Brasil

Caixa paga auxílio a nascidos em fevereiro, neste domingo

Foto: Leonardo Sá/Agência Senado

Trabalhadores informais nascidos em fevereiro recebem hoje (18) a quarta parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.

Na quinta-feira (15), a Caixa anunciou a antecipação do pagamento da quarta parcela. O calendário de depósitos, que começaria no próximo dia 23 e terminaria em 22 de agosto, teve o início antecipado para hoje e será concluído em 30 de julho.

Ao todo 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

Agência Brasil 

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Brasil

Dez maiores tragédias ambientais do Brasil mostram que país investe pouco em prevenção

Em 2011, o bairro Córrego Dantas, em Friburgo (RJ), foi destruído pelas chuvas — Foto: Pedro Kirilos

Regiões atingidas por grandes enchentes no país empregaram mais recursos em obras emergenciais do que em ações de prevenção. Obras prometidas contra inundações também não se concretizaram na totalidade. Parte não começou por razões que vão de perdas de prazos que levaram à suspensão de verbas à falta de qualidade de projetos.

Levantamento feito pelo GLOBO nas dez maiores inundações brasileiras da história em número de mortes, que vitimaram 4.658 pessoas, aponta que foram aplicados R$ 11,5 bilhões, em valores corrigidos, em ações de socorro. Ao mesmo tempo, em algumas cidades, a recuperação de túneis extravasores, que custariam R$ 45 milhões, ou macrodrenagens, no valor de R$ 75 milhões, continuam sendo esperadas há anos.

O ranking das maiores enchentes é liderado pela tragédia da Serra das Araras, em Piraí (RJ). Um temporal em fevereiro de 1967 deixou 1.700 mortos. Durante a chuva, ônibus, caminhões e carros que passavam pela Rodovia Presidente Dutra foram arrastados pela enxurrada, que soterrou bairros inteiros no pé da serra. Cerca de 300 trabalhadores de um acampamento de obras desapareceram. A Dutra permaneceu fechada por três meses e, até hoje, enfrenta quedas de barreira. Em pouco mais de um ano, foram quatro deslizamentos com interdições.

Só agora, passados 57 anos, a concessionária que administra o trecho, a CCR Rio SP, anunciou em abril o início da construção da nova subida da serra. Serão quatro pistas, que deverão ficar prontas em 2028, com um investimento de R$ 1,5 bilhão, incluindo a reforma da atual subida, que será convertida em descida. O projeto foi motivado pelos deslizamentos.
Segundo lugar no ranking das tragédias, a Região Serrana do Rio foi destruída em janeiro de 2011 por temporais que provocaram 918 mortos. As obras de socorro consumiram um dos maiores orçamentos emergenciais. Foram necessários R$ 5,8 bilhões (valores corrigidos). Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo foram os locais mais devastados. Em Friburgo, o projeto de combate a enchentes no Córrego Dantas não foi concluído, com 60% da drenagem executados. Já em Petrópolis, castigada em 1988 por uma enchente que matou 171 pessoas, viveu em 2022 nova tragédia, com 241 mortos.
As piores enchentes em número de mortes no Brasil — Foto: Editoria de Arte
As piores enchentes em número de mortes no Brasil — Foto: Editoria de Arte/O Globo

Naquele ano, a cidade recebeu R$ 110 milhões, entre verbas federais e estaduais, doações e recursos próprios. Segundo a prefeitura, à época, foram empregados R$ 113 milhões em obras de contenção emergenciais, sendo 84 concluídas e 24 em andamento. Mesmo assim, ainda há o que fazer.

— Após 2011 foram implantados sistema de alerta por meio de sirenes, mensagens de celular e criação de pontos de apoio para receber a população. Mas há o desafio da habitação, comum a todas as cidades e governos — defende Rafael Simão, coronel da reserva do Corpo de Bombeiros e especialista em estratégia de desastres.

A cidade foi contemplada com o PAC das Encostas e terá obras de contenção em sete bairros, orçadas em R$ 60 milhões, valor inferior ao das obras emergenciais. O município tenta ainda a liberação de R$ 100 milhões para a construção de sete reservatórios para as águas do Rio Quitadinha em caso de cheias.

Já o governo estado iniciou a segunda etapa da recuperação de um túnel extravasor, que desvia a água do Rio Palatinato. A cidade perdeu, em 2017, o prazo para o início das obras e teve a verba de R$ 45 milhões suspensa. Sem manutenção e com capacidade limitada, a galeria contribuiu para a tragédia de 2022.

