Brasil

Ministério Público abre investigação sobre a emissão de pacotes da 123 Milhas

Tragédia anunciada: 123 Milhas segue a trajetória da Hurb - Uai TurismoFoto: Divulgação

O Ministério Público de São Paulo abriu um inquérito civil para apurar a conduta da agência de viagens 123 Milhas, que suspendeu a emissão de bilhetes de viagens e de pacotes promocionais. Em Minas Gerais, já há 600 processos contra a empresa.

A Justiça mineira tem registrado, em média, 4 processos por hora contra a empresa desde a suspensão dos pacotes promocionais na sexta-feira (18).

Um dos principais questionamentos dos clientes tem sido a proposta de ressarcimento feita pela 123 Milhas de oferecer vouchers parcelados e que devem ser trocados por passagens, hotéis e pacotes na própria agência. Cada cupom só pode ser usado para uma única compra, o que acaba obrigando o consumidor a desembolsar mais dinheiro para fechar o serviço.

O Ministério Público de São Paulo abriu uma investigação para apurar suposta prática abusiva. A agência tem 15 dias para apresentar defesa.

Jornal Nacional

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STF

Zanin irrita grupos de esquerda, e direita vibra com ‘grata surpresa’ no STF

Zanin vota contra a descriminalização da maconha para uso pessoal | Agência  BrasilFoto: Carlos Moura/STF

Indicado pelo presidente Lula (PT) para o STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro Cristiano Zanin acumulou críticas de aliados do petista e elogios de opositores nesta quinta-feira (24) pelo voto solitário contra a descriminalização do porte de drogas para uso pessoal.

Grupos de troca de mensagens de políticos do PT e de esquerda entraram em polvorosa na tarde e noite desta quinta, de acordo com relatos feitos à Folha.

Nas trocas de mensagens, o voto foi chamado de lastimável e até trágico. Militantes petistas também estenderam críticas a Lula, afirmando que, na indicação, o presidente não pesou as opiniões do ministro sobre temas caros para a base do PT, como as questões sociais.

Outro integrante da cúpula do partido disse que Lula tem histórico de erros nas indicações para a corte, mas destacou ser ainda cedo para uma conclusão sobre o desempenho de Zanin com base nas recentes votações.

Folha de S. Paulo

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Brasil

“Estão politizando” caso das joias, diz advogado de Bolsonaro

Defesa de Bolsonaro estuda solicitar à Justiça devolução de joiasFoto: Sérgio Lima/Poder360

Daniel Tesser, advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou nesta quinta-feira (24.ago.2023) que o caso das joias está sendo politizado. Os itens, segundo a PF, fariam parte de um suposto esquema ilícito de venda no exterior

“Há uma evidente politização da questão da posse das joias presenteadas ao ex-presidente Bolsonaro. E se ele pode ou não vendê-las. Isso não ocorreu com os demais ocupantes do cargo”, declarou Tesser ao Poder360.

Segundo o advogado, Bolsonaro está sendo alvo de um “tratamento diferente” em relação a presentes recebidos por outros chefes do Executivo.

Tesser falou que “não houve” cobrança sobre os presentes recebidos por outros ex-presidentes. “Não houve questionamento se os outros ex-presidentes poderiam se desfazer das peças e ninguém procura saber se o fizeram”, disse.

Poder360

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Paraíba

Carreta tomba e deixa trânsito lento na BR-230, em João Pessoa

Foto: Reprodução/Tv Correio

Uma carreta carregada de madeira tombou na manhã desta sexta-feira (25) em cima do viaduto de Oitizeiro, em João Pessoa.

Segundo o motorista, que não figou ferido, ele saiu do Porto de Suape, na região metropolitana de Recife em direção a Esperança, no interior da Paraíba.

Por causa do acidente, duas faixas foram interditadas e um grande congestionamento se formou no sentido João Pessoa/Bayeux.

Os Bombeiros estão no local para fazer a limpeza da pista. Não há previsão de liberação da vis.

