Paraíba

Nilvan Ferreira é lançado como pré-candidato a prefeito de João Pessoa

Foto: Divulgação

O comunicador Nilvan Ferreira (PL) foi lançado na manhã desta segunda-feira (6) como pré-candidato a prefeito de João Pessoa nas eleições do próximo ano. O anúncio foi feito pelos deputados Cabo Gilberto Silva e Wallber Virgolino, durante um evento no auditório da Associação dos Plantadores de Cana, na capital paraibana.

No entanto, ainda não se sabe por qual partido Nilvan disputará o pleito. Em junho deste ano, o ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga foi confirmado pelo PL na disputa pela prefeitura da capital. A confirmação aconteceu durante a filiação do médico ao partido. O evento contou com a participação do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, e do presidente estadual da legenda, o deputado federal Wellington Roberto.

Carreia política

Nilvan disputou a prefeitura de João Pessoa, pela primeira vez, em 2020. Ele chegou ao segundo turno, mas acabou sendo derrotado pelo prefeito, Cícero Lucena. Já em 2022, Nilvan disputou o governo do Estado e foi o mais votado no 1º turno na capital.

BG com informações do Portal Correio

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Política

Lula decide que não vai sancionar aumento de deputados e joga desgaste para o Congresso

Foto: Gabriela Biló

O presidente Lula bateu o martelo e não vai sancionar o projeto de lei complementar aprovado em junho pelo Congresso que aumenta de 513 para 531 o número de deputados federais.

A coluna confirmou a informação com três ministros que despacham com o presidente no Palácio do Planalto. A tendência já era essa desde o início da discussão, quando o Congresso aprovou o aumento, como mostrou a Folha.

Auxiliares, no entanto, ainda tentavam convencer o presidente a sancionar, argumentando que seria um gesto para distensionar a relação do governo com o parlamento.

No fim de semana, o presidente sacramentou a decisão: não vai endossar a proposta.

Uma vez decidido que não vai sancionar o projeto para que ele se transforme em lei, Lula agora estuda dois cenários: vetar a proposta, ou simplesmente lavar as mãos e deixar que ela seja promulgada pelo próprio Congresso.

Lula já afirmou a ministros que quer vetar a proposta.

Ele, no entanto, ainda sofre pressão para não fazer isso pois aumentaria o conflito com o Congresso.

As possibilidades, a partir de agora, são duas.

Na primeira hipótese, Lula não foge do assunto, se responsabiliza diretamente por tentar barrar a proposta e faz um gesto de ampla popularidade: de acordo com o Datafolha, 76% dos brasileiros são contra o aumento no número de deputados.

Por outro lado, a indisposição do presidente da Câmara, Hugo Motta, com o governo aumentará. Ele comandou a votação e defende com veemência o aumento no número de parlamentares.

Se Lula barrar a proposta, o Congresso terá que derrubar o veto dele para que ela seja implementada.

Na segunda hipótese — não vetar a proposta, mas apenas não sancioná-la, deixando a promulgação nas mãos do Congresso— Lula não usufruirá das glórias do veto. Mas, por outro lado, evitará mais um confronto direto com o parlamento.

Um ministro que despacha diretamente com Lula diz que o presidente está recebendo conselhos para os dois lados. Mas que, se dependesse de sua única vontade, ele vetaria.

Um outro ministro afirma que “o povo” está esperando pelo veto, mas que Lula precisa ponderar o tamanho da briga que vai comprar com o parlamento. A Congresso, no entanto, não teria moral para reagir, já que também tem derrubado medidas de Lula.

Por outro lado, nada fazer passaria a impressão de um presidente “frouxo”, que não tem coragem de tomar a decisão correta e de acordo com sua consciência.

Deputados do PT fazem pressão pelo veto. “Lula deveria vetar. Não é o caso de se omitir”, diz o deputado Rui Falcão (PT-SP). “O povo depois julga quem está com a razão”.

Apoiador do presidente, o coordenador do grupo Prerrogativas, Marco Aurélio de Carvalho, diz que é “fundamental que o presidente utilize o direito de vetar para, a partir disso, promover um amplo debate sobre o assunto”.

“O Presidente Lula tem muita sensibilidade. Sabe capturar o sentimento do povo. E, neste caso, não há dúvida alguma. O sentimento é de repulsa. Com o veto, abre-se um espaço importante para reflexão”, afirma o advogado.

