A Prefeitura de Alagoa Grande reconheceu que aplicou doses vencidas do imunizante AstraZeneca na população local, em meio à campanha de vacinação contra a Covid-19. A vacinação aconteceu há aproximadamente dois meses. Segundo a Prefeitura de Alagoa Grande, o erro teria sido informado a secretaria estadual, que, em seguida, solicitou o reforço na vacinação dos 72 afetados.
Um levantamento baseado no cruzamento de dados oficiais do governo federal aponta que ao menos 26 mil pessoas podem ter recebido doses vencidas da vacina AstraZeneca contra a Covid-19.
Prefeituras citadas, incluindo João Pessoa e Campina Grande, negam o problema e atribuem o achado do levantamento a falhas na inclusão de dados no Sistema Único de Saúde (SUS), que recebeu anotações com atraso de até dois meses.
Em nota divulgada na tarde desta sexta-feira (2) a Secretaria de Saúde da Paraíba divulgou esclarecimentos sobre as 253 doses de vacinas contra Covid-19 vencidas, que foram aplicadas na Paraíba, de acordo com dados oficiais do Ministério da Saúde.
A Secretaria de Saúde informou que as orientações técnicas às equipes de vacinação ocorrem frequentemente e que a gestão realizou em tempo hábil toda a logística de distribuição das doses, sendo de competência dos municípios a avaliação dos procedimentos que foram feitos com imunizantes vencidos.
De acordo com o texto da nota que o Blog do BG teve acesso, “Todas as doses são entregues em até 24h após o recebimento aos municípios que são integralmente responsáveis pelo armazenamento, aplicação e informação aos sistemas de notificação do Ministério da Saúde. Os municípios devem avaliar se foi erro de registro ou se não aplicou em tempo oportuno”.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou, nesta sexta (2), 1.536 casos de Covid-19 e mais 26 mortes. Entre os confirmados hoje, 60 (3,9%) são casos de pacientes hospitalizados e 1.476 (96,1%) são leves. Todos os 223 municípios paraibanos registraram casos da doença e 222 cidades registraram óbitos. Com isso, a Paraíba soma 398.440 casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus, segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde (SES). O número de mortes confirmadas por Covid-19 subiu para 8.654 no estado desde o início da pandemia.
Dos 26 óbitos, 19 aconteceram nas últimas 24 horas. Os pacientes eram 18 homens e 8 mulheres, com idades entre 33 e 88 anos. A cardiopatia foi a comorbidade mais frequente e 8 não tinham comorbidades.
As mortes aconteceram nos municípios de Campina Grande (4); Casserengue (1); Conceição (1); Desterro (1); Fagundes (1); Itapororoca (1); João Pessoa (4); Mãe d’Água (1); Mamanguape (2); Mari (1); Marizópolis (1); Patos (1); Pombal (1); Princesa Isabel (1); Queimadas (3); Santa Cruz (1) e Umbuzeiro (1).
A ocupação de leitos de UTI em todo o estado é de 50%. Na região metropolitana de João Pessoa, 48% dos leitos de UTI para adultos estão ocupados. Em Campina Grande, o mesmo setor tem taxa de 50%. No Sertão, 68% dos leitos de UTI estão ocupados.
VACINAÇÃO
Foi registrado no sistema de informação SI-PNI a aplicação de 1.816.798 doses. Até o momento, 1.290.186 pessoas foram vacinadas com a primeira dose e 526.612 completaram os esquemas vacinais. Desses, 517.272 tomaram as duas doses e 9340 utilizaram imunizante de dose única. A Paraíba já distribuiu um total de 2.145.485 doses de vacina aos municípios.
Oportunidade à vista para os concurseiros. A Fundação PB Saúde publica, na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) deste sábado (03), o edital para o concurso público, que contará com a contratação imediata de 326 profissionais e mais 4.075 em cadastro de reserva, para áreas administrativas e assistenciais.
O diretor superintendente da Fundação PB Saúde, Daniel Beltrammi, adiantou que as inscrições iniciarão na próxima quarta-feira (07). “Os interessados precisam acessar o site da Vunesp, a partir das 10h da manhã dessa próxima quarta-feira, no endereço: www.vunesp.com.br na aba: concursos. Essa é a fase de formação dos quadros de empregados da Fundação e você pode participar. Inscreva-se”, disse.
