Política

SEGURANÇA NACIONAL – Bolsonaro veta parte de texto aprovado no Congresso

Isac Nóbrega/PR

O presidente Jair Bolsonaro vetou nesta quarta-feira (1º) partes de um projeto de lei que revoga a Lei de Segurança Nacional, criada em 1983, período em que o Brasil ainda vivia sob ditadura militar.

Nos últimos meses, a legislação foi utilizada contra críticos de Bolsonaro. Em fevereiro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes também usou a Lei de Segurança Nacional para mandar prender o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ). O parlamentar havia divulgado vídeo com apologia ao AI-5, instrumento de repressão mais duro da ditadura militar, e defesa do fechamento da Corte. As pautas são inconstitucionais.

Cabe ao Congresso Nacional em sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal analisar, em 30 dias, os vetos do presidente da República a projetos aprovados por parlamentares. Se não for apreciado neste período, o veto passa a trancar a pauta das sessões do Congresso Nacional.

O projeto aprovado pelo Congresso Nacional inclui, no Código Penal, uma lista de “crimes contra a democracia”, por exemplo:

  • crimes contra as instituições democráticas;
  • crimes contra o funcionamento das eleições; e
  • crimes contra a cidadania.

Nova lei

Além de revogar a Lei de Segurança Nacional, a proposta aprovada pelos parlamentares acrescenta artigos ao Código Penal para definir crimes contra o Estado Democrático de Direito.

O texto tipifica dez novos crimes, são eles:

Atentado à soberania: prisão de três a oito anos para o crime de negociar com governo ou grupo estrangeiro para provocar atos típicos de guerra contra o país ou invadi-lo. A pena pode ser até duplicada se, de fato, for declarada guerra. Se houver participação em operação bélica para submeter o território nacional ao domínio ou soberania de outro país, a reclusão é de quatro a 12 anos;

Atentado à integridade nacional: prisão de dois a seis anos para quem praticar violência ou grave ameaça para desmembrar parte do território nacional para constituir país independente. O criminoso também deve responder pela pena correspondente à violência do ato;

Espionagem: prisão de três a 12 anos para quem entregar documentos ou informações secretas, que podem colocar em perigo a democracia ou a soberania nacional, para governo ou organização criminosa estrangeiros. Quem auxiliar espião responde pela mesma pena, que pode ser aumentada se o documento for revelado com violação do dever de sigilo. Além disso, aquele que facilitar a espionagem ao, por exemplo, fornecer senhas a sistemas de informações pode responder por detenção de um a quatro anos. O texto esclarece que não é crime a entrega de documentos para expor a prática de crime ou a violação de direitos humanos;

Abolição violenta do Estado Democrático de Direito: prisão de quatro a oito anos para quem tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais. O criminoso também deve responder pela pena correspondente à violência do ato;

Golpe de Estado: prisão de quatro a 12 anos a quem tentar depor, por violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído. O criminoso também deve responder pela pena correspondente à violência do ato;

Interrupção do processo eleitoral: prisão de três a seis anos e multa para quem “impedir ou perturbar eleição ou a aferição de seu resultado” por meio de violação do sistema de votação;

Comunicação enganosa em massa: pena de um a cinco anos e multa para quem ofertar, promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por terceiros, por meio de expediente não fornecido diretamente pelo provedor do aplicativo de mensagens privadas, campanha ou iniciativa para disseminar fake news capazes de comprometer o processo eleitoral;

Violência política: pena de três a seis anos e multa para quem restringir, impedir ou dificultar por meio de violência física, psicológica ou sexual o exercício de direitos políticos a qualquer pessoa em razão do seu sexo, raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional;

Sabotagem: pena de dois a oito anos para quem destruir ou inutilizar meios de comunicação, estabelecimentos, instalações ou serviços destinados à defesa nacional, com o objetivo de abolir o Estado Democrático de Direito;

Atentado a direito de manifestação: prisão de um a quatro anos para quem impedir, mediante violência ou grave ameaça, “o livre e pacífico exercício de manifestação de partidos políticos, movimentos sociais, sindicatos, órgãos de classe ou demais grupos políticos, associativos, étnicos, raciais, culturais ou religiosos”. A pena pode ser aumentada se houver lesão corporal grave (de dois a oito anos), se resultar em morte (de quatro a 12 anos).