Mônica Bergamo – Folha de S. Paulo

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Polícia

Acusado de estuprar criança cadeirante é preso João Pessoa

Delegacia da Mulher de João Pessoa investiga o caso (Foto: Divulgação)

Um homem de 55 anos, acusado de estuprar uma criança cadeirante, foi preso na última quinta-feira (3), em João Pessoa. A ação foi coordenada pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Santa Rita (DEAM), que localizou o homem no bairro Castelo Branco.

De acordo com a Polícia Civil da Paraíba, o crime teria ocorrido contra a neta da ex-companheira do acusado. A vítima é uma criança com deficiência física, o que, somado à idade, configura situação de vulnerabilidade, conforme previsto em lei.

O mandado de prisão preventiva foi expedido pela 5ª Vara Mista de Santa Rita ainda em 2023, após o registro da ocorrência e início das investigações. No entanto, o acusado estava foragido desde então.

Após ser detido, o homem passou por exame de corpo de delito no Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (NUMOL) e, em seguida, foi encaminhado à carceragem da Cidade da Polícia Civil de João Pessoa, onde permanece à disposição da Justiça.

BG com Portal Correio

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Judiciário

CNJ, fiscal do Judiciário, infla quadro de juízes e paga R$ 3,4 mi em penduricalhos em 5 meses

O CNJ (Conselho Nacional de Justiça), órgão responsável por fiscalizar o Judiciário, inflou seu quadro de juízes auxiliares nos últimos anos e pagou R$ 3,4 milhões em penduricalhos só nos cinco primeiros meses de 2025.

Os auxiliares são magistrados requisitados de outros tribunais para atuar no CNJ. Os rendimentos pagos pelo conselho a eles se acumulam com os que eles recebem nos órgãos de origem —vencimentos que, às vezes, já excedem sozinhos o teto de remuneração do funcionalismo público federal, de R$ 46.366.

Os R$ 3,4 milhões pagos neste ano pelo CNJ beneficiaram 50 juízes auxiliares que trabalham atualmente ou tiveram alguma passagem pelo órgão em 2025. Os dados foram extraídos do sistema de transparência do conselho.

Em nota, o CNJ afirma que tem “consolidado seu papel constitucional como órgão de coordenação, planejamento estratégico, implementação de políticas judiciárias, além de sua atribuição correcional”, e que tem o menor orçamento do Judiciário.

O número de juízes auxiliares do órgão era de 7 no início de 2017 e chegou a 47 no primeiro semestre de 2025, segundo documentos do CNJ. Flutuações nesse quantitativo são comuns. Houve novas alterações nos quadros após o primeiro semestre de 2025 e atualmente há 43 desses profissionais no conselho.

No período de 2017 a 2025, o CNJ teve cinco presidentes diferentes: Cármen Lúcia (2016-2018), Dias Toffoli (2018-2020), Luiz Fux (2020-2022), Rosa Weber (2022-2023) e Luís Roberto Barroso (desde 2023). A presidência do conselho é sempre exercida pelo presidente em exercício no STF (Supremo Tribunal Federal).

Os juízes auxiliares são requisitados pela presidência do CNJ ou pela Corregedoria Nacional de Justiça, que também faz parte do conselho, e são alocados em diversas funções. Eles recebem um valor extra caso ganhem do tribunal de origem um salário-base menor que R$ 44.048.

As regras determinam que juízes de fora de Brasília recebam diárias para trabalhar na capital federal. Também há indenizações e outros ganhos eventuais. Esses rendimentos não contam para o teto do funcionalismo.

O maior valor pago pelo CNJ em um único mês a um juiz auxiliar no período foi para Claudia Catafesta, que trabalha na Corregedoria Nacional de Justiça.

Ela recebeu R$ 98.842 do órgão em abril deste ano. Foram R$ 12.721 em diárias e R$ 86.121 em “rendimento líquido”, de acordo com o contracheque disponível no site do conselho.

Desse total, R$ 82.129 constam como “indenizações”. No mesmo mês, Catafesta teve rendimento líquido de R$ 94.446 do Tribunal de Justiça do Paraná, ao qual é vinculada.

O segundo maior rendimento mensal foi do juiz auxiliar Luís Geraldo Sant’ana Lanfredi. Ele recebeu R$ 56.819 do CNJ em janeiro deste ano, sendo R$ 44.768 em diárias e R$ 12.051 em rendimentos líquidos.

O valor das diárias foi mais alto que o normal porque cobriu despesas de uma viagem a Portugal para representar o CNJ. Responsável pelo setor do órgão que fiscaliza o sistema carcerário, Lanfredi participou de uma comitiva para conhecer o modelo português de atendimento a usuários de drogas.

