O promotor de Justiça do Ministério Público da Paraíba, Alexandre Jorge do Amaral Nóbrega, se manifestou sobre sua suspeição para atuar em processo envolvendo o médico Fernando Cunha Lima, acusado de violentar crianças.
“Não conheço o cidadão que está sendo processado, não tenho amizade ou qualquer tipo de relação de amizade ou apreço por ele e meus filhos nunca se consultaram com ele. Os motivos que levaram à minha suspeição foram: primeiro, conheço parentes próximos do acusado, o que não me deixaria à vontade para atuar no processo.”
Alexandre é o primeiro substituto do promotor Arlan Costa, que também manifestou sua suspeição para atuar no processo.
Nesta quarta-feira (14), a Polícia Civil indiciou o médico Fernando Paredes Cunha Lima pelos crimes de abuso sexual contra crianças. O caso foi encaminhado na última segunda-feira (12) para Justiça. Por se tratar de ato criminoso contra menor, a ação tramitará de forma sigilosa. O próximo passo é encaminhamento para análise do Ministério Público da Paraíba, que decidirá pela oferta da denúncia ou não.
A delegada Isabel Costa afirmou que a investigação concluiu que o profissional abusou quatro crianças, entre quatro e 12 anos. Como o crime contra a sobrinha de Fernando, Gabriela Cunha Lima, aconteceu há mais de 30 anos, ela deve figurar como testemunha no âmbito judicial.
Blog do BG PB
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