Televisão

Associação vai à Justiça e acusa novela Renascer de apologia ao incesto

Foto: Reprodução

A novela Renascer tem feito sucesso com o público, mas também tem provocado estranhamento com a relação entre José Inocêncio e Mariana. Agora casados na trama, os personagens de Marcos Palmeira e Theresa Fonseca começaram a se relacionar pouco depois dela chegar para morar na fazenda dele.

Ainda no começo da segunda fase da novela das nove, João Pedro (Juan Paiva), filho de Inocêncio, se apaixonou por Mariana e a levou para morar na fazenda do pai. Mas, sem sentir o mesmo pelo jovem, ela passou a investir no patriarca até conquistá-lo. No entanto, quando chegou na fazenda, ela fez um pedido para o coronel que alimenta teorias de apologia ao incesto na trama.

“Será que posso lhe chamá de painho? Se fô pra vivê aqui, quero assim… quero que o sinhô seja o painho que nunca tive!” [sic], perguntou a mulher. E, desde então, nunca mais deixou de chamá-lo assim, mesmo após o casamento.

Para o advogado Carlos Nicodemos, a narrativa de Mariana e José Inocêncio alimenta a ideia da normalização de relações incestuosas entre pai e filhas. Ele representa a associação civil Vozes de Anjos, uma organização sem fins lucrativos que foca na proteção dos direitos de crianças, adolescentes e à maternidade, que entrou com uma ação na Justiça para interromper a forma como o romance é apresentado no remake de Bruno Luperi.

“[Em Renascer] tem-se a exposição de um relacionamento amoroso/sexual entre duas pessoas que representam figuras paterno/filiais, (…) [que deve ser] compreendida como uma narrativa que fomenta a cultura do incesto paternal no Brasil, banalizando-a. (…) [É] importante ressaltar que mesmo depois de casada a personagem Mariana trata o marido como ‘painho’”, diz um trecho da nota enviada ao Metrópoles.

Eles desejam ainda que a emissora redirecione e reconfigure a narrativa, além de fazer “uma reparação pública quanto aos direitos coletivos das crianças e adolescentes violados na situação retratada”. Mas a discussão sobre a suposta apologia é grande.

Metrópoles

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Brasil

Ministério solicita remarcação gratuita e reembolso de voos relacionados ao RS

Foto: Ricardo Stuckert

A Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), vinculada ao Ministério da Justiça, está propondo mudanças para os passageiros de voos com origem ou destino no Rio Grande do Sul, devido às chuvas que afetam a região. A entidade solicitou à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) nesta quarta-feira (8) que permita aos passageiros remarcar suas viagens sem custos adicionais ou até mesmo receber o reembolso integral do valor pago, medidas que buscam minimizar os transtornos enfrentados.

Entre os pontos destacados no documento enviado à Anac, estão a possibilidade de alteração do destino dentro dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina sem custo adicional, remarcação sem custo dentro de um ano a partir do voo original e reembolso total ou crédito sem taxa de cancelamento para os passageiros que não aceitarem a modificação do destino.

Além disso, medidas de assistência material, eficiência no atendimento ao passageiro e possibilidade de reembolso em dinheiro também foram incluídas na solicitação.

A proposta, considerada urgente e necessária, visa garantir a segurança e o bem-estar dos passageiros diante da situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul. O encaminhamento desta iniciativa não exclui a possibilidade de outras medidas discutidas e propostas pelo Sistema Estadual de Defesa do Consumidor do Rio Grande do Sul.

R7

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Brasil

Com chances de derrotas para o governo, Congresso realiza primeira sessão do ano, nesta quinta (9)

O plenário do Congresso NacionalFoto: Agência Senado

O Congresso deve se reunir nesta quinta-feira (9) para fazer a primeira sessão de análise de vetos presidenciais do ano. A tendência é que o Palácio do Planalto sofra diversas derrotas nas votações previstas para hoje. Um dos poucos acordos avançados entre o Poder Executivo e o Legislativo está nos vetos no orçamento, que ainda assim o governo precisou ceder em parte ao Congresso.

Por conta da ausência da sessão com senadores e deputados — nenhuma foi realizada ainda em 2024 —, outros temas também considerados importantes pelos parlamentares estão indefinidos, como mudanças na lei dos agrotóxicos, vetos nas leis orgânicas dos Policiais Militares e Civis, na lei geral do esporte, na regulamentação das apostas esportivas e na previsão de reserva de, no mínimo, 30% de recursos a programas de moradia, como o Minha Casa Minha Vida, para cidades com até 50 mil.

