Saúde

Na maior UTI de Covid-19 do Brasil, mais de 90% dos casos graves são em não vacinados

A Ômicron gerou pandemias dentro da pandemia. A primeira é uma onda que pega muita gente, mas, graças às vacinas, a maioria casos sem gravidade. A segunda pandemia é a das pessoas não vacinadas ou apenas com o esquema vacinal incompleto. Para elas, a Ômicron tem potência de tsunami e se mostra tão devastadora quanto as variantes anteriores do vírus.

O Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, no Rio de Janeiro, havia dado alta ao último paciente com coronavírus em novembro de 2021, e sua equipe esperava que o pior tivesse passado. Durou pouco. Em janeiro, os casos graves explodiram

Atualmente, na UTI do hospital Ronaldo Gazolla, a maior destinada a pacientes covid no Brasil, a maioria dos casos que agrava da doença — mais de 90% — é de não vacinados ou indivíduos com vacinação incompleta, mostram dados do hospital, que, por seu tamanho, é um microcosmo da pandemia no Brasil.

— A Ômicron aparentemente tem um menor potencial de levar ao agravamento. Mas observamos que os casos que evoluem para uma maior gravidade são os de não vacinados ou com esquema vacinal incompleto (sem a terceira dose). Muitos deles estão intubados ou à beira de ir para a intubação. Quando a Covid-19 da Ômicron agrava, é como a das demais variantes — afirma o diretor do Gazolla, Roberto Rangel.

Nesses pacientes sem proteção de vacina se vê com nitidez o comprometimento pulmonar severo e o padrão de vidro fosco, com opacidades. Estão lá as alterações fisiopatológicas típicas das demais variantes do coronavírus, como trombos disseminados. Tudo isso se traduz em intenso sofrimento, oculto sob o jargão médico de desconforto respiratório e síndrome respiratória aguda grave.

— Temos uma população muito vacinada e, por isso, se criou uma ilusão que a Ômicron é leve. Mas, para quem não tomou vacina, é tão perigosa quanto as outras variantes. Temos uma pandemia de doença leve para os vacinados e outra grave para quem não quis se vacinar ou está com o esquema incompleto — enfatiza Rangel.

Explosão de internações

Maior UTI de Covid-19 do Brasil, o Gazolla havia dado alta ao último paciente com coronavírus em novembro de 2021, e sua equipe esperava que o pior tivesse passado. O hospital geral voltou a atender pacientes de outras doenças. Durou pouco. Em janeiro, os casos graves não apenas voltaram quanto explodiram.

E desta vez os médicos enfrentam um perfil diferente da doença delineado não pela Ômicron, mas pelas vacinas. Estar ou não completamente vacinado é determinante na gravidade, frisa Roberto Rangel. É a proteção conferida por elas que impede que a maioria das pessoas desenvolva um quadro grave.

Na última quinta-feira, o Gazolla estava com 350 dos seus 420 leitos dedicados a pacientes com Covid- 19. Os 70 leitos não Covid, à medida que forem desocupados, se tornarão Covid. Por ora, os pacientes sem Covid estão isolados num andar exclusivo, para evitar contaminação. Desde o início do mês, o hospital voltou a só admitir pacientes com Covid, transferidos para lá pela Central Estadual de Regulação.

Do total de pacientes internados, 45% não se vacinaram, 39% estão com o esquema vacinal incompleto e os demais são vacinados com esquema completo. Os vacinados apresentam uma peculiaridade: já sofriam de doenças graves e são, em sua maioria, idosos.

Nas salas de UTI do hospital se veem de novo cenas que marcaram 2020. Os leitos, em sua maioria, são ocupados por pessoas acima dos 60 anos, naturalmente mais vulneráveis. Muitos pacientes têm sinais de outras doenças, como problemas circulatórios.

Os óbitos evidenciam ainda mais a violência da Ômicron para quem não tem a proteção da vacina. Desde a reabertura de leitos Covid, 56% dos óbitos foram de pacientes não vacinados, 35% de pacientes com esquema vacinal incompleto e 9% de pacientes vacinados, mas com comorbidades descompensadas e em grau avançado de doenças de base.

Quando infectados, os vacinados quase sempre adoecem com maior severidade não em função da Covid-19, mas das doenças graves que já tinham.

