Política

CALVÁRIO NA ALPB: A delação de Livânia deve ajudar defesa de Drª Paula sobre recebimento de propinas pelos deputados

A declaração da deputada estadual Drª Paula (PP), de que muitos parlamentares da ALPB recebem proprina não tem muita novidade, basta relembrar da delação da ex-secretária de Administração do estado, Livânia Farias, no âmbito da operação Calvário.

Na apuração do MP sobre a denúncia da Drª Paula, basta incluir a lista de nomes apresentada por Livânia quando citou a compra de apoio de deputados estaduais, mediante o pagamento mensal de propina oriunda da Cruz Vermelha, que fazia a gestão do Hospital de Trauma da capital.

Em 2019, Dra. Paula (PP) chegou a criticar o colega de parlamento Buba Germano (PSB), por ter defendido Livânia presa pela Operação Calvário. Na lista de Livância constam 9 deputados, entre eles, o atual presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino.

A diferença entre elas é que Livânia “deu nome aos bois” e Paula preferiu soltar palavras no pasto, o que pode complicá-la mais na frente, se não apresentar provas.

Opinião dos leitores

  1. Simplesmente a Dra Paula deverá mostrar a mesma relação ou mais alguns nomes caso ela tenha conhecimento

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Paraíba

PESCADO, PEDRA E CALÇADOS: Confira os principais produtos da PB que podem ser impactados com tarifaço de Trump

Donald Trump (Foto: Imagem: Reprodução)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto. O aumento da tarifa pode ter impacto direto na economia da Paraíba, já que os EUA são atualmente o principal destino das exportações do Estado.

Em resposta à Trump, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) citou nessa quarta-feira (9) a Lei de Reciprocidade Econômica como forma de retaliação à medida.

Na Paraíba, os produtos como sucos de frutas, calçados e açúcares, que juntos representam a maior parte do que é enviado ao mercado norte-americano. A medida pode afetar desde a indústria local até pequenos produtores paraibanos que integram essa cadeia de exportação.

Entre janeiro e junho de 2025 a Paraíba exportou cerca de US$ 9,8 milhões para os Estados Unidos, de acordo com os dados do sistema Comex Stat, do Governo Federal, o que representa cerca de 12% do total exportado pelo estado no período.

Principais produtos paraibanos exportados aos EUA

Os itens mais enviados pela Paraíba ao mercado norte-americano em 2025 incluem:

  • Sucos de frutas ou vegetais: US$ 6,8 milhões
  • Calçados: US$ 1,4 milhão
  • Açúcares e melaços: US$ 826 mil
  • Materiais de construção (cal, cimento): US$ 316 mil
  • Pedra, areia e cascalho: US$ 134 mil
  • Pescado: US$ 107 mil

Em 2024, o total exportado pela Paraíba para os Estados Unidos foi de US$ 35,6 milhões, com destaque para o setor de açúcares e melaços, que movimentou mais de US$ 20 milhões.

Importação: dos EUA para a Paraíba

Por outro lado, as importações da Paraíba vindas dos EUA no período de janeiro a junho de 2025, movimentou mais de US$ 250 milhões, com destaque para o setor energético:

  • Óleos brutos de petróleo: US$ 185 milhões
  • Produtos residuais de petróleo: US$ 45 milhões
  • Polímeros de etileno: US$ 10 milhões
  • Máquinas agrícolas: US$ 2,6 milhões

No ano passado, a Paraíba importou US$ 407,1 milhões dos Estados Unidos, sendo US$ 142 milhões só em óleos brutos de petróleo. Esse valor foi menor do que o registrado apenas nos seis primeiros meses de 2025.

Entenda

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou em seu perfil no Truth Social (sua versão do antigo Twitter) uma carta endereçada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciando uma taxa de 50% “sobre todas e quaisquer exportações brasileiras enviadas para os Estados Unidos”, que passará a valer em 1º de agosto. A tarifa é adicional às já existentes e representa uma escalada inédita nas tensões comerciais entre os dois países.

De acordo com o documento, a medida é uma resposta às “práticas comerciais desleais” do Brasil e a supostos ataques do país à liberdade de expressão de empresas americanas. Ele critica ainda o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a quem chama de “líder altamente respeitado” e vítima de uma “caça às bruxas”.

“É uma vergonha internacional”, escreve o presidente norte-americano, referindo-se ao processo que corre contra Bolsonaro sobre a tentativa de golpe de Estado. Para o americano, a postura do Planalto em relação ao ex-presidente contribuiu para sua decisão de impor as tarifas e ordenou o início imediato de uma investigação formal contra o Brasil no âmbito da Seção 301 – mecanismo usado por Washington para apurar práticas comerciais consideradas injustas por parte de outros países.

