Guerra

Israel acusa Irã de violar cessar-fogo e diz que “responderá com força”

Foto: Stringer/Getty Images

O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, afirmou nesta terça-feira (24) que Israel “responderá com força” após a “violação total” do cessar-fogo declarado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pelo Irã, acrescentando que “continuará a operação intensiva para atacar” Teerã.

“Instruí as Forças de Defesa de Israel (IDF), em coordenação com o primeiro-ministro [Benjamin Netanyahu], a continuar a operação intensiva para atacar Teerã e frustrar alvos do regime e a infraestrutura terrorista em Teerã”, disse ele.

Os militares israelenses interceptaram dois mísseis lançados do Irã contra Israel, informou um oficial das IDF à CNN.

O Exército afirmou mais cedo nesta terça-feira que o cessar-fogo com o Irã “entrou em vigor esta manhã”.

Irã nega acusações

Veículos de comunicação estatais iranianos negaram que o Irã tenha disparado mísseis contra Israel após o cessar-fogo entrar em vigor.

“A notícia de que o Irã disparou mísseis contra os territórios ocupados após impor um cessar-fogo ao regime sionista é negada”, informou a agência de notícias semioficial ISNA em seu canal do Telegram nesta terça-feira, sem atribuição.

A Nour News, ligada ao Estado, também publicou a negação.

Um alto funcionário de segurança do Irã disse à CNN que, após as 7h30, horário local, “nenhum míssil foi disparado contra o inimigo até o momento”.

Em seu anúncio inicial sobre o cessar-fogo entre Irã e Israel, Donald Trump declarou que a trégua começaria cerca de seis horas após sua primeira mensagem nas redes sociais anunciando o acordo, o que marcou o início do acordo para perto das 0h, horário do leste.

“Se Israel cometer um erro, todos os territórios ocupados serão atacados, assim como uma hora antes do fim da guerra”, declarou a autoridade iraniana.

CNN

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Guerra

Usina nuclear de Fordow é atacada novamente no Irã, dizem jornais

Foto: Reprodução

A usina nuclear iraniana de Fordow foi alvo de ataques mais uma vez, informaram diversos veículos de notícias estatais iranianos nesta segunda-feira (23), citando o porta-voz da província de Qom, no centro do Irã, onde a usina está localizada.

A agência de notícias semioficial Tasnim atribuiu o ataque a Israel.

“Não haverá perigo ou ameaça aos cidadãos”, falou o porta-voz da província de Qom, segundo a agência de notícias ISNA.

Os Estados Unidos lançaram ataques contra três das principais instalações nucleares do regime iraniano, incluindo Fordow, na noite de sábado (21).

A instalação é uma das mais importantes do Irã, localizada no interior de uma montanha para protegê-la de ataques.

CNN

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Guerra

Brasil condena ataques de Israel e dos EUA a instalações no Irã

Imagem meramente ilustrativa – (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O governo brasileiro vê com grave preocupação a escalada militar no Oriente Médio e condena “com veemência” ataques militares de Israel e, mais recentemente, dos Estados Unidos, contra instalações nucleares, “em violação da soberania do Irã e do direito internacional”, informou, em nota, o Ministério das Relações Exteriores na tarde deste domingo (22).

“Qualquer ataque armado a instalações nucleares representa flagrante transgressão da Carta das Nações Unidas e de normas da Agência Internacional de Energia Atômica. Ações armadas contra instalações nucleares representam uma grave ameaça à vida e à saúde de populações civis, ao expô-las ao risco de contaminação radioativa e a desastres ambientais de larga escala”, diz comunicado do Itamaraty.

Ainda segundo a nota, o governo brasileiro reitera sua posição histórica em favor do uso exclusivo da energia nuclear para fins pacíficos e rejeita “com firmeza” qualquer forma de proliferação nuclear, especialmente em regiões marcadas por instabilidade geopolítica, como o Oriente Médio.

O Itamaraty acrescenta que o Brasil também repudia ataques recíprocos contra áreas densamente povoadas, que têm provocado crescente número de vítimas e danos a infraestrutura civis, incluindo instalações hospitalares, que são especialmente protegidas pelo direito internacional humanitário.

