Esporte

É PRATA!: Tatiana Weston-Webb fatura primeira medalha do surfe feminino para o Brasil

ImagemFoto: William Lucas / COB

Dia 5 de agosto de 2024, data para ficar guardada na memória dos brasileiros. Em Teahupoo, a 15 mil km de Paris, Tatiana Weston-Webb e Gabriel Medina subiram ao pódio, nesta segunda-feira. É a primeira vez que o país conquista duas medalhas no surfe nas Olimpíadas. A brasileira perdeu a final contra a Caroline Marks com um toque de drama nos últimos segundos da disputa e faturou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos.

Tati precisava de apenas de 4.68 para virar e garantir o ouro, mas os juízes deram 4.50. Foi por pouco. Para completar o time Brasil entre os melhores do mundo no esporte, Gabriel Medina venceu o peruano Alonso Correa e conquistou a medalha de bronze.

Pela segunda vez na história, o surfe é disputado nos Jogos Olímpicos. Na primeira edição, em Tóquio, Italo Ferreira levou a medalha de ouro. Nos Jogos de Paris, Brasil começou com seis surfistas, e dois deles faturaram pódio em Teahupoo, na Polinésia Francesa.

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Esporte

Paratletas apoiados pela UFPB fazem últimos treinamentos para os Jogos Paralímpicos de Paris

Enquanto os olhos do mundo estão voltados para as Olimpíadas de Paris, três paratletas que treinam nas dependências da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) – Cícero Nobre, Joeferson Marinho e Petrúcio Ferreira – fazem os últimos preparativos para os Jogos Paralímpicos, que acontecerão de 28 de agosto a 8 de setembro. O grupo embarca na segunda quinzena de agosto para a capital francesa, onde também serão realizadas as competições paralímpicas.

Os três paratletas da UFPB integram a delegação paralímpica brasileira que, segundo o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), tem 277 competidores. Cícero, Joeferson e Petrúcio vão competir em importantes modalidades do atletismo. Considerando o histórico de sucesso de cada um, há grandes chances de que os paratletas da UFPB tragam medalhas para o Brasil.

Cícero, Joeferson e Petrúcio realizam seus treinamentos na pista de atletismo da UFPB, e contam com equipe técnica formada por servidores e alunos da instituição. O Reitor da UFPB, professor Valdiney Gouveia, disse que o apoio aos atletas é importante para fomentar a prática do esporte entre a comunidade universitária. “A UFPB agradece pelo empenho dos nossos paratletas que destacam o nome da Instituição no contexto nacional e internacional”, disse o Reitor.

Além dos paratletas, a UFPB também será representada no evento esportivo pelo servidor Pedro de Almeida Pereira, o Pedrinho, técnico em Educação Física na Universidade, convocado para ser um dos treinadores da seleção paralímpica de atletismo em Paris.

Pedrinho desenvolve o projeto de extensão “Monitoração física e fisiológica de atletas paralímpicos em formação e de alto desempenho” com o professor Alexandre Sérgio Silva, do Departamento de Educação Física (DEF), que integra o Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFPB. Como seu nome sugere, por meio do projeto os paratletas têm à disposição recursos físicos e humanos da Universidade para a prática das modalidades, treino de força (musculação) e suporte fisiológico, que consiste na avaliação de variáveis, como o nível de fadiga muscular, que interferem na performance dos competidores.

As ações de extensão universitária fazem parte de uma parceria entre CPB, Instituto dos Cegos da Paraíba e UFPB, com o apoio da Reitoria. O projeto gera também frutos na pesquisa e no ensino desenvolvidos na Universidade, na medida em que os dados e informações dos atletas ficam à disposição para realização de estudos na graduação e na pós-graduação. Além disso, alunos de graduação, sobretudo das ciências da saúde, podem realizar as atividades de estágio supervisionado junto ao projeto.

“O projeto possibilita a promoção dos três pilares da Universidade. Para expandir as colaborações, estão sendo feitas outras parcerias com as prefeituras, dos lugares mais remotos da Paraíba, com o objetivo de identificar e viabilizar a revelação de novos talentos para o esporte paralímpico, não apenas para o atletismo, mas para outros esportes, como o futebol de 5”, afirmou Pedrinho, sobre a possibilidade de expansão do projeto.