No mesmo mês em que recebeu esses valores do CNJ, ele teve outros R$ 134.358, além de R$ 10.000 em diárias, pagos pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

O CNJ não explicou o motivo de esses dois juízes auxiliares terem tido rendimentos dessa dimensão. A reportagem procurou Catafesta e Lanfredi, mas não recebeu resposta.

Folha de São Paulo

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Mundo

Trump se manifesta sobre Elon Musk e o Partido da América: “Desastre total”

Foto: REUTERS/Nathan Howard

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se manifestou no domingo (6) sobre o anúncio de Elon Musk a respeito da criação do Partido da América.

Em uma publicação em sua rede social, a Truth Social, Trump escreveu que se entristece ao ver o bilionário “sair completamente dos trilhos”.

“Estou triste ao ver Elon Musk sair completamente “dos trilhos”, basicamente se tornando um desastre total nas últimas cinco semanas. Ele até quer fundar um Terceiro Partido Político, apesar do fato de que eles nunca tiveram sucesso nos Estados Unidos — o sistema parece não ser feito para eles”, publicou Trump.

Trump aproveitou para alfinetar os democratas: “A única coisa para a qual os Terceiros Partidos são bons é para gerar total DISRUPÇÃO e CAOS, e disso já temos o suficiente com os Democratas da Esquerda Radical, que perderam a confiança e o bom senso!”

O presidente exaltou o partido Republicano comparando-o a uma “máquina de funcionamento eficiente”. Ele também falou sobre a aprovação de seu megaprojeto na sexta-feira (4) e sobre como a lei é ruim para o bilionário dono da Tesla por eliminar o que chamou de “ridículo Mandato de EV (Veículos Elétricos)”, uma medida do governo Biden que tornaria obrigatório que metade dos veículos vendidos nos Estados Unidos tivessem motores elétricos até 2030.

“Sempre fui totalmente contra isso desde o início. Agora, as pessoas podem comprar o que quiserem — carros a gasolina, híbridos (que estão indo muito bem), ou novas tecnologias à medida que surgirem — sem mais Mandato de EVs”.

Trump ressaltou que quando recebeu o apoio de Elon Musk durante sua campanha presidencial em 2024, deixou claro ao bilionário que acabaria com o Mandato de EVs e que Musk disse que não via problema com isso: “fiquei muito surpreso”, escreveu.

O presidente americano voltou a falar sobre o nome indicado por Musk para comandar a Agência Espacial Americana, a NASA.

“Elon pediu que um de seus amigos próximos comandasse a NASA e, embora eu achasse que seu amigo era muito competente, fiquei surpreso ao saber que ele era um democrata de carteirinha, que nunca havia contribuído para um republicano antes. Provavelmente Elon também era. Também achei inadequado que um amigo tão próximo de Elon, envolvido no setor espacial, dirigisse a NASA, considerando que a NASA é uma parte tão importante da vida corporativa de Elon.”

Trump concluiu a publicação dizendo que sua prioridade é proteger o povo americano.

CNN

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Sem categoria

Trump promete tarifa de 10% para quem se alinhar às políticas dos Brics

 

Foto: REUTERS/Nathan Howard

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou neste domingo (6) que os países que se alinharem às “políticas antiamericanas” dos Brics pagarão uma tarifa adicional de 10%.

“Qualquer país que se alinhar às políticas antiamericanas dos BRICS pagará uma tarifa ADICIONAL de 10%. Não haverá exceções a esta política. Obrigado pela atenção!”, disse Trump em uma publicação no Truth Social.

Trump não esclareceu nem expandiu a referência às “políticas antiamericanas” em sua publicação.

Brics

Atualmente com onze membros oficiais, o grupo Brics — o qual o Brasil preside e sedia neste domingo (6) o início da cúpula anual, no Rio de Janeiro — também conta com outras dez nações parceiras.

Os países compartilham entre si relações financeiras e de cooperação institucional. Em conjunto, baseado em dados do Banco Mundial, o Brics conta com um PIB (Produto Interno Bruto) de US$ 24,7 trilhões, além das maiores dimensões territoriais e populações.

O grupo original nasceu em 2009 e era composto por Brasil, Rússia, Índia e China. O nome inicial era BRIC, é uma referência às iniciais dos quatro países, culminado pelo economista inglês Jim O’Neil, em 2001.

