O comandante do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) do Irã, o general Mohammad Pakpour, alertou os “inimigos” do país contra qualquer “erro”. A fala foi feita durante discurso nesta quarta-feira (25).
“Todos os nossos combatentes estão prontos, com os dedos no gatilho”, pontuou Pakpour, acrescentando: “Se o inimigo cometer um erro, receberá uma resposta firme e poderosa.”
A campanha de bombardeios israelenses contra o Irã, lançada com um ataque surpresa em 13 de junho, matou o alto escalão da liderança militar iraniana, os principais cientistas nucleares e teve como alvo instalações nucleares e mísseis.
O Irã respondeu com mísseis que conseguiram furar as defesas israelenses em grande número pela primeira vez.
Após 12 dias de ataques aéreos, um cessar-fogo foi mediado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, foi fechado entre Irã e Israel.
Em uma cúpula da Otan, a aliança militar ocidental, em Haia, nesta quarta-feira (25), o presidente americano elogiou o rápido fim da guerra entre Irã e Israel.
Ele também pontuou que os EUA provavelmente buscarão um compromisso do Irã para deixar de lado as ambições nucleares em conversas com autoridades iranianas na próxima semana.
A mídia estatal iraniana disse que 627 pessoas foram mortas e quase 5 mil ficaram feridas no Irã. Ao menos 28 pessoas foram mortas em Israel.
A arrecadação do governo federal com impostos, contribuições e demais receitas acumula R$ 1,2 trilhão de janeiro a maio, em números corrigidos pela inflação. Os dados divulgados nesta quinta-feira (26/6) pela Receita Federal.
A publicação foi feita com meses de atraso em decorrência da greve dos auditores-fiscais da Receita Federal, que estão paralisados há mais de 130 dias. Os servidores pedem para ser contemplados nos reajustes salariais concedidos pelo governo federal.
Essa é a maior arrecadação para o período desde o início da série histórica, iniciada em 1995, ultrapassando a marca de 2024, quando recolheu R$ 1,1 trilhão. Maio também teve receita recorde ao arrecadar R$ 230 bilhões, corrigido pela inflação.
Sem a correção inflacionária, a arrecadação subiu 13,39% em maio e 9,32% no ano.
Confira a arrecadação em cada mês do ano:
Janeiro: R$ 301,2 bilhões (2,64%)
Fevereiro: R$ 202,4 bilhões (3,32%)
Março: R$ 209,7 bilhões (4,29%)
Abril: R$ 247,7 bilhões (2,56%)
Maio: R$ 230 bilhões (7,66%)
Destaques da arrecadação federal
No acumulado de 2025 (de janeiro a maio), a arrecadação chegou a R$ 1,2 trilhão — o que representa um acréscimo pela inflação de 3,95% em comparação ao mesmo período do ano passado.
De acordo com o Fisco, o desempenho da arrecadação observado de janeiro a maio:
Comportamento dos principais indicadores macroeconômicos;
Crescimento da arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Capital dos fundos exclusivos e offshores;
Melhora no desempenho da arrecadação da tributação do PIS/Pasep e Cofins, que somaram arrecadação de R$ 234 bilhões.
Alta na arrecadação do Imposto de Importação e do IPI vinculado à Importação, que totalizou arrecadação de R$ 51 bilhões. O resultado foi influenciado pelos crescimentos das taxas de câmbio e das alíquotas médias desses tributos;
Elevação da arrecadação da contribuição previdenciária — que atingiu R$ 287 bilhões no período — em razão do desempenho das empresas do Simples Nacional e da redução da desoneração da folha.
O resultado de maio representa um aumento real de 7,66% na comparação com o mesmo mês de 2024, quando a arrecadação somou R$ 213,7 bilhões (valor corrigido pela inflação).
Segundo a Receita, o acréscimo observado da arrecadação de maio se deve aos seguintes fatores:
Comportamento dos principais indicadores macroeconômicos;
Arrecadação de R$ 46,9 bilhões do PIS/Pasep e Cofins. Isso pode ser explicado pelo aumento no volume de vendas e serviços entre abril de 2024 e abril de 2025, bem como pelo desempenho positivo de atividades econômicas;
Postergação de pagamentos de tributos, no Rio Grande do Sul, em razão de enchentes que afetaram a arrecadação de maio de 2024;
Receita Previdenciária totalizou uma arrecadação de R$ 57,6 bilhões, com crescimento real de 5,86%, devido ao crescimento de 3,3% da massa salarial;
Desempenho dos tributos do comércio exterior em função do crescimento das três alíquotas médias e do crescimento da taxa de câmbio; e
Crescimento da arrecadação do IRRF Capital em razão da apreciação da Selic
(taxa básica de juros do país) que contribuiu por influenciar o desempenho da arrecadação dos fundos e títulos de renda fixa.