O Globo

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Esporte

(VÍDEO) SÉRIE D: Após pênalti “fantasma”, Sousa pede investigação da Polícia Federal

O pênalti marcado a favor do Santa Cruz-RN na partida diante Sousa, na tarde deste sábado (18), pela quarta rodada da Série D do Brasileiro, causou muita revolta nos jogadores, dirigentes e torcedores do Dinossauro. O duelo entre os dois times acontece no Barretão, em Ceará-Mirim, no Rio Grande do Norte.

A penalidade foi marcada aos 48 do primeiro tempo, após Rafael Mandacaru cobrar lateral na área. O árbitro da partida, Raimundo José, assinalou a penalidade mesmo que nenhum contato mais acintoso tenha ocorrido dentro da grande área do time paraibano. Na cobrança, Paulinho abriu o placar para o clube potiguar.

Aldeone Abrantes, presidente do Sousa, garantiu que o time sertanejo vai procurar a Polícia Federal e outros meios para protestar contra o lance polêmico marcado.

“Está na cara o que foi. Eu vou pedir à Polícia Federal para investigar. Eu não participo de esquema de jogo, eu não participo de esquema de aposta, e o Sousa Esporte Clube é um time que joga na bola. Isso aí não tem outra justificativa, cara. Você não está vendo as denúncias, não? É gol aos 49 do segundo tempo, gol no final dos 49 do primeiro tempo.”

BG com Arena Correio

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Economia

Crise no RS faz Brasil importar arroz, que será vendido a R$ 4 o quilo

Preço do arroz dispara e assusta consumidores - CBN Campinas 99,1 FMFoto: Kwangmoozaa/Getty Images

O governo federal, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), se prepara para comprar, nesta terça-feira (21/5), o primeiro carregamento de arroz importado da safra 2023/2024. A compra foi decidida após perdas de produção no Rio Grande do Sul devido às chuvas.

Ao todo, serão compradas 104.035 toneladas do produto. O teto de gastos para a compra de arroz importado pelo governo é de R$ 416,14 milhões. O produto deve chegar na mesa do consumidor brasileiro por no máximo R$ 4 o quilo.

“O arroz que vamos comprar terá uma embalagem especial do governo federal e vai constar o preço que deve ser vendido ao consumidor. O preço máximo ao consumidor será de R$ 4 o quilo”, informa o presidente da Conab, Edegar Pretto.

Vale lembrar que, na última semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) autorizou a Conab, órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), a importar até um milhão de toneladas de arroz, caso seja necessário.

Metrópoles

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Brasil

Brasil perdeu R$ 485 bilhões com desastres naturais em 11 anos

ImagemFoto: Reuters/Amanda Perobelli

Cidades debaixo d’água, casas arrastadas pelas enxurradas, cemitério de carros, pontes levadas pela água, plantações ressecadas. Os desastres naturais provocados por fatores como chuva ou seca em excesso deixam um rastro de destruição por onde passam com um custo bilionário não apenas para quem está vivendo a tragédia mas para o país de um modo geral.

Segundo o governo federal, o país perdeu R$ 485 bilhões nos últimos 11 anos.

Os dados são do Atlas de Desastres, que é organizado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional. O valor leva em conta as perdas nacionais entre 2012 e 2023.

O valor representa prejuízos públicos e privados com a destruição de escolas, hospitais, estradas, empresas e perdas agrícolas. Além dos danos materiais, que representam as perdas das pessoas, que precisam se reerguer do zero depois de tragédias como a de São Sebastião, em 2022.

No gráfico abaixo, é possível observar ano a ano o quanto o prejuízo cresce, acompanhando a crescente de desastres naturais, enquanto os investimentos caem.

g1

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TCE

Prefeitura de Santa Rita nega que TCE tenha mandado cancelar shows do São João

Após a notícia de que o Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) mandou suspender todos os contratos do São João de Santa Rita, a Prefeitura se pronunciou através de nota e ressaltou que a informação não é verídica, “com objetivos eleitoreiros que tentam enganar as pessoas de Santa Rita”.

O texto destaca que a informação tem o objetivo de atrapalhar o trabalho da Prefeitura, o que também acaba atingindo “diretamente o comércio, o turismo e todo o povo de Santa Rita”.

“Confirmamos na lisura do processo e no trabalho isento do TCE, estamos certos que realizaremos o melhor São João de todos os tempos”, conclui a nota.

Nota de esclarecimento para repor a verdade.

A Prefeitura Municipal de Santa Rita esclarece que não é verídica a informação de que o Tribunal de Contas do Estado suspendeu os festejos juninos da cidade.