“Ao reiterar sua exortação ao exercício de máxima contenção por todas as partes envolvidas no conflito, o Brasil ressalta a urgente necessidade de solução diplomática que interrompa esse ciclo de violência e abra uma oportunidade para negociações de paz. As consequências negativas da atual escalada militar podem gerar danos irreversíveis para a paz e a estabilidade na região e no mundo e para o regime de não proliferação e desarmamento nuclear”, completa o MRE.

Conflito

Acusando o Irã de estar próximo de desenvolver uma arma nuclear, Israel lançou um ataque surpresa contra o país no último dia 13, expandindo a guerra no Oriente Médio.

Neste sábado (21), os Estados Unidos atacaram três usinas nucleares iranianas: Fordow, Natanz e Esfahan.

O Irã afirma que seu programa nuclear é apenas para fins pacíficos e que estava no meio de uma negociação com os Estados Unidos para estabelecer acordos que garantissem o cumprimento do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, do qual é signatário.

No entanto, a AIEA vinha acusando o Irã de não cumprir todas suas obrigações, apesar de reconhecer que não tem provas de que o país estaria construindo uma bomba atômica. O Irã acusa a agência de agir “politicamente motivada” e dirigida pelas potências ocidentais, como EUA, França e Grã-Bretanha, que têm apoiado Israel na guerra contra Teerã.

Em março, o setor de Inteligência dos Estados Unidos afirmou que o Irã não estava construindo armas nucleares, informação que agora é questionada pelo próprio presidente Donald Trump.

Apesar de Israel não aceitar que Teerã tenha armas nucleares, diversas fontes ao longo da história indicaram que o país mantém um amplo programa nuclear secreto desde a década de 1950. Tal projeto teria desenvolvido pelo menos 90 ogivas atômicas.

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Guerra

“Temos que responder”, diz chanceler do Irã sobre ataques dos EUA

Foto: Ozan Kose/AFP

O Ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, afirmou durante uma coletiva de imprensa em Istambul, Turquia, neste domingo (22), não saber quanto “espaço resta para a diplomacia” após os Estados Unidos atacarem instalações nucleares iranianas.

“Eles cruzaram uma linha vermelha muito grande ao atacar instalações nucleares… Temos que responder com base em nosso legítimo direito à autodefesa”, declarou Araghchi.

O principal diplomata iraniano disse ter mantido contato com vários ministros das Relações Exteriores da região e que “quase todos estão muito preocupados” e interessados ​​em desempenhar um papel para deter “a agressão israelense”.

CNN

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Guerra

Estados Unidos entram na guerra e atacam instalações nucleares do Irã

Foto: Andrew Harnik/Getty Images

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, neste sábado (21), que concluiu um “ataque muito bem-sucedido” contra as instalações nucleares do Irã, incluindo Fordow, Natanz e Isfahan.

O presidente disse que todos os aviões estão agora fora do espaço aéreo iraniano.

“Concluímos nosso ataque muito bem-sucedido às três instalações nucleares no Irã, incluindo Fordow, Natanz e Isfahan. Todos os aviões estão agora fora do espaço aéreo iraniano. Uma carga completa de BOMBAS foi lançada na instalação principal, Fordow”, escreveu Trump em uma publicação no Truth Social.

“Todos os aviões estão em segurança a caminho de casa. Parabéns aos nossos grandes guerreiros americanos. Não há outro exército no mundo que pudesse ter feito isso. AGORA É A HORA DA PAZ! Obrigado pela atenção a este assunto”, completou.

Após confirmar os ataques, Trump anunciou que vai realizar um pronunciamento ainda neste sábado, às 23h (horário de Brasília).

“Farei um discurso à nação às 22h, na Casa Branca, sobre nossa bem-sucedida operação militar no Irã. Este é um MOMENTO HISTÓRICO PARA OS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, ISRAEL E O MUNDO. O IRÃ DEVE AGORA CONCORDAR EM ACABAR COM ESTA GUERRA. OBRIGADO!”, escreveu Trump em outra publicação no Truth Social.

A última publicação de Trump foi compartilhando um comentário que dizia “FORDOW SE FOI”.