Blog do BG PB 

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STF

STF forma maioria para diferenciar usuário e traficante de maconha; Ministros debatem quantidade

STF e STJ sinalizam guinada brasileira rumo à descriminalização da maconha  | VEJAFoto: Divulgação

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para determinar que seja estabelecida uma quantidade mínima de droga que diferencie um usuário de maconha de um traficante. Com seis votos pela definição dos parâmetros, a Corte ainda tem divergências, entre os ministros, sobre qual seria a quantidade. Até o momento, os votos variam entre 25 e 100 gramas. Cristiano Zanin vota pela quantidade de 25 gramas, enquanto Luís Roberto Barroso, de 100 gramas.

Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Rosa Weber defendem que a quantidade que caracteriza usuário vá até 60 gramas, caso não haja outros indícios de tráfico. As análises a serem feitas são de local onde a pessoa está com a droga, se tem porções de dinheiro, entre outros.

O ministro Edson Fachin não sugeriu quantidade específica, mas considerou em seu voto que há a necessidade de se estabelecer um critério objetivo de diferenciação. No entanto, Fachin acredita que isso é de competência do Congresso.

A maioria foi formada nesta quinta-feira (24/8), durante julgamento de ação sobre descriminalização do porte de drogas. Os seis ministros concordam apenas que uma quantidade deve ser fixada.

Não há maioria sobre o porte. Com placar de 5 a 1 pela descriminalização do porte apenas de maconha, o ministro do STF André Mendonça pediu vista e adiou o julgamento. O prazo regimental para que ele devolva a ação ao plenário é de 90 dias.

Metrópoles

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Brasil

Nova contribuição sindical será negociada entre sindicatos, diz ministro

Brasília (DF), 24/08/2023, O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, é entrevistado no programa Brasil em dia, nos estúdios da EBC.  Foto: Rafa Neddermeyer/Agência BrasilFoto: Agência Brasil

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou nesta quinta-feira (28) que a nova contribuição sindical proposta pelo governo, será negociada entre sindicatos de empregadores e de trabalhadores. A medida valeria para as entidades patronais e para as de trabalhadores, e só entraria em vigor se aprovada em assembleias pelas respectivas categorias.

“Tanto o sindicato de empregadores, como o sindicato de empregadores podem sugerir, reivindicar junto à sua categoria, a aprovação de uma contribuição negocial, por conta da prestação de serviço do acordo coletivo de trabalho. Agora, as assembleias podem não aprovar. Portanto, não é compulsório, ele é um processo de construção coletiva e ambiente coletivo se decide coletivamente e não individualmente. Se a assembleia rejeitar, nada se cobra”, explicou Marinho.

Segundo o ministro, a proposta em discussão nada tem a ver com o antigo imposto sindical, extinto pela reforma trabalhista aprovada em 2017, durante o governo do ex-presidente Michel Temer. O modelo anterior era no formato de imposto e recolhido anualmente a partir do desconto de um dia de trabalho dos empregados com carteira assinada. O formato da nova contribuição prevê um teto máximo de até 1% da renda anual do trabalhador. “Esse é o teto, mas assembleia pode decidir que é 0,5%, é 0,25%, pode decidir que é nada”, acrescentou.

Além da aprovação de uma nova contribuição negocial para entidades sindicais, o grupo de trabalho tripartite, criado pelo governo federal, vai propor regras de transparência para as organizações sindicais, que devem incluir limite de mandatos e regras de prestação de contas. A expectativa do ministro Luiz Marinho é que uma proposta seja apresentada em cerca de 15 dias, para ser levada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Agência Brasil

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Mundo

Trump se entrega à Justiça para ser fichado por acusação de fraude eleitoral

Mug Shot de Donald Trump feita nesta quinta-feira (24/8) -  (crédito: Fulton County Sheriff's Office)Foto: Fulton County Sheriff’s Office

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump se entregou à polícia do condado de Fulton, na Geórgia, por volta das 20h30 (horário de Brasília) desta quinta-feira (24), no processo que apura supostas fraudes eleitorais do republicano na eleição de 2020.

De acordo com autoridades locais, Trump vai tirar uma foto conhecida nos EUA como “mugshot”, que mostra o rosto de uma pessoa após ser presa. Ele também terá as impressões digitais coletadas na prisão.

Trump é acusado de violar a lei de extorsão e também responde por subversão eleitoral no estado, tentando reverter a derrota para Joe Biden na eleição de 2020.

