O Ministério Público da Paraíba solicitou à Polícia Civil, nesta quinta-feira (14), todas as informações sobre a denúncia envolvendo o médico João Paulo Souto Casado, flagrado por câmeras agredindo a ex-esposa dentro de um elevador residencial no ano passado.
A promotora Cláudia Bezerra, do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público da Paraíba, pediu que as informações fossem prestadas em até cinco dias. A coordenadoria das delegacias da Mulher de João Pessoa precisará identificar as autoridades policiais que receberam as ocorrências anteriores, bem como os procedimentos policiais que foram instaurados na época.
O pleito acontece logo após a revelação que ainda em 2022 o inquérito foi arquivado pela própria Polícia Civil, apesar do condomínio apresentar a denúncia, com imagens da agressão.
MPPB apura omissão da Polícia
O Ministério Público da Paraíba (MPPB) determinou, nessa quarta-feira (13), a abertura de um procedimento para saber se a Polícia Civil foi omissa no caso envolvendo a agressão do médico João Paulo Souto Casa à ex-esposa dentro de um elevador residencial no ano passado.
À época da ocorrência, o condomínio denunciou o ato à Polícia Civil, mas o inquérito acabou sendo arquivado, por, segundo a delegada Paula Monalisa, a vítima estar, à época, “bastante emocionada e constrangida com toda a situação”.
“Lhe foi oferecido um atendimento psicológico, ela foi ouvida por uma psicóloga e, realmente, estava dentro de um contexto de violência doméstica. Mas ela alegou que foram as primeiras agressões, que amava muito seu marido e que não queria nenhum tipo de reprimenda contra ele, então a delegacia achou por bem não dar prosseguimento ao caso”, disse a delegada, ontem, em entrevista à TV Cabo Branco.
Em nota assinada pela promotora Cláudia Bezerra, o Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público da Paraíba (Ncap/MPPB) disse que vai solicitar informações sobre os fatos noticiados envolvendo as partes.
Com Mais PB
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