Foi o que aconteceu com Petrúcio Ferreira, que deixou São José do Brejo do Cruz, município que fica a quase 400 km de distância de João Pessoa, para poder se dedicar ao paratletismo. Petrúcio é o franco favorito à medalha de ouro na prova dos 100 metros rasos na classe T-47, na qual é o atual bicampeão paralímpico, tricampeão parapanamericano e tetracampeão mundial. Em Paris, ele também competirá nos 400 metros rasos, disputa na qual ficou com a prata nas Paralimpíadas do Rio e o bronze nos Jogos de Tóquio.

“O que a gente vem trabalhando, diante desses resultados e da boa infraestrutura da UFPB para o atletismo de alto rendimento, é subir ao pódio em Paris e trazer uma medalha para o nosso Brasil, independente de qual seja a colocação. Mas a meta, claro, é o ouro paralímpico”, disse Petrúcio.

Outra esperança de bons resultados em Paris é Cícero Nobre que, assim como Petrúcio, é natural do Sertão Paraibano, da cidade de Aguiar, localizada a 427 km de João Pessoa. Cícero é o atual bicampeão mundial e parapanamericano no lançamento de dardos na classe F-57. Em Tóquio, conquistou o bronze nesta prova.

Enquanto Petrúcio e Cícero têm intimidade com o pódio em competições internacionais, Joeferson ainda sonha com esse lugar. Atual detentor do recorde brasileiro nos 100 metros rasos pela classe T-12, Joeferson quase chegou lá em Tóquio, onde fez sua estreia em competições do tipo e conquistou o quarto lugar. Três anos depois dos Jogos do Japão, marcados por muitos treinamentos com Pedrinho na pista de atletismo da UFPB, ele se diz bem mais preparado e merecedor da primeira medalha.

“Estou bem para brigar por essa medalha. Nesses últimos dias antes de ir a Paris, a preparação continua. Estou trabalhando para conseguir ir em busca da medalha. Então, queria deixar uma mensagem muito especial para toda a Paraíba, para que acompanhem e torçam com muito carinho, não apenas por mim, mas também pelo Petrúcio e o Cícero, porque iremos dar o nosso melhor”, pediu Joeferson.

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Esporte

Rebeca Andrade é medalha de ouro na final individual do solo em Paris

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A ginasta brasileira Rebeca Andrade conquistou mais uma medalha nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, superando a americana, Simone Biles, que ficou sem segundo lugar com a medalha de prata. Com isso, ela se torna a maior medalhista olímpica do país.

Nos Jogos Olímpicos de 2020, realizadas em Tóquio, Andrade fez história ao conquistar a medalha de ouro no salto e garantir a prata na competição individual geral. Ela se tornou a primeira ginasta brasileira a conquistar uma medalha em Jogos Olímpicos.

A brasileira, que foi a segunda a competir, fez uma apresentação quase sem erros, o que rendeu a nota 14.166 e o ouro.

Nesta segunda-feira, a ginasta de 25 anos subiu no alto do pódio pela quarta vez em Paris ao levar medalha de ouro no solo e chegou a seis conquistas – teve duas medalhas em Tóquio. Assim, ela superou a marca de cinco pódios dos velejadores Torben Grael e Robert Scheidt. Além disso, foi a primeira vez que um atleta do Brasil levou quatro medalhas em uma única edição dos Jogos, superando o feito dos três pódios de Isaquias Queiroz na canoagem da Rio 2016.

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Esporte

Olimpíadas 2024: Treino para o revezamento do triatlo é cancelado por causa da qualidade da água no Rio Sena

ImagemFoto: REUTERS/Lisa Leutner

O treino de natação de familiarização para o revezamento do triatlo de Paris 2024 previsto para este sábado foi cancelado por causa da qualidade da água no Rio Sena. A decisão foi tomada após uma reunião entre a organização das Olimpíadas, delegados técnicos e médicos, representantes da cidade e da federação internacional de triatlo.

