Brasil

Degradação da Amazônia cresce 163% em 2 anos

Foto: Bruno Cecim/Agência Pará

O acelerado crescimento da degradação da Amazônia brasileira, causado principalmente por incêndios, ofuscou a expressiva queda do desmatamento na comparação de 2022 com 2024. Esse “saldo negativo” na proteção do bioma compromete as metas internacionais de combate à crise climática assumidas pelo país, que neste ano é sede da COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima).

O alerta vem de um artigo publicado na revista Global Change Biology por cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em parceria com a Universidade de São Paulo e instituições do Reino Unido e dos Estados Unidos. Enquanto o desmatamento remove totalmente a cobertura de vegetação nativa, a degradação enfraquece a floresta sem destruí-la por completo (por exemplo, por meio do corte seletivo de árvores).

Segundo o estudo, os alertas de degradação na Amazônia subiram 44% de 2023 para 2024 – 163% em relação a 2022. Isso significa que somente no ano passado 25.023 quilômetros quadrados (km2) de floresta foram degradados, sendo cerca de 66% por incêndios florestais. Trata-se de uma área maior do que o Estado de Sergipe.

No sentido oposto, o desmatamento caiu, respectivamente, 27,5% e 54,2%, representando o menor incremento em 10 anos. Foram 5.816 km2 desmatados no período referente a 2024, de acordo com dados do Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite, do Inpe.

“A degradação é um processo mais difícil de ser identificado do que o desmatamento porque ocorre enquanto ainda existe a floresta em pé. É decorrente principalmente do fogo, que nos últimos dois anos foi agravado pelo cenário de seca na Amazônia. Há ainda o corte seletivo de árvores e o efeito de borda. Tudo isso diminui os serviços ecossistêmicos prestados por essas florestas. O entendimento desse dado contribui para a formulação de políticas públicas”, diz Guilherme Mataveli, pós-doutorando na Divisão de Observação da Terra e Geoinformática do Inpe.

Entre 2023 e 2024, uma forte seca atingiu a Amazônia, com déficits de precipitação de 50 a 100 milímetros ao mês; aumento de temperatura acima de 3 °C e atraso na estação chuvosa, deixando os rios em níveis mínimos. Com isso, o bioma registrou no ano passado o maior número de focos de calor desde 2007 – foram 140.328 no total.

Primeiro autor do artigo, Mataveli faz parte do laboratório Tropical Ecosystems and Environmental Sciences, liderado pelos pesquisadores Luiz Aragão, que também assina o trabalho, e Liana Anderson.

Para Aragão, a importância do estudo foi demonstrar que hoje os satélites – tecnologias espaciais críticas para o país e utilizadas no sistema de monitoramento do Inpe – já permitem a detecção dos processos de degradação. “Esses processos vinham comprometendo a integridade de nossas florestas de forma silenciosa. As tecnologias atualmente conferem não só capacidade de monitorar os eventos, reportar as emissões de carbono associadas, seus impactos no ambiente, na população e no clima planetário, como também permitem o planejamento estratégico para uma gestão territorial sustentável e de baixo carbono”, diz o pesquisador do Inpe e coordenador do Programa Fapesp de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais.

E completa: “A liderança do Brasil no cenário internacional em relação a ações de combate às mudanças climáticas e à perda da biodiversidade depende de respostas eficazes à degradação florestal. Reportar as emissões associadas a esses processos é um caminho sem volta dentro dos Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa. Portanto, a intensificação de medidas de controle, com a implantação de políticas consistentes que abordem esse processo, torna-se uma prioridade nacional”.

O Brasil foi o 1º país a entregar à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima a nova Contribuição Nacionalmente Determinada. Nela, assume o compromisso de reduzir de 59% a 67% as emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2035 em comparação com os níveis de 2005 (850 milhões a 1,05 bilhão de toneladas de CO2 equivalente).

As NDCs são as metas de cada país para reduzir a emissão de gases estufa e evitar que o aumento médio da temperatura global ultrapasse 1,5 °C, conforme estabelecido no Acordo de Paris. Elas devem ser revisadas e atualizadas até a COP30, que acontece em novembro, em Belém (PA).

Impacto

Embora não remova totalmente a vegetação nativa, a degradação degenera a floresta que “sobra”, afetando a biodiversidade e reduzindo a capacidade de fornecer serviços essenciais, como a captura de carbono e a regulação do ciclo da água, funções vitais para a resiliência do ecossistema.

