O Papa Francisco planeja fazer sua primeira aparição em cinco semanas no domingo (23), oferecendo uma bênção da janela de seu quarto no hospital Gemelli, em Roma, enquanto luta contra uma pneumonia dupla.
Francisco, 88 anos, foi internado no hospital em 14 de fevereiro com uma infecção respiratória grave que exigiu tratamento evolutivo.
Na sexta-feira (21), o cardeal Victor Manuel Fernandez disse que o pontífice está recuperando as forças no hospital, mas deve “reaprender a falar” após prolongado tratamento com oxigênio de alto fluxo.
O cardeal, que é o chefe do escritório doutrinário do Vaticano, rejeitou as especulações de que o pontífice se aposentaria e disse que ele estava “voltando ao seu antigo eu”.
“O papa está indo muito bem, mas o oxigênio de alto fluxo seca tudo. Ele precisa reaprender a falar, mas sua condição física geral é a mesma de antes”, disse Fernandez na apresentação de um novo livro de Francisco sobre poesia.
As obras do túnel que será construído em um cruzamento do Retão de Manaíra vão começar em outubro. A obra integra o projeto do Parque da Cidade, no bairro do Aeroclube. A informação foi divulgada pela Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) nesta quinta-feira (26).
A primeira etapa do Parque da Cidade deve ser concluída em um ano, com previsão de entrega para 2026.
O projeto completo do Parque da Cidade, incluindo todas as suas etapas, deverá ser concluído em um prazo de dois a três anos.
De acordo com o prefeito Cícero Lucena, os projetos executivos estão sendo finalizados – os documentos foram apresentados pela construtora e estão sendo avaliados pela equipe técnica da Seinfra.
A juíza da 57ª Zona Eleitoral, Thana Michelle Carneiro Rodrigues, determinou, nesta quinta-feira (26), que a Câmara Municipal de Cabedelo deve aguardar a manifestação do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) quanto aos efeitos da decisão que cassou os mandatos do prefeito de Cabedelo, André Coutinho (Avante), da vice-prefeita Camila Holanda (PP) e do vereador Márcio Silva (União Brasil).
Na decisão, a magistrada destacou a urgência da medida, tendo em vista que a defesa dos condenados apresentaram recursos para revisar a decisão, com pedido de suspensão da cassação imediata.
“Num primeiro momento, DADA A URGÊNCIA DA PROVIDÊNCIA, antecipo-me ao julgamento aos embargos declaratórios, com efeitos infringentes, para esclarecer que já fora determinado à Presidência da Câmara Municipal de Cabedelo, conforme § 2º do art. 257 do Código Eleitoral, o aguardo da manifestação do eg. TRE, em sede de recurso, quanto às providências decorrentes da cassação dos diplomas dos investigados”, despachou a juíza.
O Ministério Público Eleitoral (MPE) também deverá se manifestar sobre os embargos apresentados, conforme solicitado pela juíza. Após esse posicionamento, o processo deverá retornar ao gabinete para decisão final.
Cassação do prefeito
A juíza Thana Michelle Carneiro Rodrigues cassou ontem (25) os mandatos do prefeito de Cabedelo, André Coutinho (Avante), da vice-prefeita Camila Holanda (PP) e do vereador Márcio Silva (União Brasil), por abuso de poder político e econômico e captação ilícita de votos nas eleições de 2024.
A decisão também tornou os três políticos e o ex-prefeito da cidade, Vitor Hugo (Avante), inelegíveis por oito anos.
A Justiça determinou, ainda, a aplicação de multas e o envio dos autos ao Ministério Público para eventual responsabilização penal dos envolvidos.
En Passant
A sentença teve como base uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) movida pelo Ministério Público Eleitoral, que apontou o uso da máquina pública para favorecer a campanha dos investigados.
Entre as provas, estão a distribuição de cestas básicas, promessas de emprego vinculadas à prefeitura e pagamentos via PIX a eleitores. Parte das informações foi obtida durante as operações “En Passant 1 e 2”, da Polícia Federal.
O outro lado
Em contato com o Blog Pleno Poder, o ex-prefeito de Cabedelo, Vitor Hugo, afirmou que recebeu “com surpresa essa decisão, especialmente porque o Ministério Público não havia solicitado minha inelegibilidade. Cabe recurso e sigo tranquilo, certo de que nada muda em minha trajetória como pré-candidato a deputado estadual.”
