O Incra na Paraíba encaminhou, nesta quarta-feira (19), ofício à Polícia Federal solicitando a apuração das responsabilidades dos envolvidos no caso da vacinação contra a Covid-19 de cerca de 50 crianças com imunizante de adulto e vencido em dois assentamentos da reforma agrária no município de Lucena, na Região Metropolitana de João Pessoa. Adultos das mesmas áreas também teriam recebido a vacina fora do prazo de validade. O ministro da saúde, Marcelo Queiroga, esteve nos dois assentamentos na segunda-feira (17).
Na terça-feira (18), o superintendente do Incra/PB, Kleyber Nóbrega, e o chefe da Divisão de Desenvolvimento de Assentamentos no estado, Manoel Mariano Neves, acompanharam a visita das procuradoras do Ministério Público Federal (MPF), Janaína Andrade, e do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Fabiana Lobo, aos assentamentos Oiteiro de Miranda e Estiva do Geraldo. O secretário executivo de gestão da Rede de Unidades de Saúde da Paraíba, Daniel Beltrami, também participou da visita.
A dose para adultos do imunizante da Pfizer contra a Covid-19, que teria sido aplicada em crianças dos dois assentamentos paraibanos, seria, conforme as autoridades de saúde, três vezes maior do que a dose infantil.
A denúncia chegou à Secretaria de Saúde da Paraíba na sexta-feira (14) através de vídeo divulgado em uma rede social pela mãe de uma das crianças indevidamente vacinadas.
No assentamento Estiva do Geraldo, a vacinação indevida teria começado em 21 de dezembro; em Oiteiro de Miranda, as crianças foram vacinadas em 7 de janeiro de 2022.
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