O homem suspeito de estuprar a sobrinha de 6 anos foi morto a tiros na casa onde morava, em João Pessoa. Segundo a Polícia Militar, dois homens armados chegaram no local e atiraram contra ele.
Ainda conforme a polícia, o homem morto tinha marcas de tiros na cabeça e nas costas. Ele era usuário de drogas e também tinha desavenças com moradores da região em que morava.
Dois homens suspeitos do crime foram presos em uma praça. A dupla foi reconhecida por testemunhas.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quarta-feira (16) restabelecer os efeitos do decreto presidencial que aumentou a alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). A medida havia sido questionada judicialmente, mas volta a valer após a nova decisão do magistrado.
No entanto, Moraes manteve suspensa a cobrança de IOF sobre operações de “risco sacado”, que consiste em uma forma de antecipação de recebíveis e vinha sendo alvo de críticas por parte do setor produtivo. A exclusão dessa modalidade da tributação foi confirmada pelo ministro, que considerou a medida desproporcional.
A decisão tem impacto direto sobre operações de crédito, câmbio, seguros e títulos, e deve repercutir tanto entre instituições financeiras quanto em setores empresariais que utilizam esses mecanismos como parte da sua rotina de financiamento.
Com isso, a alíquota majorada do IOF volta a ser aplicada conforme previsto pelo governo federal, enquanto a cobrança sobre risco sacado segue suspensa, até eventual nova deliberação da Corte.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu nesta quarta-feira (16) a situação de emergência em três municípios da Paraíba afetados pela estiagem. As portarias foram publicadas no Diário Oficial da União.
As cidades reconhecidas são Pedra Branca, Imaculada e Arara. O decreto permite que as prefeituras solicitem recursos federais para ações de combate aos efeitos da estiagem, como compra de água, cestas básicas e kits de higiene.
Para acessar os recursos, os municípios devem enviar a solicitação pelo Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). A Defesa Civil avalia os pedidos e, após aprovação, libera os valores necessários.
A Defesa Civil Nacional também oferece cursos a distância para capacitar agentes municipais e estaduais no uso do sistema S2iD.
Uma comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (16) o projeto que aumenta a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para R$ 5 mil.
A partir deste valor, inicia-se uma transição com descontos no imposto para quem ganha até R$ 7.350.
Atualmente, estão isentos do pagamento de IR quem ganha até dois salários mínimos deste ano, o equivalente a R$ 3.036.
O texto foi aprovado em votação simbólica na comissão especial, criada sobre o tema. Agora, a proposta segue para análise do plenário da Câmara. O que deve ocorrer após o recesso parlamentar, em agosto.
Para compensar o aumento das isenções e descontos, será aplicada uma alíquota extra progressiva de até 10% para quem ganha acima de R$ 600 mil por ano, ou R$ 50 mil por mês.
Esta alíquota máxima de 10% incidirá para quem recebe anualmente partir de R$ 1,2 milhão (R$ 100 mil por mês).
Mudança proposta por Lira
O projeto foi enviado ao Congresso pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No texto original, a faixa de desconto iria até R$ 7 mil.
Na semana passada, o relator, Arthur Lira (PP-AL), disse que aumentou este limite para manter a neutralidade da proposta, uma vez que, nos moldes enviados pela Fazenda, o projeto teria R$ 29 bilhões de sobra de arrecadação.
Lira cogitou reduzir o imposto previsto para os mais ricos no projeto original de 10% para 8% ou 9%.
Mas disse que “a dureza com que foi tratado” durante a tramitação da pauta o fez optar por “privilegiar o andar de baixo”.
A ampliação da faixa de desconto de R$ 7 mil para R$ 7.350 deve beneficiar 500 mil pessoas, segundo o relator.
Um grupo responsável por diversos roubos de carros em João Pessoa foi desarticulado na manhã desta quarta-feira (16). De acordo com a Polícia Civil, a organização criminosa é responsável por múltiplos roubos de veículos na capital paraibana, incluindo o roubo a um carro da Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social, que aconteceu no último domingo (13), no bairro dos Bancários.
