O candidato a presidência da OAB Harisson Targino criticou nesta quarta-feira (10) uma denúncia feita pelo jornalista Maurílio Júnior, em que o sogro de um advogado que faz parte da chapa de Targino, teria pago pendências no valor de R$ 13.346,45 para que uma advogada pudesse votar nas eleições que acontecem no próximo dia 18.
“Lamento que se queira agredir honra de forma indevida e sorrateira. Exerci vários cargos na vida pública e nunca tive nenhuma reprovação de contas ou sanção. Esse tipo de inverdade e maldade não pode perdurar na OAB”, condenou Harrison.
Segundo o Blog de Maurílio, a defensora que integra o Tribunal de Ética e Disciplina (TED) da OAB-PB, encontrava-se em débito com a Ordem e era alvo, desde 2018, de uma ação de execução de título extrajudicial, inclusive com bloqueio judicial em sua conta bancária.
Em 13 de outubro, véspera do prazo limite da regularização para poder votar, o montante teria sido pago por Mário Vicenta da Silva, que é sogro do atual presidente da Caixa de Assistência dos Advogados do Estado da Paraíba (CAA-PB), Assis Almeida, candidato à reeleição para o mesmo cargo na chapa de Harrison. O comprovante de pagamento foi juntado ao extrato no processo judicial para pedir baixa da ação já no dia seguinte ao pagamento.
Documentos obtidos pelo blog demonstram a ação, que é considerada ilegal segundo o Provimento 146, que regulamenta as eleições da entidade. Em seu Artigo 13, o Provimento destaca que se constitui conduta vedada “pagamento de anuidade de advogado ou o fornecimento de recursos financeiros ou bem de valor econômico que possa desvirtuar a liberdade de voto”.
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