Bolsonaro vetou os seguintes trechos:

Artigo 359-O: promover ou financiar campanha ou iniciativa para disseminar fatos que se sabe inverídicos, com pena de 1 a 5 anos e multa

Segundo o presidente, a proposta legislativa contraria o interesse público por não deixar claro qual conduta seria objeto da criminalização, se a conduta daquele que gerou a notícia ou daquele que a compartilhou, bem como deixa dúvida se o crime seria continuado ou permanente, ou mesmo se haveria um ‘tribunal da verdade’ para definir o que viria a ser entendido por inverídico a ponto de constituir um crime.

Artigo 359-Q: Para os crimes previstos neste capítulo, admite-se ação privada subsidiária, de iniciativa de partido político com representação no Congresso Nacional, se o Ministério Público não atuar no prazo estabelecido em lei, oferecendo a denúncia ou ordenando o arquivamento do inquérito.

Segundo o presidente, não é atribuição de partido político intervir na persecução penal ou na atuação criminal do Estado.

Todo o Capítulo V, que dispõe sobre os crimes contra a cidadania, com penas de 1 a 8 anos de reclusão.

Segundo o presidente, a proposição legislativa contraria o interesse público, ante a dificuldade de caracterizar, a priori e no momento da ação operacional, o que viria a ser manifestação pacífica, o que geraria grave insegurança jurídica para os agentes públicos das forças de segurança responsáveis pela manutenção da ordem. Isso poderia ocasionar uma atuação aquém do necessário para o restabelecimento da tranquilidade, e colocaria em risco a sociedade, uma vez que inviabilizaria uma atuação eficiente na contenção dos excessos em momentos de grave instabilidade.

III – de metade, cumulada com a perda do posto e da patente ou da graduação, se o crime é cometido por militar.

Segundo o presidente, a proposição viola o princípio da proporcionalidade, colocando o militar em situação mais gravosa que a de outros agentes estatais.

Artigo 359-U, que dispõe sobre aumento de penas.

Segundo o presidente, a proposição contraria interesse público, pois não se pode admitir o agravamento pela simples condição de agente público em sentido amplo, sob pena de responsabilização penal objetiva, o que é vedado.

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Brasil

Bandeira verde: Aneel mantém conta de luz sem cobrança adicional em maio

Foto: ADRIANO ISHIBASHI/FRAMEPHOTO/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (26) que no mês de maio a bandeira tarifária permanecerá verde. Dessa forma, os consumidores não terão custo extra nas contas de luz.

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Trânsito

Entra em vigor, lei que proíbe transporte elétrico de motos e ciclomotores na orla de João Pessoa

O prefeito de João Pessoa Cícero Lucena (PP) sancionou nesta sexta-feira (26/4) a lei que proíbe a circulação de equipamentos de mobilidade individual que contam com um sistema de propulsão próprio, nas ciclovias, ciclofaixas, largos e calçadas na orla da capital.

O que ainda diz a lei:

  • Em caso de descumprimento, o condutor e o proprietário dos equipamentos serão punidos ao pagamento de multa de mil reais e, em caso de reincidência, ao dobro e, assim, sucessivamente, bem como na medida administrava de remoção do equipamento.
  • Também estabelece que o valor da multa seja atualizado anualmente, por índice utilizado para atualização de tributos municipais, mediante decreto municipal.
  • Ainda fica determinado que os equipamentos removidos e não reclamados por seus proprietários no prazo máximo de 60 dias serão avaliados e levados à leilão público pela Superintendência Executiva de mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob-JP).

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Economia

Campina Grande vai oferecer voos para dois novos destinos em junho; confira

Aeroporto Presidente João Suassuna (Foto: Aena)

Campina Grande está na rota do Brasil. Com o dobro da capacidade operacional e totalmente renovado, o aeroporto paraibano agora oferece rotas estratégicas, com voos para sete destinos, sendo seis diretos e diversas possibilidades de conexões todos os dias. Administrado pela Aena, o aeródromo opera atualmente quatro ligações para capitais do Nordeste: Recife, Salvador, Fortaleza e Maceió. Já no Sudeste, são três ligações: Rio de Janeiro (Galeão), São Paulo (Congonhas) e Confins (MG).