CNN

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Guerra

VÍDEO: RESGATE: Cícero posta mensagem de agradecimento após deixar Israel em segurança

Nossa comitiva já está na Jordânia! Estamos bem, em segurança e contanto com o apoio das autoridades locais. Agora, meu filho Mersinho Lucena nos aguarda na Arábia, para retornarmos ao Brasil o mais rápido possível.

Quero agradecer o carinho, o apoio e principalmente as orações dos amigos, da família e de toda nossa gente. Estamos voltando para vocês!

 

Entenda o caso

A Prefeitura Municipal de João Pessoa divulgou, em nota, que o prefeito Cícero Lucena (PP) e outros 11 membros de uma comitiva de gestores brasileiros conseguiram deixar Israel e chegar à Jordânia por via terrestre, com apoio de forças de segurança locais.

Segundo a nota, o retorno de Cícero ao Brasil está previsto para esta terça-feira (17) e será acompanhado pelo deputado federal Mersinho Lucena, que o aguarda na Arábia Saudita.

 

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Guerra

Plano de evacuação em Israel é confirmado por Cícero Lucena e saída será hoje com destino a Jordânia

Cícero Lucena Israel

(foto: reprodução/instagram)

A segunda-feira (16/6) começa marcada pela expectativa em torno da evacuação de 13 autoridades brasileiras que estão em Israel. O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), confirmou a operação.

A iniciativa ocorre em meio à crescente tensão na região do Oriente Médio e envolve uma complexa articulação diplomática.

Segundo Cícero Lucena, o plano foi viabilizado por meio de uma parceria entre o Ministério das Relações Exteriores, a Embaixada de Israel no Brasil e o Grupo Parlamentar Brasil-Israel, presidido pelo senador Carlos Viana (Podemos-MG).

A operação prevê que o grupo seja escoltado por tropas das Forças de Defesa de Israel (FDI) até a fronteira com a Jordânia. A saída do grupo está prevista para as 1h30 no horário de Brasília.

Israel
(foto: reprodução)

A rota será terrestre e o trajeto até a Jordânia foi considerado o mais seguro, evitando áreas de conflito mais intenso.

O prefeito de João Pessoa destacou a preocupação com a segurança de todos os envolvidos. “A movimentação está sendo feita com toda a precaução necessária. A situação é delicada, mas está sob controle com apoio das autoridades israelenses”, declarou.

Clickpb

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Guerra

Irã tentou matar Trump duas vezes, diz Netanyahu

Foto: REUTERS/Kevin Mohatt

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o Irã foi responsável por duas tentativas de assassinato contra Donald Trump durante a campanha eleitoral de 2024.

A declaração foi feita em entrevista à emissora Fox News.

Segundo Netanyahu, Trump representa a principal ameaça aos planos nucleares do Irã.

“Essas pessoas que gritam ‘Morte à América’ tentaram assassinar o presidente Trump duas vezes”, afirmou. Questionado se dispunha de provas, respondeu: “Por meio de proxies, sim. Por meio da inteligência deles, sim. Eles querem matá-lo.”

O premiê acrescentou que também foi alvo de uma tentativa de assassinato, mas que o foco principal do regime é Trump.

“Sou apenas o parceiro júnior dele”, disse. Netanyahu usou a revelação para reforçar a necessidade de impedir que o Irã obtenha armas nucleares. “Você quer que essas pessoas tenham armas nucleares e os meios de lançar nas suas cidades?”, questionou.

As tentativas mencionadas ocorreram em julho e setembro de 2024.

Em um comício na cidade de Butler, na Pensilvânia, Trump foi atingido de raspão por um disparo. O atirador, Thomas Matthew Crooks, foi morto por um agente do Serviço Secreto.

Um mês depois, Ryan Routh foi detido com um rifle semiautomático no clube de golfe de Trump, na Flórida. Na prisão, Routh escreveu uma carta se associando ao autor do ataque anterior.

Até o momento, nenhuma agência de inteligência dos Estados Unidos confirmou oficialmente o envolvimento do governo iraniano nos atentados.

Em setembro de 2024, Trump já havia sugerido o envolvimento do Irã.