Ele recebeu 13 acusações na semana passada encabeçadas pela promotora Fani Willis, que encabeça as investigações do caso. Além dele, outras 18 pessoas também foram acusadas formalmente no caso eleitoral na Geórgia.

Na segunda-feira (21), Trump concordou em pagar fiança de US$ 200 mil para responder ao processo em liberdade. O valor equivale a aproximadamente R$ 1 milhão.

Com informações de Metrópoles e CNN Brasil

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Brasil

Cúpula da CPMI de 8 de janeiro articula propor delação premiada a Mauro Cid

STF manda juiz esclarecer decisão que arquivou ação da CPMI contra Mauro Cid  – CartaExpressa – CartaCapitalFoto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

A cúpula da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos criminosos de 8 de janeiro está articulando a proposta de um acordo de delação premiada ao tenente-coronel Mauro Cid.

A informação foi revelada pela coluna Painel, do jornal “Folha de S.Paulo”, e confirmada pela CNN.

A ideia é que o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) receba, em troca, uma possível redução de eventuais penas no fim das investigações sobre participação nos atos golpistas e pela fraude em cartões de vacinação.

Embora esse tipo de acordo nunca tenha sido feito por CPIs, a comissão tem a possibilidade de oferecer a delegação. A proposta, no entanto, tem que ter aval da Procuradoria-Geral da República (PGR) e ser homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Ainda de acordo com a CNN, não há previsão de quando a proposta de delação deve ser apresentada. Os integrantes da comissão que estão à frente das discussões pretendem, antes, fechar o acordo político para que a medida seja aceita pelo colegiado.

CNN Brasil

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Política

CPI quebra sigilo de Carla Zambelli e convoca novamente Mauro Cid

Foto: MATEUS BONOMI/AGIF – AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/AGIF

A CPI do 8 de janeiro aprovou nesta quinta-feira (24) a quebra de sigilos fiscal e telefônico da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e de aliados da parlamentar.

A comissão pautou os requerimentos de acesso a dados da deputada após o programador Walter Delgatti Neto, o chamado hacker da Vaza Jato, ter afirmado que participou, a pedido de Zambelli, de tentativas de deslegitimar as urnas eletrônicas.

A comissão também aprovou convocação para novo depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, ex-chefe dos ajudantes de ordem de Bolsonaro.

O presidente da CPI, Arthur Maia (União Brasil-BA), porém, não colocou em discussão as quebras de sigilo envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

A comissão aprovou ainda a quebra do sigilo dos dados de redes sociais de Zambelli. O Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) vai enviar à CPI relatórios de inteligência financeira sobre a deputada.

Confira mais detalhes na matéria de Mateus Vargas, Folha de São Paulo

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Paraíba

TSE reconhece fraude eleitoral e mantém cassação de vereadores no Sertão da Paraíba

Foto: Agência Brasil

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve a decisão do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) que determinou a cassação dos vereadores da bancada do Republicanos em Teixeira, na Região de Patos. A decisão foi levada em consideração por fraude na cota de gênero.

O relator da ação foi ministro Benedito Gonçalves, que foi seguido por todos os magistrados da Corte.

Segundo o processo, o Republicanos e os demais candidatos do partido foram punidos pelo lançamento das candidaturas fictícias de Zenilda Vidal Paiva Pinheiro, Maria Patrícia Ferreira da Silva e Débora Duarte Gomes. Com a condenação, o TSE declarou a inelegibilidade das três candidatas irregulares, por oito anos.

Segundo consta no processo, Zenilda Pinheiro não era filiada à legenda, não participou e nem foi escolhida na Convenção Partidária e é mãe de outro candidato a vereador. Com o posterior indeferimento do seu registro, ela foi substituída por Maria Patrícia da Silva, que não realizou atos de campanha.

Já Débora Gomes realizou campanha eleitoral para seu companheiro, que também era candidato. Tanto Débora Gomes quanto Maria Patrícia da Silva não apresentaram registros de receitas ou despesas em suas prestações de contas e receberam votações irrisórias – três votos e um voto, respectivamente.

“A filiação partidária é requisito essencial para o lançamento de determinada candidatura, sob pena de indeferimento de seu registro, por não cumprir uma das condições de elegibilidade estabelecidas pela Constituição”, destacou o vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gonet, no parecer.

MaisPB

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