Trump também acusa o Supremo Tribunal Federal (STF) de violar a liberdade de expressão de cidadãos e empresas americanas ao emitir o que chama de “ordens de censura secretas e ilegais” contra plataformas de mídia social, as ameaçando com “multas e expulsão do mercado de mídia brasileiro”.

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TCE

Ex-prefeita de Bayeux Luciene Gomes deve devolver mais de R$ 5,3 milhões por contrato irregular

A 1ª Câmara do Tribunal de Contas da Paraíba, reunida na manhã desta quinta-feira (10), sob a presidência do conselheiro Antonio Gomes Vieira Filho, decidiu pela irregularidade do Contrato Administrativo nº 00152/2022 firmado pela ex-prefeita de Bayeux Luciene Andrade Gomes Martinho, a quem impôs o débito de R$ 5.360.928,07.

Relator da Inspeção Especial de Acompanhamento (Processo nº 08930/2023), julgado na ocasião, o conselheiro Nominando Diniz apontou o superfaturamento das despesas e determinou que a atual administração de Bayeux suspenda os pagamentos derivados desse contrato firmado pela ex-gestora para elaboração e execução de projeto básico destinado à melhoria do sistema de iluminação pública e eficiência energética do município.

Em seu voto, acompanhado por unanimidade, ele também decidiu pelo encaminhamento dessa decisão ao Ministério Público Comum “para as providências cabíveis”. Cabe recurso.

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Polêmica

Prefeitura mantém mais de 20 cachorros em condições precárias na Paraíba

Uma fiscalização liderada pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) encontrou cachorros mantidos em condições precárias no canil municipal de Água Branca, no Sertão do Estado. A inspeção aconteceu após solicitação do Ministério Público da Paraíba (MPPB).

Durante a vistoria, os fiscais da autarquia federal identificaram diversas irregularidades, incluindo a ausência de um médico-veterinário devidamente registrado como responsável técnico pela unidade.

No local, foram encontrados 27 cães em condições precárias, muitos deles doentes e em estado de caquexia (extrema magreza). O canil não possui energia elétrica nem água encanada. A água disponível para os animais estava contaminada, e o ambiente apresentava grande acúmulo de fezes, caracterizando um cenário insalubre.

A ação resultou na emissão de um auto de infração e na elaboração de um relatório técnico que será encaminhado ao órgão ministerial.

O chefe do setor de Fiscalização do CRMV-PB, o médico-veterinário José Augusto, lamentou a situação. “Constatamos um cenário que não proporcionava bem-estar aos animais recolhidos. Os cães estão soltos em um pátio, sem acompanhamento adequado, mesmo havendo baias que poderiam ser utilizadas”, relatou.

José Augusto ressaltou ainda a importância da presença de um responsável técnico. “Estruturas como canis municipais precisam, obrigatoriamente, de um médico-veterinário registrado no CRMV-PB. Esse profissional é quem garante o funcionamento adequado da unidade e assegura que os animais recebam os cuidados necessários, dentro dos princípios do bem-estar animal”, afirmou.

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Brasil

34% dos brasileiros entre 18 e 35 anos que pretendiam fazer uma graduação em 2025 adiaram plano devido a gastos com bets e jogo do tigrinho, mostra pesquisa

Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Potenciais estudantes estão deixando de cursar o ensino superior por comprometerem sua renda com apostas on-line. De acordo com levantamento feito pela Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (Abmes), 34% dos jovens brasileiros entre 18 e 35 anos que começariam uma graduação em 2025 precisaram adiar os planos por gastarem seu dinheiro com bets e plataformas de cassino virtual, como o jogo do tigrinho. A pesquisa estima que isso significa cerca de 986 mil pessoas.

“O estudo mostra que as apostas on-line se tornaram um obstáculo adicional para o acesso à educação superior no Brasil. Precisamos olhar com seriedade para esse cenário”, destaca o diretor geral da Abmes, Paulo Chanan.

Nas famílias das classes D e E, com renda média de R$ 1 mil por pessoa, o impacto é ainda maior. Neste grupo, o número de jovens que adiaram os planos por conta de apostas vai para 41%. O indicador também ficou acima da média entre os jovens do Sudeste e do Nordeste. Na primeira região, 41% dos entrevistados entre 18 e 35 anos deixaram de iniciar a faculdade neste ano por causa das apostas; no Nordeste, o índice sobe para 44%.

A pesquisa também investigou os efeitos das apostas e dos cassinos on-line sobre estudantes que já estão matriculados no ensino superior. Nesse recorte, 14% dos entrevistados afirmaram ter atrasado o pagamento da mensalidade ou até trancado a matrícula em razão das dívidas com jogos.

