Um dos acusados de fraudar mais de 100 concursos públicos em 15 estados do Brasil foi assassinado na noite de terça-feira (31) enquanto dirigia na Avenida Hilton Souto Maior, no bairro de Mangabeira, em João Pessoa.
De acordo com informações da Delegacia de Homicídios, José Marcelino da Silva Filho, de 30 anos, era oriundo do estado de Alagoas e foi abordado por dois homens em uma moto, que atiraram contra ele. Um dos disparos atingiu a cabeça, e ele morreu no local.
José Marcelino fez parte de uma quadrilha que fraudou concursos e aprovou mais de 500 pessoas e movimentou R$ 29 milhões em 12 anos de atuação, até o ano de 2017 quando a Delegacia de Defraudações da Capital realizou a “Operação Gabarito” que investigou 82 suspeitos e prendeu 31 pessoas.
No nordeste, as fraudes aconteceram em concursos nos estados da Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte, Sergipe e Piauí. A venda do “serviço” custava cerca de 10 vezes o valor do salário inicial do cargo pleiteado pelo concurseiro, chegando a custar R$ 150 mil.
Um dos fatos mais intrigantes, era que se o candidato se amedrontasse na hora de fraudar a prova, ele poderia pagar um valor a mais para um “boneco” – um membro da organização criminosa com documento falso – ir ao local do exame fazer a prova em seu lugar.
Blog do BG com vídeo de Hyldo Pereira
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