Os professores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) podem entrar em greve. Eles rejeitaram a proposta de reajuste do governo federal que ofertou reajuste apenas a partir de 2025 (9%) e 3,5% no ano seguinte. Os valores não agradaram à categoria que quer um aumento salarial de 22,71%, percentual referente às perdas que vêm se acumulando desde 2016.
Os professores querem ainda reajustes de 7,06% este ano, mais 9% em janeiro de 2025 e ainda 5,16% em maio de 2026Uma nova assembleia foi marcada para o dia 29 de maio, assim alunos que moram em outros estados e que estão de férias terão como se programar no caso de ser confirmada a greve.
A reunião foi encabeçada pela Associação dos Docentes da UFPB (Aduf-PB), que representa mais de dois mil professores, incluindo ativos e inativos.
O professor Cristiano Bonneau, presidente ADUF-PB, ressaltou que a proposta não foi aceita pelos docentes da UFPB. “O governo chamou a representação sindical categoria para o dia 27, em Brasília, para que os sindicatos anunciem o resultado. Dia 29 faremos nossa assembleia para decidir sobre a greve”, destacou.
A dona de casa Elizabete Santos Reis de Lima, de 36 anos, e o professor de música Jeremias Batista Costa Filho, de 39, começaram a namorar em 2018 e, no ano seguinte, passaram a viver sob o mesmo teto, em união estável. Um exame de DNA errado, porém, destruiu o que parecia ser o início de uma história de amor.
Ambos se conheceram na casa dos pais de Jeremias, onde Elizabete (foto em destaque) ia por ser missionária da igreja evangélica da qual o pai do professor é fundador e pastor, na Bahia. Ela frequentava o templo desde os 15 anos.
Parecia um “lindo início familiar”, conta Elizabete ao Metrópoles, coroado com o nascimento de um casal de gêmeos, em janeiro de 2020. “A gente já morava junto. Decidimos engravidar, mais por vontade dele, que me disse que sonhava em ser pai.”
O sonho virou pesadelo quando Jeremias levou somente o menino para fazer um exame de paternidade sem avisar Elizabete, em novembro de 2020, no “DNA Centro Laboratorial de Genética e Biologia Molecular”, na capital baiana. O resultado deu negativo, e ele mostrou o laudo para a então companheira na véspera do Natal e auge da pandemia.
Violência contra a mulher, abuso, assédio sexual — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Mais de 300 mulheres foram vítimas de estupro, na Paraíba, apenas de janeiro a abril de 2024. Os dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública indicam que três mulheres foram estupradas por dia neste ano. Analisando o período dos primeiros quatro meses de 2024, houve um aumento superior a 84% no número de casos.
Está em discussão na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 1904, que prevê que o aborto realizado acima de 22 semanas de gestação, em qualquer situação, passará a ser considerado homicídio, inclusive no caso de gravidez resultante de estupro. A pena será de seis a 20 anos para mulher que fizer o procedimento. Entenda abaixo o que diz o PL 1904 e o que ele significa na prática.
Como é hoje?
Hoje, o Código Penal não pune o aborto em caso de estupro e também não prevê restrição de tempo para o procedimento ser realizado nesse caso. O código também não pune o aborto quando não há outro meio de salvar a vida da gestante.
Com exceção desses casos em que não há punição, o código prevê detenção de um a três anos para a mulher que aborta; reclusão de um a quatro anos para o médico ou outra pessoa que provoque aborto com o consentimento da gestante; e reclusão de três a 10 anos para quem provoque aborto sem o consentimento da gestante.
O que diz o projeto?
O projeto equipara o crime de aborto ao de um homicídio simples e altera o Código Penal, estabelecendo a aplicação de pena de homicídio simples nos casos de aborto em fetos com mais de 22 semanas nas situações em que a gestante:
provoque o aborto em si mesma ou consente que outra pessoa lhe provoque; pena passa de prisão de 1 a 3 anos para 6 a 20 anos;
tenha o aborto provocado por terceiro com ou sem o seu consentimento; pena para quem realizar o procedimento com o consentimento da gestante passa de 1 a 4 anos para 6 a 20 anos, mesma pena para quem realizar o aborto sem consentimentos, hoje fixada de 3 a 10 anos.