Dois meses depois, o Departamento de Justiça acusou um agente da Guarda Revolucionária iraniana de recrutar um intermediário para vigiar e eventualmente assassinar Trump. O acusado permanece foragido no Irã.

O governo iraniano nega as acusações.

Nos Estados Unidos, Trump tem defendido que o país não se envolva diretamente no conflito, mas expressa apoio às ações israelenses.

Segundo relatos da imprensa americana, o presidente vetou em março uma proposta do governo Netanyahu para assassinar o líder supremo iraniano, Ali Khamenei.

O Antagonista

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Guerra

Netanyahu diz que Irã pagará ‘um preço muito alto pelo assassinato premeditado de civis’ em Israel

Foto: EFE/EPA/ATEF SAFADI

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alertou o Irã neste domingo (15) que pagará “um preço muito alto” pelas mortes de civis em Israel, onde 10 pessoas morreram durante a noite por mísseis iranianos.

“O Irã pagará um preço muito alto pelo assassinato premeditado de civis, mulheres e crianças”, disse Netanyahu durante uma visita a Bat Yam, cidade ao sul de Tel Aviv atingida por ataques de mísseis.

O Exército israelense bombardeou instalações militares e nucleares no Irã, assim como depósitos de combustível em várias cidades neste domingo, marcando o quarto dia de um conflito sem precedentes entre os dois arqui-inimigos.

Os novos ataques israelenses ocorrem depois que o Irã respondeu na noite passada com bombardeios de mísseis que deixaram pelo menos 10 mortos em Israel, segundo as autoridades.

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Guerra

Além de Cícero Lucena, paraibanos que faziam turismo religioso tentam deixar Israel

Além do prefeito Cícero Lucena (PP), outros cinco paraibanos buscam retornar de Israel em meio ao ataque promovido contra o Irã. O gestor pessoense está abrigado em um bunker ao lado de prefeitos de cidades brasileiras que foram ao Oriente Médio para participar de um evento voltado para ações de segurança.

Segundo apurou a reportagem do Portal MaisPB, alguns paraibanos em busca de repatriação estavam em Israel para fazer turismo religioso. Outros, moram no país. Por questões de legislação, os nomes deles não podem ser revelados pelas autoridades.

O Ministério das Relações Exteriores  já foi acionado pelo Governo da Paraíba. “Falei mais cedo com o prefeito Cícero Lucena. É o momento de tensão, todos pedindo a Deus proteção. Pedi ao Escritório de Representação da Paraíba em Brasília que fizesse o acompanhamento junto ao Itamaraty. A gente sabe que essa é uma relação entre os governos do Brasil e de Israel. Mas, a gente está acompanhando porque [além de Cícero], há outros paraibanos que pediram retorno ao Brasil. Estamos acompanhando de perto e, se Deus quiser, tudo vai dar certo”, afirmou o governador João Azevêdo (PSB) durante evento em João Pessoa na manhã desta sexta-feira (13).

Cícero está em bunker 

Uma comitiva de 25 pessoas, incluindo oito prefeitos, entre eles o de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), vive momentos de tensão em Israel, país que bombardeou, ontem (12), instalações nucleares do Irã. Abrigado num alojamento, Cícero tenta antecipar o retorno ao Brasil, mas o espaço aéreo israelense está fechado.

Na publicação, o prefeito de João Pessoa relatou momentos de tensão em Israel. “Tem abrigo aqui, já fomos duas vezes para o abrigo, por ter tocado a sirene de aviso”, disse.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Cícero revelou a intervenção do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), junto ao Itamaraty para tentar antecipar a volta da comitiva.

Viagem a Israel 

Em Israel, à convite do governo do país, Cícero e 25 autoridades brasileiras, entre outros países, participava do Muni Tour 2025, um programa de cooperação internacional que reúne chefes de governos locais e autoridades de países de língua portuguesa com foco em segurança cidadã e desenvolvimento sustentável.

Por causa dos ataques na região, o espaço aéreo israelense foi fechado, o que dificulta a volta do prefeito. “Já tivemos contato com a embaixada sobre a possibilidade de antecipar o retorno, mas vamos ver como isso é possível”, contou Cícero.

MaisPB

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