Polêmica

Servidores da UFCG, UFPB e IFPB receberam R$ 10 milhões pagos indevidamente, diz CGU

 CGU aponta R$ 10 milhões em pagamentos indevidos a servidores na UFCG, UFPB e IFPB na pandemia
Foto: Kleide Teixeira. Kleide_Teixeira

Uma auditoria feita pela Controladoria Geral da União (CGU) identificou indícios de pagamentos indevidos a servidores das instituições federais de ensino da Paraíba durante a pandemia da Covid-19. Conforme o documento que o Blog teve acesso, a UFPB, UFCG e o IFPB juntos teriam pago mais de R$ 10,7 milhões em auxílio transporte e adicionais noturno, de insalubridade e periculosidade sem justificativa.

Os pagamentos sob suspeita ocorreram entre março de 2020 e fevereiro de 2022.

Nesse período, contudo, por conta da pandemia, a maior parte dos servidores trabalhava de forma remota e instruções normativas impediam o pagamento desses adicionais – exceto para aqueles servidores que estavam trabalhando diretamente no enfrentamento da Covid, como médicos e enfermeiros, por exemplo.

Esses grupos, porém, não foram considerados como sem justificativa pelas equipes da CGU.

Realizada a auditoria, a CGU tem recomendado às instituições a cobrança e o ressarcimento ao erário dos valores pagos indevidamente.

“Caso verifique situações de exercício de trabalho presencial e que, por essa razão, os servidores/colaboradores fizeram jus à percepção do adicional/auxílio, a lista nominal (nome, matrícula, CPF) deve ser formalmente encaminhada à CGU, com as devidas comprovações (folha de ponto ou declaração da chefia imediata da permanência do exercício das atividades em regime presencial)”, relata o documento.

O relatório foi concluído no fim do ano passado. Nele os auditores alertam os gestores das instituições para o risco de prescrição e a probabilidade de dano ao patrimônio público.

“Observar que o prazo prescricional se extingue no decorrer do ano de 2025, especificamente a partir de março, para os valores pagos em 2020, e que a falta de providências tempestivas para a reparação do dano ao erário, poderá acarretar responsabilização a quem der causa”, avalia a CGU.

 CGU aponta R$ 10 milhões em pagamentos indevidos a servidores na UFCG, UFPB e IFPB na pandemia
CGU

Os pagamentos na UFPB

Na Universidade Federal da Paraíba os auditores identificaram o maior volume de pagamentos, possivelmente indevidos. Conforme o relatório, foram encontrados um total de 2.687 casos de pagamento não justificados, no montante de R$ 7.397.619,52.

“Dessa forma, verificou-se que não foi apresentada justificativa nem devolução ao erário do montante de R$ 7.397.619,52, ou seja, de 44,44% dos valores pagos pela UFPB relativos a todos os benefícios examinados (auxílio transporte, adicional noturno e adicionais de insalubridade e periculosidade)”, dizem os auditores.

Ainda conforme a CGU, “em mais de quatro anos (do início da pandemia até o encerramento dos exames da presente auditoria), a UFPB promoveu a reposição de R$ 24.370,19, o que representa 0,15% de todo o valor pago a seus servidores no período da pandemia referente aos adicionais e auxílio analisados”.

Em nota, a atual Reitoria da UFPB (que tomou posse em novembro de 2024) afirmou que está “ciente e adotando todas as recomendações” da CGU.

“Reafirmamos o nosso compromisso de concluir os procedimentos de reposição ao erário no prazo estabelecido no citado Relatório, observando rigorosamente os princípios administrativos e constitucionais, em especial o contraditório e a ampla defesa”, conclui a nota.

 CGU aponta R$ 10 milhões em pagamentos indevidos a servidores na UFCG, UFPB e IFPB na pandemia
Inscrições devem ser feitas presencialmente no Centro de Formação de Professores da UFCG em Cajazeiras..

Achados na UFCG

No caso da Universidade Federal de Campina Grande, a auditoria aponta que foram identificados pagamentos sem justificativa que somam R$ 3.344.129,13, sendo a maior parte dos valores destinada a adicionais ocupacionais.

“Assim, conclui-se que, até o presente momento, os gestores da UFCG não agiram de forma tempestiva e efetiva tanto na comprovação do exercício de atividade presencial dos profissionais, quanto no ressarcimento dos possíveis valores pagos indevidamente, o que poderá inviabilizar a devida restituição, haja vista a iminência da prescrição no decorrer do ano de 2025, mais especificamente a partir de março”, diz o relatório.

