O delegado da Polícia Federal de Minas Gerais Rodrigo Morais afirmou ao Globo, nesta quinta-feira, que a decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região de reabrir as investigações sobre o atentado a faca sofrido pelo presidente Jair Bolsonaro permitirá esclarecer a “única lacuna” do inquérito – se os advogados de Adélio Bispo, o autor da facada, foram contratados por um terceiro ou se eles resolveram assumir o caso por conta própria.
A Polícia Federal chegou a abrir dois inquéritos para investigar o ataque ocorrido durante ato de campanha de Bolsonaro em Juiz de Fora (MG), em setembro de 2018. E nas duas investigações, que levaram mais de um ano, concluiu que Adélio havia agido sozinho, sem a participação de terceiros.
Assim que a nova decisão judicial for formalizada à PF, o delegado disse que iniciará a análise do conteúdo do celular do advogado de Adélio Bispo e das imagens do circuito de segurança do escritório dele – o material já está em posse da PF desde o fim de 2018, mas a sua verificação havia sido suspensa por uma decisão liminar do desembargador Néviton Guedes, do TRF-1. O juiz acatara a um pedido da OAB que reclamava de violação do sigilo funcional da defesa.
Blog do BG com O Globo
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