— Se o paciente é vacinado, não vemos os microtrombos, o padrão disseminado de vidro fosco nos pulmões e os distúrbios neurológicos tão característicos da forma grave da Covid-19. A gente trata mais as comorbidades dessas pessoas. A Covid-19 em si agrava pouca coisa. Isso tem nos chamado muito a atenção — destaca Rangel.

Arrependidos e culpados

Chamam a atenção também o arrependimento e o medo dos doentes sem vacina. Muitos já saem da ambulância implorando pela vacina. “Posso me vacinar, vou melhorar?” é a pergunta mais ouvida pelos profissionais de saúde. Ouvem que não, não podem. Já estão doentes demais, e a vacina não pode mais salvá-los desta infecção. Vão ter que esperar passar um mês após a alta para então se vacinarem e não correrem de novo risco desnecessário.

 Infelizmente, essas pessoas descobrem da pior forma a Covid-19 como a Covid-19 é. E não como lhe disseram que seria. Suas crenças e convicções ideológicas são de uma só vez desconstruídas pelo coronavírus. Esses pacientes se desesperam arrependidos ao se defrontarem com a verdade que negaram — diz Rangel.

Ele cita o caso de um dos pacientes que mais impressionaram a equipe do Gazolla. De início, José (o nome é fictício para preservar a identidade do paciente), de 66 anos, se negava a aceitar que tinha Covid-19. “Os exames estão errados. Eu não pego essa doença”, dizia. No quinto dia de internação, seu estado piorou. O ar lhe faltava, José se desesperou. “Estou mesmo com essa doença maldita. Por favor, me perdoem. Sei que a culpa é toda minha, mas me salvem”, por fim, reconheceu.

— Esse caso nos comoveu muito. Mexeu conosco a forma como ele se culpava, chorava sem parar, ele expôs todo o seu medo, todo o desespero e a fragilidade. Isso dói demais em nós que lutamos para salvar vidas. Mas a Covid-19 é uma doença cruel. Ele era obeso, cardíaco e, infelizmente, faleceu — diz o diretor do Gazolla.

Ninguém da família de José era vacinado. Quando ele morreu, todos se vacinaram. Para um primo foi tarde. Só com a primeira dose, ele adoeceu com gravidade, mas sobreviveu, embora com sequelas.

Mortes evitáveis

Pai e filho internados no Gazolla com apenas quatro horas de intervalo no início deste mês também comoveram a equipe. Nenhum dos dois era vacinado e estavam entre os primeiros casos de Ômicron tratados no hospital.

O pai, de 64 anos, e o filho, de 33 anos, foram levados de início para a enfermaria, colocados lado a lado.

O mais velho foi o primeiro a piorar e precisar ir para a UTI. O filho presenciou o pai ser levado e foi a última vez que o viu. Pouco tempo depois, ele também piorou e foi para outra sala de UTI. Não resistiu e logo morreu. Embora jovem, era obeso, uma comorbidade importante para a Covid-19.

Após alguns dias, o pai melhorou, voltou para a enfermaria. Perguntava a toda hora pelo filho. A família pediu que os médicos só lhe contassem quando tivesse alta. Na semana passada, de alta, a primeira coisa que fez foi pedir para ver o filho, nem que fosse pela janela. Soube então que o rapaz havia morrido. Desabou.

— Ele dizia sem parar que a culpa era toda dele. Que ele é que falava que vacina não prestava e que era para a família não se vacinar. É muito duro para um pai carregar o sentimento de culpa pela morte de um filho — lamenta o diretor do Gazolla.

Como a maioria da população do Rio de Janeiro está vacinada, a taxa de letalidade diminuiu muito. Se não fosse por isso, não hesitam em dizer que estaríamos enfrentando um massacre.

— Muitas dessas mortes eram evitáveis. Não era para ninguém estar sem vacina em janeiro — enfatiza Rangel.

O Globo

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Celebridades

Por que Ivete Sangalo e Ludmilla cancelaram suas turnês

Divulgação: Facebook Ivete Sangalo/ Instagram Ludmilla

Anunciados por Ivete Sangalo e Ludmilla nessa quarta-feira (15/5), os cancelamentos das turnês das cantoras foram explicados por elas como inevitáveis diante de descumprimento de condições que haviam combinado com a produtora dos shows, a 30e. Mas a razão central foi outra, e aponta para algo com que provavelmente todo o showbiz terá que passar a lidar: as vendas de ingressos estavam baixíssimas.