Ao Blog, a UFCG informou através de sua assessoria que todas as providências “já foram tomadas, conforme recomendado pela CGU”. De acordo com a universidade, os servidores já foram notificados.

“Os que já autorizaram, já descontamos. E os que entraram com recurso estão em análise”, informou a assessoria da instituição.

O que diz a CGU sobre o IFPB

A análise da auditoria também identificou pagamentos no período realizados a servidores do Instituto Federal da Paraíba (IFPB). O documento ressalta, todavia, que a instituição já adotou medidas para resolver a questão; restando um percentual bem menor a ser ressarcido que nas demais entidades.

“Mesmo com a adoção das providências indicadas pela UA, ainda foram identificados 779 casos de pagamento relacionados aos adicionais e auxílio analisados, no montante de R$ 2.029.283,58. Da análise das informações apresentadas, verificou-se ausência de justificativa para o pagamento de R$ 43.765,60, o equivalente a 2,15% do total pago, enquanto R$ 283.159,88 foram devolvidos aos cofres públicos”, diz o documento.

Em nota enviada ao Blog, o IFPB afirmou que “foi feito o levantamento de cada caso sobre a situação e a legalidade de cada pagamento e nos casos passíveis de devolução, foi realizada a notificação ao servidor e a devida reposição ao erário”.

“Ressalta-se que o IFPB realizou as ações necessárias para reposição ao erário da maioria do montante, tendo justificado e reposto 97,84% dos valores. O valor restante, cerca de 2% do total, está sendo objeto de tratativas para a verificação da legalidade e posterior reposição ao erário, conforme cada caso”, complementa a nota.

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Segurança e impostos têm pior desempenho sob Lula em comparação a Bolsonaro, aponta Atlas

Uma pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada nesta terça-feira (8), mostra que pautas como a segurança pública, impostos, responsabilidade fiscal e controle de gastos têm pior desempenho durante o atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se comparado com o governo anterior, de Jair Bolsonaro (PL).

O levantamento mostra que, quando falamos de segurança pública, por exemplo, 52% acreditam que no atual mandato a situação está pior do que quando Bolsonaro estava à frente da Presidência. Em contrapartida, 40% preferem a situação da atual gestão.

Quando perguntados sobe impostos e carga fiscal, 54% dos entrevistados dizem que o governo de Bolsonaro era melhor do que o de Lula.

No caso da responsabilidade fiscal e controle de gastos, 53% caracterizam a gestão de Lula como pior do que a do ex-presidente.

Lula leva vantagem em moradia, turismo, cultura e eventos, direitos humanos e igualdade racial, por exemplo.

Para a pesquisa foram ouvidas 2.621 pessoas, entre os dias 27 de junho e 30 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

CNN

 

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Brasil

Visita de Lula à Favela do Moinho foi articulada com ONG ligada ao PCC

Foto: Valentina Moreira

Uma agenda do presidente Lula (PT) e da primeira-dama Janja da Silva no centro de São Paulo, no fim do mês passado, foi viabilizada após reuniões do governo com a Associação da Comunidade do Moinho.

Documentos obtidos pela coluna mostram que a sede da entidade foi usada para guardar drogas para o PCC. A presidente da ONG é irmã do antigo “dono” do tráfico na favela, o traficante Leonardo Monteiro Moja, o “Léo do Moinho”.

Segundo o Ministério Público de São Paulo, a favela é controlada pelo grupo criminoso e o acesso costuma ser restrito a não moradores.

O ministro Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência) esteve na entidade dois dias antes da visita do presidente e da primeira-dama Janja da Silva, para negociar a agenda oficial de Lula na favela.

Lula e Janja visitaram a comunidade e posaram para fotos com representantes da Associação.

O presidente anunciou um acordo de realocação das cerca de 900 famílias que vivem na área. O terreno, pertencente à União, deve ser transformado em um parque.

Procurado, o ministro afirmou que sua reunião com a associação teve como única pauta a apresentação da solução habitacional para as famílias da favela do Moinho. E que “o diálogo com lideranças comunitárias é parte fundamental da atuação de qualquer governo comprometido com políticas de inclusão social, habitação e valorização da cidadania”.

A Secretaria-Geral da Presidência da República é a pasta responsável pela relação do governo com os movimentos sociais. Macêdo balança no cargo desde o início do ano, quando Lula ensaiou uma reforma ministerial que poderia incluir a substituição dele pelo deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP).

