As contas de luz não terão taxa extra até o fim do ano se o volume de água nos reservatórios do país continuarem aumentando. A nova diretora-presidente da ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico), Verônica Sánchez, disse estar otimista com os volumes dos principais reservatórios do país. De acordo com ela, são resultados do plano de contingência adotado pela autarquia de dezembro de 2021 a abril de 2022.
“A média no início da seca em 2021 estava em 20%, 25%. Neste ano, começamos com todos acima de 70%”, disse Sánchez.
Segundo Sánchez, esta é a 1ª vez em 10 anos que os reservatórios atingem os níveis alcançados no início do período de seca. “Isso garante segurança para que o sistema elétrico opere com tranquilidade em 2022”, afirmou.
A MP 1.055, editada pelo presidente Jair Bolsonaro no fim de junho de 2021, criou um comitê para contornar a maior crise hídrica do país nos últimos 91 anos. O objetivo do grupo, que reunia diversos ministérios, era definir as ações para mitigar os impactos dos baixos volumes dos reservatórios das hidrelétricas. A última reunião foi em novembro de 2021.
A ANA busca, neste ano, depois do plano de contingência, evitar surpresas como as de 2021, quando o governo precisou adotar regras excepcionais. “Quando tiver abundância de água, ou seja, o reservatório estiver com o nível lá em cima, que se use a água para geração de energia. Quando tiver abaixo, avaliamos se há possibilidade de usar outra fonte que não a hidrelétrica”, disse a diretora-presidente.
Poder360
É preciso ser mais realístico nesse matéria, não existe varinha de condão. A verdade é que o sistema elétrico Brasileiro está menos dependente das hidroelétricas em função das novas fontes renovaveis com eólicas e solares. Em breve seremos auto suficientes em energia elétrica só com esses dias fontes de energia