Diante da pouca procura pelas entradas para as turnês “A festa”, de Ivete, e “Ludmilla in the house”, de Ludmilla, a 30e, produtora responsável pela organização, propôs às cantoras adaptações nos shows — em vez de realizá-los em estádios e espaços abertos, por exemplo, optar por casas menores.

A turnê de Ivete tinha ingressos a preços variando entre R$ 50 e R$ 3 mil. A de Ludmilla, de R$ 95 a R$ 1,2 mil.

Nos bastidores, segundo pessoas a par da organização, Ludmilla já havia decidido fazer shows somente em São Paulo e Rio de Janeiro, enquanto Ivete estava mais resistente. A turnê da baiana, para comemorar seus 30 anos de carreira, pretendia levar os shows a 30 estádios país afora.

Em comunicados nas redes sociais, as equipes de Ludmilla e Ivete Sangalo atribuíram os cancelamentos a falhas da 30e.

Afirmaram ontem os representantes de Ivete, num comunicado:

“A decisão, embora dolorosa, revelou-se necessária a partir da constatação de que a produtora responsável pela realização dos shows não conseguiria garantir as condições necessárias para que as apresentações da artista acontecessem da forma como foram concebidas, com a excelência e segurança prometidas e acordadas”.

Disse a equipe de Ludmilla:

“A decisão foi tomada mediante o não cumprimento por parte da produtora responsável pela turnê das condições previstas no pré-contrato para a viabilidade dos shows planejados há meses. Com isso, fica impossibilitada a realização desta tour”.

Problema vai além de Ivete e Ludmilla

Os cancelamentos das turnês de duas artistas do calibre de Ivete e Ludmilla apontam para o que pode vir a ser uma tendência do mercado de grandes eventos.

O boom de shows e festivais no país no pós-pandemia, diante da demanda reprimida do público por eventos com grandes plateias, pode estar no fim.

Agora, com a calamidade sanitária já distante, o público indica ter voltado à rotina pré-pandêmica de frequência nesse tipo de espetáculo. Segundo alguns pesos pesados do mercado ouvidos pela coluna, não está mais tão simples colocar de pé projetos como esses.

Embora as turnês de Ivete e Ludmilla preparassem shows especiais e grandiosos, as duas se apresentam com frequência e, nesse sentido, não têm o apelo para lotar estádios como o de outros projetos, como a turnê de Paul McCartney, que, aos 81 anos, voltou ao Brasil; Bruno Mars, que tem esgotado os ingressos para sua terceira passagem pelo país, em outubro; a turnê de despedida de Milton Nascimento dos palcos, em 2022; ou a turnê de Caetano Veloso e Maria Bethânia, que começa em agosto, primeiro reencontro dos irmãos no palco desde 1977.

A coluna procurou as assessorias de Ivete Sangalo, Ludmilla e da produtora 30e nesta quinta-feira.

A equipe de Ivete reiterou as razões para o cancelamento da turnê informadas na nota divulgada nas redes sociais nessa quarta. A assessoria da 30e afirmou que “lamenta, mas respeita a decisão unilateral das artistas e esclarece que, em nenhum momento, avaliou o cancelamento das duas turnês”. A assessoria de Ludmilla não retornou os contatos. O espaço segue aberto a manifestações.

Fonte: Coluna Guilherme Amado – Metrópoles

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Polêmica

(VÍDEO) Membro do PT, Pedro Matias defende expulsão de Cartaxo do partido

Membro do PT e secretário executivo de Esporte do Governo do Estado, Pedro Matias defendeu a expulsão do deputado Luciano Cartaxo do partido, nesta quinta-feira (16).

Pedro citou que o PT é um partido democrático e que Luciano Cartaxo não respeita as regras da sigla. Pedro Matias também argumentou que Cartaxo não quis participar das prévias do PT e que, por isso, apenas Cida Ramos deve ter o nome analisado pelo partido.

 

“O PT é um partido democrático e para isso tem regras que devem ser seguidas. O impasse é de Cartaxo, que não respeita as regras internas, não inscreveu seu nome nos processos internos. Coisa que Cida Ramos fez.

Ela discutiu com os seguimentos do PT e tem 80% dos agrupamentos internos do PT em João Pessoa em torno da sua candidatura. Cida não tem tentado impor interesses particulares e sobre por ao partido dos trabalhadores, ao contrário de Cartaxo. Quem não respeita regras e a democracia interna não merece estar no PT”, falou Pedro.