O presidente tem dado mostras de insatisfação com Macêdo por conta da falta de público nos eventos com movimentos sociais. Os dois, contudo, são amigos — Macêdo é o único ministro que já esteve com Lula nas férias dele, na Base Naval da Restinga da Marambaia, no Rio.

A Associação da Comunidade do Moinho é presidida por Alessandra Moja Cunha, irmã de Leonardo Monteiro Moja, o Léo do Moinho, apontado como líder do tráfico local, preso em agosto de 2023. Alessandra foi condenada por homicídio e cumpriu parte da pena em regime fechado.

Lula e Janja visitaram a comunidade e posaram para fotos com representantes da Associação. O presidente anunciou um acordo de realocação das cerca de 900 famílias que vivem na área. O terreno, pertencente à União, deve ser transformado em parque.

De acordo com a Receita Federal, a Associação está registrada no número 20 da Rua Doutor Elias Chaves — o mesmo endereço onde, em agosto de 2023, a Polícia Civil apreendeu drogas supostamente destinadas ao centro da capital. A operação, chamada Salus et Dignitas, resultou também na prisão de Léo do Moinho.

O mesmo endereço também figura na agenda oficial de Márcio Macêdo, divulgada pela própria Secretaria-Geral.

Conforme a denúncia do MP-SP, obtida pelo Metrópoles, o local armazenava cinco tijolos de cocaína, “608 porções de cocaína na forma de crack” e 98 porções e três tijolos de maconha.

O endereço fica próximo ao campo de futebol da comunidade, onde ocorrem eventos da Associação.

A presidente da entidade, Alessandra, tem 40 anos e é irmã de Jefferson e Leonardo. Outros membros da família também foram denunciados por vínculos com o PCC. Em algumas reuniões com o governo federal, a Associação foi representada por Yasmin Moja, filha de Alessandra e sobrinha de Léo do Moinho. Desde o fim de 2023, representantes do governo se reuniram ao menos cinco vezes com a entidade.

A condenação de Alessandra por homicídio refere-se à morte de uma mulher a facadas, em 2005. Na ocasião, ela e a irmã também tentaram matar um homem, que sobreviveu.

Em maio, Alessandra publicou nas redes sociais um vídeo de uma reunião com representantes do governo, realizada na sede da Associação. No vídeo, ela menciona a “ministra Kelli”, em referência à secretária-executiva da Secretaria-Geral da Presidência, Kelli Mafort, número dois da pasta comandada por Márcio Macêdo.

Na mesma data, Kelli e outros integrantes do governo visitaram a favela e conversaram com moradores. Também participaram representantes dos ministérios dos Direitos Humanos, das Cidades, da Gestão e Inovação em Serviços Públicos e da Justiça. A pasta das Cidades enviou o secretário-executivo Hailton Madureira de Almeida.

No vídeo publicado, moradores gritam: “Salva o Moinho!” e “Moinho resiste!”. Parlamentares do PT e do PSOL também estiveram presentes, segundo relatos.

Como mostrou o Metrópoles, moradores da Favela do Moinho têm sofrido ameaças do grupo de Léo do Moinho ao aceitar a ajuda para mudar para outro local.

Metrópoles – Andreza Matais

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Investigado pela PF, Careca do INSS inicia call center para consignados

Foto: Reprodução

Apontado pela Polícia Federal (PF) como principal operador da farra dos descontos indevidos sobre aposentadorias, o lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS (foto em destaque), montou nova empresa de call center para atuar com crédito consignado destinado a aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social.

O novo negócio vai funcionar no mesmo local, em Brasília, em que ele mantinha as empresas de call center Truetrust e Callvox, usadas no esquema bilionário de fraudes em mensalidades associativas, revelado pelo Metrópoles. Como já mostrou a reportagem, quebras de sigilo feitas pela PF apontaram conexões entre entidades envolvidas na farra dos descontos e empresas que operam empréstimos consignados.

No último dia 30 de maio, os funcionários da Truetrust e da Callvox foram demitidos. Em seu lugar, o Careca do INSS montou a empresa Amigo Center S/A juntamente com seu filho, Romeu Carvalho Antunes, que também é investigado pela PF. O novo call center foi registrado na Receita Federal em 31 de março, antes da Operação Sem Desconto, deflagrada em abril, mas está contratando novos operadores agora.