Em casos de estupro, a proposta também altera o código para restringir a prática em casos de gestação resultantes de estupro.
Conforme o texto, só poderão realizar o procedimento mulheres com gestação até a 22ª semana. Após esse período, mesmo em caso de estupro, a prática será criminalizada, o que não acontece hoje.
Pena por aborto pode ser maior que por estupro
No caso do estupro, conforme o artigo 213 do Código Penal, a pena mínima é de 6 anos quando a vítima é adulta, mas pode chegar a 10 anos.
Caso a vítima seja menor de idade, a pena mínima sobe para 8 anos e, a máxima, para 12 anos.
No caso do estupro de vulnerável (Art. 217-A), quando a vítima tem menos de 14 anos ou é incapaz de oferecer resistência, a pena mínima é de 8 anos de reclusão, e o tempo máximo passa para 15 anos. Somente quando o crime é praticado contra vulnerável e resulta em lesão corporal grave que a pena pode chegar a 20 anos.
O Terminal Rodoviário Severino Camelo, em João Pessoa registra aumento na movimentação de passageiros durante as festas juninas. A expectativa é de 92,5 mil embarques até o final do mês. Segundo Sabrina Dellaqua, diretora do terminal, isso representa um aumento de 30% em relação ao fluxo normal e 4% em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dias de maior movimento devem ser próximos aos finais de semana e feriados, especialmente nos dias 22, 23 e 24 de junho, quando as celebrações de São João atingem seu auge.
As principais cidades procuradas pelos usuários de transporte interestadual incluem Recife, Fortaleza e Salvador. Já entre os destinos intermunicipais mais requisitados estão Campina Grande, Bananeiras, Santa Luzia, Patos e Cajazeiras.
Para atender à crescente demanda, as empresas de transporte intermunicipal estão trabalhando com uma previsão de aumento de 20% no fluxo de passageiros nos finais de semana.
Em média, 10 mil passageiros são embarcados aos finais de semana para destinos dentro e fora do estado. As empresas têm frota reservada e estão prontas para disponibilizar ônibus extrasconforme a demanda.
Cientistas da Universidade Soochow, na China, descobriram que trabalhadores que passam ao menos seis horas por dia sentados em seus escritórios tem 33% menos probabilidade de morrer prematuramente se beberem de duas a três xícaras de café durante o trabalho.
Os pesquisadores acreditam que os efeitos anti-inflamatórios do café podem neutralizar os danos causados por passar horas sentado todos os dias. Outros estudos já mostraram que o tempo sentado prolongado de seis a oito horas por dia está associado à morte prematura por doenças cardíacas, diabetes e câncer.
“O café é rico em substâncias bioactivas e há provas crescentes de que pode reduzir a mortalidade por doenças crónicas devido às suas propriedades poderosas”, escreveram os pesquisadores.
A falta de movimento desencadeia uma inflamação generalizada nos principais órgãos e tecidos do corpo, causando danos que podem ser fatais.
O estilo de vida viciado em televisão e o aumento da utilização de computadores no local de trabalho, mostram que uma grande proporção da população fica muito aquém dos níveis de exercício recomendados. Isso pode retardar o metabolismo e prejudicar a capacidade do corpo de controlar o açúcar no sangue, a pressão arterial e a quebra de gordura.
O estudo analisou dados de estilo de vida recolhidos em mais de 10.000 adultos nos EUA durante um período de dez anos. Os voluntários foram questionados sobre quantas horas por dia passavam sentados, bem como o consumo de café.
Os resultados, publicados na revista BMC Health, mostraram que aqueles que ficavam sentados seis horas ou mais, mas consumiam dois a três cafés por dia, tinham um terço menos probabilidade de morrer de qualquer doença durante a década em que foram acompanhados.
A crescente piora da situação fiscal do Brasil, aliada a incertezas externas, fez a Bolsa do país sair de um patamar recorde para o pior desempenho entre as principais economias do mundo em 2024. Neste ano, o Ibovespa acumula queda de mais de 10%, descolando-se dos índices globais, que, em sua maioria, registram valorização.