As investigações identificaram cinco integrantes do grupo, que agiam de forma reiterada e com uso de violência em bairros de João Pessoa. Foram expedidos quatro mandados de prisão temporária com prazo de 30 dias, em virtude da gravidade dos crimes praticados, classificados como hediondos. Três indivíduos foram presos, incluindo o líder da organização. Um dos indivíduos com mandado em aberto segue foragido.
Durante a operação, outras duas pessoas também foram presas em flagrante, totalizando cinco detidos na manhã desta quarta (16).
A Polícia Civil segue com as investigações, com o objetivo de localizar outros veículos subtraídos, identificar conexões com demais crimes patrimoniais e responsabilizar todos os envolvidos.
Os presos responderão por diversos crimes de roubo qualificado, além de receptação, adulteração de sinais identificadores de veículos, corrupção de menores e participação em organização criminosa.
Pesquisa Quaest divulgada nesta 4ª feira (16.jul.2025) mostra que mais da metade dos brasileiros é contra “o discurso que coloca ricos contra pobres“.
O levantamento encomendado pela Genial Investimentos ouviu 2.004 pessoas de 16 anos ou mais em todo o Brasil de 10 a 14 de julho. A margem de erro é de 2 p.p., para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
Eis o cenário da pesquisa, quando os entrevistados responderam à pergunta “Com qual das opiniões você concorda mais? O discurso que coloca ricos contra pobres…”:
Não está certo, porque cria mais briga e polarização – 53%;
Está certo, porque chama atenção para os privilégios de alguns – 38%;
Não souberam ou não responderam – 9%.
A mesma pesquisa mostrou que 60% dos entrevistados são favoráveis a elevar a taxa do Imposto de Renda para os super-ricos.
A favor da elevação da taxa de IR para super-ricos – 60%
Contra a elevação da taxa de IR para super-ricos – 35%
Não souberam ou não responderam – 5%
O levantamento mostra que 75% defendem a elevação da faixa de isenção do IR.
A favor da elevação da faixa de isenção do IR – 75%
Contra a elevação da faixa de isenção do IR – 21%
Não souberam ou não responderam – 4%
Os entrevistados também disseram que são a favor de aumentar o imposto dos mais ricos para diminuir o dos mais pobres.
São favoráveis à medida – 63%
São contrários à medida – 33%
Não souberam ou não responderam – 1%
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou uma reforma do Imposto de Renda que estabelece isenção para quem recebe até R$ 5.000 por mês. Para compensar a perda de arrecadação, a proposta cria alíquotas mínimas para quem recebe mais de R$ 50.000 por mês. Parte do Congresso resiste à medida.
A esquerda conseguiu emplacar críticas aos super-ricos logo depois da derrubada do aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) pelo Congresso em 25 de junho. O aumento do IOF integra uma série de medidas do governo para aumentar a arrecadação e equilibrar o Orçamento. O Planalto aproveitou o contexto da derrota para reforçar o discurso a favor da aprovação da reforma do Imposto de Renda.
Em 2 de julho, durante evento em Salvador, Lula exibiu um cartaz da campanha “Taxação BBB: Bilionários, Bancos e Bets”. A imagem foi compartilhada em suas redes sociais com a mensagem: “Mais justiça tributária e menos desigualdade. É sobre isso”.
O PT impulsionou campanhas nas redes sobre o tema, defendendo a necessidade de taxar os super-ricos. Perfis de esquerda usaram o mote “Congresso inimigo do povo”. Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara dos Deputados, virou um dos principais alvos dos vídeos produzidos com inteligência artificial. Nas peças, o congressista é chamado de “Hugo nem se importa”.
No dia 10 de julho, movimentos sociais se uniram a partidos e congressistas de esquerda em um ato na avenida Paulista que reuniu 15.100 pessoas, segundo estimativa do Monitor do Debate Político no Meio Digital da USP (Universidade de São Paulo). A manifestação que tinha como mote “Congresso Inimigo do Povo”.
Após cerca de quatro anos de inatividade, o sistema de Zona Azul será retomado na cidade de João Pessoa a partir do mês de agosto. A medida foi confirmada nesta segunda-feira (15)e prevê a criação de aproximadamente 5 mil vagas rotativasde estacionamento na região central da capital paraibana.