Pesquisas anteriores já mostraram que quase 40% das florestas em pé na Amazônia são degradadas por fatores como incêndios, efeito de borda, extração ilegal de madeira e eventos extremos de seca, enfatizando ainda mais a escala e a importância do problema. Nesse cenário, as emissões de carbono da perda gradual de vegetação – entre 50 milhões de toneladas e 200 milhões de toneladas ao ano – foram equivalentes ou até maiores do que as por desmatamento – entre 60 milhões de toneladas e 210 milhões de toneladas/ano.

No artigo publicado agora, os cientistas sugerem que sejam adotados esforços para a melhoria do manejo de incêndios, juntamente com projetos de restauração e reflorestamento em larga escala. Outro caminho é uma integração dessas estratégias com mercados de crédito de carbono, criando incentivos financeiros para que proprietários de terras, empresas e comunidades locais adotem práticas sustentáveis.

Eles apontam ainda desafios no aprimoramento de rastreio e quantificação da degradação, além da criação de mecanismos para responsabilizar responsáveis.

O estudo teve apoio da Fapesp por meio do Centro de Pesquisa e Inovação de Gases de Efeito Estufa; de um Projeto Temático liderado pelo pesquisador Paulo Artaxo, do Centro de Estudos de Sustentabilidade Amazônica da USP (Universidade de São Paulo); e de bolsas concedidas a Mataveli (19/25701-8 e 23/03206-0) e a Lucas Maure, do Inpe (24/06641-2). Artaxo e Maure também são autores do trabalho.

Poder 360

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Polícia

Polícia Federal investiga tiro em prédio de juíza eleitoral de Cabedelo



					Exclusivo: Polícia Federal investiga tiro em prédio de juíza eleitoral de Cabedelo
(Foto: Reprodução)

A Polícia Federal está investigando um tiro disparado contra o edifício onde mora a juíza da 57ª Zona Eleitoral de Cabedelo, Thana Carneiro Rodrigues.

O caso inicialmente foi instaurado pela Polícia Civil, mas passou para o radar da PF após a magistrada ter relatado o episódio ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O TRE determinou a abertura da investigação.

O inquérito, sob sigilo, tem o objetivo de apurar se o tiro tem relação com o exercício da atividade da magistrada.

Recentemente, ela publicou uma sentença cassando os mandatos do prefeito, da vice e de um vereador do município.

A cassação teve por base a investigação ‘En Passant’, da Polícia Federal e do Gaeco, que apurou uma possível interferência de grupos ligados ao tráfico no processo eleitoral do ano passado. Os investigados recorreram da decisão.

No prédio, localizado em Cabedelo, o disparo atingiu o apartamento de um promotor.

“Esses fatos foram relatados pela própria juíza, em relação ao que ocorreu no dia em que foram alvejadas situações de residências onde ela tem um apartamento. Houve uma preocupação do aparato federal, evidentemente, porque trata-se de uma juíza eleitoral. E diante disso tivemos o contato com a Superintendência da Polícia Federal para que ela pudesse, através de um expediente caminhado por nós, tomar todas as providências necessárias e cabíveis. Ou seja, a investigação, a estruturação de uma linha de trabalho para saber até que ponto isso tem algum tipo de envolvimento com a atividade que ela desenvolveu enquanto juíza eleitoral”, afirmou o presidente do TRE, desembargador Oswaldo Trigueiro.



					Exclusivo: Polícia Federal investiga tiro em prédio de juíza eleitoral de Cabedelo

“De fato, tem uma decisão recente na localidade. Evidentemente, claro, pode não ter nenhuma correlação, mas essa relação, se existir, está sendo apurada. E saindo das hostes do controle chega ao Ministério Público para as providências cabíveis”, complementou o desembargador.

Após o incidente a segurança da magistrada foi reforçada. Pelo que apurou o Blog, uma perícia foi realizada no local para coletar vestígios deixados pelo tiro.

O Blog procurou a Superintendência da Polícia Federal na Paraíba, mas a PF informou que não irá se manifestar sobre o assunto. Outras hipóteses investigativas, como a possibilidade de uma bala perdida, também não estão descartadas.

Jornal da PB

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Polícia

Suspeito de ser um dos executores da chacina na Praia do Sol é preso

Foto: Polícia Civil/Divulgação

Um homem investigado pelo assassinato de quatro pessoas na Praia do Sol, em João Pessoa, foi preso na tarde desta quinta-feira (17) pela Polícia Civil da Paraíba, no bairro Comerical Norte, em Bayeux. A chacina aconteceu durante uma festa na  madrugada do dia 06 de julho.