O’Neil, que na época atuava como economista-chefe do Goldman Sachs, escreveu em relatório intitulado “Building Better Global Economic BRICs”, apontando os quatro iniciais como países emergentes com potencial de crescimento e investimento.

O “S” passou a compor oficialmente a classe em 2011, com a África do Sul (South Africa, em inglês). Nos últimos anos, os membros aumentaram.

Membros titulares

Dezesseis anos após a primeira cúpula do Brics, o agrupamento cresceu e hoje abarca onze países membros:

  • Brasil
  • Rússia
  • Índia
  • China
  • África do Sul
  • Arábia Saudita
  • Egito
  • Emirados Árabes Unidos
  • Etiópia
  • Indonésia
  • Irã

Apenas entre 2024 e 2025, seis novos imigrantes foram admitidos. A expansão segue a Declaração de Johanesburgo, feita em agosto de 2023. Ela também contemplava um convite a outros países, como a Argentina, que acabou recusando.

Em termos de comércio exterior, o Brics responde por 24% das trocas mundiais, aponta a COMEVIX (Balança Comercial e Estatísticas de Comércio Exterior).

Na outra ponta, no que diz respeito ao território, o grupo representa 48,5% da população do planeta, contando com os dois maiores países em nível demográfico: Índia e China.

CNN

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Economia

Desequilíbrio em contas públicas é bomba-relógio e expõe país a falta de perspectivas de crescimento

Foto: Custódio Coimbra/Agência O Globo

O desequilíbrio das contas públicas não é um problema abstrato de economistas. Trata-se, segundo especialistas, de uma bomba-relógio que, quando explode, atinge com força o dia a dia de todos os brasileiros, por meio do custo de vida elevado, do crédito inacessível e da falta de perspectivas de crescimento da economia. Um país que gasta mais do que arrecada é visto com desconfiança pelos investidores estrangeiros, dizem os economistas, e isso afasta o capital.

“Reformas para buscar o equilíbrio fiscal trariam mais produtividade e crescimento à economia, mais emprego e, portanto, mais renda para a população. Provocariam um ciclo virtuoso com efeitos muito positivos”, diz Maílson da Nóbrega, sócio da consultoria Tendências e ex-ministro da Fazenda.

Nóbrega observa que o aumento do gasto do governo aumenta a demanda na economia sem que a oferta acompanhe. Isso, diz, provoca inflação, um “imposto” que impacta especialmente as camadas mais pobres da população. Por isso, o Banco Central tem que manter a taxa de juros em nível muito mais elevado que outros países da América Latina para “esfriar a economia”. Se não houvesse a distorção fiscal, explica, a taxa de juros de equilíbrio poderia ser a metade do que a Selic que temos hoje, de 15%.

Asituação das contas públicas foi tema do evento “Agenda Brasil — o cenário fiscal brasileiro”, promovido em junho pelo jornal Valor, pela rádio CBN e pelo jornal O GLOBO no Insper, em São Paulo

O economista Raul Velloso, um dos maiores especialistas do Brasil em contas públicas, aponta como resultado do descontrole fiscal no país o baixo crescimento da economia brasileira, a queda na oferta de serviços de infraestrutura (seja transporte, energia ou saneamento) com a redução do investimento público— e também do privado.

“O país está condenado a não investir mais em infraestrutura. E o investidor privado não só não confia no governo, como não gosta das remunerações pagas a ele. Então o Produto Interno Bruto (PIB) paga a conta e não cresce”, diz o economista.

Em seu diagnóstico, as contas públicas estão dilaceradas por um fator central: o crescimento dos desembolsos em Previdência, em todos os níveis (INSS, União, estados e municípios), ao mesmo tempo em que a população em idade ativa, que contribui para manter o equilíbrio aposentadoria, está diminuindo.

Um levantamento feito pelo economista mostra que, apenas nos municípios, a taxa real de crescimento dos regimes de Previdência foi de 12,5% (entre 2011 e 2018); nos estados, de 5,9% (de 2006 a 2018); na União, de 3,1% (de 2006 a 2021); e no INSS, de 5,1% (de 2006 a 2020).

O Globo

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Brasil

Janja repete G20 e ocupa lugar de destaque em cúpula do Brics no Rio

Foto: Isabela Castilho/Brics Brasil

A primeira-dama Janja da Silva voltou a ficar em lugar de destaque em uma cúpula internacional. Assim como no G20, realizado no Rio em novembro de 2024, ela se sentou atrás do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na cúpula do Brics, realizada no mesmo local, neste domingo (6).