A maioria dos apostadores, segundo a pesquisa, é composta por homens de 26 a 35 anos, que trabalham e têm filhos. Os dados revelam que cerca de 986 mil brasileiros correm o risco de não efetivar a matrícula por estarem comprometidos financeiramente com apostas on-line.

A coleta de dados foi realizada entre os dias 20 e 24 de março de 2025, com base em entrevistas com 2.317 jovens de 18 a 35 anos, de todas as regiões e classes sociais do Brasil, interessados em cursar o ensino superior privado.

O Globo

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Polícia

PF mira grupo que lavava dinheiro do contrabando de cigarros com imóveis de luxo na PB

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (10), a segunda fase da Operação Dirty Property, com foco em desarticular um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao contrabando de cigarros. A ação ocorreu no município de Cajazeiras, Sertão da Paraíba.

Segundo as investigações, o grupo criminoso operava um sofisticado sistema para ocultar a verdadeira propriedade de dezenas de imóveis urbanos e rurais no município, adquiridos com dinheiro proveniente do contrabando. A organização criminosa utilizava empresas de fachada e testas de ferro para registrar os bens de forma dissimulada.

Nesta nova etapa da operação, seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Cajazeiras, todos expedidos pela 8ª Vara Federal de Sousa. Além das buscas, a Justiça Federal determinou o bloqueio de 20 imóveis, a apreensão de veículos, o sequestro de valores em contas bancárias dos investigados e a suspensão das atividades econômicas de três empresas suspeitas de operar na lavagem do dinheiro ilegal.

As empresas afetadas seriam utilizadas para “esquentar” os recursos oriundos da venda clandestina de cigarros, criando uma aparência de legalidade aos valores movimentados.

A operação é mais um desdobramento de ações anteriores que já identificaram o forte envolvimento de grupos criminosos paraibanos com o contrabando internacional de cigarros, um crime que, além de sonegar milhões dos cofres públicos, também serve de fonte de financiamento para outras atividades ilícitas.

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TCE

PENTE-FINO: TCE vai fazer auditoria em emendas parlamentares da Paraíba

Concurso para o Tribunal de Contas da Paraíba reserva vagas para Auditor de Contas Públicas e Agente de Documentação. — Foto: Kleide Teixeira/Jornal da Paraíba

O Tribunal de Contas (TCE) da Paraíba aprovou ontem o planejamento e execução de uma Auditoria Coordenada para verificar a aplicação, por entes públicos sob sua jurisdição, dos recursos oriundos de Emendas parlamentares. A proposta foi feita pelo conselheiro Fernando Catão e acolhida pelos demais membros do TCE.

Em todo o país a PF e a CGU investigam fraudes e desvios cometidos a partir da destinação de Emendas de deputados e senadores.

Na Paraíba, embora não tenhamos nenhuma apuração dessa natureza (por enquanto), algumas situações ligam o sinal de alerta.

Casos como os de Pararí e Monte Horebe, cidades pequenas que receberam mais de R$ 10 milhões em Emendas – cada uma – nos últimos anos. Ou o direcionamento de recursos para instituições filantrópicas e associações que, aparentemente, não possuem grande relevância social, em detrimento de instituições que trabalham há décadas no combate ao câncer.

No Estado, mês passado, foram liberados mais de R$ 168 milhões em Emendas dos deputados estaduais. Cidades como João Pessoa e Patos também possuem o formato e podem ter as Emendas de vereadores incluídas nesse pente-fino do TCE.

JornalPB

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Brasil

(VÍDEO) ANÁLISE: Lula entrou em briga com Trump sem armas e sem forças para vencer

O Brasil entrou em uma briga sem armas o suficiente para brigar, escudos suficientes para proteger a economia e sem condições o suficiente para vencer.

O que Donald Trump fez com o Brasil foi uma agressão política. E o fez por razões, sobretudo, ideológicas, achando que assim protege Jair Bolsonaro (PL). A escolha pela tarifa de 50% contra as importações brasileiras pode até impor alguma negociação econômica, mas não funciona para a agressão política.

O Brasil é uma potência menor, com pouca capacidade de projetar poder ou retaliar. E depende dos dois lados do mundo: EUA e China, que hoje se enfrentam.

Lula (PT) nunca escondeu sua preferência pela China, pelas autocracias do Sul Global e antiamericanas. Mas é preocupante pensar que ele imagina que o Brasil é capaz de enfrentar uma guerra comercial com os Estados Unidos em defesa da democracia e soberania.