A sessão também deverá analisar dois projetos para mitigar os efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul. Um dos textos retira as burocracias que existem quando um parlamentar quer mudar o direcionamento das emendas de seu estado para outro. Dessa forma, bastará o deputado ou senador enviar autorização para o remanejamento ao governo. A outra passa as emendas parlamentares direcionadas ao Rio Grande do Sul à frente na fila de pagamentos de todas as emendas. Os dois projetos foram aprovados pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) ontem.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou R$ 5,6 bilhões das emendas de comissão. A ideia agora é que o veto seja mantido parcialmente e que o governo recupere R$ 3,6 bilhões para os parlamentares, com a divisão sendo de dois terços para a Câmara e um terço para o Senado.

Ao todo, o Congresso havia aprovado a destinação de R$ 16,7 bilhões para emendas de comissão neste ano. Com o veto de Lula a parte dos recursos, o montante passou para R$ 11,3 bilhões, ainda assim acima dos R$ 6,8 bilhões de 2023. Esse tipo de emenda não tem o pagamento obrigatório, mas foi incrementado após o fim do orçamento secreto e passou a servir de moeda política para congressistas negociarem apoio ao Planalto.

Para viabilizar o acordo que retoma R$ 3,6 bilhões, o governo articulou a aprovação de um projeto de lei que antecipa R$ 15,7 bilhões em despesas neste ano. O dispositivo foi incluído no projeto de lei que recria o seguro DPVAT (Danos Pessoais por Veículos Automotores Terrestres). Apesar de a base do governo ter sido bem sucedida ao conseguir aprovar o texto, a iniciativa passou com uma margem bastante apertada. O número de votos favoráveis foi 41, justamente o mínimo necessário para a iniciativa ser enviada para a sanção.

Parlamentares da base do governo também avaliam que há maioria para manter o veto no calendário de liberação de emendas, que estabelece um cronograma definido até o dia 30 de junho, visto que esse ano é de eleições municipais e os parlamentares querem garantir os repasses. Como forma de convencer os deputados e senadores a manter o veto, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que irá liberar as emendas no primeiro semestre mesmo sem um calendário definido.

Por isso, o acordo em relação às emendas de comissão têm sido tratado como prioridade por articuladores políticos do Planalto, como uma espécie de “contenção de danos” para evitar uma derrota maior. Neste caso, a negociação é para preservar algumas das decisões do presidente.

De acordo com o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (Sem partido-AP), há uma tentativa de adiar alguns dos vetos, como os feitos, ainda no governo de Jair Bolsonaro, na cobrança de bagagens em viagens aéreas e a lei geral de esporte, sancionada por Lula ano passado, com alguns vetos parciais.

Alguns do vetos que serão analisados

‘Saidinhas’: Lula vetou o ponto central do projeto alegando que proibir presos de saírem da cadeia para visitar a família contraria a Constituição, fere o princípio da dignidade humana e está em desacordo com convenções internacionais.

Lei das PMs: Foram vetados 28 trechos da Lei Orgânica das Polícias Militares por gerar encargos financeiros à União e aos estados sem a previsão orçamentária, como pensão para o cônjuge ou dependente quando o militar for preso.

Ações de moradia: A previsão de reserva de, no mínimo, 30% de recursos a programas de moradia, como o Minha Casa Minha Vida, para cidades com até 50 mil habitantes foi vetado. Parlamentares têm interesse na derrubada por ser ano eleitoral.

Uso de agrotóxicos: Lula descartou da lei de uso de agrotóxicos o trecho que centralizava no Ministério da Agricultura a coordenação de reanálises de riscos e alterações nos produtos já registrados e excluía a Anvisa e o Ibama da ação.

Emendas e calendário: O presidente vetou R$ 5,6 bilhões de emendas de comissão não obrigatórias e barrou o dispositivo que torna obrigatório o empenho das emendas parlamentares obrigatórias até o dia 30 de junho.

Lei Geral do Esporte: Há vetos como o que barrou a criação da Autoridade Nacional para Prevenção e Combate à Violência e à Discriminação no Esporte. O veto foi decidido pela Casa Civil, por questões jurídicas.

Taxação das ‘bets’: O trecho prevendo que prêmios de até R$ 2.112 ficariam livres de tributação foi barrado. O veto foi recomendado pelo Ministério da Fazenda sob alegação de “isonomia tributária”.