Compare abaixo onde Janja ficou no G20 e no Brics:

Enquanto Lula discursava na abertura da cúpula, Janja também gravou vídeos com o celular.

A declaração final da cúpula de líderes do Brics, divulgada neste domingo (6), faz um gesto ao Irã ao condenar os ataques recentes ao país persa, mas não faz menção aos Estados Unidos e a Israel, autores dos bombardeios. Preserva também a Rússia, integrante do bloco, ao mencionar o conflito na Ucrânia.

O documento cita Israel 7 vezes, mas em trechos relacionados aos conflitos na Faixa de Gaza, na Síria e no Líbano. Durante as negociações entre os países integrantes do bloco na última semana, os iranianos cobraram um posicionamento mais duro, com apoio de China e Rússia. O país persa passou a integrar o bloco em 2023. Teerã não reconhece o Estado de Israel e normalmente usa expressões como “regime sionista” para se referir ao país judeu.

Na declaração final, os países do Brics dizem expressar “profunda preocupação” com a escalada da situação de segurança no Oriente Médio, especialmente em relação à questão nuclear.

A cúpula do Brics, realizada em 6 e 7 de julho no Rio, está esvaziada. O evento tem ausências importantes, que tendem a reduzir a repercussão política da declaração final, que é parte da estratégia de protagonismo internacional de Lula.

Quatro chefes de Estado não vieram ao Brasil:

  • China – presidente Xi Jinping;
  • Rússia – presidente Vladimir Putin;
  • Irã – presidente Masoud Pezeshkian;
  • Egito – Abdel Fattah el-Sisi.

Poder 360

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Brasil

Compra de armas cai 91% sob Lula, mas número de fuzis volta a crescer em 2025

Foto: Reuters/Pilar Olivares

O freio imposto pelo governo Lula (PT) na flexibilização à compra de armas promovida pela gestão Jair Bolsonaro (PL) reduziu fortemente a aquisição de armamentos por CACs (caçadores, atiradores e colecionadores).

Os registros oficiais mostram queda de 91% no número de novas armas na comparação de 2022 com 2024. Foram compradas 39.914 armas no ano passado, contra 448.319 no último ano do governo Bolsonaro, quando os controles eram menores e houve recorde em aquisições.

Houve queda relacionada a todos os tipos de arma. No entanto, somente nos primeiros quatro meses de 2025 o número de novos fuzis já supera o total registrado em todo o ano de 2024 —passou de 1.063 para 1.248 (alta de 17,4%).

Os dados inéditos foram obtidos pela Folha por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação) e analisados em parceria com o Instituto Sou da Paz. As informações são do Exército, que passou a atribuição da fiscalização dos CACs para a Polícia Federal em 1° de julho deste ano.

A queda já havia sido vista em 2023, quando a gestão Lula endureceu as regras. Naquele ano, foram adquiridas 176.870 armas. Na comparação dos dados consolidados de 2023 e do ano passado, a queda foi de 77%.

Já nos quatro primeiros meses de 2025, foram registradas 18.065 novas aquisições.

As armas mais procuradas durante o governo Lula seguem na mesma tendência observada na gestão anterior. Pistolas lideram as compras, seguidas por carabinas, espingardas, revólveres e fuzis.

O país convive atualmente com cerca de 1,5 milhão de armas nas mãos de 980 mil CACs.

A maioria delas foi adquirida durante o governo Bolsonaro: 932.551 novas armas foram registradas nos quatros anos do governo anterior. Sob Lula, o número é de 234.849 (considerando compras feitas até abril).

Enquanto 48.517 fuzis haviam sido comprados durante o governo Bolsonaro, outros 3.626 armamentos desse tipo foram registrados sob Lula (também até abril).

O presidente Lula assinou em 2023 um decreto que previa um novo programa de recompra de armamentos para reduzir a circulação. O plano ainda não saiu do papel e, segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, segue em avaliação.

Bolsonaro havia retirado a classificação de atiradores por níveis e passou a permitir a aquisição de até 60 armas, sendo 30 de uso restrito (como fuzis). A partir de 2023 a divisão por níveis foi retomada e, só na mais alta categoria, de atiradores de alto rendimento, é permitida a compra de até 16 armas, sendo até oito de uso restrito.

Folhapress

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Paraíba

Paraíba registra uma tentativa de golpe a cada 2,6 minutos em 2025



					Paraíba registra uma tentativa de golpe a cada 2,6 minutos em 2025
Setores como bancos, serviços e telefonia estão entre os principais alvos dos criminosos digitais. Reprodução / Freepik

A Paraíba registrou 48.255 tentativas de fraude apenas no primeiro trimestre de 2025, de acordo com dados do Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian. O número representa 1,4% do total nacional e equivale a uma tentativa de golpe a cada 2,6 minutos.

