Opinião

EDITORIAL ESTADÃO: Bagunça na Educação

Uma confusão se instalou nas escolas do País desde a última segunda-feira (3) com milhões de alunos sem saber se o atual arranjo curricular decorrente da reforma do ensino médio será mantido ou abandonado. A onda de incerteza se espalhou após o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciar a suspensão do cronograma de implementação da reforma, adiando, de imediato, a adaptação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), prevista para vigorar em 2024. O próximo passo, quem sabe, é cumprir a ameaça do presidente Lula da Silva, que avisou que a reforma do ensino médio “não vai ficar do jeito que está”.

Não se pode condenar quem suspeite que essa ofensiva contra a reforma do ensino médio seja uma vendeta pessoal de Lula e dos petistas contra o ex-presidente Michel Temer, cujo governo lançou a iniciativa. Como se sabe, o PT considera que o impeachment de Dilma Rousseff foi um “golpe” urdido por Temer, então vice-presidente, embora todo o processo tenha respeitado, ipsis litteris, o que vai na Constituição. Como consequência, os petistas entendem que tudo o que foi produzido sob a Presidência de Temer carece de legitimidade e deve ser derrubado. Assim foi com o teto de gastos; assim está sendo com a reforma trabalhista e com a Lei das Estatais; assim será, aparentemente, com a reforma do ensino médio.

Terra arrasada não é uma boa maneira de fazer política pública, ainda mais numa área tão sensível como a educação, que afeta a vida de crianças e adolescentes de modo muitas vezes irreversível. A reforma do ensino médio não se pretendia perfeita, mas era uma tentativa concreta de reverter um crescente desinteresse dos jovens pela escola, sobretudo porque o currículo e o método não correspondiam às suas expectativas e necessidades.

A mudança proposta pelo governo Temer, embora tenha sido encaminhada por meio do questionável instrumento da medida provisória, foi debatida no Congresso e convertida em lei – que aumenta a carga horária e a possibilidade de que os alunos escolham disciplinas eletivas agrupadas em itinerários formativos que correspondem a cerca de 40% da carga horária. Se havia ressalvas ao que ali estava sendo proposto, elas poderiam ter sido feitas ao longo do processo legislativo. Debates sobre políticas públicas são sempre necessários, mas é preciso implementar as mudanças aprovadas democraticamente. Se há lei, que se cumpra, sem prejuízo de ajustes e aprimoramentos posteriores.

Ademais, é bom lembrar que o caminho da implementação da reforma do ensino médio foi bastante acidentado. Não bastasse a pandemia de covid-19, que fechou escolas por muito tempo e depois submeteu os alunos a aulas remotas que lhes despertaram escasso interesse, a educação foi negligenciada de forma sistemática pelo governo de Jair Bolsonaro, mais interessado em censurar professores e em militarizar escolas do que em melhorar a qualidade curricular. Tudo isso, é claro, impede que se tenha um quadro claro, neste momento, sobre os méritos da reforma.

Revogá-la, contudo, seria um absurdo. Até a reforma, a educação ainda estava submetida à realidade do século passado, num modelo condenado por quase todos os especialistas como atrasado e insatisfatório. Os petistas, que hoje detonam a reforma, tiveram quase 15 anos de governo para mudar essa situação, mas nada fizeram. Como resultado, o ensino médio continuou incapaz de preparar os jovens brasileiros para os desafios do século 21 e para o exercício da cidadania. Não se sabe se a reforma proposta por Temer e agora sabotada pelos satélites lulopetistas é mesmo a melhor resposta para esses desafios, mas ninguém honesto é hoje capaz de dizer que ela fracassou, pois nem sequer está plenamente em vigor.

O papel do governo, mais que nunca, é apoiar as escolas na implementação da reforma. Especialmente no caso das redes estaduais, que respondem por oito em cada dez alunos de ensino médio no País. O açodamento do governo só serve para gerar instabilidade. Não é assim que se promove um debate sério sobre educação.

Estadão

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Polêmica

[VÍDEO] Voluntário faz criticas à Globo para William Bonner: “deixou Madonna ir embora para lembrar que o RS estava debaixo d’água”


Um voluntário que está ajudando vítimas das chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul fez diversas críticas à Rede Globo, aproveitando a presença do âncora do Jornal Nacional, William Bonner, na capital gaúcha.