Com Clickpb

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MPPB

Ministério Público prepara fiscalização de esgoto clandestino em toda orla e rios de João Pessoa

Foto: Albemar Santos/Rede Mais

A promotora Cláudia Cabral, do Ministério Público da Paraíba (MPPB), apontou nesta quinta-feira (16) que a fiscalização realizada nos últimos dias, na praia de Cabo Branco, em João Pessoa, deverá intensificada para o restante da orla e, também, os rios da capital. A expectativa de todo o órgão é monitorar se outros esgotos clandestinos e despejos irregulares existem.

A iniciativa foi avaliada numa reunião entre MPPB, Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), Secretaria de Meio Ambiente (Semam), Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) e Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa). Na ocasião, encaminhou um plano de ação, com cronograma de atuação e etapas a serem cumpridas, além da intensificação na fiscalização.

“O que o Ministério Público buscou [na reunião] é o encaminhamento de todos os autos de infrações, termos de embargos e, também, que a fiscalização se intensifique, não só naquela região, mas em toda a orla. E numa sequência em relação aos rios, em outros pontos da cidade, onde está havendo as ligações clandestinas e irregulares, ocasionam o problema da balneabilidade”, disse Cláudia Cabral.

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STF

Moraes suspende julgamento do TSE que pode cassar mandato de Moro

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, suspendeu, nesta quinta-feira (16), julgamento de recursos que podem levar à cassação do senador Sergio Moro (União Brasil-PR). A sessão será retomada na próxima terça (21).

A Corte Eleitoral julga pedidos movidos pelos PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, contra absolvição do ex-juiz da Lava Jato pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) da acusação de abuso de poder econômico.

Na sessão, houve leitura da relatoria do caso por parte do ministro Floriano Marques, mas nenhum ministro votou. Foi dada a opção para que a defesa de Moro apresentasse sustentação oral, o que foi recusado para que isso ocorra em conjunto com as outras partes envolvidas.

Os partidos apelaram ao TSE contra a decisão do TRE-PR. Em abril, o tribunal regional paranaense recusou ações das legendas contra Moro alegando gastos excessivos e irregulares durante a pré-campanha das eleições de 2022. A votação foi de 5 a 2 a favor do senador.

Recaem sobre o antigo juiz da Lava Jato — operação da Polícia Federal (PF) que chegou a prender Lula — acusações de gastos abusivos no período que antecedeu a campanha vitoriosa para o Senado Federal.

Federação Brasil da Esperança e PL apontaram desequilíbrio na comparação de verbas, uma vez que o atual nome do União Brasil pretendia inicialmente concorrer à Presidência da República. As ações dos partidos considerados gastos desde 2021, quando ele era ainda filiado ao Podemos.

Na última terça (7), o Ministério Público Eleitoral recomendou ao TSE a rejeição dos recursos. Segundo parecer do vice-procurador-geral eleitoral Alexandre Espinosa, manter o resultado do TRE-PR não significa criar um precedente para incentivar gastos excessivos na pré-campanha.

“Regra” do 10%: trata-se de uma jurisprudência do TSE, na qual se formou entendimento “de que o limite para gastos de pré-campanha é de 10% do teto dos gastos para o cargo disputado (teto de gastos de campanha)”. Assim, a manifestação conclui que, “com segurança”, é permitido inferir que o percentual gasto foi abaixo do permitido.

Fonte: SBT News

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Economia

Pesquisa: Litro da gasolina é vendido por até R$ 5,92 em JP

Imagem ilustrativa – (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

A Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de João Pessoa (Procon-JP) divulgou, nesta quinta-feira (16), mais uma pesquisa de combustíveis para servir de base ao consumidor na hora de abastecer. De acordo com o levantamento, realizado quarta-feira (15), o preço médio do litro de gasolina comum é vendido a R$ R$ 5,778 e a aditivada a R$ 5,924. Clique aqui e confira a pesquisa completa.

O levantamento mostra ainda que o preço médio do álcool comum é praticado a R$ 4,193, o diesel comum a R$ 5,671 e do Diesel tipo S10 a R$ 5,745. Já o Gás Natural tem média de R$ 4,720.

O menor preço encontrado pelo Procon-JP pelo litro da gasolina comum para o pagamento em dinheiro foi de R$ 5,67 (Elesbão – Millenium, em Água Fria), e o maior de R$ 5,89 (posto Santa Rita – Mangabeira e posto Cowboy – Valentina). A gasolina aditivada tem valor mínimo praticado em R$ 5,23 (Jesus de Nazaré – Castelo Branco) e máximo em R$ 6,13 (Select – Tambaú).