O mau desempenho também ocorre no câmbio: o real já acumula baixa de cerca de 10% em relação ao dólar em 2024, saindo de R$ 4,85 no fim do ano passado para R$ 5,38 na última sexta (14). O desempenho da moeda brasileira só não é pior que o do iene japonês.
A deterioração é resultado do aumento da percepção de risco do Brasil entre investidores, em especial após incertezas sobre a condução das políticas econômica e monetária. Desde o início do ano, o risco-país medido pelo CDS de cinco anos acumula alta de 18,67%, sendo um dos únicos, junto com China e Índia, dentre as principais economias a registrar alta no indicador.
O CDS funciona como um termômetro informal da confiança dos investidores em relação às economias, especialmente as emergentes. Se o indicador sobe, é um sinal de que os investidores temem o futuro financeiro do país.
Para compensar o risco, o mercado exige juros cada vez maiores, e as taxas de contratos para dez anos no país ultrapassaram a marca de 12% neste mês. No início do ano, estavam em 10,36%.
Com a persistência dos ruídos fiscais, as condições financeiras devem permanecer apertadas, e não há previsão de melhora no curto prazo.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acumulou derrotas ao longo da semana, com a manutenção da greve de professores universitários, o leilão do arroz anulado e a pressão sobre dois ministros. O chefe do Executivo federal, que passou a maior parte da semana fora de Brasília, retorna da Europa com uma série de assuntos a serem resolvidos.
O primeiro deles é a situação do ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), que foi indiciado pela Polícia Federal (PF) por participação em organização criminosa e crime de corrupção passiva.
A suspeita envolve desvios de emendas parlamentares em obras custeadas pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), quando ainda era deputado. Juscelino se diz inocente.
Apesar da pressão de alas petistas pela saída do ministro, o governo tem colocado panos quentes sobre o caso. Lula defendeu que Juscelino “tem o direito de provar que é inocente”.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) classificou de “insanidade” o PL Antiaborto por Estupro, que restringe o aborto legal em casos de estupro. O petista se disse pessoalmente contra o aborto, mas afirmou que, como a prática é uma realidade, precisa ser tratada como questão de saúde pública
Em seu último compromisso na Europa, antes de voltar ao Brasil, neste sábado (15), ele concedeu entrevista a jornalistas na Puglia, no sul da Itália, onde participou da reunião de cúpula do G7.
“Acho uma insanidade alguém querer punir uma mulher com uma pena maior do que a do criminoso que fez o estupro”, disse o presidente. “À distância, não acompanhei os debates intensos no Brasil, mas, quando eu voltar, vou tomar ciência disso. Tenho certeza de que o que tem na lei já garante que a gente haja de forma civilizada para tratar com rigor o estuprador e com respeito a vítima.”
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro fez críticas ao governo Lula (PT) neste sábado (15). Durante discurso no evento do PL Mulher, em Teresina (PI), Michelle disse que o presidente “usou as mulheres para subir a rampa” do Planalto, em Brasília.
“Estamos falando daquele que dizia que o meu marido era misógino, mas só usou as mulheres para subir a rampa. É o que fala que a mulher é a pessoa que menstrua”, disse.
Michelle citou também a votação do PL 1.904 de 2024, que equipara o aborto acima das 22 semanas ao crime de homicídio. Michelle disse aos apoiadores que o Congresso tem “homens e mulheres de bem” para vetar o aborto.
“Hoje, temos que lutar. A assistolia fetal (método de interrupção da gravidez acima de 20 semanas) é cruel, nem usada em eutanásia de animais. Querem assassinar os nossos bebês no ventre”, afirmou Michelle Bolsonaro. A fala foi aplaudida pelos presentes.
O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), ligado ao Ministério da Agricultura e Pecuária, renovou na manhã de hoje (15) o alerta laranja de acumulado de chuva para João Pessoa. O alerta laranja significa perigo e por isso, a Defesa Civil de João Pessoa está de prontidão.
O coordenador da Defesa Civil de João Pessoa, Jailton Gomes, contou que nas últimas 12 foram registrados mais de 30mm de chuva. Até o momento nenhuma ocorrência foi registrada.