O serviço estava desativado desde 2020, e um edital chegou a ser lançado em 2021, mas acabou enfrentando impasses jurídicos que atrasaram o processo de retomada. Desta vez, a reativação foi anunciada por Thiago Lucena, secretário de Preservação, Revitalização e Inovação do Centro Histórico (INOVACENTRO).
De acordo com o órgão, a nova Zona Azul será implementada com uma estrutura modernizada, diferente do modelo anterior. O sistema deixará de contar com os tradicionais “azulzinhos” e passará a funcionar por meio de parquímetros, que serão instalados em diversos pontos do Centro. O pagamento poderá ser feito por aplicativo, nos próprios equipamentos ou em lojas parceiras, com opções de PIX, cartão de crédito, débito ou dinheiro.
O objetivo principal da medida é estimular a rotatividade de veículos, especialmente em áreas com grande fluxo comercial. Atualmente, muitas vagas são ocupadas por veículos estacionados durante todo o dia, o que dificulta o acesso de clientes ao comércio local. A expectativa da gestão municipal é que o retorno do sistema facilite a movimentação de consumidores e fortaleça o comércio da região central.
No entanto, ainda não foi definido o valor que será cobrado pela utilização das vagas. No edital de 2021, a tarifa sugerida era de R$ 3, mas como o documento foi elaborado há mais de quatro anos, é provável que haja atualização nos preços. A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (SEMOB-JP) informou que ainda não há um valor oficial estabelecido até o momento.
As vagas sinalizadas e os primeiros equipamentos ilustrativos já podem ser vistos próximos à Praça dos Três Poderes, no Centro da cidade. A previsão é de que a operação seja iniciada no início de agosto.
O promotor Stoessel Wanderley de Sousa Neto, do Ministério Público da Paraíba, determinou a abertura de um inquérito para apurar série de irregularidades no show do cantor Anderson Neiff na cidade de Cubati, no último domingo (13). Dentre os fatores que levaram o órgão a investigar a apresentação estão à exposição de crianças de adolescentes a músicas com teor sexual e a morte de um jovem de 17 anos durante o evento.
Em seu despacho, Wanderley cita a participação de uma menina de 11 anos que foi chamada ao palco para dançar para o público presente, lembrando que o cantor perguntou à garota: “qual é a coisa que mais gosto de fazer na minha vida?”, tendo a resposta ecoada pelo público e pela criança “trair”. Neiff então acrescenta “trair, isso é hobby”.
O promotor também aponta letras de músicas cantadas durante o show, como “nós não se arrepende, na safada/casada é sem pano” e “sou traficante, trafico mesmo”.
Para o Ministério Público, há a “flagrante exposição pública da menina, agravada pela divulgação do ato através internet, tendo a menor realizado exibição de danças sensuais em duas músicas apresentadas pelo grupo, inclusive ao lado da dançarina “Larissa”, em ambiente inquestionavelmente impróprio para uma criança”.
Stoessel lembra o caso envolvendo um assassinato, levantando uma “grave falha de segurança em permitir a entrada de uma arma branca no evento e a presença de crianças e adolescentes no local, nitidamente em desconformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente, o que também configura grave omissão da organização do evento, que teve apoio da prefeitura municipal, sem mencionar na caracterização de omissão dos pais/responsável a ser apurada em procedimento próprio”.
O promotor determinou a citação de todos os responsáveis pelo evento, incluindo o prefeito José Ribeiro.
Veja a nota divulgada pelo MPPB
O Ministério Público da Paraíba, por meio do promotor de Justiça Stoessel Wanderley de Sousa Neto, em substituição na Promotoria de Justiça Cumulativa de Soledade, instaurou inquérito civil para apurar a responsabilidade dos organizadores do evento realizado no último domingo (13/07) na cidade de Cubati, que teve um adolescente assassinado, pessoas feridas e, ainda, a denúncia de uma criança exposta a situação inadequada à infância, no palco da festa.
Também foi instaurado um procedimento administrativo, para acompanhar a situação familiar da criança e se houve omissão dos pais ou responsáveis.