O superintendente pontuou ainda que serão 74 categorias, divididas nos níveis de Superior Administrativo, Superior Assistencial, Médicos; Médio Técnico Administrativo, Médio Técnico Assistencial e Nível Básico. “Os profissionais irão atuar nas unidades à medida que a fundação for assumindo a gestão desses serviços, a fim de trabalhar de maneira alinhada às boas práticas de gestão e fortalecer as políticas do SUS no Estado da Paraíba”, expressou.
Fundação PB Saúde – Fundação pública com personalidade jurídica de direito privado e com autonomia administrativa, financeira e patrimonial, que tem como uma das finalidades a gestão e produção de cuidados integrais em saúde, vinculada à Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES-PB).
Segundo o relatório emitido pelo Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), há divergências entre informações do Governo do Estado e Governo Federal, no que diz respeito ao repasse de verbas para o enfrentamento ao Covid-19.
Do início do ano, até o dia 31/05, o Governo de João Azevedo havia registrado a receita total, vinculada ao enfrentamento ao Covid-19, o valor de R$ 49.862.005,38, conforme tabela a seguir:
Mas, de acordo com as informações disponibilizadas pelo Governo Federal, até o dia 31/05/2021, os repasses de recursos da União, em favor do Estado, para ações diretas de enfrentamento ao Covid-19, foram de R$ 54.143.433,46, sendo R$ 25.018.031,86 repasses por conta da Ação “Enfrentamento da Emergência de Saúde Nacional” e R$ 29.125.401,60 com base em outras ações constantes do OGU/Créditos Extraordinários, restando, portanto, diferença da ordem de R$ 12 milhões. A divergência de repasse deve ser esclarecida pela Controladoria Geral do Estado.
BALANÇO ENTRE 2020 E 2021
Considerando os recursos recebidos do Governo Federal para enfrentamento ou mitigação dos efeitos da pandemia, o Estado recebeu desde 2020 e até 31/05/21, o valor de R$ 1.212.004.024,21 e aplicou, nas finalidades abaixo, segundo registros no SIAF, R$ 473.605.280,11 equivalentes a 39,08% das transferências recebidas.
Considerando as despesas declaradas pelo Governo como de enfrentamento a Covid-19, segundo os registros no SIAF, em 2020 e 2021, até 30/04/21:
77% das despesas estão classificadas na função saúde; 11%, educação; 6,0% assistência social; 4% cultura e o restante em outras funções.
Ainda, de acordo com o relatório do TCE, 31% das despesas foram registradas como sendo vencimentos e vantagens fixas; 26% material de consumo; 15%, material, bem ou serviço para distribuição gratuita; 11% outros serviços de terceiros PJ; 7% com equipamentos e material permanente e o restante em outros elementos de despesas.
Cadeia para esses corruptos. Onde cidadão de bem que trabalhar para o Estado da Paraíba mais de 37 anos como agente Penitenciário, arriscando a vida, passando por vários problemas nesta área, recebendo um salário mínimo, esses corruptos bloquearam por acúmulo de cargo, porque também trabalhava na prefeitura municipal. Essa corja tem que ser presos.
Pelo menos 26 mil doses vencidas da vacina AstraZeneca foram aplicadas em diversos postos de saúde do país, o que compromete sua proteção contra a Covid-19. Os dados constam de registros oficiais do Ministério da Saúde.
Até o dia 19 de junho, os imunizantes com o prazo de validade expirado haviam sido utilizados em 1.532 municípios brasileiros.
A campeã no uso de vacinas vencidas é Maringá, reduto eleitoral de Ricardo Barros (PP), líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados. A cidade paranaense vacinou 3.536 pessoas com o produto da AstraZeneca fora da validade (primeira dose em todos os casos).
Depois aparecem Belém (PA), com 2.673, São Paulo (SP), com 996, Nilópolis (RJ), com 852, e Salvador (BA), com 824. As demais cidades aplicaram menos de 700 vacinas vencidas, sendo que a maioria não passou de dez doses.
Além disso, outras 114 mil doses da vacina AstraZeneca que foram distribuídas a estados e municípios dentro do prazo de validade já expiraram. Não está claro se foram descartadas ou se continuam sendo aplicadas.
AstraZeneca é a vacina mais usada no Brasil. Ela responde por 57% das doses aplicadas neste ano. A imensa maioria foi utilizada de acordo com as orientações do fabricante.
Todos os imunizantes expirados integram oito lotes da AstraZeneca importados ou adquiridos por consórcio. Um deles passou da validade no dia 29 de março. O que venceu há menos tempo estava válido até 4 de junho.