Nesse período eleitoral estamos enfrentando uma série de Fake News com objetivos eleitoreiros que tentam enganar as pessoas de Santa Rita.

Essa nova Fake News tem como objetivo atrapalhar o trabalho da Prefeitura, mas também atinge diretamente o comércio, o turismo e todo o povo de Santa Rita.

O São João de Santa Rita é um evento que cresce a cada ano e que virou referência na região metropolitana.

Em 2024, o evento vai mais uma vez valorizar a nossa cultura e incrementar a nossa economia com geração de emprego e renda para pequenos e médios empreendedores.

Reiteramos que a aludida suspensão, ventilada sem compromisso com a verdade e sem checagem dos fatos, distorce uma inspeção especial em trâmite no TCE, que produziu até aqui relatório inicial, ainda não deliberado pela corte do TCE.

Confirmamos na lisura do processo e no trabalho isento do TCE, estamos certos que realizaremos o melhor São João de todos os tempos. Por fim, agradecemos a sua atenção.

Entenda
Auditores do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) emitiram, nessa sexta-feira (17), um relatório onde apontam irregularidades e recomendam a suspensão dos atos que envolvem a contratação de artistas para o São João de Santa Rita, na Grande João Pessoa. A programação divulgada pelo prefeito Emerson Panta (Progressistas) reúne artistas como Gusttavo Lima, Wesley Safadão, Elba Ramalho, Maiara e Maraisa, Bell Marques, Aline Barros e Padre Fábio de Melo.

Confira alguns valores dos cachês:

  • Bell Marques – R$ 500.000,00
  • Pavanelly Produções – R$ 200.000,00
  • Avine Vinny – R$ 180.000,00
  • Banda Fulô de Mandacaru – R$ 150.000,00
  • Bonde do Brasil – R$ 120.000,00

Os servidores da Corte de Contas alertam que o remanejamento de recursos públicos para a realização do São João em Santa Rita pode trazer riscos graves para áreas essenciais, como Saúde e Educação.

“Em que pese a Lei Municipal nº 2.198/2024 autorizar o remanejamento, a transposição e a transferência de fontes de recursos das dotações orçamentárias constantes na Lei Municipal n° 2.177/2023 (LOA 2024). A esse respeito, a auditoria alerta que há risco potencial de alterações em dotações em áreas sensíveis (Saúde e Educação)”, destaca trecho do relatório.

De acordo com o documento, a denúncia apresentada à Corte traz “robustos índices de irregularidades, a exemplo das falhas cometidas na Inexigibilidade nº IN 00068/2024, bem como o PERIGO NA DEMORA CAPAZ DE CAUSAR DANOS AO ERÁRIO, tanto pelo desconhecimento de qual será o real montante do gasto da contratação de toda a grade de artistas, e de toda a infraestrutura requerida para realizar o evento São João de Santa Rita/PB – edição 2024”, continua.

“Recomenda-se fortemente a SUSPENSÃO CAUTELAR dos atos administrativos que envolvem a realização do evento “São João de Santa Rita/PB – edição 2024”, no estado em que se encontrarem, até ulterior manifestação deste Tribunal de Contas, sem prejuízo da imediata COMUNICAÇÃO ao Ministério Público Estadual, Promotoria com atuação em Santa Rita/PB, para conhecimento deste processo, e providências que entender cabíveis”, conclui a auditoria.

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ALPB

Nova lei cria política estadual para migrantes e refugiados na Paraíba



					Nova lei cria política estadual para migrantes e refugiados na Paraíba
Foto: divulgação/ALPB. Angélica Nunes

A Lei Nº 13.257 foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta sexta-feira (17) e garante proteção e promoção dos direitos da população de migrantes, refugiados, apátridas e retornados no estado da Paraíba. As medidas incluem acolhida emergencial, reconhecimento de documentos, acesso à educação e trabalho, assistência social e saúde, programas habitacionais, inclusão em atividades esportivas e culturais, reparação de danos e formação de agentes públicos.

A lei reconhece a necessidade de uma abordagem abrangente e inclusiva para lidar com as questões enfrentadas por esses grupos, garantindo-lhes acesso igualitário a direitos fundamentais e oportunidades de integração.

Outras medidas incluem simplificação na emissão e revalidação de diplomas, divulgação de informações sobre serviços públicos, acesso à educação para crianças e adolescentes independentemente de sua situação documental, inclusão no mercado de trabalho formal e fomento ao empreendedorismo e acesso a programas habitacionais.

