Brasil

Reforma Tributária: Rogério Marinho aponta graves pontos que precisam ser corrigidos; Veja nota

Foto: Instagram

O senador Rogério Marinho (PL-RN), liderança da oposição no Senado, emitiu uma nota técnica nesta terça-feira (05) apontando os principais pontos que precisam ser corrigidos na reforma tributária. Confira:

Não há dúvida sobre a importância da reforma tributária, que aumentará a produtividade do país. O sistema proposto traz maior simplicidade, altera a tributação para o destino e permite uma não cumulatividade plena – fatores essenciais.

Aqui, cabe informar que um ponto central das discussões anteriores era o não aumento da carga tributária. O Brasil é um país que tributa muito (10p.p. acima da carga de países da América Latina e do Caribe), sobretudo o consumo.

Contudo, o texto traz como dado um aumento da carga tributária sobre o patrimônio (IPVA, IPTU e ITCMD) e sobre a renda (envio de futura reforma).

Não há, também, trava para o aumento da carga sobre o consumo. A incerteza sobre as alíquotas traz insegurança sobre o texto – intensificada pela falta de modelos e simulações.

Com a centralização da receita, a invasão da União sobre a base de tributação dos estados e municípios, o imposto seletivo sobre uma série de produtos como carnes, bebidas e refrigerantes – que hoje pertencem a estados e municípios e deixarão de pertencer –, e a pré-fixação de uma alíquota alta para a União de 9%, obrigará necessariamente a estados e municípios médios/grandes a arbitrarem suas alíquotas num patamar muito superior ao previsto na reforma para compensar receita transferida à União.

O próprio autor da proposta e secretário Bernard Appy declarou: “A alíquota dificilmente passará de 30%”. Portando, ele esta afirmando que ela poderá chegar a 30%, e não ficar nos 25%, inicialmente divulgado. Uma das mais altas do mundo para um IVA.

Veja mais detalhes no documento a seguir: Nota da Oposição Ref Tributária

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Brasil

Ministro do TSE multa advogado que pediu anulação do julgamento que deixou Bolsonaro inelegível

Foto: ANTONIO AUGUSTO/SECOM/TSE

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves, determinou nesta terça-feira (4) que o advogado que pediu para anular os votos do julgamento que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível por oito anos seja multado em R$ 13,2 mil.

Na semana passada, por 5 votos a 2, o TSE decidiu que Bolsonaro não poderá se candidatar a nenhum cargo até 2030 por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, após uma reunião com embaixadores, em julho do ano passado. No encontro, o então presidente fez diversos ataques ao sistema eleitoral.

O advogado, que não integra a equipe de defesa do ex-presidente, alegou que ministros da Corte deveriam declarar “impedimento” no julgamento. O ministro multou o profissional em dez salários mínimos por litigância de má-fé, e o prazo para pagar é de 30 dias.

R7

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Paraíba

Dois foragidos da Justiça de Pernambuco são presos pela Polícia Civil na Paraíba

Foto: Reprodução

A Polícia Civil da Paraíba prendeu um homem e uma mulher nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (5). Os dois eram procurados pela Justiça de Pernambuco por conta de crimes de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

Um homem de 42 anos foi encontrado no bairro Muçumagro, em João Pessoa. Já uma mulher, de 29 anos, recebeu voz de prisão em Mangabeira II. Um terceiro alvo já estava preso, na Penitenciária de Segurança Máxima Doutor Romeu Gonçalves de Abrantes, em Jacarapé. Os dois passaram por exame de corpo de delito e ficarão novamente à disposição da Justiça.

Outros mandados, só que de busca e apreensão, seguem sendo cumpridos na Paraíba e em Pernambuco.

Portal Correio

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Brasil

Amazônia registra em junho maior índice de queimadas em 16 anos


Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Os 30 dias de junho tiveram o maior número de queimadas registradas para o mês, na Amazônia e no Cerrado, nos últimos 16 anos, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Foram 3.075 focos de incêndio na Floresta Amazônica, número que só é menor do que os 3.519 contabilizados no mesmo mês de 2007. No ano passado, foram 2.562.

O primeiro semestre deste ano também apresentou aumento em relação ao mesmo período do ano passado. Ao todo, foram 8.344 registros ante 7.533, em 2022, crescimento de 10% no bioma.

Estadão Conteúdo

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Brasil

Senado pode votar suspensão de decretos de Lula para o saneamento nesta quarta

Manaus é a capital com maior volume de investimentos em saneamento do NorteFoto: Reprodução

O Senado Federal deve votar nesta quarta-feira (5) a suspensão de dois decretos do presidente Lula que alteraram o Marco do Saneamento. Críticos afirmam que o governo buscou um atalho para alterar a legislação sem a participação do Congresso.

