agora será analisado pelo Órgão Especial do TJPB, sob relatoria do desembargador Abraham Lincoln da Cunha Ramos, que deverá fixar uma tese jurídica com efeito vinculante para todo o estado.

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Política

Lula decide que não vai sancionar aumento de deputados e joga desgaste para o Congresso

Foto: Gabriela Biló

O presidente Lula bateu o martelo e não vai sancionar o projeto de lei complementar aprovado em junho pelo Congresso que aumenta de 513 para 531 o número de deputados federais.

A coluna confirmou a informação com três ministros que despacham com o presidente no Palácio do Planalto. A tendência já era essa desde o início da discussão, quando o Congresso aprovou o aumento, como mostrou a Folha.

Auxiliares, no entanto, ainda tentavam convencer o presidente a sancionar, argumentando que seria um gesto para distensionar a relação do governo com o parlamento.

No fim de semana, o presidente sacramentou a decisão: não vai endossar a proposta.

Uma vez decidido que não vai sancionar o projeto para que ele se transforme em lei, Lula agora estuda dois cenários: vetar a proposta, ou simplesmente lavar as mãos e deixar que ela seja promulgada pelo próprio Congresso.

Lula já afirmou a ministros que quer vetar a proposta.

Ele, no entanto, ainda sofre pressão para não fazer isso pois aumentaria o conflito com o Congresso.

As possibilidades, a partir de agora, são duas.

Na primeira hipótese, Lula não foge do assunto, se responsabiliza diretamente por tentar barrar a proposta e faz um gesto de ampla popularidade: de acordo com o Datafolha, 76% dos brasileiros são contra o aumento no número de deputados.

Por outro lado, a indisposição do presidente da Câmara, Hugo Motta, com o governo aumentará. Ele comandou a votação e defende com veemência o aumento no número de parlamentares.

Se Lula barrar a proposta, o Congresso terá que derrubar o veto dele para que ela seja implementada.

Na segunda hipótese — não vetar a proposta, mas apenas não sancioná-la, deixando a promulgação nas mãos do Congresso— Lula não usufruirá das glórias do veto. Mas, por outro lado, evitará mais um confronto direto com o parlamento.

Um ministro que despacha diretamente com Lula diz que o presidente está recebendo conselhos para os dois lados. Mas que, se dependesse de sua única vontade, ele vetaria.

Um outro ministro afirma que “o povo” está esperando pelo veto, mas que Lula precisa ponderar o tamanho da briga que vai comprar com o parlamento. A Congresso, no entanto, não teria moral para reagir, já que também tem derrubado medidas de Lula.

Por outro lado, nada fazer passaria a impressão de um presidente “frouxo”, que não tem coragem de tomar a decisão correta e de acordo com sua consciência.

Deputados do PT fazem pressão pelo veto. “Lula deveria vetar. Não é o caso de se omitir”, diz o deputado Rui Falcão (PT-SP). “O povo depois julga quem está com a razão”.

Apoiador do presidente, o coordenador do grupo Prerrogativas, Marco Aurélio de Carvalho, diz que é “fundamental que o presidente utilize o direito de vetar para, a partir disso, promover um amplo debate sobre o assunto”.

“O Presidente Lula tem muita sensibilidade. Sabe capturar o sentimento do povo. E, neste caso, não há dúvida alguma. O sentimento é de repulsa. Com o veto, abre-se um espaço importante para reflexão”, afirma o advogado.

Mônica Bergamo – Folha de S. Paulo

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Polícia

Acusado de estuprar criança cadeirante é preso João Pessoa

Delegacia da Mulher de João Pessoa investiga o caso (Foto: Divulgação)

Um homem de 55 anos, acusado de estuprar uma criança cadeirante, foi preso na última quinta-feira (3), em João Pessoa. A ação foi coordenada pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Santa Rita (DEAM), que localizou o homem no bairro Castelo Branco.

De acordo com a Polícia Civil da Paraíba, o crime teria ocorrido contra a neta da ex-companheira do acusado. A vítima é uma criança com deficiência física, o que, somado à idade, configura situação de vulnerabilidade, conforme previsto em lei.

O mandado de prisão preventiva foi expedido pela 5ª Vara Mista de Santa Rita ainda em 2023, após o registro da ocorrência e início das investigações. No entanto, o acusado estava foragido desde então.

Após ser detido, o homem passou por exame de corpo de delito no Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (NUMOL) e, em seguida, foi encaminhado à carceragem da Cidade da Polícia Civil de João Pessoa, onde permanece à disposição da Justiça.

