O Governador João Azevêdo foi apontado no acordo de colaboração premiada no âmbito da Operação Calvário como o responsável por, de forma efetiva, obstruir a justiça, orientando seus comparsas após a deflagração da Operação na Paraíba, no sentido de destruir provas, esconder conexões e camuflar a OrCrim.
A delação foi feita pelo ex-secretário de Saúde da gestão de Ricardo Coutinho, Waldson de Souza, em documento enviado para a Procuradoria Geral da República (PGR) ao qual o Blog do BG teve acesso.
Segundo consta no processo, João Azevêdo recebeu informações das operações e repassava aos membros da OrCrim detalhes de como ocorreria. Como exemplo, Waldson narrou a ocasião da realização de mais uma etapa da Calvário em João Pessoa, quando fora cumprido o mandado de busca e apreensão da residência de
Gilberto Carneiro.
Segundo ele, o grupo soube como iria ocorrer, pois teriam sido convocados por João Azevêdo (Waldson, Claúdia Veras, Buba Germano e Geraldo Medeiros) para uma reunião na granja no dia 29 de abril de 2019. Na oportunidade foi chamando para entrar no escritório um a um para passar as instruções e o que ocorreria, tendo sido ele exonerado por orientação do Ministério Público e informado que ocorreria uma operação do GAECO no dia seguinte ou após ao feriado do dia 1 de Maio. João Azevêdo teria deixado todos cientes que seria apenas na casa de Gilberto e que poderiam ficar tranquilos naquele momento, uma vez que ninguém iria ser preso, o que de fato ocorreu no dia seguinte, dia 30 de abril de 2019.
Enquanto João Azevêdo comandava a reunião na Granja, Ricardo Coutinho conversava com Gilberto
Carneiro sobre a necessidade da exoneração e ainda sobre o fato que ocorreria em sua residência, fato este comprovado, pois, não tinha mais nada na casa de Gilberto, já estava tudo preparado para a chegada do GAECO.
Blog do BG
isso n da em nada todos sabem que eles estarão comandando junto mais a população está acordando vamos vê