Hospital de Clínicas de Campina Grande — Foto: Artur Lira / TV Paraíba
Pacientes seguem relatando perda total ou parcial da visão após mais de 40 dias do mutirão oftalmológico que deixou cerca de 29 pessoas com complicações em Campina Grande, na Paraíba.
O mutirão foi realizado no Hospital de Clínicas, em 15 de maio, e 64 pessoas foram atendidas. A ação foi realizada por meio de um contrato entre a Secretaria de Saúde da Paraíba e a Fundação Rubens Dutra.
A aposentada Anita Terina da Costa, de 89 anos, conta que perdeu a visão do olho esquerdo desde o dia do mutirão. Ela conta que sempre teve uma vida ativa, mas que, depois do procedimento, a perda da visão dificultou a locomoção dela.
Antes do procedimento, ela tinha apenas 30% da visão do olho esquerdo, mas fez um tratamento que recuperou 60% da visão. Em seguida, foi orientada a participar do mutirão. Em vez de melhorar, tudo foi escurecendo de vez.
A Secretaria de Saúde da Paraíba (SES-PB) afirma que a aposentada foi atendida e recebeu a assistência necessária e que, desde o ocorrido, foram disponibilizados médicos e custeio completo do tratamento. Também afirmou que a aposentada se recusou a ser transferida para dar continuidade ao tratamento em João Pessoa. Após a alta hospitalar, ela escolheu seguir o tratamento em clínica credenciada em Campina Grande.
A Polícia Civil segue investigando o caso, mas o inquérito segue em segredo de justiça, por isso, não poderiam comentar detalhes da investigação. Os depoimentos de profissionais que participaram dos procedimentos oftalmológicos e as vítimas começaram no dia 27 de maio. Também afirmam que ainda devem convocar a aposentada para prestar depoimento.
O Conselho Regional de Medicina e o Ministério Público da Paraíba também investigam o caso, mas não quiseram comentar.
O prefeito de Lucena, Leo Bandeira, procurou a Polícia Civil na manhã de ontem e registrou um boletim de ocorrência denunciando que está sendo perseguido. Ele relatou que veículos estranhos têm circulado constantemente próximo à sua residência e drones foram avistados sobrevoando o local, aparentemente registrando imagens, sem autorização, das placas dos carros.
Além disso, o prefeito acrescentou que essas imagens circulam nas redes sociais de Lucena, indicando os locais que o prefeito e sua esposa frequentam, o que acendeu o alerta para possíveis riscos à sua integridade física e a de seus familiares.
“Estou tomando as providências legais para me resguardar. É uma ameaça direta à minha família. Isso ultrapassa todos os limites”, declarou Léo Bandeira.
O caso ocorre em meio a um clima de tensão política no município, após tentativas de cassação contra o prefeito terem sido suspensas pela Justiça.
O prefeito de Lucena, Leo Bandeira, procurou a Polícia Civil na manhã de ontem e registrou um boletim de ocorrência denunciando que está sendo perseguido. Ele relatou que veículos estranhos têm circulado constantemente próximo à sua residência e drones foram avistados sobrevoando o local, aparentemente registrando imagens, sem autorização, das placas dos carros.
Além disso, o prefeito acrescentou que essas imagens circulam nas redes sociais de Lucena, indicando os locais que o prefeito e sua esposa frequentam, o que acendeu o alerta para possíveis riscos à sua integridade física e a de seus familiares.
“Estou tomando as providências legais para me resguardar. É uma ameaça direta à minha família. Isso ultrapassa todos os limites”, declarou Léo Bandeira.
O caso ocorre em meio a um clima de tensão política no município, após tentativas de cassação contra o prefeito terem sido suspensas pela Justiça.
A penúria das Forças Armadas em 2025 já está obrigando ministros do governo Lula a encararem a dura realidade das filas dos aeroportos brasileiros. É que, sem dinheiro, a Força Aérea Brasileira (FAB) não está conseguindo abastecer a frota de dez jatos que as autoridades usam para viajar pelo país. Falta verba também para manutenção.
