O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli arquivou 2 pedidos para que a Corte solicitasse à PGR (Procuradoria Geral da República) a abertura de investigação contra o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre offshores em paraísos fiscais.
Os pedidos foram feitos ao Supremo pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e pelo PDT.
Em seus despachos, Toffoli diz que o requerente pode apresentar a notícia-crime diretamente à PGR. Para ele, não cabe ao “Judiciário imiscuir-se na atuação daquele órgão ou substituir o cidadão nesse encaminhamento”.
A defesa de Guedes emitiu nota comemorando a decisão.
Guedes e Campos Neto integram o CMN (Comitê Monetário Nacional), responsável por formular a política da moeda e do crédito.
Guedes é dono da Dreadnoughts, empresa que manteve atividade mesmo após ele assumir o Ministério da Economia.
Já Campos Neto informou ao Senado em 1ª de janeiro de 2019 que tinha as empresas. No mesmo documento, disse que iria se abster de fazer investimentos e aportes, procedimento recomendado pelo Código de Conduta dos funcionários do BC.
Na sexta- feira, 08, a gestora da offshore de Guedes divulgou um papel no qual informa que o ministro deixou o quadro de diretores da empresa em dezembro de 2018. Ainda não foi explicado: 1) se Guedes continuou como sócio; 2) se a filha e/ou a mulher (ambas no comando da offshore) do ministro fizeram investimentos depois de Guedes assumir o cargo mais importante da economia do país.
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Com informações Poder 360
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