Vítimas de barragens: A lei que institui a política nacional de direitos das populações atingidas por barragens foi sancionada por Lula com vetos aos trechos que garantiam a aplicação das regras a casos já ocorridos.

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Economia

Venda de arroz é limitada em supermercados do país

Foto: Reprodução

Usuários das redes sociais começaram a publicar fotos de anúncios de supermercados que estão limitando a compra de arroz em suas unidades.

Essa restrição tem como objetivo evitar a falta do produto nas prateleiras, principalmente em meio às enchentes que têm ocorrido no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional de arroz.

Uma das redes de supermercados mais populares do estado de Minas Gerais, o Supermercados BH, informou à Folha de S. Paulo, que implementou medidas preventivas para garantir um suprimento contínuo de arroz. Nas unidades da rede, os clientes estão limitados a comprar no máximo cinco pacotes de arroz. A rede afirma que não haverá falta do produto em suas lojas.

A rede Mart Minas, também em Belo Horizonte, adotou uma medida semelhante, permitindo aos clientes comprar no máximo cinco fardos de arroz, o equivalente a 30 pacotes. O objetivo é garantir que o fornecimento seja distribuído de forma equitativa, permitindo que todos os clientes tenham acesso ao arroz necessário para atender às suas demandas.

Venda de arroz limitada em outros estados

Usuários do Twitter também compartilharam fotos de supermercados em outros estados, como Ceará e Espírito Santo, adotando essa mesma medida. No entanto, não há relatos de grandes redes orientando suas unidades a restringir a compra de arroz.

O que diz o ministro da Agricultura

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse que a compra será realizada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), diretamente do mercado externo.

O ministro acredita que a maior parte desse arroz será proveniente dos países membros do Mercosul, como Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia, devido aos menores custos e à proximidade geográfica.

O Antagonista

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Brasil

Governo Lula mentiu ao afirmar que não dispensou oferta de ajuda do Uruguai ao RS

Foto: Henry Chazan/Divulgação

A Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social) do governo Lula (PT) mentiu, nesta quarta-feira (8), ao afirmar em nota oficial que o governo brasileiro não recusou oferta de ajuda do Uruguai para operações de socorro às vítimas das cheias no Rio Grande do Sul.

Na terça (7), a Folha revelou que o governo Lula dispensou uma oferta de ajuda do Uruguai por lanchas, um avião e drones para auxiliar no resgate às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

A solicitação envolvia o empréstimo de duas lanchas motorizadas, com as suas tripulações, dois drones para busca de pessoas em situação de isolamento, com os respectivos operadores uruguaios, e de um avião de transporte Lockheed KC-130 H Hercules. A aeronave serviria para levar as lanchas às regiões afetadas e também poderia ser usada para transportar doações humanitárias que estão sendo recolhidas no Uruguai.

O pacote de ajuda humanitária partiu de uma solicitação formalizada pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), no sábado (4).

Folha de S. Paulo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Polêmica

[VÍDEO] Voluntário faz criticas à Globo para William Bonner: “deixou Madonna ir embora para lembrar que o RS estava debaixo d’água”


Um voluntário que está ajudando vítimas das chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul fez diversas críticas à Rede Globo, aproveitando a presença do âncora do Jornal Nacional, William Bonner, na capital gaúcha.

 

“A emissora deixou Madonna ir embora para lembrar que o Rio Grande do Sul estava debaixo d’água”, disse Lucas Lopes enquanto filmava o apresentador do JN que fingia ignorar o que ouvia.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Brasil

Plataforma mostra que enchente que atinge Porto Alegre deixaria João Pessoa, e outras cidades na região ‘submersas’; veja projeção

Projeção mostra que enchente que atinge Porto Alegre deixaria João Pessoa, Cabedelo, Santa Rita e Bayeux 'submersas'; veja

A página do Instagram Versa.urb postou projeções de como a enchente que atinge a Grande Porto Alegre atingiria, em território, as capitais do Brasil. Em João Pessoa, a projeção mostrou que a enchente tomaria conta de toda a Região Metropolitana e ainda um pouco mais.

Para dar uma dimensão da área afetada pelas enchentes (apenas na Região Metropolitana de Porto Alegre, sem considerar todo Vale do Taquari e norte do estado), a projeção feita pela página sobrepôs a mancha de inundação sobre o mapa das capitais do Brasil. Essa projeção não leva em consideração a topografia das regiões analisadas.