O lote pode ser conferido na carteira individual de vacinação. Quem tiver recebido uma dose de um desses oito lotes de AstraZeneca após a data de validade (veja gráfico) deve procurar uma unidade de saúde para orientações e acompanhamento.
Além disso, de acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19, quem tomou imunizante vencido precisa se revacinar pelo menos 28 dias depois de ter recebido a dose administrada equivocadamente. Na prática, é como se a pessoa não tivesse se vacinado.
O plano define, também, que cada indivíduo vacinado seja identificado com o lote da imunização recebida, o produtor da vacina e a dose aplicada. Isso é feito justamente para acompanhamento do Ministério da Saúde e eventual identificação de erros vacinais.
O DataSUS (sistema de informações do Ministério da Saúde) também identifica todas as pessoas imunizadas com um código individual, acompanhado de informações sobre idade, grupo prioritário de vacinação, data da imunização e lote da vacina recebida.
Já a data de validade de cada lote vacinal consta de outro sistema do governo federal, o Sage (Sala de Apoio à Gestão Estratégica), que registra os comprovantes de entrega dos imunizantes contra Covid-19 por estado. Em cada um desses recibos há informações públicas sobre o número do lote vacinal, a data de validade, o fabricante e a data de entrega.
A Folha cruzou as duas bases —DataSUS e Sage— a partir do número do lote das vacinas. Foram consideradas todas as imunizações do país contra Covid-19 até 19 de junho.
O levantamento inédito mostra que, até essa data, um total de 25.935 doses de oito lotes de AstraZeneca foram aplicadas fora da validade. Metade desses lotes veio do Instituto Serum da Índia; a outra metade, da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde).
As vacinas desses lotes foram distribuídas de janeiro a março pelo governo federal para todos os estados do país antes do vencimento. Elas somam quase 3,9 milhões de doses, das quais cerca de 140 mil não foram utilizadas dentro do prazo de validade. Dessas, até o dia 19 de junho, 26 mil tinham sido aplicadas já vencidas.
A maioria (70%) das doses aplicadas depois da validade é de um mesmo lote do Instituto Serum, identificado como “4120Z005”. O bloco venceu em 14 de abril, mas continuou sendo aplicado depois dessa data pelo país.
A validade das vacinas contra Covid-19 depende da tecnologia e dos insumos utilizados no desenvolvimento do imunizante. Essas informações integram os dados analisados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para regulação dos imunizantes utilizados no país.
A AstraZeneca e a Pfizer duram até seis meses. A Janssen, com validade original definida em três meses, agora pode ficar armazenada por até quatro meses e meio. A Coronavac tem duração de um ano —o primeiro lote dessa vacina utilizado no Brasil venceria somente em novembro.
Nesse último caso, a maior quantidade de casos ocorreu em Santo André (SP), cuja prefeitura também alegou problemas na migração de dados dos vacinados. Na época, no entanto, o governo de São Paulo disse, em nota, que não havia registrado problemas operacionais na migração das informações para o DataSUS.
Isso é o que dá guardar vacina. Se o povo não tá comparecendo pra tomar a segunda dose, abre pra aplicar a primeira em quem deseja ser imunizado. O Brasil vei sem futuro. Se seguisse o plano de vacinação dos EUA, até os jovens já tinham sido imunizados.
Uma operação da Polícia Civil da Paraíba e a Força-Tarefa da Polícia Federal/RN prendeu nesta quinta-feira (1), em João Pessoa, dois homens suspeitos de pertencerem a uma organização criminosa especializada em roubos a bancos. Um dos presos é investigado também pelo assassinato do cabo Ildônio José da Silva, no ano de 2018, no Rio Grande do Norte.
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos bairros de Gramame e Valentina, na capital paraibana. Os policiais encontraram um rifle calibre 44, um revólver calibre 38 e uma porção de drogas, além de roupas camufladas.
De acordo com o delegado Diego Beltrão, da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), contra o suspeito de matar o policial existem cinco mandados de prisão, todos da justiça do Rio Grande do Norte.
A morte do PM
O cabo Ildônio foi assassinado durante um assalto ao ônibus em que ele estava. Os criminosos ‘reconheceram’ o policial e efetuaram vários disparos de arma de fogo. O militar estava indo para a faculdade de Administração, na cidade de Mossoró.
A Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR) entregou nesta quinta-feira (1º) ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a lista tríplice de indicados para o cargo de procurador-geral da República.