A parte criminal está sob responsabilidade da Polícia Civil.
A Câmara dos Deputados aprovou, em segundo turno, a PEC 66/2023, que muda as regras para o pagamento de precatórios — e teve amplo apoio da bancada paraibana em Brasília. Dos 11 deputados federais do estado aptos ao voto, 9 votaram a favor da proposta, 1 se absteve e apenas 1 foi contrário.
A PEC, de autoria do Senado, retira os precatórios federais do limite de despesas primárias do Executivo a partir de 2026. Também estabelece um teto para o pagamento dessas dívidas por estados e municípios e permite o refinanciamento de débitos previdenciários com a União.
Mesmo com a retirada do limite, a proposta determina que, a partir de 2027, 10% do estoque de precatórios deverá ser incluído nas metas fiscais anuais da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), conforme o novo arcabouço fiscal.
Outras mudanças incluem:
Novo prazo para apresentação de precatórios transitados em julgado: passa de 2 de abril para 1º de fevereiro;
Precatórios apresentados depois dessa data serão pagos no segundo exercício seguinte;
Suspensão da cobrança de juros de mora entre 1º de fevereiro e 31 de dezembro do ano seguinte;
Autorização para que a União crie linha de crédito especial, por meio de bancos federais, para quitação de precatórios acima da média da receita corrente líquida dos últimos cinco anos.
Como votou cada deputado da Paraíba:
A FAVOR:
Aguinaldo Ribeiro (PP)
Gervásio Maia (PSB)
Luiz Couto (PT)
Mersinho Lucena (PP)
Romero Rodrigues (Podemos)
Ruy Carneiro (Podemos)
Damião Feliciano (União Brasil)
Wellington Roberto (PL)
Wilson Santiago (União Brasil)
ABSTENÇÃO
Murilo Galdino (Republicanos)
CONTRA
Cabo Gilberto Silva (PL)
Com as alterações feitas na Câmara, o texto agora retorna ao Senado para nova análise.
Pela primeira vez na série histórica da pesquisa da Quaest, iniciada em junho de 2023, Pela 1ª vez, mais brasileiros acham que economia vai piorar em vez melhorar nos próximos 12 meses. O percentual dos que têm essa perspectiva superou o de quem acredita em uma melhora no cenário econômico.
Segundo a pesquisa, encomendada pela Genial Investimentos, 43% dos entrevistados disseram que a expectativa é de que a economia vai piorar. Na última pesquisa, realizada em maio de 2025, 30% tinham essa opinião.
Agora, 35% dos entrevistados responderam que acreditam na melhora da economia. Esse percentual era de 45% em maio.
Outros 19% acham que a situação vai continuar como está, e 3% não souberam responder.
Veja os números
43% acreditam que a economia vai piorar (era 30% na última pesquisa)
35% acreditam que a economia vai melhorar (era 45% na última pesquisa)
19% acreditam que a economia vai permanecer igual (era 21% na última pesquisa)
Para o diretor da Quaest, Felipe Nunes, a expectativa atual do brasileiro sobre a economia pode estar relaciona ao cenário internacional.
“Essa mudança deve estar associada à preocupação que as tarifas de Trump provocaram na população”, disse Nunes.
A maioria dos brasileiros acredita que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) provocou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao criticá-lo durante a Cúpula do Brics, no Rio de Janeiro. É o que mostra pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (16).
Segundo o levantamento, 55% dos entrevistados consideram que houve provocação por parte de Lula. Outros 31% discordam e 14% não souberam ou não quiseram responder.
A fala de Lula aconteceu durante o encerramento da Cúpula, em meio às ameaças de Trump de aumentar tarifas de países do grupo.
Em seu discurso, Lula afirmou que acha “muito equivocado e muito irresponsável um presidente ficar ameaçando os outros em redes digitais”.
“Têm outras coisas e outros fóruns para um presidente do país do tamanho dos Estados Unidos falar com outros países”, concluiu o presidente da República.
A pesquisa ouviu 2.004 pessoas presencialmente entre os dias 10 e 14 de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.
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