“Vale ressaltar que esses mapas apresentam um comparativo de extensão de área afetada, não sendo um mapeamento de áreas inundáveis nas cidades e tampouco de equivalência de população afetada, uma vez que topografia e densidade demográfica variam de cidade para cidade”, explica a página.

A página fez a mesma projeção com as demais capitais brasileiras e ainda com outras cidade ao redor do mundo, como Londres, Paris, Lisboa, Roma, Berlim, Barcelona entre outras.

Para receber essa e outras notícias acesse o grupo do BG PB no Whatsapp

Blog do BG PB com Clickpb

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Brasil

DPVAT: Senado aprova volta do seguro; Saiba voto dos paraibanos

Valor do seguro ficará entre R$ 50,00 a R$ 60,00.
Valor do seguro ficará entre R$ 50,00 a R$ 60,00.

O Senado aprovou nesta quarta-feira (08/05) o texto principal do projeto que determina a volta da cobrança do seguro para cobrir indenizações a vítimas de acidentes de trânsito, conhecido anteriormente como DPVAT.

A VOTAÇÃO

O Senado aprovou o retorno do DPVAT com 41 votos favoráveis ao texto, o mínimo necessário.

Pela bancada paraibana, votaram a favor do texto os senadores Efraim Filho (União Brasil) e Veneziano Vital do Rêgo (MDB). Daniella Ribeiro (PSD) não participou da votação.

 Um dispositivo incluído na proposta disponibiliza ao governo um crédito de R$ 15,7 bilhões. Segue agora à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O valor do seguro não foi especificado no texto. Na reunião da CCJ, entretanto, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou que o custo deve ser de R$ 50,00 a R$ 60,00.

Para receber essa e outras notícias acesse o grupo do BG PB no Whatsapp

Blog do BG PB com MaurílioJR

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Polêmica

VÍDEO: Leo Dias pede desculpas após perder processo para Hulk ao acusar jogador por traição

 

A Justiça determinou que o jornalista de celebridades, Leo Dias, fizesse um pedido público de desculpas em relação a uma série de informações divulgadas por ele envolvendo o jogador de futebol Hulk Paraíba e sua atual esposa, Camila Ângelo. O comunicador publicou o vídeo em suas redes sociais na tarde desta quarta-feira (8).

 

 

 

Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, Leo Dias pede desculpas tanto a Camila quanto a Hulk pela divulgação de informações que insinuavam traição por parte do jogador e de sua atual esposa, com sua ex-esposa, Iran Ângelo.

 

Esta retratação vem após uma decisão judicial emitida em uma audiência realizada no dia 30 de abril de 2024, perante a 16ª Vara Criminal da Comarca de Pernambuco, na qual as partes envolvidas chegaram a um acordo.

Para receber essa e outras notícias acesse o grupo do BG PB no Whatsapp

Blog do BG PB com PBJá

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Brasil

Lula diz que o que aconteceu no RS é um ‘aviso’ para o mundo


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta terça-feira (8/5), que interpreta as fortes chuvas no Rio Grande do Sul como “aviso” e classificou a situação como “desastre climático”.

 

“Quando fui lá, é uma coisa estarrecedora. Não sei o que Deus está pensando, o que aconteceu no planeta. Mas o que aconteceu no Rio Grande do Sul é um aviso a todos nós, seres humanos. A Terra está cobrando. Acontecem coisas estranhas em tudo quanto é lugar e país no mundo, temos tempo de mudar isso“, disse, em evento no Palácio do Planalto.

 

Lula comentou, então, sobre a dedicação do governo para realizar a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP) em Belém, no Pará, em 2025.

 

“Estamos empenhados em fazer a COP no estado do Pará e pedir para a Amazônia falar para o mundo. Não vai ser coisa pequena, vai ser muito grande”, afirmou.

 

O chefe do Executivo também mencionou ter a intenção de visitar todos os municípios afetados “quando voltar a normalidade”, para “ver o que aconteceu de fato”.

 

O presidente, novamente, reiterou o apoio ao estado: “Queremos que ele receba do governo federal tudo o que tem direito”.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Economia

Vendas do comércio ficam estáveis em março, revela pesquisa do IBGE

Movimento de vendas de brinquedos para o Dia das Crianças, comércio varejista nas ruas do Polo Saara, centro do Rio de Janeiro. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

O volume de vendas do comércio varejista brasileiro ficou estável em março de 2024 (0,0%), na comparação com fevereiro, quando registrou alta de 1,0%. A média móvel subiu 1,2% no trimestre concluído em março. Em relação ao mesmo mês de 2023, o crescimento do varejo alcançou 5,7%.