BG com Portal Correio

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Judiciário

CNJ, fiscal do Judiciário, infla quadro de juízes e paga R$ 3,4 mi em penduricalhos em 5 meses

O CNJ (Conselho Nacional de Justiça), órgão responsável por fiscalizar o Judiciário, inflou seu quadro de juízes auxiliares nos últimos anos e pagou R$ 3,4 milhões em penduricalhos só nos cinco primeiros meses de 2025.

Os auxiliares são magistrados requisitados de outros tribunais para atuar no CNJ. Os rendimentos pagos pelo conselho a eles se acumulam com os que eles recebem nos órgãos de origem —vencimentos que, às vezes, já excedem sozinhos o teto de remuneração do funcionalismo público federal, de R$ 46.366.

Os R$ 3,4 milhões pagos neste ano pelo CNJ beneficiaram 50 juízes auxiliares que trabalham atualmente ou tiveram alguma passagem pelo órgão em 2025. Os dados foram extraídos do sistema de transparência do conselho.

Em nota, o CNJ afirma que tem “consolidado seu papel constitucional como órgão de coordenação, planejamento estratégico, implementação de políticas judiciárias, além de sua atribuição correcional”, e que tem o menor orçamento do Judiciário.

O número de juízes auxiliares do órgão era de 7 no início de 2017 e chegou a 47 no primeiro semestre de 2025, segundo documentos do CNJ. Flutuações nesse quantitativo são comuns. Houve novas alterações nos quadros após o primeiro semestre de 2025 e atualmente há 43 desses profissionais no conselho.

No período de 2017 a 2025, o CNJ teve cinco presidentes diferentes: Cármen Lúcia (2016-2018), Dias Toffoli (2018-2020), Luiz Fux (2020-2022), Rosa Weber (2022-2023) e Luís Roberto Barroso (desde 2023). A presidência do conselho é sempre exercida pelo presidente em exercício no STF (Supremo Tribunal Federal).

Os juízes auxiliares são requisitados pela presidência do CNJ ou pela Corregedoria Nacional de Justiça, que também faz parte do conselho, e são alocados em diversas funções. Eles recebem um valor extra caso ganhem do tribunal de origem um salário-base menor que R$ 44.048.

As regras determinam que juízes de fora de Brasília recebam diárias para trabalhar na capital federal. Também há indenizações e outros ganhos eventuais. Esses rendimentos não contam para o teto do funcionalismo.

O maior valor pago pelo CNJ em um único mês a um juiz auxiliar no período foi para Claudia Catafesta, que trabalha na Corregedoria Nacional de Justiça.

Ela recebeu R$ 98.842 do órgão em abril deste ano. Foram R$ 12.721 em diárias e R$ 86.121 em “rendimento líquido”, de acordo com o contracheque disponível no site do conselho.

Desse total, R$ 82.129 constam como “indenizações”. No mesmo mês, Catafesta teve rendimento líquido de R$ 94.446 do Tribunal de Justiça do Paraná, ao qual é vinculada.

O segundo maior rendimento mensal foi do juiz auxiliar Luís Geraldo Sant’ana Lanfredi. Ele recebeu R$ 56.819 do CNJ em janeiro deste ano, sendo R$ 44.768 em diárias e R$ 12.051 em rendimentos líquidos.

O valor das diárias foi mais alto que o normal porque cobriu despesas de uma viagem a Portugal para representar o CNJ. Responsável pelo setor do órgão que fiscaliza o sistema carcerário, Lanfredi participou de uma comitiva para conhecer o modelo português de atendimento a usuários de drogas.

No mesmo mês em que recebeu esses valores do CNJ, ele teve outros R$ 134.358, além de R$ 10.000 em diárias, pagos pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

O CNJ não explicou o motivo de esses dois juízes auxiliares terem tido rendimentos dessa dimensão. A reportagem procurou Catafesta e Lanfredi, mas não recebeu resposta.

Folha de São Paulo

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Mundo

Trump se manifesta sobre Elon Musk e o Partido da América: “Desastre total”

Foto: REUTERS/Nathan Howard

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se manifestou no domingo (6) sobre o anúncio de Elon Musk a respeito da criação do Partido da América.

Em uma publicação em sua rede social, a Truth Social, Trump escreveu que se entristece ao ver o bilionário “sair completamente dos trilhos”.

“Estou triste ao ver Elon Musk sair completamente “dos trilhos”, basicamente se tornando um desastre total nas últimas cinco semanas. Ele até quer fundar um Terceiro Partido Político, apesar do fato de que eles nunca tiveram sucesso nos Estados Unidos — o sistema parece não ser feito para eles”, publicou Trump.