Já na ação, a defesa do vereador Márcio Silva alegou que “a ação movida contra ele não apresenta provas mínimas e nem descreve com clareza qual seria a conduta ilegal que teria praticado”. Destacou ainda “que obteve 1.507 votos nas eleições, sendo apenas 88 no bairro onde o Ministério Público aponta possível favorecimento.”
Já André Coutinho e Camila Holanda alegaram que as provas usadas na ação são baseadas em investigações criminais e não são válidas para processos eleitorais. Eles afirmaram que as supostas irregularidades, como publicações em redes sociais, foram feitas por apoiadores sem o consentimento ou conhecimento deles.
O Google se manifestou sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) desta quinta-feira (26/6), de responsabilizar as redes sociais por conteúdo ilícito publicado por usuários, em caso da não remoção de material ofensivo, mesmo sem ordem judicial. A empresa manifestou preocupação com as mudanças que, segundo nota divulgada após a sessão, “podem impactar a liberdade de expressão e a economia digital”.
“Ao longo dos últimos meses, o Google vem manifestando suas preocupações sobre mudanças que podem impactar a liberdade de expressão e a economia digital. Estamos analisando a tese aprovada, em especial a ampliação dos casos de remoção mediante notificação (previstos no Artigo 21), e os impactos em nossos produtos. Continuamos abertos ao diálogo”, afirmou a empresa por meio de uma nota distribuída para a imprensa.
Embora o STF tenha estabelecido a responsabilização das redes sociais em relação aos conteúdos ilícitos, ficou mantida a necessidade de decisão da Justiça quando se tratar de crime contra a honra. Este ponto foi previsto no voto do ministro Luís Roberto Barroso.
O placar do STF para determinar a responsabilização das redes sociais em relação aos conteúdos ilícitos foi de 8 votos a 3. A questão da responsabilização sobre conteúdos nas redes sociais foi discutida no âmbito do artigo 19 do Marco Civil da Internet. A decisão do STF abordou o ponto que limita a responsabilidade dos provedores de aplicações de internet por conteúdo de terceiros, além do que exige ordem judicial para remoção do conteúdo, com especificação do que deve ser removido.
Repercussão
A decisão do STF tem repercussão geral. Isto implica que ela será aplicada para outros casos similares que venham a ser deliberados pelo Judiciário brasileiro. “O Tribunal não está legislando. “O (STF) está decidindo dois casos concretos que surgiram. Está decidindo critérios até que o Legislativo defina critérios sobre essa questão”, disse o presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso.
O STF (Supremo Tribunal Federal) concluiu nesta quinta-feira (26) o julgamento sobre a responsabilização de redes sociais por conteúdos publicados por usuários. Por 8 votos a 3, a corte entendeu que as plataformas são responsáveis por posts de terceiros.
Os ministros que votaram nesse sentido foram: Dias Toffoli, Luiz Fux, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes.
Ainda nesta quinta, o STF vai decidir quais serão as regras para que as redes sejam responsabilizadas, pois ao longo do julgamento os ministros apresentaram propostas diferentes.
Os ministros analisaram dois recursos sobre a validade do artigo 19 do Marco Civil da Internet, em vigor desde 2014, que estabelece que as plataformas só podem ser responsabilizadas civilmente por conteúdos de terceiros se não retirarem a publicação após ordem judicial.
O ministro Kassio Nunes Marques foi o último a votar. Ele defendeu que as redes sociais não devem ser responsabilizadas por conteúdos de seus usuários.
O ministro reconheceu como constitucional o artigo 19 do Marco Civil da Internet. Ele acompanhou o voto dos ministros Edson Fachin e André Mendonça, que foram contra a responsabilização das redes.
“A responsabilidade civil também no ambiente da internet é perceptualmente daquele agente que causou dano, não daquele que permitiu que tal conteúdo fosse veiculado. Isso não exclui, obviamente, a responsabilidade da plataforma caso desborde dos limites previstos nos limites esses já previstos pelo Marco Civil da Internet”, disse.
O presidente do BC (Banco Central), Gabriel Galípolo, disse nesta quinta-feira (26) que votou para aumentar a taxa básica Selic para 15% ao ano, contradizendo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Galípolo declarou que as decisões são colegiadas e os votos expressam a opinião “de cada um de nós”, em referência aos diretores do Banco Central que integram o Copom (Comitê de Política Monetária). Na reunião de 18 de junho, ele votou para aumentar de 14,75% para 15,00% ao ano a taxa Selic em votação unânime.
Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Galípolo já votou 7 vezes para aumentar a taxa Selic durante o período que esteve no Banco Central. Foram 3 votos como diretor de Política Monetária e 4 votos como presidente do Banco Central.
A 1ª reunião de Galípolo foi em 2 de agosto de 2023. Até agora, participou de 16 encontros do colegiado. O ciclo mais recente de alta de juros começou em setembro de 2024. O presidente do BC votou para a alta da Selic em todas as reuniões desde então.
O ministro atribuiu na 3ª feira (24.jun.2025) a alta da Selic para 15% ao ano à gestão do ex-presidente do BC Roberto Campos Neto, que foi indicado pelo governo Jair Bolsonaro (PL) e deixou o comando da autoridade monetária há quase 6 meses. O ministro afirmou que o aumento foi contratado na última reunião da qual participou Campos Neto.
Questionado sobre as falas de Haddad, Galípolo respondeu que não daria nenhuma declaração que pudesse colocá-lo de forma contrária ao ministro. Disse que conversa com o ministro frequentemente sobre vários assuntos, inclusive sobre o Mundial de Clubes de Futebol.
Em dezembro de 2024, o “forward guidance” –que é a sinalização dos próximos passos da política monetária– era de uma alta acumulada de 2 pontos percentuais na Selic nas duas reuniões seguintes (janeiro e março), o que aumentaria a taxa de 12,25% para 14,25% ao ano.
Nesta reunião de dezembro, Campos Neto era o presidente do Copom, mas a decisão foi do colegiado, inclusive com voto de Galípolo pela alta dos juros e pela sinalização de uma alta acumulada de 2 pontos percentuais na reunião seguinte.
Depois de aumentar para 14,25% ao ano, o comitê optou por elevar a Selic para 15% ao ano nas duas reuniões seguintes. Sem a influência de Campos Neto, o colegiado optou, de forma unânime, por subir 0,5 ponto percentual em maio e 0,25 ponto percentual em junho.
As declarações do ministro Haddad provocam ruído em relação à condução da política monetária. Galípolo ocupou o cargo de secretário-executivo no Ministério da Fazenda e foi indicado para o Banco Central com apoio do ministro.
O presidente do Banco Central declarou que o diálogo é “rico” entre os diretores do Banco Central, que integram o Comitê de Política Monetária. Afirmou que
“Eu reafirmo a mesma resposta que eu dei nos últimos 6 meses”, disse Galípolo. “O que eu falo publicamente é o que eu falo para o Fernando [Haddad]”, completou.
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, já disse que foi “protagonista” na reunião que sinalizou alta da taxa básica, a Selic. Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ele disse em dezembro que seu voto teve peso maior nos últimos encontros do Copom.
Nesta quarta-feira (25) durante um show em Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco, o cantor Zezé Di Camargo, da dupla com Luciano, apresentou sua nova backing vocal. Durante a apresentação da nova integrante, o sertanejo abordou as declarações polêmicas feitos por uma antiga funcionária e saiu em defesa do Nordeste.
“Lamentavelmente, a declaração da menina foi infeliz, e discordamos de suas ações. Eu frequento o Nordeste há aproximadamente trinta anos, realizando shows em diversas cidades e capitais, bem como em localidades menores. Ela foi muito infeliz, e eu quero pedir desculpas em nome de Zezé Di Camargo & Luciano ao povo nordestino. Eu amo a culinária nordestina. como tudo. eu amo baião de dois.
Com passagens pela banda de Frank Aguiar e Calcinha Preta, Leilane Mapa estava em carreia solo, quando foi convidada pela dupla sertaneja. após a polêmica envolvendo Bianca Alencar, que comparou a comida nordestina à “lavagem”.
Polêmica
Bianca Alencar havia publicado um vídeo no seu perfil em uma rede social criticando um dos almoços que fez na cidade de Floresta, no Sertão de Pernambuco, após um show de Zezé Di Camargo & Luciano, na última quinta-feira (19). Ela comparou a refeição à “lavagem”, expressão popularmente usada para descrever restos de comida destinados à alimentação de porcos.