De acordo com as investigações, o suspeito preso, de 20 anos de idade, é um dos executores dos assassinatos. Durante interrogatório, ele confessou o crime e deu detalhes de como tudo aconteceu. No momento da prisão, os policiais apreenderam porções de maconha, cocaína, crack e uma moto com registro de roubo.

Além de admitir sua participação no crime, o investigado confirmou ser autor também de uma tentativa de homicídio em Bayeux, contra dois jovens que foram sequestrados e torturados por integrantes de uma facção criminosa.

Outros dois suspeitos por envolvimento na chacina foram presos

Nesta última quarta-feira (16), a Polícia Civil prendeu dois homens investigados também por participação na chacina da Praia do Sol. Duas armas de fogo foram apreendidas e estão sendo analisadas pelo Instituto de Polícia Científica da PCPB.

Com as provas apuradas pela investigação e a confissão, em detalhes, do homem preso hoje, a Polícia considera o caso elucidado. Após a conclusão dos procedimentos, o Inquérito Policial será encaminhado ao Poder Judiciário. Os outros envolvidos na chacina já estão identificados e continuam sendo investigados.

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MPPB

MPPB constata irregularidades em instituições de idosos em Bayeux

O Ministério Público da Paraíba e demais órgãos integrantes do Comitê Interinstitucional de Fiscalização das Instituições de Longa Permanência para Pessoas Idosas realizaram, nesta quarta-feira (16/07), inspeção em três instituições no município de Bayeux.

A fiscalização, acompanhada pela 3ª promotora de Justiça de Bayeux, Ana Guarabira de Lima Cabral, teve como objetivo verificar as condições de abrigamento das pessoas e atende a procedimentos instaurados pela Promotoria de Justiça daquele município.

De acordo com a promotora Ana Guarabira, foram encontradas instalações inadequadas com umidade e mofo nas paredes; excesso de leitos por cômodo; insuficiência de número de banheiros e ausência de espaço recreativo.

Também foram constatadas a aplicação de medicações injetáveis sem material para socorro e estabilização do paciente; acessibilidade inadequada aos espaços, bem como nos banheiros; e a insuficiência de cuidadores considerando o grau de dependência do idoso. Segundo a promotora, foi verificada a inobservância da RDC nº 502 da Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa) e nenhuma das instituições fiscalizadas possui autorização de funcionamento sanitário emitida pela Agevisa/PB.

Providências

No estabelecimento com a situação mais grave, faltavam higiene básica, instalações adequadas e cuidadores suficientes para os idosos. Além disso, foi encontrada uma funcionária que trabalhava em troca de lugar para morar com a filha, em situação análoga à escravidão.

A Agevisa notificou o local para, em 24 horas, providenciar a remoção de todos os idosos para outra instituição de longa permanência ou retorno ao ambiente familiar.

A promotora informou, ainda, que já tramitam ações civis públicas  (0802709-27.2021.815.0751, 08030046420218150751, 0802879-96.2021.816.0751) solicitando que as irregularidades sejam sanadas ou o fechamento das instituições em caso de continuidade das irregularidades. “Os laudos dos órgãos fiscalizadores que foram conosco na inspeção serão colecionados nos autos dos processos para tomada de providências”, complementou a promotora Ana Guarabira.

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Brasil

VÍDEO: Lula diz que vai taxar big techs dos EUA

 

O presidente Lula (PT) voltou a criticar o presidente dos EUA, Donald Trump, e disse que vai cobrar imposto de “empresas digitais norte-americanas” durante o 60º Congresso da UNE (União Nacional dos Estudantes), em Goiânia.

Lula afirmou que vai taxar e regulamentar as big techs, debate que não tem avançado no governo. “Eu queria dizer para vocês que a gente vai julgar e vai cobrar imposto das empresas americanas digitais. Nós não aceitamos, em nome da liberdade de expressão, você ficar utilizando [as redes] para fazer agressão, para fazer mentira, para prejudicar”, disse.

A afirmação vai contra o que foi conversado no comitê com representantes da indústria nesta semana. O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) recebeu empresários da indústria, do agro, dos setores de bens e comércios e representantes de algumas das maiores multinacionais dos Estados Unidos e só falou em diminuir as taxações, não em aumentá-las.

Lula também reclamou que o governo norte-americano não respondeu às propostas do Brasil sobre as tarifas. “Não recebemos nenhuma resposta. A resposta que nós recebemos foi a matéria publicada no jornal, no email dele, no Zap [WhatsApp] dele, no portal dele, porque ele não se dignou nem sequer a mandar uma carta”, como a atitude tomada pelo Itamaraty nesta semana ao enviar uma carta ao governo dos EUA.

