Contrariamente a posição do Ministério da Saúde, a Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou, nesta quarta-feira (24), por unanimidade, que a vacinação de reforço contra a covid-19 seja feita, preferencialmente, com uma vacina homóloga, ou seja, do mesmo imunizante recebido no esquema primário de vacinação (duas doses ou dose única).
A recomendação da dose de reforço homóloga serve para vacinação com Pfizer, AstraZeneca e Janssen, já que estas solicitaram ao órgão regulador inclusão de uma dose adicional das vacinas nas respectivas bulas. Nesta quarta (24), inclusive, a Anvisa aprovou a alteração na bula da vacina contra a covid-19 da Pfizer, e incluiu a aplicação de uma dose de reforço para pessoas com 18 anos ou mais que tenham tomado a segunda dose da vacina há pelo menos seis meses.
Dessa forma, somente quem tomou a CoronaVac, vacina produzida pelo Instituto Butantan no Brasil, deve, preferencialmente, receber uma dose de reforço de uma vacina diferente, sendo preferida a vacina da Pfizer, a única de mRNA aprovada no Brasil. Isso acontece, segundo a Anvisa, porque, até o momento, o Instituto Butantan ainda não pediu à agência reguladora brasileira a inclusão de uma dose de reforço da própria vacina na bula do produto.
Comente aqui