 

“A emissora deixou Madonna ir embora para lembrar que o Rio Grande do Sul estava debaixo d’água”, disse Lucas Lopes enquanto filmava o apresentador do JN que fingia ignorar o que ouvia.

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Brasil

Plataforma mostra que enchente que atinge Porto Alegre deixaria João Pessoa, e outras cidades na região ‘submersas’; veja projeção

Projeção mostra que enchente que atinge Porto Alegre deixaria João Pessoa, Cabedelo, Santa Rita e Bayeux 'submersas'; veja

A página do Instagram Versa.urb postou projeções de como a enchente que atinge a Grande Porto Alegre atingiria, em território, as capitais do Brasil. Em João Pessoa, a projeção mostrou que a enchente tomaria conta de toda a Região Metropolitana e ainda um pouco mais.

Para dar uma dimensão da área afetada pelas enchentes (apenas na Região Metropolitana de Porto Alegre, sem considerar todo Vale do Taquari e norte do estado), a projeção feita pela página sobrepôs a mancha de inundação sobre o mapa das capitais do Brasil. Essa projeção não leva em consideração a topografia das regiões analisadas.

“Vale ressaltar que esses mapas apresentam um comparativo de extensão de área afetada, não sendo um mapeamento de áreas inundáveis nas cidades e tampouco de equivalência de população afetada, uma vez que topografia e densidade demográfica variam de cidade para cidade”, explica a página.

A página fez a mesma projeção com as demais capitais brasileiras e ainda com outras cidade ao redor do mundo, como Londres, Paris, Lisboa, Roma, Berlim, Barcelona entre outras.

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Brasil

DPVAT: Senado aprova volta do seguro; Saiba voto dos paraibanos

Valor do seguro ficará entre R$ 50,00 a R$ 60,00.
Valor do seguro ficará entre R$ 50,00 a R$ 60,00.

O Senado aprovou nesta quarta-feira (08/05) o texto principal do projeto que determina a volta da cobrança do seguro para cobrir indenizações a vítimas de acidentes de trânsito, conhecido anteriormente como DPVAT.

A VOTAÇÃO

O Senado aprovou o retorno do DPVAT com 41 votos favoráveis ao texto, o mínimo necessário.

Pela bancada paraibana, votaram a favor do texto os senadores Efraim Filho (União Brasil) e Veneziano Vital do Rêgo (MDB). Daniella Ribeiro (PSD) não participou da votação.

 Um dispositivo incluído na proposta disponibiliza ao governo um crédito de R$ 15,7 bilhões. Segue agora à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O valor do seguro não foi especificado no texto. Na reunião da CCJ, entretanto, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou que o custo deve ser de R$ 50,00 a R$ 60,00.

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Polêmica

VÍDEO: Leo Dias pede desculpas após perder processo para Hulk ao acusar jogador por traição

 

A Justiça determinou que o jornalista de celebridades, Leo Dias, fizesse um pedido público de desculpas em relação a uma série de informações divulgadas por ele envolvendo o jogador de futebol Hulk Paraíba e sua atual esposa, Camila Ângelo. O comunicador publicou o vídeo em suas redes sociais na tarde desta quarta-feira (8).

 

 

 

Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, Leo Dias pede desculpas tanto a Camila quanto a Hulk pela divulgação de informações que insinuavam traição por parte do jogador e de sua atual esposa, com sua ex-esposa, Iran Ângelo.

 

Esta retratação vem após uma decisão judicial emitida em uma audiência realizada no dia 30 de abril de 2024, perante a 16ª Vara Criminal da Comarca de Pernambuco, na qual as partes envolvidas chegaram a um acordo.

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Brasil

Lula diz que o que aconteceu no RS é um ‘aviso’ para o mundo


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta terça-feira (8/5), que interpreta as fortes chuvas no Rio Grande do Sul como “aviso” e classificou a situação como “desastre climático”.

 

“Quando fui lá, é uma coisa estarrecedora. Não sei o que Deus está pensando, o que aconteceu no planeta. Mas o que aconteceu no Rio Grande do Sul é um aviso a todos nós, seres humanos. A Terra está cobrando. Acontecem coisas estranhas em tudo quanto é lugar e país no mundo, temos tempo de mudar isso“, disse, em evento no Palácio do Planalto.