A suspensão é proposta via projeto de decreto legislativo (PDL), já aprovado pela Câmara dos Deputados. Os decretos passivos de suspensão foram assinados por Lula em abril.

A possível suspensão dos dois decretos sobre saneamento tem movimentado integrantes do governo, que são contra a votação do projeto. Eles alegam que a aprovação do PDL poderia prejudicar municípios, que ficariam impossibilitados de acessar recursos federais.

Pacheco segurou o texto no Senado por dois meses. Isso deu mais tempo ao governo para articular-se contra a derrubada.

CNN Brasil

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STF

Ex-advogado de Lula, Cristiano Zanin é nomeado oficialmente ministro do STF

Foto: Sérgio Lima/Poder360

O advogado Cristiano Zanin foi oficialmente nomeado como ministro do STF (Supremo Tribunal Federal). O decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi publicado na edição desta quarta-feira (5.jul.2023) do Diário Oficial da União.

Indicado ao cargo pelo presidente, o Senado aprovou, em 21 de junho, o nome de Zanin para a Corte. Segundo os critérios atuais, ele ficará no cargo até 15 de novembro de 2050, quando completará 75 anos. Ocupará a vaga deixada por Ricardo Lewandowski, que se aposentou antecipadamente em 11 de abril.

A posse do novo ministro será realizada em 3 de agosto, depois do recesso da Corte.

Poder360

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Economia

Reforma tributária pode encarecer cesta básica; veja lista de produtos

Preço da cesta básica em João Pessoa tem terceira maior alta do Nordeste e  fica em R$ R$ 586,73 em junho | Paraíba | G1Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

Nas últimas semanas, o debate da reforma tributária, em tramitação no Congresso Nacional, despertou críticas do setor de supermercados e mexeu diretamente com a vida da população mais pobre: a possibilidade de um eventual aumento de preço de alimentos e itens da cesta básica.

Atualmente, os 1.380 itens que compõem a cesta básica brasileira (veja a lista completa de produtos abaixo) são isentos de impostos federais, mas incidem sobre eles impostos municipais e estaduais como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Além do ICMS, para outros produtos comprados pela população, incidem ainda quatro tributos — IPI, PIS, Cofins, e ISS. Pelo texto atual da reforma tributária, todos os produtos e serviços vendidos no país terão um imposto federal unificado por meio de um “IVA dual”, unindo IPI, PIS e Cofins em uma tributação federal e outra estadual e municipal, que unificaria ICMS e ISS.

A proposta de reforma tributária também prevê que, para produtos essenciais, a cobrança será de 50% da alíquota geral. Uma outra alíquota, 50% menor, seria aplicada para produtos e serviços como transportes públicos, remédios, alimentos in natura, serviços médicos e educação. Os produtos da cesta básica entrariam nessa faixa.

Veja abaixo a lista sugerida pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras):

  • Alimentação: carne bovina, carne de frango, carne suína, peixe e ovos; farinhas de trigo, de mandioca e de milho, massas alimentícias e pão francês; leite UHT, leite em pó, iogurte, leite fermentado, queijos, soro de leite e manteiga; frutas, verduras e legumes; arroz, feijão e trigo; café, açúcar, óleo de soja, óleo vegetal e margarina.
  • Higiene pessoal: sabonete, papel higiênico, creme dental, produtos de higiene bucal, fralda descartável e absorvente higiênico.
  • Limpeza: detergente, sabão em pó e água sanitária.

Metrópoles

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Brasil

Diferença de quatro dias pode permitir candidatura de Bolsonaro em 2030; Entenda

Obrigada, BolsonaroFoto: Reprodução

Uma diferença de quatro dias pode abrir brecha para que o ex-presidente Jair Bolsonaro — que está impedido de disputar um cargo eletivo por oito anos por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) — concorra a um cargo eletivo. Em 2022, o primeiro turno das eleições ocorreu em 2 de outubro e, em 2030, o pleito será realizado no dia 6 do mesmo mês.

Se Bolsonaro tiver êxito, poderá disputar uma vaga de deputado distrital, estadual ou federal, senador, governador ou presidente da República no pleito de 2030, ano em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se reeleito em 2026, finalizará seu mandato.

De acordo com o artigo 22 da Lei de Inelegibilidade, “o Tribunal declarará a inelegibilidade para as eleições a se realizarem 8 anos subsequentes à eleição que se verificou a interferência do poder econômico ou pelo desvio ou abuso do poder de autoridade ou dos meios de comunicação”.