A reforma proporcionou um aumento na malha aérea de Campina Grande, a maior expansão da história da região. No início do ano, a Latam começou a ofertar voos para Recife e Fortaleza, com operação feita pela VoePass. Já a partir de junho, Aracaju e Petrolina também entram na rota do terminal campinense. Cada um dos destinos foi pensado de maneira estratégica para atender à demanda dos clientes e incentivar o turismo na cidade paraibana.

A capital mineira, por exemplo, é considerada um importante ponto de conexão a outras localidades no Brasil e no exterior. Já o Rio de Janeiro foi uma resposta às necessidades dos próprios passageiros, que transitam constantemente entre as duas cidades. Campina Grande ainda teve reforçada a integração com o Nordeste, podendo fazer conexão com mais de 40 cidades através da capital pernambucana. No Recife e em Confins localizam-se hubs da Azul, que ampliam as possibilidades de conexão.

O aeroporto campinense fechou 2023 com uma marca histórica e números expressivos em todos os indicadores. Comparado ao ano anterior, o terminal registrou um crescimento de quase 70% no fluxo de passageiros, movimentando mais de 226 mil pessoas. Ao todo, entre pousos e decolagens, foram 4.133 operações, quase 50% a mais do que em 2022. O terminal ainda teve um aumento de 18,7% no número de cargas, transportando 578 toneladas no ano.

“Obtivemos resultados impressionantes nos três indicadores. Ver o Aeroporto de Campina Grande com números tão expressivos como esses é um grande incentivo para continuar trabalhando e melhorando cada vez mais. Saímos de 2022 com apenas dois destinos ofertados em nosso terminal para sete destinos em 2023 e vem mais novidade por aí. Em junho, serão mais dois novos destinos: Aracaju e Petrolina. O grande objetivo é continuar crescendo e mantendo a qualidade do serviço oferecido aos passageiros e usuários, de modo que a experiência em nosso terminal seja a melhor possível”, declarou o diretor Luciano Rodrigues.

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CMJP

Empreendedorismo feminino é debatido durante sessão especial na CMJP

A valorização e a potencialização do empreendedorismo feminino foram discutidas na manhã desta sexta-feira (26), na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP). A sessão especial foi proposta pelo vereador Durval Ferreira (PL).

“A participação feminina em todos os setores da sociedade é uma questão de protagonismo. As mulheres estão trabalhando com disciplina para conquistar lugares plurais, com justiça social, igualdade salarial e liberdade financeira. Para elas, ter o fomento de negócios formais e informais deve ser o foco de ação de políticas públicas de formalização de programas, que possibilitem o enfrentamento da pobreza e a superação de vulnerabilidade sócio econômicas. As políticas públicas desta Casa devem ser vetores que facilitem o acesso à formalização e consolidem o respeito de amparar aquelas que precisam deixar suas casas e seus filhos para enfrentarem o trabalho”, asseverou o propositor da sessão.

De acordo com ele, o número de mulheres empreendedoras está crescendo no Brasil e chegou a uma marca histórica em 2022. Pesquisa do Sebrae, com dados do IBGE, constatou que, no  terceiro trimestre do ano passado, 10,3 milhões de mulheres eram donas de negócios no país, o que representa mais de 34% dos empreendedores. “Essa sessão especial visa discutir políticas públicas para valorizar, motivar e potencializar o empreendedorismo feminino no município, além de gerar espaço para conexões reais de crescimento de toda sociedade. Mulheres em crescimento são famílias em segurança e homens em crescimento, em sociedade mais justa e igualitária. Juntos podemos tornar o empreendedorismo feminino uma força poderosa para o progresso da sociedade”, enfatizou.

A diretora de Economia Solidária e Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria de Desenvolvimento Social de João Pessoa (Sedes), Ivoneide Araújo, apresentou diversos projetos da pasta. “Temos o polo de costura e uma marcenaria escola, onde formamos cerca de 80 mulheres, que já estão empreendendo. A Prefeitura vai abrir uma sala de capacitação no Restaurante Popular de Mangabeira, onde teremos vários cursos de gastronomia, corte e costura. Abriremos uma lavanderia comunitária na Creche Iaiá Paiva, em Mandacaru, e mais um anexo do polo de costura no Alto do Mateus e Mandacaru, além do projeto ‘Costurando Sonhos’, no Centro da cidade. Temos cerca de 300 artesãs que expõem na Feira da Economia Solidária, no Centro Administrativo, todo final do mês, e nos shoppings da cidade. Seguimos avançando nesta luta diária”, ensejou.