Em proporção à população, foram 3.870 ocorrências por milhão de habitantes, o que representa um crescimento de 23,9% em relação ao mesmo período de 2024.

Segundo o gerente executivo da Serasa Experian, Luiz Morra, o avanço da tecnologia tem sido usado por criminosos para aplicar golpes com mais precisão.

“O aumento no número de tentativas de fraude está diretamente relacionado à crescente sofisticação das táticas utilizadas pelos criminosos, como o uso de inteligência artificial aplicada à prática de golpes”, explicou.

Golpes mais comuns envolvem engano e vazamento de dados

Grande parte dos crimes se baseia em técnicas de engenharia social, quando os golpistas enganam as vítimas por meio de telefonemas, mensagens, e-mails ou sites falsos criados para capturar dados, segundo Luiz. A vítima, acreditando estar lidando com uma empresa legítima, fornece informações que acabam sendo usadas em fraudes.

Além disso, a exposição de dados pessoais também facilita as ações dos fraudadores. “Essa combinação entre tecnologia avançada, vulnerabilidades humanas e falhas sistêmicas acaba criando um cenário muito favorável para a atuação dos fraudadores”, destaca Morra.

Bancos são o principal alvo dos golpistas

Entre os setores mais atingidos no Nordeste, o de bancos e cartões lidera com 54% das tentativas de fraude registradas no primeiro trimestre.

Os segmentos de serviços (31,9%), financeiras (6,7%), telefonia (5,7%) e varejo (1,7%) também foram alvos, mantendo números estáveis ao longo dos três meses.

A faixa etária mais visada continua sendo a de consumidores entre 36 e 50 anos, com 32,9% das ocorrências registradas em março.

Em seguida aparecem os grupos de 26 a 35 anos (26,5%) e até 25 anos (15,3%). Já os consumidores entre 51 e 60 anos responderam por 13,4% dos casos, e os acima de 60 anos, por 11,9%.

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Brasil

Professor da UFRJ que sugeriu “guilhotina” contra família de Roberto Justus foi secretário do MEC em governo Lula

Imagem: reprodução/X

O professor titular da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO-UFRJ) Marcos Dantas que sugeriu “Só guilhotina…” contra a família de Roberto Justus nas redes sociais já foi secretário do MEC no primeiro mandato de Lula.  A guilhotina, sugerida pelo professor, é uma máquina de execução usada durante o período de Terror da Revolução Francesa, entre 1793 e 1794, para cortar cabeças.

Marcos também se apresenta no X como “Líder do ComMarx-Grupo Marxiano de Pesquisa em Informação, Comunicação e Cultura”, baseado na obra do socialista alemão Karl Marx (1818-1883).

Conforme verificação do site O Antagonista, a página pessoal de Marcos Dantas, onde ele apresenta seu currículo, remete à mesma conta no X e informa que ele participou do governo Lula, no primeiro mandato do presidente: “Já exerceu os cargos de Secretário de Educação a Distância do MEC (2004-2005), Secretário de Planejamento e Orçamento do Ministério das Comunicações (2003) e integrou o Conselho Consultivo da ANATEL, entre outras funções públicas.”

Outro site, de esquerda, resumiu em 14 de fevereiro de 2011 a trajetória de Marcos Dantas, mostrando que a relação com o governo Lula incluiu ajuda na elaboração de seus programas e participação na equipe de transição.

Eis um trecho:

“Desde então, tem participado do debate sobre políticas de comunicações, inclusive ajudando, nesse aspecto, a elaborar os programas de Governo do então candidato Lula. Participou na transição, quando redigiu os tópicos sobre TV digital que, depois, orientariam as decisões do ministro Miro Teixeira, do qual foi secretário de Planejamento, no Ministério das Comunicações.

Em 2004, esteve à frente da Secretaria de Educação a Distância do MEC e, depois de retornar às salas de aula do Departamento de Comunicação Social da PUC, onde estava desde 1998, passou por concurso e leciona, desde 2009, na Graduação e Pós-Graduação da Escola de Comunicação da UFRJ.”

O Antagonista confirmou as informações em documentos oficiais dos ministérios, nos quais constatou também que o nome completo do atual professor é Marcos Dantas Loureiro.

Com informações de O Antagonista

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