Na prática, a lei não especifica se a inelegibilidade vale a partir da data do primeiro turno ou do segundo. No entanto, existem decisões que consideram o primeiro turno como marco.

O TSE ainda pode discutir o assunto. Também há possibilidade de a data constar no acórdão da decisão, um documento com o resumo do julgamento, justamente em razão da imprecisão da lei.

R7

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Brasil

Aguinaldo Ribeiro confirma mudanças na reforma tributária para atender governadores

Aguinaldo Ribeiro com microfones perto da boca

Previsto para ser votado nesta semana na Câmara dos Deputados, o relatório da reforma tributária terá mudanças pedidas pelos governadores, confirmou na noite desta terça-feira (4) o relator da proposta, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Segundo ele, o Conselho Federativo e o Fundo de Desenvolvimento Regional ficarão mais claros e haverá um novo cálculo de transição para o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), que unificará o ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) e o ISS (Imposto sobre Serviços).

Em relação ao Conselho Federativo, que definirá as políticas fiscais e tributárias, Ribeiro afirmou que o órgão será mantido, mas a composição será mais detalhada para dar paridade aos Estados em relação à União. Pela manhã, o coordenador do Grupo de Trabalho que discutiu a reforma na Câmara, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), havia dito que o relator acataria algumas reivindicações dos governadores.

Cesta básica

Sobre o impacto da reforma tributária sobre a cesta básica, Ribeiro reiterou o compromisso de não onerar os produtos e disse que pretende inserir no texto uma definição de cesta básica nacional. “Vamos colocar [a definição]. Eu já disse que não vamos onerar [a cesta básica]. Hoje saíram dados do Banco Mundial dizendo que a cesta básica terá redução [de preços] de 1,7%. Nenhum parlamentar quer onerar a cesta”, declarou. O relator não deu mais detalhes de como seria essa definição.

No último fim de semana, a Abras (Associação Brasileira de Supermercados) apresentou um relatório segundo o qual o fim da isenção de tributos federais sobre a cesta básica encareceria os itens em 59,83% em média. Na segunda-feira, durante a instalação da Câmara Temática de Assuntos Econômicos do Conselhão, o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, prometeu a apresentação de cálculos que comprovem que a cesta básica não será onerada.

Na avaliação do relator, diversos empresários, principalmente de setores de cadeia produtiva curta, que serão afetados pela CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e do IBS, têm feito lobby nos últimos dias contra a reforma tributária. “Não fui procurado por nenhum consumidor. Pelos setores, empresas, todo mundo que tem condição de ser fazer lobby na Casa [na Câmara dos Deputados], aí sim, somos procurados de manhã, de tarde e de noite”, declarou.

Guerra fiscal

Ribeiro também se manifestou contrário à manutenção do ICMS, que permitiria a manutenção da guerra fiscal entre os Estados. Segundo ele, se a guerra fiscal fosse boa, com Estados concedendo descontos no ICMS para atrair empregos, diversos Estados não estariam em dificuldades financeiras nem teriam aderido a planos de recuperação fiscal.

O relator destacou que a reforma estabelece um Fundo de Compensação de Benefícios Fiscais, que garantirá incentivos concedidos pelos governadores até 2032, e que haverá um Fundo de Desenvolvimento Regional, com aportes da União em R$ 8 bilhões em 2029 e que passarão para R$ 40 bilhões anuais a partir de 2033.

Com informações da Agência Brasil

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Brasil

Prefeitos reivindicam mudanças no texto da reforma tributária e que votação seja adiada

Por que governadores resistem à Reforma Tributária? Estados e municípios  vão perder arrecadação? Entenda

A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) reuniu representantes de diversas cidades na Câmara dos Deputados para propor alterações no texto substitutivo da reforma tributária.

Em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira, 4, os políticos se demonstraram preocupados com o aumento de impostos em alguns setores e um possível impacto negativo na arrecadação dos municípios.

A proposta apresentada pelos deputados Aguinaldo Ribeiro (PP) e Reginaldo Lopes (PT) prevê a substituição dos cincos tributos atuais pelo Imposto de Valor Adicionado (IVA), que será chamado de Imposto Sobre Bens e Serviços (IBS).

A diretriz é de que se adote uma versão dual dos tributos sobre o consumo: um de competência da União e outro compartilhado entre estados e municípios. Prefeito de Aracaju e presidente da FNP, Edvaldo Nogueira afirmou que o grupo não é contra a reforma, mas que não concorda com a forma como ela vem sendo conduzida.

Jovem Pan

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