O candidato da oposição ao comando da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Paraíba (OAB-PB), Raoni Vita, participou de debate promovido pelo Portal Diário do Sertão, nesta sexta-feira (5), na cidade de Cajazeiras. Ele afirmou que na sua gestão, a Ordem será transparente e fará transmissão ao vivo das sessões, com prestação das contas no site oficial. Raoni lamentou a ausência do candidato da situação, Harrison Targino, que não compareceu ao debate. “É o retrato do modo como a advocacia sertaneja é tratada pela atual gestão: com descompromisso e desrespeito”, considerou.
Advogado militante, ele falou dos problemas e das dificuldades enfrentados pela advocacia sertaneja, garantindo verdadeiramente a interiorização da Ordem, levando serviços e assistência para todo estado. “A advocacia sertaneja paga a mesma anuidade que a do Litoral, mas não tem acesso aos serviços que são oferecidos no resto do Estado. Isso não está certo. Nós queremos construir uma interiorização de verdade, implantando aqui, por exemplo, uma sede da Caixa de Assistência”, disse, afirmando que a atual gestão, que fazia parte a candidata Maria Cristina e boa parte da sua chapa, esqueceu da advocacia sertaneja.
“É fundamental que a advocacia reconheça quem esteve do lado da atual gestão – a gestão do abandono, da covardia, do esquecimento – e quem estava do outro lado, lutando pela advocacia sem se importar com cargos. Nós fazemos isso há cinco anos e, agora, queremos colocar em prática todas as nossas propostas. A advocacia sertaneja merece respeito e queremos garantir que todos tenham acesso aos serviços da CAA, aos cursos da ESA, aos convênios e tudo mais que é oferecido ao litoral. Não pode haver desigualdade de tratamento como acontece hoje. Por isso que, mudança de verdade, é só com Atitude. Só com a chapa 10”, disse Raoni.
O jurista ainda defendeu maior transparência na OAB e afirmou que a sua gestão fará a transmissão ao vivo das sessões. “Não é admissível que com toda a tecnologia que temos, a OAB não consiga transmitir as suas sessões e os advogados e advogadas não tenham a oportunidade de acompanhar o que é decidido”, criticou.
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