Com informações de  UOL

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Brasil

“Não é um gringo que vai dar ordem a este presidente da República”, diz Lula sobre Trump

Foto: Kazuhiro Nogi e Jim Watson/AFP

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (17) que, se Donald Trump tentasse fazer no Brasil o que fez no Capitólio, “certamente seria julgado e preso”.

O petista subiu o tom contra o presidente dos Estados Unidos durante participação no 60º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), em Goiânia (GO).

“Se o Trump morasse no Brasil e ele tentasse fazer aqui no Brasil o que ele fez no Capitólio, certamente ele também estava julgado e poderia ser preso”, declarou Lula.

O petista se referiu à invasão, em 6 de janeiro de 2021, à sede do Poder Legislativo estadunidense, quando apoiadores de Trump tentaram impedir a confirmação da vitória do democrata Joe Biden sobre o republicano.

Ao se referir ao tarifaço imposto por Trump contra produtos brasileiros, Lula disse que está disposto a negociar e que o presidente dos Estados Unidos não negociou “10%” do que o petista afirma ter negociado ao longo da sua vida política.

“Eu tenho certeza que o presidente americano jamais negociou 10% do que eu negociei na minha vida, jamais. Se tem uma coisa que eu sei na vida é negociar. Por isso que o Brasil é um defensor do multilateralismo”, afirmou o presidente.

Ainda sobre o tema, Lula disse que o Brasil não aceitou a forma como Donald Trump anunciou a tarifa adicional de 50% contra produtos brasileiros.

“Trump mandou uma carta via o e-mail dele dizendo que, a partir do dia 1º de agosto, se não liberar o Bolsonaro, que vai taxar em 50%. Nós vamos responder da forma mais civilizada possível e da forma que um democrata responde”, declarou.

“Nós não aceitamos que ninguém, ninguém de nenhum país fora do Brasil, se meta nos nossos problemas internos que são dos brasileiros. Não é um gringo que vai dar ordem a este presidente da República”, completou Lula.

O presidente comentou a carta que Trump enviou anunciando tarifaço. “A carta não fala em negociação, a carta é o seguinte: ou dá ou desce. É essa a lógica da carta. ‘Ou libera o Bolsonaro porque o filho dele está aqui me enchendo o saco: Liberta meu pai, liberta meu pai, liberta meu pai’”, disse.

O petista também disse que o Brasil pretende cobrar impostos sobre as big techs norte-americanas que operam no país.

“Esse país só é soberano porque o povo brasileiro tem orgulho desse país. A gente vai julgar e vai cobrar imposto das empresas americanas digitais”, afirmou.

g1

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Política

PESQUISA/SETA: Confira números da corrida ao Governo da Paraíba em 2026

O site Polêmica Paraíba, em parceria exclusiva com o Instituto Seta, divulgou nesta quinta-feira (17) um novo levantamento de intenção de voto para o Governo da Paraíba nas eleições de 2026. A pesquisa faz parte de um projeto inédito de monitoramento mensal do cenário político-eleitoral no estado, que também conta com a colaboração das instituições Consult Pesquisa e Agora Sei Pesquisa.

O estudo foi realizado entre os dias 6 e 9 de julho, ouvindo 2 mil eleitores em 102 municípios paraibanos. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.

Na pergunta espontânea sobre quem os eleitores preferem para governar o estado a partir de 2026, o atual prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), aparece na frente com 31,5% das intenções de voto. Em segundo lugar está o ex-candidato ao governo e ex-deputado federal Pedro Cunha Lima (PSD), com 14,1%.

Em seguida, a disputa fica acirrada entre três nomes: o vice-governador Lucas Ribeiro (10,3%), o senador Efraim Filho (9,5%) e o presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (9,3%).

O ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, aparece com 4,1% das intenções. Já os eleitores que afirmaram votar em nenhum dos nomes apresentados ou que pretendem anular o voto somam 10,1%, enquanto 11,2% disseram não saber ou preferiram não responder.

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CMJP

Câmara de João Pessoa retoma os trabalhos legislativos no dia 31 de julho

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A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) inicia oficialmente os trabalhos legislativos do segundo semestre de 2025 no próximo dia 31 de julho. A sessão solene para retomada das atividades vai ocorrer às 9h30, no plenário senador Humberto Lucena.

As atividades legislativas do primeiro semestre foram encerradas após votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício financeiro de 2026. Na oportunidade, o presidente da Casa, Dinho Dowsley (PSD), fez um balanço das ações do Legislativo Municipal no primeiro semestre.