Trump aproveitou para alfinetar os democratas: “A única coisa para a qual os Terceiros Partidos são bons é para gerar total DISRUPÇÃO e CAOS, e disso já temos o suficiente com os Democratas da Esquerda Radical, que perderam a confiança e o bom senso!”

O presidente exaltou o partido Republicano comparando-o a uma “máquina de funcionamento eficiente”. Ele também falou sobre a aprovação de seu megaprojeto na sexta-feira (4) e sobre como a lei é ruim para o bilionário dono da Tesla por eliminar o que chamou de “ridículo Mandato de EV (Veículos Elétricos)”, uma medida do governo Biden que tornaria obrigatório que metade dos veículos vendidos nos Estados Unidos tivessem motores elétricos até 2030.

“Sempre fui totalmente contra isso desde o início. Agora, as pessoas podem comprar o que quiserem — carros a gasolina, híbridos (que estão indo muito bem), ou novas tecnologias à medida que surgirem — sem mais Mandato de EVs”.

Trump ressaltou que quando recebeu o apoio de Elon Musk durante sua campanha presidencial em 2024, deixou claro ao bilionário que acabaria com o Mandato de EVs e que Musk disse que não via problema com isso: “fiquei muito surpreso”, escreveu.

O presidente americano voltou a falar sobre o nome indicado por Musk para comandar a Agência Espacial Americana, a NASA.

“Elon pediu que um de seus amigos próximos comandasse a NASA e, embora eu achasse que seu amigo era muito competente, fiquei surpreso ao saber que ele era um democrata de carteirinha, que nunca havia contribuído para um republicano antes. Provavelmente Elon também era. Também achei inadequado que um amigo tão próximo de Elon, envolvido no setor espacial, dirigisse a NASA, considerando que a NASA é uma parte tão importante da vida corporativa de Elon.”

Trump concluiu a publicação dizendo que sua prioridade é proteger o povo americano.

CNN

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Sem categoria

Trump promete tarifa de 10% para quem se alinhar às políticas dos Brics

 

Foto: REUTERS/Nathan Howard

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou neste domingo (6) que os países que se alinharem às “políticas antiamericanas” dos Brics pagarão uma tarifa adicional de 10%.

“Qualquer país que se alinhar às políticas antiamericanas dos BRICS pagará uma tarifa ADICIONAL de 10%. Não haverá exceções a esta política. Obrigado pela atenção!”, disse Trump em uma publicação no Truth Social.

Trump não esclareceu nem expandiu a referência às “políticas antiamericanas” em sua publicação.

Brics

Atualmente com onze membros oficiais, o grupo Brics — o qual o Brasil preside e sedia neste domingo (6) o início da cúpula anual, no Rio de Janeiro — também conta com outras dez nações parceiras.

Os países compartilham entre si relações financeiras e de cooperação institucional. Em conjunto, baseado em dados do Banco Mundial, o Brics conta com um PIB (Produto Interno Bruto) de US$ 24,7 trilhões, além das maiores dimensões territoriais e populações.

O grupo original nasceu em 2009 e era composto por Brasil, Rússia, Índia e China. O nome inicial era BRIC, é uma referência às iniciais dos quatro países, culminado pelo economista inglês Jim O’Neil, em 2001.

O’Neil, que na época atuava como economista-chefe do Goldman Sachs, escreveu em relatório intitulado “Building Better Global Economic BRICs”, apontando os quatro iniciais como países emergentes com potencial de crescimento e investimento.

O “S” passou a compor oficialmente a classe em 2011, com a África do Sul (South Africa, em inglês). Nos últimos anos, os membros aumentaram.

Membros titulares

Dezesseis anos após a primeira cúpula do Brics, o agrupamento cresceu e hoje abarca onze países membros:

  • Brasil
  • Rússia
  • Índia
  • China
  • África do Sul
  • Arábia Saudita
  • Egito
  • Emirados Árabes Unidos
  • Etiópia
  • Indonésia
  • Irã

Apenas entre 2024 e 2025, seis novos imigrantes foram admitidos. A expansão segue a Declaração de Johanesburgo, feita em agosto de 2023. Ela também contemplava um convite a outros países, como a Argentina, que acabou recusando.

Em termos de comércio exterior, o Brics responde por 24% das trocas mundiais, aponta a COMEVIX (Balança Comercial e Estatísticas de Comércio Exterior).

Na outra ponta, no que diz respeito ao território, o grupo representa 48,5% da população do planeta, contando com os dois maiores países em nível demográfico: Índia e China.

CNN

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