A China se preparou para a volta de Trump e, resistindo aos arroubos já conhecidos, acabou provocando o recuo do norte-americano. O custo para a economia chinesa será menor crescimento, o que afeta o mundo todo.

O custo para a economia brasileira nesta briga, que escala para níveis perigosos, será um problema só nosso — ainda sem previsões de como ele vai se dar.

O que se impõe hoje é a paciência estratégica e a inteligência diplomática para enfrentar agressões como essa de Trump.

Até agora, não há sinal de trégua ou recuo. Ao contrário. Vai ficando impossível encontrar uma resposta razoável para a dúvida mais elementar: quem vai mediar esse conflito?

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Economia

Pesquisa: governo Lula é desaprovado por 62,4% em SP; aprovação é de 34,5%

Foto:  Marcelo Camargo

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é desaprovado por 62,4% dos eleitores de São Paulo, de acordo com um levantamento do Instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta quinta-feira (10). 

Por outro lado, a gestão do petista é aprovada por 34,5% das pessoas. Outros 3,1% não souberam responder ou não opinaram. 

Foram ouvidos 1.680 eleitores paulistas entre os dias 4 e 8 de julho. A margem de erro é de 2,4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com grau de confiança de 95%

CNN

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Paraíba

Incêndio em caminhão-tanque interdita trânsito na BR-101 de Recife para João Pessoa

(Reprodução/vídeo compartilhado pela PRF)

Um incêndio em um caminhão-tanque está interrompendo o trânsito na BR-101, na altura de Igarassu (PE). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Pernambuco, o veículo estaria carregando uma substância inflamável e tombou na rodovia, causando as chamas.

O trânsito no sentido Recife-João Pessoa está totalmente interditado. Equipes do Corpo de Bombeiros estão no local realizando o trabalho de contenção das chamas.

Até o momento da publicação desta matéria, a PRF não havia divulgado previsão de liberação do trânsito na via. Portanto, os motoristas que estiverem dirigindo da capital pernambucana para a Paraíba devem buscar rotas alternativas.

BG com Portal Correio

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Economia

Governo Lula adota medida que eleva preço dos colchões em 35%

Foto: dixmattress

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) implementou em 3 de julho de 2025 uma medida antidumping que resultou em um aumento estimado de até 35% no preço dos colchões no Brasil, segundo projeções da Abicol (Associação Brasileira da Indústria de Colchões).

A Resolução GECEX nº 754/2025, impôs sobretaxas às importações de poliol poliéter da China e dos Estados Unidos.

O governo diz que a decisão foi tomada após identificar a prática de dumping e prejuízo à indústria nacional. O insumo representa até 55% da composição da espuma.

Conforme dados da Abicol (Associação Brasileira da Indústria de Colchões), as sobretaxas antidumping –que vão de US$ 680,13 a US$ 1.469,16 por tonelada– elevaram imediatamente em 25% a 40% o preço do poliol importado da China e dos EUA.

A entidade estima que entre 50% a 60% do poliol consumido no Brasil é importado, o que ampliou o impacto da medida ao longo da cadeia produtiva.

Como reflexo, o custo da espuma subiu, em média, de 15% a 25%, conforme a fórmula adotada por cada fabricante. Esses aumentos, afirma a associação, já se refletem no preço final dos colchões, com aumento estimado de até 35% em alguns casos.

O único produtor nacional do insumo é a Dow –uma multinacional de capital norte-americano. Ou seja, é uma empresa estrangeira que atua no Brasil e está sendo protegida de concorrência internacional.

A Dow é apontada como articuladora da resolução junto ao governo. Ocorre que a empresa não atende a toda a demanda interna.

Sua participação no mercado brasileiro não passa de 50%, de acordo com estimativas da Abicol e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Isso reforça a dependência das indústrias brasileiras de colchões das importações para suprir o restante da demanda.

A Abicol diz que essa sobretaxa pode provocar:

  • desabastecimento;
  • fechamento de fábricas;
  • transferência de produção para outros países do Mercosul.

A associação acionou a Justiça contra a decisão.

O governo afirma que a medida seguiu normas internacionais e que abriu processo para avaliar o interesse público. Segundo o ministério comandado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), Abicol e Asinec (Associação das Indústrias de Espuma e Colchões) participaram do processo.

Disse, no entanto, que a medida pode ser revista: “Além da avaliação de interesse público a ser conduzida, o acordo antidumping prevê algumas espécies de revisão, que podem ser realizadas a pedido ou de ofício. Eventuais decisões sobre suspensão ou aplicação em montante diferente do recomendado poderão ser tomadas ao final desses processos, com base em critérios técnicos e dentro dos marcos legais estabelecidos”.

Poder 360

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