A diretora regional do SESC, Juliana Fernandez, destacou que o empreendedorismo feminino é fundamental para a economia e para o comércio. “Nós sabemos da força e da capacidade da mulher.  As mulheres empreendedoras estão trazendo para o mercado mais criatividade e inovação numa perspectiva única nos ambientes de negócio, particularmente, na área do comércio, vão além dos modelos de trabalho tradicionais. Elas colocam no mercado produtos e serviços para atender as necessidades da população como um todo, como também as necessidades especificas das mulheres. Mesmo havendo desafios, muitos deles históricos, as mulheres seguem firmes em seus propósitos, tendo assim uma série de resultados positivos para desenvolvimento do estado e do país”, assentiu.

A presidente da Associação de Mulheres Empreendedoras (AME), Fany Miranda, contou que tudo começou na comunidade de uma rede social, quando mulheres se identificaram e compartilharam suas lutas. “Hoje em dia, temos mulheres que cuidam dos seus próprios negócios, que têm autonomia. Sou muito feliz por conseguirmos fomentar o empreendedorismo feminino. Temos mulheres como uma que morava de favor com a própria família e agora já têm lojas; outra Mulheres que vendia doces e não tinha dinheiro para comprar açúcar, mas hoje é a maior vendedora de doces da Paraíba. O maior pagamento é ver a vitória da outra”, afirmou, agradecendo a oportunidade da sessão.

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Paraíba

Inmet alerta para chuvas intensas na Grande João Pessoa

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta amarelo para 23 cidades paraibanas por perigo de chuvas intensas entre esta sexta-feira (26), até o sábado (27) às 10h. A previsão é de chuva entre 20 e 30 mm/h ou 50 mm/dia, além de ventos intensos (40-60 km/h).

De acordo com a previsão do instituto de meteorologia, deve ser afetada a região da Mata Paraibana. O Instituto indicou que existe o baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

Confira as cidades da Paraíba que estão sob alerta amarelo:

  • Alhandra
  • Baía da Traição
  • Bayeux
  • Caaporã
  • Cabedelo
  • Capim
  • Conde
  • Cruz do Espírito Santo
  • Cuité de Mamanguape
  • Curral de Cima
  • Itapororoca
  • Jacaraú
  • João Pessoa
  • Lucena
  • Mamanguape
  • Marcação
  • Mataraca
  • Pedras de Fogo
  • Pedro Régis
  • Pitimbu
  • Rio Tinto
  • Santa Rita
  • Sapé

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Celebridades

LUTO: Anderson Leonardo, vocalista do Molejo, morre aos 51 anos

 

Anderson Leonardo

Anderson Leonardo (Crédito: Reprodução/Instagram)

Ícone do pagode dos anos 1990, Anderson Leonardo, de 51 anos, morreu nesta sexta-feira, 1 ano e meio após um diagnóstico de câncer na região inguinal. Mais conhecido como Anderson Molejão, por causa da conexão com o grupo Molejo, o cantor fez história com seus sucessos animados e bem-humorados

Nascido no Rio de Janeiro, Anderson é um dos formadores do grupo carioca de pagode, junto com Andrezinho, Claumirzinho, Lúcio Nascimento, Robson Calazans e Jimmy Batera.

Anderson estava internado no Hospital Unimed, na Barra da Tijuca, e seu quadro vinha piorando desde domingo.

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Brasil

Pacheco anuncia recurso contra suspensão da desoneração da folha por Zanin, do STF

Foto: Jefferson Rudy / Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta 6ª feira (26.abr.2024) que vai recorrer da decisão do ministro Cristiano Zanin, do STF, que concedeu liminar para suspender a desoneração da folha de pagamento para municípios e 17 setores da economia até 2027.

A decisão foi tomada depois de o senador se reunir na manhã desta 6ª feira com consultores jurídicos da Casa Alta, na residência oficial da Presidência do Senado. Segundo Pacheco, a mesa diretora do Senado vai apresentar um agravo regimental contra a decisão de Zanin. O recurso deve ser oficializado no final desta tarde.

A decisão de Zanin é em resposta a um pedido da AGU (Advocacia Geral da União), que argumenta que a desoneração da folha de pagamento para municípios e 17 setores da economia não apresenta o impacto fiscal das medidas em seus projetos. “Vamos demonstrar com toda a materialidade que isso é um equívoco”, afirmou Pacheco.