 

Lula comentou, então, sobre a dedicação do governo para realizar a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP) em Belém, no Pará, em 2025.

 

“Estamos empenhados em fazer a COP no estado do Pará e pedir para a Amazônia falar para o mundo. Não vai ser coisa pequena, vai ser muito grande”, afirmou.

 

O chefe do Executivo também mencionou ter a intenção de visitar todos os municípios afetados “quando voltar a normalidade”, para “ver o que aconteceu de fato”.

 

O presidente, novamente, reiterou o apoio ao estado: “Queremos que ele receba do governo federal tudo o que tem direito”.

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Economia

Vendas do comércio ficam estáveis em março, revela pesquisa do IBGE

Movimento de vendas de brinquedos para o Dia das Crianças, comércio varejista nas ruas do Polo Saara, centro do Rio de Janeiro. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

O volume de vendas do comércio varejista brasileiro ficou estável em março de 2024 (0,0%), na comparação com fevereiro, quando registrou alta de 1,0%. A média móvel subiu 1,2% no trimestre concluído em março. Em relação ao mesmo mês de 2023, o crescimento do varejo alcançou 5,7%.

No acumulado do ano, as vendas avançaram 5,9%, mas nos últimos 12 meses, a elevação é de 2,5%. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (8), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A PMC indicou, ainda, que, no comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, houve queda de 0,3% em março. No entanto, se comparado com março de 2023, o recuo ficou em 1,5%.

Sete das oito atividades do varejo pesquisadas apresentaram resultado negativo. Apesar disso, segundo o gerente da pesquisa, Cristiano Santos,  quatro delas ficaram estáveis estatisticamente entre  0% e -0,5%. “Contando o varejo ampliado, foram cinco de dez”, disse texto publicado pelo IBGE.

A maior queda do mês ficou com o grupamento de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, que recuou 8,7% em relação a fevereiro. O gerente da pesquisa observou que esse grupo vinha de uma base mais alta, especialmente conquistada em janeiro. O novo momento de valorização do dólar foi um movimento que contribuiu para o resultado. “É algo muito influente nesse setor por conta das importações. Sempre que o dólar sobe em relação ao real, naturalmente há um aumento de preços que acaba afugentando a demanda neste grupo”, indicou.

O setor de móveis e eletrodomésticos registrou a segunda maior queda (-2,4%). O grupamento apresentava resultados positivos nos últimos meses, ao contrário do desempenho do ano passado, quando a crise de lojas de departamentos, que reduziu lojas físicas de grandes cadeias, influenciou as atividades. “Como o setor teve um Natal menos intenso, acabou apostando no aumento de promoções, o que fortaleceu as vendas de janeiro e fevereiro. Com essa base mais alta, em março a pesquisa registrou esse rebatimento”, disse.

Recuos e alta

As outras quedas foram notadas nos grupamentos livros, jornais, revistas e papelaria (-1,1%) e combustíveis e lubrificantes (-0,6%). Já entre os que tiveram taxa negativa, mas ficaram estatisticamente estáveis, estão os setores de tecidos, vestuário e calçados (-0,4%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,3%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,1%).

O único a registrar alta em março (1,4%) foi o setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria. A atividade foi a terceira com mais peso na pesquisa do IBGE e, com isso, o crescimento do grupo contribuiu para a estabilidade e compensou as quedas em atividades com menos influência.

“Além disso, é um crescimento em cima de uma alta ainda mais forte em fevereiro. E com a diferença: é um resultado mais ancorado em higiene pessoal, como cosméticos e perfumaria, do que em saúde e produtos farmacêuticos, como aconteceu em fevereiro”, observou.

Em relação a março de 2023, as vendas no varejo cresceram 5,7% se comparadas ao mesmo período do ano passado. Houve queda em cinco das oito atividades: livros, jornais, revistas e papelaria (-16,2%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-12,4%), combustíveis e lubrificantes (-4,9%), móveis e eletrodomésticos (-4,0%) e tecidos, vestuário e calçados (-0,9%).

