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Crusoé: “Orlando Silva vai relatar PL que criminaliza racismo nos estádios”

Crusoé: “Orlando Silva vai relatar PL que criminaliza racismo nos estádios”

O projeto de lei que prevê a punição de até três anos para quem cometer crime de racismo nos estádios teve o seu relator definido pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Trata-se do deputadoOrlando Silva (PCdoB-SP, foto), diz a Crusoé.

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Empreendedoras nordestinas sofrem com o racismo

Informalidade, estudo e ganhos: o desafio das empreendedoras negras | Exame

A busca por independência financeira a partir da criação de um negócio é o que motiva 78% das empreendedoras nordestinas no exercício das atividades, aponta a pesquisa Perfil das Mulheres Empreendedoras do Nordeste, realizada pela Be.Labs, uma aceleradora de negócios e mentoria de empreendimentos femininos do Nordeste.

No universo do estudo, 64,41% das mulheres são pretas ou pardas e sofrem com racismo estrutural. As participantes da pesquisa são dos estados de Paraíba, Ceará, Pernambuco, Alagoas e Bahia.

A maioria das empreendedoras desenvolve uma atividade por necessidade, embora encontre as oportunidades no percurso. As mulheres ainda sofrem com situações de desigualdade em relação aos homens, como o acesso ao crédito e a missão de desenvolver mais tarefas no dia a dia, e temem fracassar nos negócios.

Mais da metade das entrevistadas (56,11%) relatou ter um faturamento que varia de um a três salários mínimos. Contudo, 28,05% têm renda inferior ao salário mínimo.

A sobrevivência é conquistada porque 72% das entrevistadas informaram que possuem mais de uma fonte de renda. Raça e renda A pesquisa revela uma relação entre raça/etnia e renda. Entre as mulheres com renda de até um salário mínimo, 81,75% são negras.

Além disso, empreendedoras nordestinas negras chefes de família representam 68,1% das entrevistadas. O medo constante em fracassar acomete 52,77% das empreendedoras. Para 33,16% delas, é difícil conciliar a atividade empreendedora com a vida pessoal, o que inclui o casamento ou união estável (estado civil de 57,31% das participantes) e a criação dos filhos (71,2% são mães).

Apesar de que 18% das mulheres responderam não ser reconhecidas em seus trabalhos, 92% das entrevistadas não deixariam de empreender para aceitar uma vaga de trabalho formal.

Blog do BG PB com União

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