Ainda de acordo com a lei, haverá capacitação de servidores e sensibilização da comunidade escolar no âmbito das redes estadual e municipal de ensino, de acordo com suas identidades étnico-culturais e linguísticas. Também serão realizados treinamentos para mediadores culturais com atuação nos equipamentos públicos com maior afluxo dessas populações.

Os objetivos da lei vão desde garantir direitos básicos, mas também prevenir violações, promover a integração social, cultural, política e econômica, e fortalecer a luta contra a xenofobia, o racismo e outras formas de discriminação.

As medidas visam garantir que a população de migrantes, refugiados, apátridas e retornados possa não apenas sobreviver, mas também prosperar e contribuir plenamente para a sociedade paraibana.

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Brasil

VÍDEO: PRF encontra cocaína escondida em estepe de carreta que levava doações para o RS

Foto: Cedida/PRF

Uma ação conjunta da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Militar Rodoviária de Santa Catarina encontrou mais de 50 quilos de drogas escondidas em um caminhão que levava donativos para os afetados pelas chuvas no Rio Grande do Sul.

De acordo com o registro da ocorrência, a carreta foi interceptada na rodovia estadual SC-480, em São Domingos, no oeste catarinense, na manhã deste sábado (18).

O veículo, que tinha placa de Cascavel, no Paraná, transportava aproximadamente 20 toneladas de donativos que foram arrecadados legalmente pela Defesa Civil paranaense. O caminhão possuía inclusive a credencial de ajuda humanitária expedida pela Defesa Civil de Cascavel, e continha ainda um adesivo com os dizeres “SOS Rio Grande do Sul”.

Porém, durante inspeção, os agentes localizaram a droga no interior de um estepe. Os policiais usaram ferramentas para abrir o pneu, onde encontraram 52 quilos de cocaína e um quilo de crack.

O motorista, de 39 anos, confessou que entregaria o estepe em um posto de combustível, pouco antes de descarregar as doações no Rio Grande do Sul. Ele foi encaminhado à Polícia Federal em Chapecó (SC) e deve responder por tráfico de drogas.

Segundo a PRF, a carreta foi apreendida e está sob custódia em Xanxerê, onde aguarda a chegada de outro veículo para transbordo da carga. Em seguida, os donativos seguirão diretamente para as vítimas gaúchas.

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Polícia

PF descobre suspeito de vazar prova do Enem em 2023

PF informou que concluiu as investigações (Foto: Fábio Rodrigues/ Agência Brasil)

A Polícia Federal identificou o suspeito de vazar a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) em novembro do ano passado. Com a conclusão das investigações, a pasta informou que o responsável pelo vazamento era uma pessoa contratada para aplicar a prova em Belém, no Pará. O suspeito tirou uma foto da redação às 13h50, quando a prova ainda estava em andamento, para encaminhar a uma amiga, professora. As informações são do R7, parceiro nacional do Portal Correio.

“A conduta de utilizar ou divulgar, indevidamente, com o fim de beneficiar a si ou a outrem, ou de comprometer a credibilidade do certame, conteúdo sigiloso de processo seletivo para ingresso no ensino superior, pode gerar uma pena de reclusão de um a quatro anos e multa”, informou a PF.

Em nota, o INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira) informou que “trabalha no aprimoramento dos protocolos de acompanhamento e segurança da prova e apresentará novas informações em momento oportuno, de forma a não comprometer o sigilo de dados que são essenciais à aplicação segura do Enem deste ano”.

O INEP acionou os investigadores no dia 5 de novembro após imagens da prova serem divulgadas nas redes sociais após o fechamento dos portões, às 13h30. Como havia revelado o R7, um arquivo digital do caderno de provas da segunda etapa do Enem 2023 foi enviado apenas ao R7Educação por dois cursos preparatórios às 17h32 no dia 12 de novembro. O conteúdo só poderia ser divulgado a partir das 18h, horário mínimo para sair do teste com o exame impresso.

A prova teve início às 13h30 e os candidatos tiveram de responder a 45 questões de matemática e a 45 de física, química e biologia. Para evitar fraudes, o Enem tem quatro cadernos, nas cores rosa, azul, branca e amarela, que apresentam as mesmas questões, mas em ordem diferente. O caderno enviado ao R7 foi o amarelo.