Em movimento contrário, os setores de outros artigos de uso pessoal e doméstico (13,1%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (11,4%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (8,6%) apresentaram alta.

O setor de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou o oitavo mês consecutivo de resultado positivo nesta comparação. A atividade foi a principal influência no indicador: 4,6 pp (pontos percentuais) do total de 5,7%.

Outro desempenho favorável é o do grupo de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, que – por 13 meses consecutivos – registra avanços na mesma comparação. A última queda foi em fevereiro de 2023 (-0,5%). “A alta de março contribuiu em 1,2 pp para o total do varejo, segunda maior influência no campo positivo para o mês de março”, indicou o IBGE.

Varejo ampliado

No comércio varejista ampliado, o segmento material de construção teve queda de 9,4% e o de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo de 23,0%. Em comportamento diferente, a atividade de veículos e motos, partes e peças cresceu 1,8% em igual comparação.

Resultados positivos

A pesquisa mostrou, ainda, que 16 das 27 unidades da federação (Ufs) tiveram resultados positivos na comparação de março de 2024 com fevereiro. Os mais representativos foram Sergipe (3,7%), Bahia (3,1%) e Rio Grande do Sul (2,1%). Entre as 11 unidades que tiveram taxas negativas, os destaques foram Mato Grosso (-11,2%), Pará (-2,6%) e Tocantins (-1,4%).

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Protestos

PROTESTO: Movimento faz denúncia ao MP após poluição de praias e rios na Paraíba e marca ação neste sábado

 

 

Integrantes do movimento ‘Esgotei’ participam, nesta quarta-feira (8), de uma reunião com a promotora de Justiça, Cláudia Cabral, para denunciar a poluição de rios e das praias da orla paraibana e cobrar uma solução para o problema.

Durante o encontro, o movimento ‘Esgotei’ vai expor um vasto material com a atual situação das praias e os impactos provocados pelo despejo de esgoto ao longo do litoral.

“Essa é uma causa de toda sociedade, que busca a preservação das nossas praias e de todo ecossistema presente nesses locais. Por isso, não podemos permitir que nosso litoral continue sendo depósito de esgoto”, disse Marco Túlio Gusmão, um dos membros do movimento.

De acordo com Marco Túlio, o movimento também está organizando uma manifestação que acontecerá neste sábado (11), a partir das 7h, no Busto de Tamandaré, em João Pessoa.

Ele explicou que protesto é um pedido de socorro para os rios e mares do Estado e está sendo organizado por pessoas comuns, que preocupadas com a situação resolveram cobrar uma solução para o problema.

“Para que todos entendam: ESGOTEI!!! É um movimento criado por pessoas comuns que resolveram soltar um grito contra a poluição de rios e mares. Principalmente pelo que está acontecendo hoje em João Pessoa, onde quase não temos mais praias limpas para o banho. Vista-se de preto. Junte-se a essa causa. 11 de maio, 7 horas. Movimento ESGOTEI”, disse.

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Política

PESQUISA QUAEST: 50% aprovam o trabalho de Lula e 47% desaprovam

lula, presidente

Foto: Rafael Neddermeyer/Agência Brasil/Arquivo

Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (8) aponta que 50% dos entrevistados aprovam o trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Por outro lado, 47% desaprovam. Esta é a primeira vez que o percentual dos que aprovam e desaprovam empata tecnicamente. Outros 3% não souberam ou não responderam.

De acordo com o portal g1, o levantamento encomendado pela Genial Investimentos ouviu 2.045 pessoas, em 120 municípios, entre os dias 2 e 6 de maio. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

A aprovação do trabalho do petista oscilou um ponto percentual para baixo e a reprovação um ponto para cima em relação à última pesquisa, realizada em março. À época, 51% dos entrevistados aprovavam o trabalho do presidente, enquanto 46% desaprovavam.

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Brasil

Câmara gasta R$ 100 mil para Gervásio Maia e seis deputados passarem 1º de maio em Cuba

Foto: Reprodução

A Câmara dos Deputados gastou quase R$ 100 mil para seis deputados de partidos de esquerda viajarem a Cuba para participar das comemorações do Dia do Trabalhador, no 1º de maio, em Havana.