“Paguei e não comi. Não dá! Parecia lavagem”, declarou. Na mesma gravação, ela ainda incentivou que as pessoas valorizem mais a culinária de São Paulo.
Com a repercussão negativa, a então backing vocal divulgou um outro vídeo se retratando. Ela disse que a fala foi tirada de contexto e que sua intenção era relatar os “perrengues de estrada” que enfrenta durante as turnês.
Blog do BG PB
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quinta-feira (26), que conversou com o pai da brasileira Juliana Marins por telefone. A jovem, de 26 anos, morreu depois de cair de uma trilha de vulcão, na ilha de Lomboke, na Indonésia.
“Informei a ele que já determinei ao Ministério das Relações Exteriores que preste todo o apoio à família, o que inclui o translado do corpo até o Brasil”, escreveu o petista.
O corpo de Juliana será levado para a ilha de Bali nesta quinta-feira (26/6). De acordo com autoridades indonésias, o cadáver da jovem passará por autópsia, que deve determinar a causa e o horário da morte.
A autópsia foi pedida pela família de Juliana, segundo a vice-governadora da província de West Nusa Tenggara, Indah Dhamayanti Putri. “A família quer saber a causa da morte. Eles só querem saber quando ela morreu”, explicou Indah.
Para a família, a operação de resgate de Juliana, que demorou cinco dias, foi lenta e negligenciada. Por meio das redes sociais, os familiares chegaram a escrever que, se não fosse a demora das equipes de resgate, a brasileira estaria viva.
“Juliana sofreu uma grande negligência por parte da equipe de resgate. Se a equipe chegou até ela dentro do prazo estimado de 7h, Juliana ainda estaria viva. Juliana merecia muito mais! Agora nós vamos atrás de justiça por ela, porque é o que ela merece! Não desistam de Juliana!”, acrescenta a mensagem publicada no perfil do Instagram usado pela família para fornecer informações sobre o caso.
O preço do café continua subindo para o consumidor, mas no campo as cotações começaram a cair em março, após o início da colheita no Brasil.
Na prévia da inflação de junho, o café moído foi o segundo item que mais pesou na inflação do mês, depois da energia elétrica, segundo dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (26).
Em relação a maio, o preço do café subiu 2,86%. Mas no acumulado em 12 meses até junho, já encareceu 81,6%.
No campo, a cotação média mensal do café arábica, que é o mais consumido e produzido no Brasil, caiu 17% em junho em relação a fevereiro, quando o preço bateu recorde na série histórica do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP).
Preço do café ao consumidor
Analistas dizem que o início da queda de preços do café para o consumidor começa este ano, mas tende a ganhar intensidade em 2026, caso não haja problemas na safra.
O repasse de preços do campo até o supermercado costuma demorar, explicam.
Desde março, porém, a inflação do café já vem diminuindo o ritmo de alta mês a mês, segundo o IBGE.
Por que as cotações no campo caíram?
As cotações no campo começaram a cair após o início da colheita no Brasil, em março, e com a expectativa de uma melhora na safra dos países do Sudeste Asiático, como o Vietnã e a Indonésia, diz Cogo.
A baixa também vem sendo provocada por uma redução do consumo de café no Brasil, puxada pelo encarecimento do produto.
A tendência é que o preço da saca vendida pelo produtor continue diminuindo com o avanço da colheita, cujo pico acontece agora em junho e julho.
A arrecadação do governo federal com impostos, contribuições e demais receitas acumula R$ 1,2 trilhão de janeiro a maio, em números corrigidos pela inflação. Os dados divulgados nesta quinta-feira (26/6) pela Receita Federal.
A publicação foi feita com meses de atraso em decorrência da greve dos auditores-fiscais da Receita Federal, que estão paralisados há mais de 130 dias. Os servidores pedem para ser contemplados nos reajustes salariais concedidos pelo governo federal.
Essa é a maior arrecadação para o período desde o início da série histórica, iniciada em 1995, ultrapassando a marca de 2024, quando recolheu R$ 1,1 trilhão. Maio também teve receita recorde ao arrecadar R$ 230 bilhões, corrigido pela inflação.
Sem a correção inflacionária, a arrecadação subiu 13,39% em maio e 9,32% no ano.