O Procon-JP visitou 115 postos de combustíveis em diversos bairros da Capital e verificou que, no litro da gasolina comum, apenas um posto aumentou o preço, nove diminuíram e 97 mantiveram. Já referente a gasolina aditivada, um estabelecimento aumentou, oito diminuíram e 55 mantiveram.

Álcool- O menor valor do preço do litro com álcool comum é de R$ 4,12 (Ferrari, na Avenida Irineu Pinto – Centro) e maior de R$ 4,70 (posto Cidade – Cidade Universitária).  O Procon-JP registrou aumento no preço do álcool em três estabelecimentos, enquanto nove diminuíram e 93 mantiveram.

Diesel comum e S10 – Na pesquisa, o menor preço do Diesel comum é R$ 5,53 (posto Frei Damião – Ipês e posto Independência – Tambiá). O valor máximo é de R$ 5,89 (posto FX – Bessa). Quanto ao S10, o levantamento constatou que o menor valor praticado é de R$ 5,64 e foi encontrado em seis postos: Expressão – Centro, Torre e Brisamar (Av. Ruy Carneiro); Triunfo – Torre; Epitácio Pessoa – Tambauzinho e Santa Ana – Varjão. Já o valor máximo encontrado, de R$ 6,19, é praticado em apenas um posto (Select – Tambaú).

Os preços do litro do Diesel comum se mantiveram sem alteração, sem registro de aumento ou diminuição, em 14 postos. No caso do S10, um posto aumento o valor praticado, quatro diminuíram e 97 mantiveram.

Gás Natural – O produto tem valor fixado em R$ 4,72 nos postos pesquisados e não apresentou nem reajuste ou redução.

Confira a pesquisa completa acessando os sites da Prefeitura de João Pessoa – www.joaopessoa.pb.gov.br e do Procon-JP – www.proconjp.pb.gov.br

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Polêmica

(ÁUDIO) Bar do Cuscuz nega despejo de esgoto no mar de João Pessoa e critica embargo

Após ser autuado e embargado pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) por irregularidades, o Bar do Cuscuz de João Pessoa emitiu uma nota oficial hoje (16), negando veementemente despejar esgoto no mar do Cabo Branco.

O estabelecimento esclareceu ter passado por três inspeções neste mês (nos dias 10, 13 e 15), afirmando que em nenhuma delas foi constatada a presença de “nenhum duto ou cano despejando diretamente água de esgoto no encanamento de água pluvial da Cagepa”.

“A única questão observada em nossos encanamentos, na visita do dia 10/5, foi o fechamento de uma de nossas caixas pluviais que deságua no mar porém, sem nenhuma irregularidade relevante detectada”, diz trecho da nota divulgada nas redes sociais.

Ainda ao longo do conteúdo é pontuado que especificamente em relação a fiscalização de ontem (15), onde o estabelecimento foi autuado e embargado, de acordo com a nota do Cuscuz, não foram encontradas irregularidades ‘relevantes’.

Porém, durante a visita, teria sido observado que a água utilizada na limpeza da casa de lixo, poderia escorrer pelo vão de acesso e desaguar na calçada, supostamente, alcançando a rede pluvial.

“A Sudema solicitou a instalação de um ralo adicional na porta em um prazo de 5 dias. Ainda durante a visita, foi executada a melhoria já solucionando o possível problema de forma imediata”, pontuou a direção do empreendimento na nota.

“O Bar do Cuscuz já está tomando as providências para reabertura do estabelecimento após o seu fechamento indevido, bem como os devidos esclarecimentos perante o poder público”, diz trecho final da nota do estabelecimento, que também disse “compartilhar da preocupação da população” em relação ao meio ambiente.

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Polêmica

Bar Praiô Beach Clube também é interditado por despejar esgoto no mar de João Pessoa

A Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) embargou, na manhã desta quinta-feira (16), o bar Praiô Beach Clube, localizado no Praia do Seixas, em João Pessoa. 

A fiscalização da Operação Praia Limpa constatou que o estabelecimento estava lançando esgoto em via pública, o que é proibido.

Ontem, a Sudema já havia interditado o Bar do Cuscuz, também em João Pessoa. Os estabelecimentos só serão autorizados a voltar a funcionar quando os problemas forem solucionados.