As etapas de familiarização com a corrida e a bicicleta prosseguirão conforme planejado. A prova está marcada para o dia 5, segunda-feira, às 3h (horário de Brasília), com último resultado e confirmação da competição saindo às 23h (horário de Brasília) deste domingo.

Em caso de adiamento, a prova será terça-feira. Com triatlo caso as condições melhorem. Não melhorando, acontecerá terça-feira, às 3h (horário de Brasília), porém com formato de duatlo.

A decisão vem após as disputas individuais terem sido realizadas na última quarta-feira tanto no feminino quanto no masculino, em que os atletas nadaram no Rio Sena após muita polêmica.

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Esporte

Olimpíadas 2024: Angela Carini desiste de luta contra mulher trans

Foto: Mohd Rasfan

A boxeadora italiana Angela Carini ficou no ringue em Paris por apenas 46 segundos, após desistir da luta contra a argelina Imane Khelif, uma boxeadora transgênero. O confronto era válido pela primeira rodada da categoria até 66 kg nos Jogos Olímpicos.

Apesar da polêmica, a italiana afirmou que abandonou a luta em função de dores intensas no nariz. Com 30 segundos de combate, ela foi ao corner ajustar o capacete e depois não demorou muito para jogar a toalha.

“Eu subi no ringue para lutar, não me rendi, mas um soco me machucou muito, e eu disse ‘chega’”, comentou a italiana após o combate.

Reprovada pela IBA

A argelina Imane Khelif foi aprovada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para participar das Olimpíadas de 2024 após ter sido reprovada pela Associação Internacional de Boxe (IBA) durante o Mundial de 2023, em testes de DNA feitos pela organização.

A IBA, que está suspensa do COI desde 2019 por escândalos administrativos, nunca deu detalhes sobre os exames da argelina, que agora disputará as quartas de final dos Jogos Olímpicos de Paris em 3 de agosto. A imprensa da Argélia, no entanto, especula que a origem do problema seja um excesso de testosterona na boxeadora.

O Tempo

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Esporte

Caio Bonfim faz história e conquista a prata na marcha atlética das Olimpíadas de Paris

Caio Bonfim, após prata inédita: 'Não estamos brincando de rebolar'Foto: REUTERS/Gonzalo Fuentes

Caio Bonfim fez história nas ruas de Paris na madrugada desta quinta-feira (horário de Brasília). O brasileiro de 33 anos conquistou a medalha de prata na marcha atlética de 20 km para o Brasil – a primeira da história para o país. O brasileiro esteve entre os líderes durante toda a prova, sendo responsável por puxar o pelotão de frente em vários momentos. Com duas punições na reta final, a prova teve emoção até o fim, com Caio Bonfim pendurado e brigando pelo ouro até os metros finais.

Caio Bonfim foi quarto lugar na Rio-2016. Ele sobe no pódio de Paris com a prata com o tempo de 1h19m09s. Ele ficou 14s atrás do equatoriano Brian Daniel Pintado, que terminou com 1h18m55s e levou o ouro. O espanhol Alvaro Martin conquistou o bronze com 1h19m11s. Outros brasileiros na disputa, Max Batista chegou em 28º, enquanto Matheus Corrêa foi o 39°.

“Não estamos brincando de rebolar, somos potência, medalhistas olímpicos”, afirma Caio.

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Esporte

OLIMPÍADAS: Mesmo com derrota para Espanha, Brasil avança no futebol feminino

Imagem colorida d aseleção feminina olímpica na estreia em Paris- Metrópoles

Nesta quarta-feira (31/7), a Seleção Brasileira foi derrotada por 2 x 0 para a Espanha no futebol feminino. No entanto, mesmo com o resultado negativo, as brasileiras conquistaram a vaga nas quartas de final com o triunfo dos Estados Unidos diante da Austrália.

Com a vaga, a adversária da Seleção Brasileira será conhecida ainda hoje, após o final dos jogos do Grupo A. O confronto será neste sábado (3/8), às 16h, contra Colômbia ou França.