O e-mail de registro da nova empresa está em nome de Milton Salvador de Almeida Junior. Ele é sócio do Careca do INSS e de seu filho na empresa Brasília Consultoria e na Callvox. Segundo a PF, as firmas do lobista receberam R$ 53,5 milhões de entidades envolvidas nas fraudes e repassaram R$ 9,3 milhões a dirigentes do INSS, por meio de empresas e parentes.

Em um grupo de 60 ex-funcionários da Callvox e da Truestrust, apenas 12 receberam o salário referente ao trabalho de maio e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Segundo relatos, os trabalhadores que foram pagos assinaram acordo abrindo mão de multas rescisórias e outros direitos.

Um ex-funcionário filmou, na semana passada, as dependências da Amigo Call Center e mostrou que até mesmo as cadeiras da nova empresa estão etiquetadas com a logomarca da Truetrust. Na prática, a empresa opera no mesmo endereço, mas tem nome, CNPJ, funcionários e clientes diferentes. Agora, o call center vai operar para bancos e instituições financeiras que dão crédito consignado a aposentados.

Ainda fechada ao público, a conta do Instagram da Amigo Center tem cerca de 60 seguidores e diz que a empresa cuidará dos clientes. “Mais que crédito, é cuidado de amigo.”

Metrópoles

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Brasil

‘Patinho feio’, Fluminense joga para chegar à decisão da Copa do Mundo de Clubes

Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters

Único brasileiro vivo na Copa do Mundo de Clubes, o Fluminense joga nesta terça-feira (8) para chegar à final. “Patinho feio” nas palavras do treinador Renato Gaúcho, o time tricolor vem fazendo uma campanha surpreendente nos Estados Unidos e busca dar mais um passo, em confronto com o Chelsea.

“Quando eu falo que é o patinho feio, com todo o respeito a todos os outros clubes, eu falo em termos financeiros, porque a gente tem que viver a realidade. O Fluminense não chega a dez por cento desses grandes clubes em termos financeiros. Então, esses grandes clubes têm todas as condições de contratar os grandes jogadores”, afirmou o técnico.

“Isso não quer dizer que o Fluminense não possa chegar a uma final e ganhar uma Copa do Mundo. É difícil? Sim, é difícil, mas é para todo o mundo”, acrescentou Renato. “Estou confiando muito no meu grupo, com todo o respeito ao Chelsea. O que eu posso dizer é que vai ser uma partida muito difícil. Não dá para você pensar em quem é o favorito.”

Com a menor folha salarial entre os quatro semifinalistas –cerca de R$ 15 milhões por mês– e um investimento inferior também ao dos outros clubes brasileiros que estavam na competição, o Fluminense foi sobrevivendo. Com um empate com o Borussia Dortmund, uma vitória sobre o Ulsan HD e um empate com o Mamelodi Sundowns, avançou em segundo no Grupo F.

A classificação com a vice-liderança na chave colocou a formação carioca no caminho da Inter de Milão, vice-campeã europeia. Com um gol de Cano no começo e um de Hércules no final, o time tricolor venceu por 2 a 0. Na sequência, enfrentou o Al Hilal, que havia eliminado o Manchester City, e triunfou por 2 a 1, gols de Martinelli e Hércules.

Chegou, assim, a hora de enfrentar o Chelsea, que jogará pela terceira vez contra uma equipe do Brasil na competição. Derrotada pelo Flamengo na fase de grupos, a formação inglesa vem de uma vitória por 2 a 1 sobre o Palmeiras, em jogo decidido em uma falha de Weverton nos minutos derradeiros.

“A energia dos times brasileiros tem sido muito alta. Eles estão começando a temporada, a gente está terminando. Então, o nível de energia é diferente. Temos que lidar com isso”, afirmou o técnico Enzo Maresca, que fez elogios ao adversário que encontrará no MetLife Stadium, em East Rutherford.

“Eles têm muitos bons jogadores, muita experiência e qualidade. Precisamos estar atentos e cuidadosos. Eu já havia assistido a alguns jogos [de Renato Gaúcho] no Grêmio, é claro o estilo dele. Os primeiros times brasileiros que enfrentamos foram muito bons. Acreditamos que será da mesma forma agora”, disse o italiano.

Maresca não poderá contar com o volante Roméo Lavia, machucado. Também estão fora o zagueiro Levi Colwell e o atacante Liam Delap, suspensos. Está novamente à disposição o volante Moisés Caicedo, que cumpriu suspensão contra o Palmeiras. E deverá voltar o lateral direito Reece James, que sentiu um desconforto muscular no aquecimento e foi retirado das quartas de final.