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Polícia

Nove integrantes de facção criminosa são detidos em Lucena

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Material recolhido com os nove presos foi levado para a Central de Polícia, em João Pessoa. (Foto: Reprodução)

Nove integrantes de uma facção criminosa ligada ao tráfico de drogas foram detidos nas ações de reforço da Polícia Militar, na sexta-feira (17), na cidade de Lucena. O grupo, que tem atuação nacional, teria envolvimento não só em crimes no município, mas em outras localidades da grande João Pessoa. Com eles, as equipes do Batalhão Especializado em Policiamento Turístico (BEPTur) apreenderam seis armas de fogo e mais de 300 munições.

De acordo com a Polícia Militar, quatro acusados foram detidos durante à tarde, em um carro roubado. Com eles, foram apreendidas duas pistolas, um revólver e 238 munições de vários calibres.

Os detidos nesta ação têm 29, 25, 18 e 17 anos e são das cidades de Bayeux, Santa Rita e Lucena. Um deles usava tornozeleira de monitoramento eletrônico. O grupo estava pichando os muros da comunidade Carrapeta com a sigla da facção criminosa que eles integram.

À noite, durante a continuidade da operação de segurança em Lucena, foram mais cinco integrantes da mesma facção detidos. Eles estavam com três revólveres, munições e balaclavas, que são toucas de esconder o rosto.

Os acusados teriam participação direta na expulsão de moradores da comunidade Carrapeta. Eles são das cidades de Bayeux e Lucena.

Os nove detidos e o arsenal apreendido foram levados para a Cidade da Polícia Civil, em João Pessoa.

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Brasil

Ministra da Saúde derrubou regra que exigia seleção e vetava nepotismo em contratações da pasta

Foto: Mateus Bonomi/Estadão Conteúdo

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, derrubou uma regra que exigia processo seletivo, “impessoalidade” e vetava nepotismo em contratações da pasta.

A norma atingia a escolha de funcionários dentro de parcerias fechadas pela Saúde com instituições como a Fiotec, fundação ligada à Fiocruz.

O ministério infla a sua equipe com bolsas e consultorias concedidas nesses projetos, usa essa mão de obra para preencher lacunas da falta de servidores concursados e dificulta a transparência sobre a lista de contratados.

Informações parciais apresentadas pela Saúde indicam que há mais bolsistas e consultores contratados atuando na administração da pasta, em Brasília, do que servidores concursados ou nomes em cargos de comissão.

A ministra Nísia Trindade revogou em maio de 2023 trechos da portaria 4.833, que foi editada no penúltimo dia da gestão Jair Bolsonaro (PL).

O texto determinava que as contratações deviam ser feitas após processo seletivo. O edital de seleção para a vaga teria de ser publicado e amplamente divulgado, com menção às qualificações técnicas exigidas para o cargo.

As regras sobre estas contratações apontam que bolsistas e consultores têm empregos temporários e precisam cumprir metas dos projetos ou entregar produtos. Integrantes da atual e de gestões passadas do ministério, porém, dizem que a escolha dos nomes é feita dentro da pasta e por critérios que não são transparentes.

Em respostas concedidas via LAI (Lei de Acesso à Informação), o ministério afirma que toda a execução dos projetos, incluindo a seleção dos profissionais, cabe às instituições parceiras. Diz ainda que não há vínculo destes funcionários com a Saúde.

Outra norma derrubada pela ministra afirmava que não poderiam ser contratados parentes próximos de servidores dos primeiros escalões da Saúde para estas bolsas.

Trindade ainda desfez regra que impedia conceder bolsas para quem já tivesse um emprego na Saúde e afirmava que a seleção aos cargos deveria observar “princípios da legalidade, impessoalidade, publicidade, razoabilidade, proporcionalidade e eficiência”.

A mesma portaria também determinava ao ministério manter atualizada a base de dados de contratados. Hoje, a pasta afirma que não tem em mãos estes dados, mesmo após a CGU (Controladoria-Geral da União) determinar a entrega da lista de funcionários.

Integrantes da atual gestão consideram que a portaria foi uma espécie de armadilha deixada no fim da gestão Bolsonaro, pois a equipe anterior não teria apresentado a ideia ao grupo de transição do governo. Além disso, a equipe da Saúde não havia trabalhado com essas barreiras no governo passado.

Para essas mesmas autoridades do governo Lula (PT), a medida assinada pelo ministro Marcelo Queiroga (PL) em 30 de dezembro de 2022 deixou exposto que a Saúde utiliza esses bolsistas na sua rotina e em setores essenciais.

Técnicos que acompanharam a edição da portaria desfeita pela ministra, porém, dizem que havia cobranças de órgãos de controle para a Saúde montar a equipe por processo seletivo e concurso público.

Com informações de Folhapress

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