Ministério Público cobra prisão de poluidores 

As recentes fiscalizações sobre o lançamento de esgotos no mar em João Pessoa, dentro operação Praia Limpa, podem resultar em mais embargos a estabelecimentos e a até prisões em flagrante.

Pelo menos foi o que defendeu o Ministério Público da Paraíba (MPPB) durante uma reunião, nessa quarta-feira (15), com os órgãos ambientais que atuam no Estado e no Município. As medidas foram requeridas pela promotora de Justiça, Cláudia Cabral, que atua na área do meio ambiente e do patrimônio social.

A atuação tem o objetivo de recuperar os danos causados e combater atividades poluidoras que têm gerado danos aos rios e mares do litoral pessoense. Além da força-tarefa, a representante do MPPB cobrou um plano de ação, com cronograma de atuação e etapas a serem cumpridas, de forma que as fiscalizações atinjam toda a orla da capital e também os rios, com limpezas, manutenção de toda a rede e identificação das ligações clandestinas e irregulares.

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Blog do BG PB com MaisPB

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Brasil

Nível do Guaíba recua e moradores começam a voltar para casa em Porto Alegre

Foto: Reprodução

O nível das águas do lago Guaíba, em Porto Alegre (RS), voltou a ficar abaixo dos 5 metros, nesta quinta-feira (16), pela primeira vez desde segunda-feira (13), de acordo com uma medição realizada nesta manhã pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).

Segundo o levantamento, o patamar do lago recuou para 4,99 metros, às 6h15, no Cais Mauá. A projeção dos técnicos é a de que o nível continue diminuindo lentamente nos próximos dias, mas se mantenha ainda bem acima dos 4 metros.

O pico histórico das águas do Guaíba foi registrado há uma semana, quando o lago bateu 5,33 metros. A chamada “cota de inundação” é de 3 metros.

Antes das enchentes históricas de abril e maio de 2024, a maior tragédia deste tipo em Porto Alegre havia ocorrido em 1941. Na época, o índice máximo alcançado pelas águas do Guaíba foi de 4,76 metros.

Infomoney

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Brasil

Narrador esportivo Silvio Luiz morre aos 89 anos

Foto: Reprodução

O narrador esportivo Silvio Luiz morreu aos 89 anos de idade. A notícia foi confirmada na manhã de quinta-feira (16) pelos amigos Everaldo Marques e Márvio Lúcio, o Carioca.

“Nossa ultima foto. Descanse em paz meu ídolo, amigo, pai, companheiro de trabalho. Muito obrigado Senhor por ter colocado o @silvioluizbarbas na minha vida… Inacreditavelmente era um menino que o amava pela TV, virei amigo e colega de trabalho. Silvio te amarei pra sempre, pra sempre. Você é exemplo, quero ser como você, trabalhar e fazer o q gosta até o final. Te amo♥. Um beijo pra Marcia, Ale, Andre e Teca… “, disse Carioca.

O amigo Everaldo Marques também comentou a morte. “E num dos dias mais tristes da história do jornalismo esportivo, chega também a notícia da perda de Silvio Luiz, que com sua linguagem única marcou de maneira sem igual as transmissões esportivas na TV. Costumo dizer que ele, Galvão Bueno e Luciano do Valle formam e sempre formarão a Santíssima Trindade da narração esportiva na TV. Que dia devastador”, escreveu.

Silvio Luiz estava internado

Ele vinha passando por problemas de saúde desde o dia 7 de abril, quando se sentiu mal e foi socorrido durante a transmissão da final do Paulistão ao lado de Márvio Lúcio, o Carioca, e de Marcos Chiesa, o Bola.

QUEM

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Brasil

MB Limpeza homenageia garis pelo Dia do Profissional de Limpeza Urbana

 

De domingo a domingo, todos os dias do ano, faça chuva ou faça sol, eles estão lá! SIM!

Podemos sempre contar com essa importante categoria, cujo trabalho não é só fazer a limpeza urbana, mas contribuir diretamente com a saúde pública, o bem estar nas cidades, a qualidade de vida das pessoas e a proteção do meio ambiente.

E é por tudo isso que eles merecem os nossos PARABÉNS!

Uma homenagem da MB Limpeza Urbana aos seus profissionais em todo Brasil!

#MBlimpezaurbana

#ValorizeOGari

#DiaDoProfissionalDeLimpezaUrbana

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