A coluna da Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, apurou que, do total de aviões, apenas três estão voando o tempo todo. Os outros sete acabam ficando a maior parte do tempo no chão.
Ministros que não estão no topo da escala de prioridades não têm conseguido reservar voos para seus deslocamentos, o que tem causado chateação em alguns deles, que chegam a reclamar.
A lei que estabeleceu o uso das aeronaves faz uma lista das autoridades que podem usá-las. Ministros como os da Justiça, da Fazenda, da Casa Civil e da Defesa têm prioridade para reservar um jato. Autoridades como os presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal (STF) têm igualmente preferência na fila. Já os demais têm que aguardar até que um avião esteja disponível. O que tem sido cada vez mais difícil, segundo a coluna apurou com autoridades do governo.
O Ministério da Defesa foi um dos mais afetados pelos cortes promovidos pelo governo para ajustar as contas, que no caso da pasta chegou a R$ 2,6 bilhões.
Questionada, a FAB afirma que “as restrições orçamentárias ora enfrentadas impactam não apenas o reabastecimento das aeronaves, mas todo o ciclo de operação e manutenção da frota”. Diz ainda que “esses efeitos incluem limitações na aquisição de lubrificantes, peças de reposição e na realização de reparos em motores, o que compromete a plena disponibilidade dos meios, trazendo dificuldades ao cumprimento da missão”.
A ativista indígena Txai Suruí, também colunista da Folha, foi homenageada em evento promovido pelo embaixador do Reino dos Países Baixos no Brasil, André Driessen, na segunda (23), em São Paulo. O apresentador Marcelo Tas e a liderança de terra indígena Jaraguá, Thiago Karaí Djekupe, prestigiaram o coquetel.
Um homem de 45 anos suspeito de falsidade ideológica foi preso em flagrante na manhã desta quinta-feira (26), em João Pessoa. Ele era investigado pela Polícia Civil de Pernambuco e foi detido no bairro Cuiá, onde foi cumprido o mandado de busca.
De acordo com a Polícia Civil, o homem possuía quatro identidades e, no momento da prisão, foram apreendidas com ele dois documentos de identificação falsificados e cartões de crédito com os nomes falsos.
Ainda de acordo com a polícia, o homem já responde por uso de documento falsificado e é acusado de crimes contra prefeituras paraibanas. A polícia, no entanto, não informou detalhes sobre os crimes.
O homem foi autuado em flagrante e levado para a delegacia, onde deve passar por audiência de custódia e ficará à disposição da justiça.
A operação, chamada de Impostor, foi deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco e teve o apoio de policiais civis da Paraíba.
Uma mulher de 21 anos ficou gravemente ferida após ter o rosto atingido por uma espada junina, na terça-feira (24), em Cruz das Almas, no recôncavo do estado.
Segundo informações da Prefeitura de Cruz das Almas, a paciente, que não teve o nome divulgado, deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com trauma na face e precisou ser transferida para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, por causa da gravidade dos ferimentos.
Não há informações sobre seu atual estado de saúde.
O Senado aprovou, nesta quarta-feira, por 41 votos a 33, o projeto que aumenta em 18 o número de deputados federais, levando o total de 513 para 531. O aumento pode trazer um impacto anual de R$ 64,6 milhões, o que seria resolvido com o remanejamento de recursos já previstos no orçamento.
As composições de assembleias legislativas estaduais e a distribuição de emendas parlamentares também podem sofrer impacto pela alteração da composição da Câmara.
Como houve mudanças em relação ao texto aprovado anteriormente na Câmara, o texto retornará à Casa de origem.
Veja como votaram os senadores da PB:
Veneziano Vital do Rêgo (PB) – Sim
Daniella Ribeiro (PB) – Sim
Efraim Filho (PB) – Sim
Texto teve alterações
Uma emenda do senador Alessandro Vieira (MDB-SE) estabeleceu que as despesas totais do mandato dos deputados não podem ter aumento na próxima legislatura. Outra emenda, do senador Beto Faro (PT-PA), impede que novos cálculos para questionamentos ao número total de deputados tenham outros critérios, que não os censos demográficos.
Diante da possibilidade de ver o texto ser aprovado com placar apertado, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), deixou a presidência da sessão para votar de maneira favorável ao aumento de cadeiras. Minutos antes, a urgência para analisar o texto foi aprovada por 43 votos a 30.