No acumulado do ano, as vendas avançaram 5,9%, mas nos últimos 12 meses, a elevação é de 2,5%. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (8), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A PMC indicou, ainda, que, no comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, houve queda de 0,3% em março. No entanto, se comparado com março de 2023, o recuo ficou em 1,5%.

Sete das oito atividades do varejo pesquisadas apresentaram resultado negativo. Apesar disso, segundo o gerente da pesquisa, Cristiano Santos,  quatro delas ficaram estáveis estatisticamente entre  0% e -0,5%. “Contando o varejo ampliado, foram cinco de dez”, disse texto publicado pelo IBGE.

A maior queda do mês ficou com o grupamento de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, que recuou 8,7% em relação a fevereiro. O gerente da pesquisa observou que esse grupo vinha de uma base mais alta, especialmente conquistada em janeiro. O novo momento de valorização do dólar foi um movimento que contribuiu para o resultado. “É algo muito influente nesse setor por conta das importações. Sempre que o dólar sobe em relação ao real, naturalmente há um aumento de preços que acaba afugentando a demanda neste grupo”, indicou.

O setor de móveis e eletrodomésticos registrou a segunda maior queda (-2,4%). O grupamento apresentava resultados positivos nos últimos meses, ao contrário do desempenho do ano passado, quando a crise de lojas de departamentos, que reduziu lojas físicas de grandes cadeias, influenciou as atividades. “Como o setor teve um Natal menos intenso, acabou apostando no aumento de promoções, o que fortaleceu as vendas de janeiro e fevereiro. Com essa base mais alta, em março a pesquisa registrou esse rebatimento”, disse.

Recuos e alta

As outras quedas foram notadas nos grupamentos livros, jornais, revistas e papelaria (-1,1%) e combustíveis e lubrificantes (-0,6%). Já entre os que tiveram taxa negativa, mas ficaram estatisticamente estáveis, estão os setores de tecidos, vestuário e calçados (-0,4%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,3%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,1%).

O único a registrar alta em março (1,4%) foi o setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria. A atividade foi a terceira com mais peso na pesquisa do IBGE e, com isso, o crescimento do grupo contribuiu para a estabilidade e compensou as quedas em atividades com menos influência.

“Além disso, é um crescimento em cima de uma alta ainda mais forte em fevereiro. E com a diferença: é um resultado mais ancorado em higiene pessoal, como cosméticos e perfumaria, do que em saúde e produtos farmacêuticos, como aconteceu em fevereiro”, observou.

Em relação a março de 2023, as vendas no varejo cresceram 5,7% se comparadas ao mesmo período do ano passado. Houve queda em cinco das oito atividades: livros, jornais, revistas e papelaria (-16,2%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-12,4%), combustíveis e lubrificantes (-4,9%), móveis e eletrodomésticos (-4,0%) e tecidos, vestuário e calçados (-0,9%).

Em movimento contrário, os setores de outros artigos de uso pessoal e doméstico (13,1%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (11,4%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (8,6%) apresentaram alta.

O setor de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou o oitavo mês consecutivo de resultado positivo nesta comparação. A atividade foi a principal influência no indicador: 4,6 pp (pontos percentuais) do total de 5,7%.

Outro desempenho favorável é o do grupo de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, que – por 13 meses consecutivos – registra avanços na mesma comparação. A última queda foi em fevereiro de 2023 (-0,5%). “A alta de março contribuiu em 1,2 pp para o total do varejo, segunda maior influência no campo positivo para o mês de março”, indicou o IBGE.

Varejo ampliado

No comércio varejista ampliado, o segmento material de construção teve queda de 9,4% e o de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo de 23,0%. Em comportamento diferente, a atividade de veículos e motos, partes e peças cresceu 1,8% em igual comparação.

Resultados positivos

A pesquisa mostrou, ainda, que 16 das 27 unidades da federação (Ufs) tiveram resultados positivos na comparação de março de 2024 com fevereiro. Os mais representativos foram Sergipe (3,7%), Bahia (3,1%) e Rio Grande do Sul (2,1%). Entre as 11 unidades que tiveram taxas negativas, os destaques foram Mato Grosso (-11,2%), Pará (-2,6%) e Tocantins (-1,4%).

Para receber essa e outras notícias acesse o grupo do BG PB no Whatsapp

Blog do BG PB com Agência Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.