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Polêmica

(VÍDEO) Esposa e ex-mulher de senador do PL saem no tapa

A Ex-mulher do senador Wilder Morais do (PL), a advogada Andressa Alves Mendonça partiu para cima da atual esposa do parlamentar, a pedagoga Ana Luiza Morais.

A briga ocorreu no Buena Vista Shopping, em Goiânia, e foi presenciada pelos dois filhos de Wilder com a ex-mulher.

O episódio ocorreu em dezembro de 2019, e o processo seguiu até maio de 2022, quando, após uma audiência conciliatória, Andressa teve que pagar o equivalente a 200 cobertores a uma instituição filantrópica para se livrar de um processo por lesão corporal e ameaça contra a atual esposa do senador.

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Polícia

OPERAÇÃO: Gaeco cumpre mandados em presídios de 14 cidades na Paraíba

Após morte de detento, princípio de rebelião é registrado no presídio de Guarabira, no Brejo da Paraíba — Foto: Volney  Andrade/TV Cabo Branco

Presídio de Guarabira, no Brejo da Paraíba — Foto: Volney Andrade/TV Cabo Branco

Uma ação conjunta da Polícia Militar da Paraíba com o Ministério Público da Paraíba através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu, na manhã desta sexta-feira (26), 30 mandados de prisão em 17 estabelecimentos prisionais no Estado.

A ação faz parte da Operação Double Lock, que mira apenados que foram condenados por novos crimes enquanto já cumpriam pena por outros delitos. No inglês, o termo “double lock” pode ser traduzido como fechadura dupla, fazendo uma referência a nova situação de cárcere dos condenados presos.

O objetivo da operação é evitar a progressão de regime dos presos que foram reincidentes, reduzindo assim o cometimento de novos crimes quando os apenados estivessem em liberdade ou com tornozeleira eletrônica. Entre os crimes cometidos apontados estão porte e posse ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas, homicídio, roubo, furto, lesão corporal no contexto de violência doméstica, aliciamento de menores, entre outros.

Na Grande João Pessoa os mandados foram cumpridos nos presídios do PB1, Silvio Porto e Geraldo Beltrão. A ação ocorreu também em outras 13 cidades: Campina Grande, Guarabira, Patos, Cajazeiras, Catolé do Rocha, Serra Branca, Soledade, Cuité, Monteiro, Remígio, Umbuzeiro, Belém e Jacaraú.

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Blog do BG PB com MaisPB

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MPPB

Ministério Público vai apurar “erro médico” após hospital fazer cirurgia em perna saudável de criança, em CG

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) instaurou nesta sexta-feira (26) um procedimento para apurar um possível erro médico contra uma criança de seis anos de idade, paciente do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande. O caso está sendo acompanhado pela promotora de Justiça, Adriana Amorim de Lacerda, que atua na área de defesa dos direitos da saúde, naquele município.

De acordo com a representante do MPPB, o caso não foi registrado de forma oficial na Promotoria, nem pelo hospital, nem pela família, sendo o procedimento instaurado a partir de informações de matérias jornalísticas. “Diante da gravidade do que foi noticiado, instauramos a NF para requerer que a administração do hospital se manifeste sobre o atendimento e sobre as normas de segurança que devem ser adotadas para todos os pacientes da unidade, justamente para evitar erros dessa natureza. Vamos acompanhar e tomar as providências necessárias”, afirmou.

Responsabilização civil e criminal

“Cada erro médico (dano decorrente da prestação de serviços de saúde) é único e, a depender de como ele se realizou, pode ter diversos tipos de consequências no mundo jurídico. Uma delas é a responsabilização civil e a família pode ingressar com uma ação judicial, visando a reparação do dano moral e material sofrido”, explicou Adriana Amorim.

A Promotora de Justiça também apontou a responsabilização criminal como outra consequência de erro médico: “Havendo um dano corporal – lesão corporal ou homicídio –  e verificado que o profissional atuou com negligência, imprudência ou imperícia, a conduta pode caracterizar a ocorrência de um delito, a depender da apuração na esfera criminal”. Nesse caso, essa responsabilização decorrerá de inquérito policial, a partir do registro do boletim de ocorrência.

Após a apuração inicial, a promotora de Justiça vai encaminhar as informações à Coordenação Criminal da Promotoria de Justiça de Campina Grande, para o acompanhamento na esfera penal.

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