Do lado tricolor, cumprirão suspensão o zagueiro Freytes e o volante Martinelli. É provável que entrem em seus lugares, respectivamente, Thiago Santos e Hércules, porém não será surpresa se Renato adotar uma formação diferente. O treinador tem montado o Fluminense de acordo com o adversário e variado esquemas táticos.

Folha de S.Paulo

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TCE

“E TOME DINHEIRO” Veja municípios da Paraíba que mais gastaram com festas de São João

Os municípios paraibanos investiram, juntos, mais de R$ 124,8 milhões nas festas juninas de 2025, conforme dados divulgados pelo Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB). O montante foi registrado no sistema da Corte de Contas e engloba despesas com shows, estruturas, logística, serviços e outras contratações voltadas para os festejos realizados durante o mês de junho.

Neste ano, as cidades que mais gastaram com festividades juninas foram: Santa Rita (R$ 11,6 milhões), Santa Luzia (R$ 6,7 milhões) e João Pessoa (R$ 5,1 milhões). O valor total de R$ 124,8 milhões é inferior ao ano de 2024, no qual os municípios gastaram mais de R$ 134,3 milhões.

Em maio deste ano, o TCE-PB havia emitido um alerta oficial aos gestores municipais, reforçando a importância de observar a legislação vigente sobre a realização de eventos com recursos públicos, principalmente diante das restrições orçamentárias enfrentadas por muitas administrações locais.

O Tribunal destacou a necessidade de cumprimento das normas estabelecidas pela Lei nº 14.133/2021, que trata do novo regime jurídico das contratações públicas. A legislação impõe regras mais rigorosas para a gestão dos recursos públicos e dá ênfase ao papel fiscalizador dos tribunais de contas.

Penalidades

Segundo o TCE-PB, o descumprimento das normas pode acarretar sanções aos gestores municipais, como a aplicação de multas e até a obrigação de ressarcimento ao erário, especialmente em casos de contratações irregulares ou despesas incompatíveis com a situação fiscal do município.

MaisPB

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Paraíba

Meteorologia emite alerta de chuva forte em João Pessoa e mais 20 cidades da PB

Foto: Juliana Alves/MaisPB

O Instituto Nacional de Meteorologia emitiu um alerta, nesta segunda-feira (7), para acumulado de chuva em João Pessoa e mais 20 cidades paraibanas. O comunicado é válido até às 10h desta terça-feira (8).

O Inmet estima que as chuvas podem variar entre 20 a 30 mm/h ou até 50 mm/dia. No entanto, o risco de alagamentos e deslizamentos nos municípios é baixo.

O órgão orienta que a população evite enfrentar o mau tempo e utilizar usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada, além de observar alterações nas encostas.

Em casos mais graves, os paraibanos devem entrar em contato com a Defesa Civil, pelo telefone 199, e com o Corpo de Bombeiros, no 193.

Veja a lista dos municípios

Baía da Traição

Bayeux

Cabedelo

Caiçara

Capim

Conde

Curral de Cima

Itapororoca

Jacaraú

João Pessoa

Lagoa de Dentro

Logradouro

Lucena

Mamanguape

Marcação

Mataraca

Pedro Régis

Pitimbu

Rio Tinto

Santa Rita

Tacima

MaisPB

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Brasil

PODIA TER FICADO SEM ESSA: Moro critica Lula por encontro com Cristina Kirchner e aponta incoerência em fala sobre Trump

Foto: reprodução

O senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), utilizou suas redes sociais para criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em publicação feita nesta segunda-feira (07), Moro apontou o que considera uma incoerência na postura do chefe do Executivo brasileiro em relação à política internacional.

Na postagem, o ex-juiz federal disse:

“Lula critica Trump por defender Bolsonaro, alegando indevida intromissão nos assuntos internos do Brasil, mas, há uma semana, ele, Lula, abraçou a corrupta Cristina Kirchner e mentiu que ela seria vítima de injustiça na Argentina. Ainda teve tempo de posar para uma foto ridícula.”

A fala de Moro faz referência à visita recente de Lula à ex-presidente argentina Cristina Kirchner, condenada por corrupção e atualmente em prisão domiciliar. O encontro aconteceu em Buenos Aires, durante a passagem de Lula pela Argentina para participar da cúpula do Mercosul. Nas redes sociais, o presidente brasileiro compartilhou uma foto ao lado de Kirchner e afirmou que ela era vítima de “perseguição política”.

