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O presidente do BC (Banco Central), Gabriel Galípolo, disse nesta quinta-feira (26) que votou para aumentar a taxa básica Selic para 15% ao ano, contradizendo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Galípolo declarou que as decisões são colegiadas e os votos expressam a opinião “de cada um de nós”, em referência aos diretores do Banco Central que integram o Copom (Comitê de Política Monetária). Na reunião de 18 de junho, ele votou para aumentar de 14,75% para 15,00% ao ano a taxa Selic em votação unânime.
Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Galípolo já votou 7 vezes para aumentar a taxa Selic durante o período que esteve no Banco Central. Foram 3 votos como diretor de Política Monetária e 4 votos como presidente do Banco Central.
A 1ª reunião de Galípolo foi em 2 de agosto de 2023. Até agora, participou de 16 encontros do colegiado. O ciclo mais recente de alta de juros começou em setembro de 2024. O presidente do BC votou para a alta da Selic em todas as reuniões desde então.
O ministro atribuiu na 3ª feira (24.jun.2025) a alta da Selic para 15% ao ano à gestão do ex-presidente do BC Roberto Campos Neto, que foi indicado pelo governo Jair Bolsonaro (PL) e deixou o comando da autoridade monetária há quase 6 meses. O ministro afirmou que o aumento foi contratado na última reunião da qual participou Campos Neto.
Questionado sobre as falas de Haddad, Galípolo respondeu que não daria nenhuma declaração que pudesse colocá-lo de forma contrária ao ministro. Disse que conversa com o ministro frequentemente sobre vários assuntos, inclusive sobre o Mundial de Clubes de Futebol.
Em dezembro de 2024, o “forward guidance” –que é a sinalização dos próximos passos da política monetária– era de uma alta acumulada de 2 pontos percentuais na Selic nas duas reuniões seguintes (janeiro e março), o que aumentaria a taxa de 12,25% para 14,25% ao ano.
Nesta reunião de dezembro, Campos Neto era o presidente do Copom, mas a decisão foi do colegiado, inclusive com voto de Galípolo pela alta dos juros e pela sinalização de uma alta acumulada de 2 pontos percentuais na reunião seguinte.
Depois de aumentar para 14,25% ao ano, o comitê optou por elevar a Selic para 15% ao ano nas duas reuniões seguintes. Sem a influência de Campos Neto, o colegiado optou, de forma unânime, por subir 0,5 ponto percentual em maio e 0,25 ponto percentual em junho.
As declarações do ministro Haddad provocam ruído em relação à condução da política monetária. Galípolo ocupou o cargo de secretário-executivo no Ministério da Fazenda e foi indicado para o Banco Central com apoio do ministro.
O presidente do Banco Central declarou que o diálogo é “rico” entre os diretores do Banco Central, que integram o Comitê de Política Monetária. Afirmou que
“Eu reafirmo a mesma resposta que eu dei nos últimos 6 meses”, disse Galípolo. “O que eu falo publicamente é o que eu falo para o Fernando [Haddad]”, completou.
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, já disse que foi “protagonista” na reunião que sinalizou alta da taxa básica, a Selic. Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ele disse em dezembro que seu voto teve peso maior nos últimos encontros do Copom.
Poder 360
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