Uma Comissão de Recesso composta pelo presidente Dinho, além dos vereadores, Eliza Virgínia (PP), Marcos Henriques (PT), Odon Bezerra (PSB), Durval Ferreira (PL), Damásio Franca (PP), Milanez Neto (MDB) e Fábio Carneiro (Solidariedade) está dando continuidade aos trabalhos da Casa durante o recesso legislativo (20 de junho a 30 de julho). Todos os setores administrativos do Legislativo Municipal continuaram ativos.

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Polícia

Duas pessoas são presas em operação contra fraudes em concursos públicos na Paraíba

A Polícia Civil da Paraíba prendeu, na manhã desta quinta-feira (17), um estudante de Medicina de 23 anos e uma mulher de 27 anos suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em fraudar concursos públicos. As prisões ocorreram em Patos, durante a primeira fase da Operação Before, conduzida pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) com apoio da Unidade de Inteligência (Unintelpol).

De acordo com as investigações, o grupo atuava principalmente no Sertão da Paraíba, com ramificações em Recife (PE). A apuração começou em 2023, após suspeitas de fraude no concurso da Polícia Militar da Paraíba.

Um terceiro envolvido, responsável por transportar respostas e receber valores, foi morto no dia 22 de junho, no bairro São Sebastião, em Patos.

A Polícia segue em busca de outros dois suspeitos foragidos e também tenta identificar pessoas que possam ter obtido cargos públicos por meio da fraude. O grupo movimentava dinheiro de origem ilícita, segundo a Polícia Civil.

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Sem categoria

TARIFAÇO: Se Lula sinalizar pra mim, eu negocio com o Trump, diz Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta quinta-feira (17) que, caso o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sinalizasse positivamente e seu passaporte, apreendido pela PF (Polícia Federal), fosse devolvido, ele mesmo poderia negociar as tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros.

“Se o Lula sinalizar para mim, eu sei que não é ele que vai dar o passaporte, eu negocio com o Trump. (…) Quem não vai conversar vai pagar um preço alto”, afirmou em coletiva de imprensa.

CNN

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Política

Saiba quantos deputados estaduais a Paraíba pode perder com veto de Lula

Além da perda de dois deputados federais que integram a bancada paraibana na Câmara Federal, o veto do presidente Lula (PT) ao Projeto de Lei que ampliava de 513 para 531 a quantidade de parlamentares também traz outro reflexo à política paraibana: a redução de vagas na Assembleia Legislativa da Paraíba.

Atualmente com 36 cadeiras, a Casa de Epitácio Pessoa passará a contar, caso o veto não seja derrubado, com 30 ocupantes, isso já para a eleição do próximo ano, em 2026.

O presidente da Assembleia, Adriano Galdino (Republicanos), espera que a decisão de Lula seja alterada pelo Congresso Nacional.

“A Paraíba tem que resistir. Na minha orientação, o Congresso tem que derrubar o veto, porque a Paraíba perderá representatividade e consequentemente perderá investimentos através das emendas parlamentares, que somando os dois deputados a menos é uma perda de R$ 200 milhões por ano. E, como consequência, perde representatividade na Assembleia, que passa a ter 30 deputados. Uma perda substancial para a Paraíba. O valor de R$ 200 milhões por ano não é pouca coisa não, é muita coisa”, avaliou Galdino em contato com o Blog.

O que disse Lula ao vetar 

“Ao prever a ampliação do número de parlamentares, a medida acarreta aumento de despesas obrigatórias, sem a completa estimativa de impacto orçamentário, de previsão de fonte orçamentária e de medidas de compensação, onerando não apenas a União, mas também entes federativos”, indica trecho da justificativa do veto, segundo comunicado divulgado pelo Palácio do Planalto.

BG com informações do MaisPB

 

O veto de Lula

 

O presidente Lula (PT) vetou, nesta quarta-feira (16), o aumento no número de deputados federais de 513 para 531, aprovado pelo Legislativo. O projeto de lei é da relatoria do parlamentar paraibano Damião Feliciano (União). Com o veto, a bancada da Paraíba deve perder duas vagas na Casa.

 

A proposta, aprovada pelo Congresso Nacional no último dia 26 de junho, aumenta o número de cadeiras na Câmara dos Deputados com base em dados populacionais mais recentes. As mudanças valerão a partir da próxima legislatura em 2026.

 

A decisão do presidente foi provocada pelos atritos entre o Legislativo e o Executivo, que começaram desde a derrubada do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) aprovada pelos se

nadores e deputados.

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