— A avaliação de despesas já foi feita. Não vai acarretar em aumento de despesas. A Câmara fez um estudo sobre isso. O mais correto é fazer uma ampliação em vários estados — disse Alcolumbre sobre o texto, anteriormente.
Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu, no ano passado, ser necessária uma revisão da distribuição de parlamentares por estado, de acordo com aumento populacional demonstrado no Censo Demográfico de 2022. Se fosse mantido o número de 513 deputados, com uma reorganização das cadeiras, estados como a Paraíba, estado do presidente da Câmara, Hugo Motta, e o Rio de Janeiro, do vice-presidente do Congresso, o deputado Altineu Côrtes (PL), poderiam perder espaço – hipótese que foi rejeitada pelas duas Casas.
A proposta aprovada, de autoria da deputada Dani Cunha (União-RJ), determinou que nenhum estado perderia cadeiras e novas vagas seriam criadas para atender à proporcionalidade.
A Câmara é composta de forma proporcional pelos representantes de cada estado e do Distrito Federal. Cada unidade da federação tem no mínimo oito e no máximo 70 deputados, a depender da sua população. Entretanto, alguns estados reclamam que o número não foi atualizado de acordo com as variações recentes no número de habitantes.
Um relatório feito pelo deputado Damião Feliciano (União-PB) apontou que o aumento de parlamentares terá um custo de R$ 64,6 milhões aos cofres públicos. O parecer aponta ainda que, de acordo com cálculos do governo, o orçamento de 2027 da Câmara já terá um reajuste suficiente para cobrir a despesa adicional.
A Câmara dos Deputados e o Senado impôs ao governo Lula nesta quarta-feira (25) uma derrota ao aprovar a derrubada de dois projetos que aumentam o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A decisão segue para promulgação.
A derrubada dos decretos vai enterrar uma série de dispositivos que elevam tarifas do IOF em operações de créditos, compra de moeda estrangeira, entre outras situações. na prática, deve obrigar a equipe econômica a buscar alternativas para compensar uma perda de arrecadação estimada em R$ 10 bilhões neste ano.
O recado dos congressistas foi articulado pelo presidente da Casa, deputado Hugo Motta (Republicanos) junto ao do Senado, Davi Alcolumbre (União) devido a insatisfações com com decisões do ministro Fernando Haddad e com a demora na execução de emendas parlamentares.
Como votou a Paraíba
Da bancada da Paraíba na Câmara, apenas o deputado Luiz Couto (PT) foi fiel ao governo e votou contra à derrubada; e Hugo Motta (Republicanos) não votou por estar presidindo a sessão.
Os outros 10 parlamentares votaram ‘sim’, embora muitos deles sejam de partidos com ministérios no governo Lula, como é o caso do deputado Gervásio Maia (PSB), do partido do vice-presidente Geraldo Alkmin; além dos parlamentares do PP (Aguinaldo Ribeiro, Mersinho), do União (Damião Feliciano) e do Republicanos (Murilo Galdino e Wilson Santiago).
No Senado, a votação foi simbólica, com registros apenas dos votos contrários. Nenhum senador paraibano se manifestou.
Publicamente, apenas o senador Efraim Filho fez uso da palavra, se posicionamento a favor da derrubada. “A busca do equilibro fiscal apenas pelo aumento da receita, jogando nos ombros de quem produz nesse país, já não é mais o caminho. Alternativas terem que ser buscadas”, comentou.
O Senado aprovou, nesta quarta-feira, a urgência para analisar o projeto que aumenta em 18 o número de deputados federais, levando o total de 513 para 531. O mérito do projeto será votado ainda nesta quarta. O aumento pode trazer um impacto anual de R$ 64,6 milhões, o que seria resolvido com o remanejamento de recursos já previstos no orçamento. As composições de assembleias legislativas e a distribuição de emendas parlamentares também podem sofrer impacto pela alteração da composição da Câmara.
Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu, no ano passado, ser necessária uma revisão da distribuição de parlamentares por estado, de acordo com aumento populacional demonstrado no Censo Demográfico de 2022. Se fosse mantido o número de 513 deputados, com uma reorganização das cadeiras, estados como a Paraíba, estado do presidente da Câmara, Hugo Motta, poderiam perder espaço.