A entidade que representa a categoria indicou formalmente os nomes de Luiza Frischeisen (647 votos), Mario Bonsaglia (636 votos) e Nicolao Dino (587 votos). Os três procuradores escolhidos são nomes influentes juntos aos colegas, já tendo integrado listas tríplices em outras ocasiões e já tendo feito parte da diretoria da ANPR.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) publicou, nesta quinta-feira (1), o Boletim Epidemiológico das Arboviroses, referente à 25ª Semana Epidemiológica (SE) – até 26 de junho, que aponta um aumento expressivo no número de casos prováveis de dengue, chigungunya e zika na Paraíba, com relação à publicação anterior. O Boletim indica que o número de casos pode ser ainda maior e que os dados podem sofrer alterações devido à alimentação tardia dos sistemas.
Foram registrados 4.618 casos prováveis de dengue, 2.692 de chikungunya e ainda 366 de zika. Em comparação com a anterior, a publicação atual indica um acréscimo de 2.001 casos prováveis de dengue. Os dados são igualmente alarmantes para os casos prováveis de chikungunya, que somam 1.012 a mais, já a zika apresentou um total de 196 casos prováveis a mais.
A técnica da SES responsável pelas arboviroses, Carla Jaciara, explica que o número de casos prováveis pode ser superior. “Gostaríamos de destacar que muitos casos suspeitos de dengue podem estar camuflados com a semelhança clínica da covid-19, e como consequência disto não estão sendo notificados de forma oportuna. Pensando em uma infecção simultânea de dengue e covid-19, reforçamos as recomendações para obtermos um diagnóstico diferencial”, afirma.
Carla Jaciara explica que, com relação ao mesmo período de 2020, observa-se um aumento de variação discreta para os casos prováveis de dengue. “Já para os casos prováveis de chikungunya, é notado um importante acréscimo de 415%, também comparados ao mesmo período do ano anterior. Para os casos prováveis de zika, houve um aumento considerável de 161%.”
Os municípios mais afetados são Alagoa Nova, Algodão de Jandaíra, Baraúna, Brejo dos Santos, Cachoeira dos Índios, Caraúbas, Cuité, Dona Inês, Itapororoca, Mamanguape, Massaranduba, Montadas, Mogeiro, Patos, Pedra Lavrada, Queimadas, Remígio e Riachão do Bacamarte, que registraram mais de 300 casos suspeitos e confirmados de arboviroses em 2021. Ainda de acordo com o boletim, houve sete registros de óbitos suspeitos por arbovirose, distribuídos nos municípios de Conde, João Pessoa, Sapé e Patos. Desses casos, quatro foram descartados, dois confirmados e um segue em investigação.
Apesar do cenário atual do Covid-19, as Atividades de Controle das Arboviroses seguem ativas, e as Secretarias Municipais de Saúde continuam sendo orientadas a intensificar as ações de modo integrado; sensibilizando a população quanto ao autocuidado para eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti.
No levantamento da Pesquisa Consult, contratada pelo Blog do BG, em João Pessoa, 56,75% da população não concorda com as medidas tomadas pelo presidente Jair Bolsonaro, no combate à Covid-19.
Do total de entrevistados, 40,13% aprovam a forma como Bolsonaro vem lidando com o combate à Covid-19, no país. A pesquisa ainda registrou que 3,13% ainda não possuem uma opinião formada sobre a administração.
A pesquisa Consult, contratada pelo Blog do BG, ouviu 800 pessoas na capital paraibana, concentradas em 4 regiões, abrangendo 40 bairros de João Pessoa. O levantamento foi realizado entre os dias 17 e 19 de junho. Os resultados da pesquisa têm margem de erro máximo de 3,4% e confiabilidade de 95%.
A pesquisa Consult, contratada pelo Blog do BG, foi a campo consultar o índice de satisfação dos pessoenses para gestão de Cícero Lucena, que completa 180 dias a frente da prefeitura da Capital.
Foram ouvidas 800 pessoas, concentradas em 4 regiões, compreendendo 40 bairros de João Pessoa. Do total de pesquisados, 54,38% responderam positivamente para a gestão municipal. Os que não aprovam a administração de Cícero Lucena, soma 37%.
A pesquisa registrou ainda que 8,63% não tem opinião formada sobre o assunto.
O levantamento foi realizado entre os dias 17 e 19 de junho. Os resultados da pesquisa têm margem de erro máximo de 3,4% e confiabilidade de 95%.
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