Alerta de chuva foi renovado
O aviso de chuva do Inmet é válido até amanhã e informa chuva entre 30 a 60 mm/h ou 50 a 100 mm/dia. Risco de alagamentos, deslizamentos de encostas, transbordamentos de rios, em cidades com áreas de risco.
A orientação das autoridades é evitar enfrentar o mau tempo, observar alteração nas encostas, se possível, desligar aparelhos elétricos e quadro geral de energia. Em caso de situação de inundação, ou similar, proteja seus pertences da água envoltos em sacos plásticos.
Áreas afetadas pelo alerta de chuva
O alerta abrange a área Metropolitana de Recife, Mata Pernambucana, Mata Paraibana, Agreste Paraibano, Leste Potiguar, Agreste Pernambucano, Agreste Potiguar, Leste Alagoano.
Servidores federais de órgãos do meio ambiente de 11 estados decidiram declarar greve geral a partir do próximo dia 24. Segundo a Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema Nacional), até o momento, aderiram à paralisação servidores dos estados do Acre, Espírito Santo, de Goiás, do Pará, da Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.
O Distrito Federal, a Bahia e Santa Catarina também decidiram parar, mas a partir de dia 1º de julho. O estado do Ceará votou contra a greve.Os servidores já haviam sinalizado com a possibilidade de greve desde o fim da semana passada, quando o Ministério da Gestão e Inovação no Serviço Público encerrou a negociação salarial, conduzida com os servidores ambientais desde o fim de 2023.
Na ocasião, a pasta havia dito que “o governo chegou ao limite máximo, do ponto de vista orçamentário, do que é possível oferecer” aos servidores. Os trabalhadores pleiteiam valorização salarial e reestruturação de carreira, com a diminuição das diferenças nos vencimentos das carreiras de nível médio e superior. Na ocasião, a pasta chegou a dizer que “o governo chegou ao limite máximo, do ponto de vista orçamentário, do que é possível oferecer” aos servidores.
“Atualmente, os servidores ambientais enfrentam um significativo desestímulo devido à discrepância entre as responsabilidades exercidas e a remuneração recebida. Enquanto desempenham funções de regulação, auditoria, gestão de políticas públicas, licenciamento e fiscalização, não são adequadamente compensados por essas atividades, resultando em uma enorme insatisfação interna. A comparação salarial com outras carreiras do serviço público, como agentes da Polícia Federal e fiscais agropecuários, evidencia essa disparidade, colocando em questão o reconhecimento e a valorização dos profissionais ambientais”, diz a associação, lembrando que os servidores almejam a equiparação com a Agência Nacional de Águas (ANA). “Atualmente, o salário final de um analista ambiental é de cerca de R$ 15 mil, enquanto o cargo final da ANA de especialista em regulação, alcança R$ 22,9 mil”, acrescenta a entidade.
Segundo a Ascema, a mobilização dos servidores, que já vinha causando impactos desde janeiro, ao limitar a emissão de novas licenças e focar na análise e monitoramento de empreendimentos já licenciados, em diversos setores, especialmente no de petróleo e gás.
Dados levantados pelos servidores indicam que pelo menos dois gasodutos e dez pedidos de pesquisa sísmica e perfuração de poços já foram diretamente afetados pela mobilização. “Antes mesmo de os servidores aprovarem o indicativo de greve, a Petrobras já havia estimado que a redução das atividades do Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis] poderia impactar até 2% da produção da companhia em 2024, o que representaria queda de cerca de 60 mil barris por dia na extração média anual”, informou a Ascema.
A associação destacou ainda que a greve pode resultar em atrasos na entrada em operação de plataformas programadas para este ano e o próximo, assim como na interligação de cerca de 30 novos poços às unidades de produção prevista ainda para 2023.
“Atualmente, na área de produção, são 12 empreendimentos que dependem de licença prévia do Ibama, além de três que aguardam a licença para instalação. O Desenvolvimento da Produção de Bacalhau, no Pré-sal da Bacia de Santos, que é operado pela Equinor e tem investimentos previstos na ordem de US$ 8 bilhões, aguarda licença de operação”, completou a associação.
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