
Um relatório técnico feito pelo por policiais do Núcleo de Combate ao Uso e à Exploração Sexual Infantil , da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), indica que pelo menos um dos 240 arquivos de imagens e vídeos de pornografia infantil, encontrados armazenados em um computador e um celular do ator José Dumont, pode ter sido produzido com uma câmera do aparelho de telefonia apreendido com Dumont.
A informação também consta no despacho do juízo, que converteu em preventiva na última sexta-feira, a prisão em flagrante do ator, ocorrida no dia anterior, por armazenar imagens de crianças com teor sexual.
A prisão de José Dumont aconteceu, na última quinta-feira, quando os agentes da DCAV cumpriam um mandado de busca e apreensão na residência do ator, no Bairro do Catete, na Zona Sul do Rio e acabaram encontrando cerca de 240 arquivos, entre imagens e vídeos, de pornografia infantil.
A apreensão de material de pornografia infantil não é o único problema enfrentado pelo ator na Justiça. O Ministério Público da Paraíba (MPPB) anunciou, nesta segunda-feira, ter requerido a retomada das investigações de um inquérito policial que apura uma denúncia de crime de estupro de vulnerável contra José Dumont.
Como a investigação não encontrou indícios suficientes da autoria do crime, o ator não foi denunciado pelo Ministério Público. O caso veio á tona depois que duas mulheres procuraram o Ministério Público Federal ( MPF) para denunciar que o ator levava crianças para seu apartamento.
O MPF encaminhou a denúncia para o Ministério Público estadual que ouviu as duas testemunhas e ainda uma terceira pessoa. Esta última também confirmou ter visto o ator levando meninos para seu apartamento.
O Globo
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