Segundo dados da Câmara, viajaram a Cuba os deputados Fernando Mineiro (PT-RN), Lídice da Mata (PSB-BA), Alice Portugal (PCdoB-BA), Gervásio Maia (PSB-PB), Tarcísio Motta (PSol-RJ) e Marcio Jerry (PCdoB-MA).

Os parlamentares ficaram na capital cubana entre os dias 29 de abril e 3 de maio. Todos eles receberam diárias e tiveram as passagens aéreas pagas pela Câmara, totalizando um gato de R$ 97,5 mil.

Houve, porém, variações no valor das passagens. Fernando Mineiro, por exemplo, informou à Câmara ter gasto R$ 8,4 mil no bilhete aéreo, enquanto os outros parlamentares informaram custo em torno de R$ 5 mil cada.

Segundo os deputados, o objetivo da viagem era participar de reuniões na Assembleia do Poder Popular, de encontros da Internacional de Solidariedade com Cuba e das celebrações do Dia do Trabalhador.

Confira os gastos de cada um dos deputados na viagem a Cuba:

 

Fernando Mineiro (PT-RN)

Diárias: R$ 10.169,28

Passagem: R$ 8.486,56

 

Tarcísio Motta (PSol-RJ)

Diárias: R$ 11.461,99

Passagem: R$ 4.997,11

 

Gervásio Maia (PSB-PB)

Diárias: R$ 10.169,28

Passagem: R$ 5.378,67

 

Alice Portugal (PCdoB-BA)

Diárias: R$ 10.246,32

Passagem: R$ 4.872,30

 

Lídice da Mata (PSB-BA)

Diárias: R$ 10.246,32

Passagem: R$ 5.928,07

 

Marcio Jerry (PCdoB-MA)

Diárias: R$ 10.169,28

Passagem: R$ 5.455,18

 

Total: R$ 97.580,36

 

Metrópoles

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Saúde

AstraZeneca para de fabricar e distribuir vacina contra a covid

Foto: Reprodução

A AstraZeneca começou a retirar sua vacina contra a covid-19 do mercado mundial e vai parar de fabricá-la. Segundo a farmacêutica, a medida é por razões comerciais, uma vez que há um “excedente de imunizantes” que foram atualizados para novas variantes do Sars-CoV-2.

A companhia já havia enviado, em março, um pedido à UE (União Europeia) para a retirada voluntária da “autorização de introdução no mercado”. A solicitação foi aceita e entrou em vigor na 3ª feira (7.mai.2024). A Vaxzevria, como a vacina é chamada, tem sido alvo de escrutínio por causa de um efeito adverso raro do imunizante.

AstraZeneca reconheceu pela 1ª vez diante da Justiça que a sua vacina contra a covid-19 pode causar um “efeito adverso raro”. A farmacêutica é alvo de uma ação coletiva em que 51 famílias pedem indenização de até £ 100 milhões (cerca de R$ 650 milhões).

A farmacêutica disse, em documentos anexados ao processo, que o imunizante “pode, em casos muito raros, causar síndrome de trombose com trombocitopenia”. Chamada de TTS, a condição é caracterizada pela formação de coágulos de sangue e pode ocasionar o entupimento de veias e artérias.

Em comunicado citado pelo The Telegraph, a AstraZeneca afirmou estar “extremamente orgulhosa” do papel que a sua vacina desempenhou na pandemia.

“De acordo com estimativas independentes, mais de 6,5 milhões de vidas foram salvas só no 1º ano de utilização e mais de 3 bilhões de doses foram distribuídas”, lê-se na nota.

“O nosso trabalho foi reconhecido pelos governos de todo o mundo e é amplamente considerado como tendo sido um componente crítico para acabar com a pandemia global”, acrescenta.

“Como, desde então, foram desenvolvidas múltiplas vacinas para variantes da covid-19, há um excedente de imunizantes atualizados disponíveis. Isto levou a um declínio na procura pela Vaxzevria, que já não é fabricada nem fornecida. A AstraZeneca tomou, portanto, a decisão de iniciar a retirada das autorizações de introdução no mercado da Vaxzevria na Europa”, diz o comunicado.

E completa: “Faremos parceria com autoridades reguladoras em todo o mundo para iniciar a retirada da autorização de comercialização da Vaxzevria”.

Poder360

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