A proposta em pauta, de autoria da deputada Dani Cunha (União-RJ), determina que nenhum estado poderá sofrer perda de cadeiras.
O senador Eduardo Girão (NOVO-CE) contestou a votação em sessão semi-presencial, que foi realizada por causa das festas juninas do nordeste.
— O brasileiro quer menos impostoso, isto sim. Não há urgência para analisar este texto, que aumenta o número de deputados. Seria necessário ter parlamentares na Casa para debater o assunto, mas temos alguns gatos pingados. Esta matéria vai impactar gerações e mais gerações em custo, há impacto financeiro. Precisamos ter serenidade — disse.
Já o senador Rogério Carvalho (PT-SE) disse que a decisão de rever o número de deputados devia caber, sim, ao Congresso. Por isto, a Casa deveria votá-lo até o dia 30 de junho, quando termina o prazo estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 2023, para que fosse feita a atualização.
Caso o Congresso perdesse o prazo, caberia ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a definição do número de deputados por estado.
— Este assunto envolve o Congresso e nos cabe, sim, neste prazo. Sou favorável ao projeto — afirmou.
A Câmara é composta de forma proporcional pelos representantes de cada estado e do Distrito Federal. Cada unidade da federação tem no mínimo oito e no máximo 70 deputados, a depender da sua população. Entretanto, alguns estados reclamam que o número não foi atualizado de acordo com as variações recentes no número de habitantes. O relatório do deputado Damião Feliciano (União-PB) aponta que o aumento de parlamentares terá um custo de R$ 64,6 milhões aos cofres públicos. O parecer aponta ainda que, de acordo com cálculos do governo, o orçamento de 2027 da Câmara já terá um reajuste suficiente para cobrir a despesa adicional.
Outro gastos públicos, entretanto, podem ser gerados pelo projeto: a Constituição estabelece, por exemplo, que o número de deputados estaduais nas assembleias legislativas deve ser, sempre, o triplo da representação do estado na Câmara dos Deputados.
Também há dúvidas quanto ao possível aumento de emendas parlamentares. Atualmente, cada parlamentar tem direito a emendas individuais. Especula-se que o teto estabelecido para o montante total destinado aos deputados também possa aumentar, para que ninguém perca na repartição dos valores.
De acordo com a proposta aprovada na Câmara, oito estados seriam beneficiados com mais cadeiras, já que ampliaram as populações: Santa Catarina, Pará, Amazonas, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Rio Grande do Norte. Outras sete bancadas, que perderiam cadeiras se a mudança fosse feita mantendo o número atual de vagas, continuariam com o número intacto de cadeiras. São eles: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Piauí, Paraíba, Bahia, Pernambuco e Alagoas.
O cálculo é feito da seguinte forma: o número total da população brasileira (203.080.756 milhões), dividido pelo novo número de cadeiras da Câmara (531). O resultado equivale a quantas pessoas cada cadeira da Câmara representa (382.449 mil). Em seguida, foi dividida a população de cada estado pelo montante de pessoas que representa uma cadeira (pop. estado/382.449 mil).
Como existe o número máximo Constitucional de 70 deputados por estado e o mínimo de 8, o ente federativo que tiver resultado acima ou abaixo desses valores tem o número readequado. Exemplo: pelos cálculos, o Acre teria direito a apenas 2 deputados, mas esse número é ampliado para o mínimo, de 8.
A Polícia Civil prendeu, no fim da tarde desta quarta-feira (25), dois suspeitos de aplicarem um golpe de estelionato em Natal, no Rio Grande do Norte. Eles foram presos em um restaurante da capital, menos de 24h depois aplicarem um golpe de 100 mil dólares em um empresário potiguar.
De acordo com o delegado , tudo começou durante as negociações da compra de um terreno no valor de R$ 8 milhões. Após ganhar a confiança do vendedor, um dos suspeitos pediu emprestado a quantia de 100 mil dólares em espécie para bancar uma suposta viagem ao exterior, com a promessa de devolver a quantia, na cota atual, em uma transferência via Pix.
No entanto, após a entrega do dinheiro, o suspeito fugiu, caracterizando o golpe. Após um Boletim de Ocorrência, os policiais potiguares começaram as diligências e encontrara a dupla em João Pessoa. Os suspeitos, que moram em São Paulo, foram presos e encaminhados para a Cidade da Polícia Civil, no bairro do Geisel.
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