
Apesar de a taxa de infecção ser baixa na China em relação aos padrões globais, o país adota a chamada política de “covid zero”.
Autoridades da província de Chengdu, no sudoeste da China, determinaram nesta quinta-feira (1) um lockdown aos 16 milhões de moradores diante de um aumento de casos de covid-19 na região.
Em comunicado, o Comitê de Prevenção e Controle da Epidemia do Novo Coronavírus determinou que o lockdown e o bloqueio das entradas da cidade iniciasse às 18h no horário local (7h no horário de Brasília). Com a exceção de trabalhadores de setores essenciais, foi determinada que toda a população da província trabalhe de casa.
Foi determinado que, de 1º a 4 de setembro, trabalhadores façam testes RT-PCR para detectar o coronavírus. O comitê também autorizou a saída de um morador de cada residência para realizar compra de insumos, mas a autorização só será válida para moradores que tiverem realizado teste até 24 horas antes de sair.
“Os cidadãos não devem sair de Chengdu a menos que seja necessário. Se tiverem necessidades especiais, devem sair de Chengdu com um certificado de ácido nucleico [RT-PCR] negativo dentro de 24 horas”, diz trecho do comunicado.
Apesar de a taxa de infecção ser baixa na China em relação aos padrões globais, o país adota a chamada política de “covid zero”, que determina o isolamento de todas as pessoas contaminadas e o rastreamento de contatos próximos.
A cidade mais populosa do país, Xangai, passou 2 meses em lockdown, encerrado em 1º de junho. Ainda assim, as autoridades determinaram que todos os moradores de 15 dos 16 distritos façam um teste de PCR por semana até o fim de julho.
A capital chinesa também enfrentou as medidas rígidas de controle da doença. Em 16 de junho, Pequim anunciou que finalmente teria “vencido” a covid-19. Mesmo com a melhora no número de casos, a capital ainda adota medidas cautelosas de controle.
Poder360
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