A classificação aconteceu após a vitória dos Estados Unidos contra a Austrália, que terminou com a mesma pontuação do Brasil, mas com três gols negativos de saldo, contra dois negativos das brasileiras. Caso aos australianas empatassem ou derrotassem as americanas, o Brasil teria que torcer contra o Canadá para garantir a vaga.

Vale lembrar que para o duelo das quartas de final, a Seleção Brasileira não vai contar com a Marta, que acabou sendo expulsa no duelo desta quarta-feira contra a Espanha. Após o cartão vermelho, a camisa 10 deixou o campo aos prantos.

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Esporte

PARIS 2024: Rayssa Leal conquista o bronze no skate street na última manobra

Foto: Gaspar Nóbrega/COB

Rayssa Leal conquistou o bronze no skate street feminino nos Jogos Olímpicos em Paris, com 253.37. A japonesa Coco Yoshizawa ficou com o ouro (269.93), e a também japonesa Liz Akama levou a prata (265.95).

Na etapa de corridas, Rayssa não foi tão bem e terminou em quinto lugar, com a melhor nota de 71.66, quase 18 pontos a menos que a japonesa Liz Akama, que fechou a fase de voltas em primeiro.

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Esporte

Vôlei de Praia: Paraibano George estreia com vitória contra Marrocos nas Olimpíadas 2024

Vôlei de Praia: Paraibano George estreia com vitória contra Marrocos nas Olímpiadas 2024

A dupla de vôlei  de praia George Wanderley e André Stein enfrentaram os marroquinos Abicha e Elgraoui hoje (27), no estádio da Torre Eiffel, pelas Olimpíadas de Paris. Eles venceram a partida por 2×0. George é um dos cinco atletas da Paraíba que representa o Brasil nas Olímpiadas.

A dupla é reconhecida pelas medalhas e títulos em competições nacionais e internacionais. O paraibano George Wanderley é um dos coordenadores do CT Cangaço, um núcleo de treinamento de alta performance para atletas e iniciantes do vôlei de praia, na orla do Cabo Branco, em João Pessoa.

“Se não o melhor, um dos melhores CTs do mundo. Vem atleta de outros países treinarem lá e quando tem os circuitos internacionais aqui em João Pessoa”, disse o educador físico Kalil Palmeira, em entrevista neste sábado (27).

A última dupla do Brasil campeã de olimpíada no masculino foi em 2016 no Rio de Janeiro.

Só os dois primeiros colocados de cada grupo e os dois melhores terceiros colocados entre todos os grupos avançam direto às oitavas de final.

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Olimpíada de Paris fará história com cerimônia de abertura fora de estádio pela 1ª vez, nesta sexta (26)

ImagemFoto: Mustafa Ciftci/Anadolu via Getty Images

Nesta sexta-feira (26), a Olimpíada viverá um momento histórico: pela primeira vez, uma cerimônia de abertura será realizada fora de um estádio. Acontecerá no rio Sena, que corta Paris.

O evento, que vai dar o pontapé inicial da Olimpíada de Paris, começa a partir das 14h30 (horário de Brasília), e terá transmissão de TV Globo, SporTV, Globoplay e CazéTV.

Os porta-bandeiras da delegação brasileira serão Isaquias Queiroz, da canoagem, e Raquel Kochhann, do rugby de 7.

Como será a cerimônia de abertura da Olimpíada de Paris

O desfile das delegações contará com barcos, percorrendo 6 quilômetros pelo Sena e cortando o centro de Paris. Câmeras serão espalhadas nas embarcações de cada nação para a transmissão do evento nos 80 telões que ficarão posicionados no local.

Maior esquema de segurança do pós-guerra

Para evitar qualquer incidente, Paris 2024 terá a maior operação de segurança dos Jogos Olímpicos no pós-guerra.

A ideia da cerimônia, que terá mais de 7 mil atletas navegando pelo Rio Sena, encontrou resistência inicial da polícia. Segundo duas fontes da Reuters, Macron forçou a barra para acontecer.

CNN Brasil

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