Confira a arrecadação em cada mês do ano:
Janeiro: R$ 301,2 bilhões (2,64%)
Fevereiro: R$ 202,4 bilhões (3,32%)
Março: R$ 209,7 bilhões (4,29%)
Abril: R$ 247,7 bilhões (2,56%)
Maio: R$ 230 bilhões (7,66%)
Destaques da arrecadação federal
No acumulado de 2025 (de janeiro a maio), a arrecadação chegou a R$ 1,2 trilhão — o que representa um acréscimo pela inflação de 3,95% em comparação ao mesmo período do ano passado.
De acordo com o Fisco, o desempenho da arrecadação observado de janeiro a maio:
Comportamento dos principais indicadores macroeconômicos;
Crescimento da arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) Capital dos fundos exclusivos e offshores;
Melhora no desempenho da arrecadação da tributação do PIS/Pasep e Cofins, que somaram arrecadação de R$ 234 bilhões.
Alta na arrecadação do Imposto de Importação e do IPI vinculado à Importação, que totalizou arrecadação de R$ 51 bilhões. O resultado foi influenciado pelos crescimentos das taxas de câmbio e das alíquotas médias desses tributos;
Elevação da arrecadação da contribuição previdenciária — que atingiu R$ 287 bilhões no período — em razão do desempenho das empresas do Simples Nacional e da redução da desoneração da folha.
O resultado de maio representa um aumento real de 7,66% na comparação com o mesmo mês de 2024, quando a arrecadação somou R$ 213,7 bilhões (valor corrigido pela inflação).
Segundo a Receita, o acréscimo observado da arrecadação de maio se deve aos seguintes fatores:
Comportamento dos principais indicadores macroeconômicos;
Arrecadação de R$ 46,9 bilhões do PIS/Pasep e Cofins. Isso pode ser explicado pelo aumento no volume de vendas e serviços entre abril de 2024 e abril de 2025, bem como pelo desempenho positivo de atividades econômicas;
Postergação de pagamentos de tributos, no Rio Grande do Sul, em razão de enchentes que afetaram a arrecadação de maio de 2024;
Receita Previdenciária totalizou uma arrecadação de R$ 57,6 bilhões, com crescimento real de 5,86%, devido ao crescimento de 3,3% da massa salarial;
Desempenho dos tributos do comércio exterior em função do crescimento das três alíquotas médias e do crescimento da taxa de câmbio; e
Crescimento da arrecadação do IRRF Capital em razão da apreciação da Selic
(taxa básica de juros do país) que contribuiu por influenciar o desempenho da arrecadação dos fundos e títulos de renda fixa.
Hospital de Clínicas de Campina Grande — Foto: Artur Lira / TV Paraíba
Pacientes seguem relatando perda total ou parcial da visão após mais de 40 dias do mutirão oftalmológico que deixou cerca de 29 pessoas com complicações em Campina Grande, na Paraíba.
O mutirão foi realizado no Hospital de Clínicas, em 15 de maio, e 64 pessoas foram atendidas. A ação foi realizada por meio de um contrato entre a Secretaria de Saúde da Paraíba e a Fundação Rubens Dutra.
A aposentada Anita Terina da Costa, de 89 anos, conta que perdeu a visão do olho esquerdo desde o dia do mutirão. Ela conta que sempre teve uma vida ativa, mas que, depois do procedimento, a perda da visão dificultou a locomoção dela.
Antes do procedimento, ela tinha apenas 30% da visão do olho esquerdo, mas fez um tratamento que recuperou 60% da visão. Em seguida, foi orientada a participar do mutirão. Em vez de melhorar, tudo foi escurecendo de vez.
A Secretaria de Saúde da Paraíba (SES-PB) afirma que a aposentada foi atendida e recebeu a assistência necessária e que, desde o ocorrido, foram disponibilizados médicos e custeio completo do tratamento. Também afirmou que a aposentada se recusou a ser transferida para dar continuidade ao tratamento em João Pessoa. Após a alta hospitalar, ela escolheu seguir o tratamento em clínica credenciada em Campina Grande.
A Polícia Civil segue investigando o caso, mas o inquérito segue em segredo de justiça, por isso, não poderiam comentar detalhes da investigação. Os depoimentos de profissionais que participaram dos procedimentos oftalmológicos e as vítimas começaram no dia 27 de maio. Também afirmam que ainda devem convocar a aposentada para prestar depoimento.
O Conselho Regional de Medicina e o Ministério Público da Paraíba também investigam o caso, mas não quiseram comentar.
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