Moro criticou o gesto e comparou com a recente fala de Lula contra o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que saiu em defesa de Jair Bolsonaro. Para Lula, a declaração de Trump representou uma “intromissão nos assuntos internos do Brasil”. A crítica ocorreu após Trump dizer que Bolsonaro estaria sendo alvo de perseguição política no país.

A publicação de Moro repercutiu rapidamente nas redes sociais, com apoiadores do senador reforçando as críticas à aproximação de Lula com Kirchner.

Blog do BG

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Política

Efraim abre portas da oposição para Cícero e Adriano e alfineta base aliada de João Azevêdo

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O senador Efraim Filho (União Brasil) afirmou nesta segunda-feira (7) que tanto o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), quanto o presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (Republicanos), serão bem-vindos no campo da oposição, caso decidam deixar a base do governador João Azevêdo (PSB). A fala foi feita registrada no programa Correio Debate, da Rádio Correio.

“Adriano, Cícero, sabem que aqui eles encontram presença, palavra, compromisso e, querendo vir para o grupo, serão bem recebidos. Construiremos, sem dúvida, uma chapa forte para vencer as eleições”, disse Efraim.

Ele reforçou que a oposição vai escolher seu candidato ao governo com base em critérios como pesquisas, diálogo com lideranças políticas e com a população. “Quem for o melhor nome será o nosso candidato, porque a gente quer vencer”, destacou.

Sem citar diretamente a base de João Azevêdo, Efraim alfinetou os critérios de escolha do grupo governista e exaltou o método da oposição. “Um perfil que se encaixe naquilo que a sociedade paraibana deseja”, completou.

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Brasil

Bolsonaro diz que processo contra ele é ‘aberração jurídica’ e ‘perseguição política’ e agradece apoio de Trump: ‘Obrigado por existir’

Imagem: reprodução/X

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que recebeu “com muita alegria” a mensagem de apoio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta segunda-feira (7). O brasileiro comparou a situação jurídica dos dois e escreveu para o líder americano, em uma mensagem no X: “Sua luta por paz, justiça e liberdade ecoa por todo o planeta. Obrigado por existir e nos dar exemplo de fé e resiliência”.

Bolsonaro declarou que conviveu por dois anos com Trump e que, nesse período, os dois “sempre” defenderam os interesses da população e liberdade. Em seguida, chamou a ação sobre a suposta tentativa de golpe de Estado, em que é réu no Supremo Tribunal Federal (STF), de “aberração jurídica”.

“Este processo ao qual respondo é uma aberração jurídica (Lawfare), clara perseguição política, já percebida por todos de bom senso”, disse. “Agradeço ao ilustre Presidente e amigo. V. Exa. passou por algo semelhante. Foi implacavelmente perseguido, mas venceu para o bem dos Estados Unidos e dezenas de outros países verdadeiramente democráticos”, destacou.

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Com informações de O Tempo

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Polícia

Polícia investiga se chacina na Praia do Sol, em João Pessoa, foi motivada por briga entre facções criminosas

Vítimas da chacina na Praia do Sol, da esquerda para a direita: Welton Rodrigues, Rafael Daniel, Maria Clara e Danyelle Cristina — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

Vítimas da chacina na Praia do Sol, da esquerda para a direita: Welton Rodrigues, Rafael Daniel, Maria Clara e Danyelle Cristina — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

A Polícia Civil investiga se uma briga entre membros de facções criminosas motivou uma chacina que matou quatro pessoas e deixou outras duas feridas na madrugada deste domingo (6), na Praia do Sol, em João Pessoa. O crime aconteceu durante uma festa realizada em uma casa alugada.
Segundo o delegado Bruno Germano, a festa foi organizada por um jovem, e a polícia investiga se ele tem relação com facções e se a organização criminosa rival teria aproveitado o momento para realizar o crime.
“A facção rival aproveitou esse momento para realizar um possível ataque. Infelizmente, várias pessoas que estavam no local, que não têm envolvimento com o crime, mas estavam na festa de uma pessoa que é faccionada, infelizmente foram alvo da ação criminosa”, afirmou o delegado Bruno Germano.
O delegado Bruno Germano afirmou que, inicialmente, as investigações apontam que as mulheres mortas não tinham antecedentes criminais e envolvimento com o crime.
Ainda segundo ele, os homens assassinados tinham antecedentes criminais, mas as investigações ainda buscam esclarecer se eles tinham ligação direta com alguma facção ou se continuavam realizando atividades criminosas.

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